"Não é ocioso apenas o que nada faz, mas é ocioso quem poderia empregar melhor o seu tempo" - Sócrates
..E DEPOIS?
O ser humano é o único dotado de razão, por isso é chamado de racional.
Ser racional é raciocinar com sabedoria, é saber discernir, é pensar, utilizando o bom senso e a lógica antes de qualquer atitude.
Todavia, boa parte de nós não agimos com a sabedoria necessária para evitar problemas e dissabores perfeitamente evitáveis.
Costumeiramente, agimos antes e pensamos depois, tardiamente, quando percebemos que os resultados da nossa ação nos infelicita.
Paulo, o Apóstolo, que tinha a lucidez da razão, adverte com sabedoria: "tudo me é lícito, mas nem tudo me convém".
Quis dizer com isso que tudo nos é permitido, mas que a razão nos deve orientar de que nem tudo nos convém.
Do ponto de vista físico, quando comemos ou bebemos algo que nos faz mal, não pensamos no depois, mas o depois é fatal.
Se nosso organismo é frágil a certos tipos de alimento, devemos pensar nas conseqüências antes de ingeri-los, mesmo que a nossa vontade diga o contrário.
Perguntemo-nos: e depois? Como será depois?
Lembremos da gaseificação, do mal estar e de outros distúrbios que advirão.
Se temos vontade de fazer uso de drogas, sejam elas socialmente aceitas ou não, pensemos antes no depois. Será que suportarei corajosamente as enfermidades decorrentes desses vícios? Ou será um preço muito alto por alguns momentos de satisfação?
Quando sentimos vontade de usar o cartão de crédito, pela facilidade que ele oferece, costumamos pensar no depois? Pensar em como vamos pagar a conta?
Quando recebemos o convite das propagandas para o consumo desenfreado, ponderamos racionalmente sobre a necessidade da aquisição, ou compramos antes para constatar, logo mais, que não necessitamos daquele objeto?
No campo da moral não é diferente.
Quando surgir a vontade de gozar alguns momentos de prazer, pensemos: e depois?
Quais serão as conseqüências desse ato que desejo realizar? Será que as suportarei corajosamente, sem reclamar de Deus nem jogar a responsabilidade sobre os outros?
Certo dia, conversando com um fiscal aposentado, ouvimo-lo falar a respeito do vazio que sentia na intimidade e da consciência marcada pelos atos inconseqüentes que praticara durante a vida.
Buscou, na atividade profissional, tirar proveito de todas as situações. Arranjava tudo com algum "jeitinho" e com muita propina, mas nunca havia pensado no depois.
...E o depois chegou. A velhice o alcançou como alcança as pessoas honestas, mas a sua consciência trazia um peso descomunal, e uma sensação desconfortável lhe invadia a alma.
Não conseguia olhar nos olhos dos filhos e netos, sem pensar no quanto havia sido inescrupuloso. Sem pensar no tipo de sociedade que havia construído para legar aos seus afetos.
Dessa forma, antes de tomar qualquer atitude, questionemos a nós mesmos: e depois?
..............................................
Melhor que resistamos por um momento e tenhamos paz interior, do que gozar um minuto e ter o resto da vida para se arrepender.
Desconheço o autor
..E DEPOIS?
O ser humano é o único dotado de razão, por isso é chamado de racional.
Ser racional é raciocinar com sabedoria, é saber discernir, é pensar, utilizando o bom senso e a lógica antes de qualquer atitude.
Todavia, boa parte de nós não agimos com a sabedoria necessária para evitar problemas e dissabores perfeitamente evitáveis.
Costumeiramente, agimos antes e pensamos depois, tardiamente, quando percebemos que os resultados da nossa ação nos infelicita.
Paulo, o Apóstolo, que tinha a lucidez da razão, adverte com sabedoria: "tudo me é lícito, mas nem tudo me convém".
Quis dizer com isso que tudo nos é permitido, mas que a razão nos deve orientar de que nem tudo nos convém.
Do ponto de vista físico, quando comemos ou bebemos algo que nos faz mal, não pensamos no depois, mas o depois é fatal.
Se nosso organismo é frágil a certos tipos de alimento, devemos pensar nas conseqüências antes de ingeri-los, mesmo que a nossa vontade diga o contrário.
Perguntemo-nos: e depois? Como será depois?
Lembremos da gaseificação, do mal estar e de outros distúrbios que advirão.
Se temos vontade de fazer uso de drogas, sejam elas socialmente aceitas ou não, pensemos antes no depois. Será que suportarei corajosamente as enfermidades decorrentes desses vícios? Ou será um preço muito alto por alguns momentos de satisfação?
