quarta-feira, 24 de agosto de 2016

NÃO ESPERE


Não fique a esperar.

É você que faz a hora, o instante, e lhes dá
sentido, direção, utilidade, valor.

Dê o primeiro passo agora.


Comece a sua transformação, o seu
caminhar para a felicidade.

Opere em si mesmo um
aperfeiçoamento real.

É só você dar a partida.

Não tenha medo de atingir o que a sua alma anseia:
mais entendimento, mais bem-estar, mais alegrias.

Vá em frente.

A vida interior pede-nos que a façamos vibrar.


Lourival Lopes

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imagem - guamareemdia.com 

terça-feira, 19 de julho de 2016

O VALOR DE NOSSOS PAIS



Um jovem de nível acadêmico excelente, candidatou-se à posição de gerente de uma grande empresa.
Passou a primeira entrevista e o diretor fez a última entrevista e tomou a última decisão.
O diretor descobriu através do currículo que as suas realizações acadêmicas eram excelentes em todo o percurso, desde o secundário até à pesquisa da pós-graduação e não havia um ano em que não tivesse pontuado com nota máxima.
O diretor perguntou, "Tiveste alguma bolsa na escola?" o jovem respondeu, "nenhuma".
O diretor perguntou, "Foi o teu pai que pagou as tuas mensalidades ?" o jovem respondeu, "O meu pai faleceu quando tinha apenas um ano, foi a minha mãe quem pagou as minhas mensalidades."
O diretor perguntou, "Onde trabalha a tua mãe?" e o jovem respondeu, "A minha mãe lava roupa."
O diretor pediu que o jovem lhe mostrasse as suas mãos. O jovem mostrou um par de mãos macias e perfeitas.
O diretor perguntou, "Alguma vez ajudaste a tua mãe a lavar as roupas?", o jovem respondeu, "Nunca, a minha mãe sempre quis que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, a minha mãe lava a roupa mais depressa do que eu."
O diretor disse, "Eu tenho um pedido. Hoje, quando voltares, vais e limpas as mãos da tua mãe, e depois vens ver-me amanhã de manhã."
O jovem sentiu que a hipótese de obter o emprego era alta. Quando chegou a casa, pediu feliz à mãe que o deixasse limpar as suas mãos. A mãe achou estranho, estava feliz mas com um misto de sentimentos e mostrou as suas mãos ao filho.
O jovem limpou lentamente as mãos da mãe. Uma lágrima escorreu-lhe enquanto o fazia. Era a primeira vez que reparava que as mãos da mãe estavam muito enrugadas, e havia demasiadas contusões nas suas mãos. Algumas eram tão dolorosas que a mãe se queixava quando limpava com água.
Esta era a primeira vez que o jovem percebia que este par de mãos que lavavam roupa todo o dia tinham-lhe pago as mensalidades. As contusões nas mãos da mãe eram o preço a pagar pela sua graduação, excelência acadêmica e o seu futuro.
Após acabar de limpar as mãos da mãe, o jovem silenciosamente lavou as restantes roupas pela sua mãe.
Nessa noite, mãe e filho falaram por um longo tempo.
Na manhã seguinte, o jovem foi ao gabinete do diretor.
O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do jovem e perguntou, "Diz-me, o que fizeste e aprendeste ontem em tua casa?"
O jovem respondeu, "Eu limpei as mãos da minha mãe, e ainda acabei de lavar as roupas que sobraram."
O diretor pediu, "Por favor diz-me o que sentiste."
O jovem disse "Primeiro, agora sei o que é dar valor. Sem a minha mãe, não haveria um eu com sucesso hoje. Segundo, ao trabalhar e ajudar a minha mãe, só agora percebi a dificuldade e dureza que é ter algo pronto. Em terceiro, agora aprecio a importância e valor de uma relação familiar."
O diretor disse, "Isto é o que eu procuro para um gerente. Eu quero recrutar alguém que saiba apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conheça o sofrimento dos outros para terem as coisas feitas, e uma pessoa que não coloque o dinheiro como o seu