Quando sentimos vontade de usar o cartão de crédito, pela facilidade que ele oferece, costumamos pensar no depois? Pensar em como vamos pagar a conta?
Quando recebemos o convite das propagandas para o consumo desenfreado, ponderamos racionalmente sobre a necessidade da aquisição, ou compramos antes para constatar, logo mais, que não necessitamos daquele objeto?
No campo da moral não é diferente.
Quando surgir a vontade de gozar alguns momentos de prazer, pensemos: e depois?
Quais serão as conseqüências desse ato que desejo realizar? Será que as suportarei corajosamente, sem reclamar de Deus nem jogar a responsabilidade sobre os outros?
Certo dia, conversando com um fiscal aposentado, ouvimo-lo falar a respeito do vazio que sentia na intimidade e da consciência marcada pelos atos inconseqüentes que praticara durante a vida.
Buscou, na atividade profissional, tirar proveito de todas as situações. Arranjava tudo com algum "jeitinho" e com muita propina, mas nunca havia pensado no depois.
...E o depois chegou. A velhice o alcançou como alcança as pessoas honestas, mas a sua consciência trazia um peso descomunal, e uma sensação desconfortável lhe invadia a alma.
Não conseguia olhar nos olhos dos filhos e netos, sem pensar no quanto havia sido inescrupuloso. Sem pensar no tipo de sociedade que havia construído para legar aos seus afetos.
Dessa forma, antes de tomar qualquer atitude, questionemos a nós mesmos: e depois?
..............................................
Melhor que resistamos por um momento e tenhamos paz interior, do que gozar um minuto e ter o resto da vida para se arrepender.
Desconheço o autor
12 comentários:
EM QUE NOS TORNAMOS, EIS A QUESTÃO!?
Uma vida sem reflexão, uma vida sem escuta.
E o agora, o qie fazemos?
Reflexão:
Empregar mehor nosso tempo.
Deixa eu ir trabalhar numa instituição, risos.
Bye
Norma, olá!!!
Depende de "e depois" para evitar o "de novo"
Se aprendemos com o erro, pelo menos valeu a experiência. Creio que vale sempre perguntar na situação que estamos passando o que temos de aprender ou no que passamos, o que aprendemos. Alimentar o erro, aí sim, é sinal que não aprendemos nada. E vamos sofrer!!!
Um beijo no coração,
Jorge
Oi Jorge
São 2 temas que nos leva a reflexão:
1-A palavra ócio tem um significado equivocado para muitos!
Sem o ócio muitas coisas não teriam sido criadas!
AH! o ócio! significa liberdade para nossas almas!
sem ele a cultura,a arte e quase tudo que existe,não existiria!
inclusive este blog !…
Domênico de Masi tem um livro ótimo,”O Ócio Criativo”,
2-.... Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido.
Dalai Lama
Um bom fim de semana
Julimar
Tem uma brincadeira que diz que a pessoa está na maturidade, quando deixa de ser mau exemplo, para dar conselhos,rsrsrsrs...
infelizmente muitas atitudes impensadas acontecem na juventude, pela sua impulsividade, mas mesmo assim, tudo é relativo, e nem todo o idoso é um sábio.
Certamente tudo o que passa pelo crivo da razão tem mais chance de dar certo...
Beijos
Juli!!!
Eu também entendia de uma forma equivocada. Você me deu uma aula.
Valeu mesmo!!!
E o Dalai Lama, algo a dizer?....nada!!!!
Beijo,
Jorge
Jeanne!!!
A maturidade depende de cada um. Não é a idade terrena que vai mostrar isso, não é?
Beijo,
Jorge
Amigo Jorge
Venho agradecer sua visita em meu blog e tb a linda mensagem que deixaste.
É meu amigo. Mãe é mãe.
Deus me deu a oportunidade de conviver 42 anos com a mulher mais maravilhosa do mundo.
Um grande abraço fraterno
Patricia Cristina
Ah...de quantos "depois" nos lembramos e nos arrependemos? Depois.
Corretíssima postagem.
Linda msg...
Obrigada pelos selinhos.
Bjss
Amigas Filhas...
Gostei muito do blog de vocês homenageando a maravilhosa mãe.
E obrigado pela visita...volte sempre!!!
Um grande abraço,
Jorge
Olá, b
Se aprendermos com os erros, pelo menos valeu a experiência, não é mesmo?
Obrigado pela visita!!!
Um abraço,
Jorge
Kika, olá!!!
Você mereceu!!!
Um beijo, de coração,
Jorge
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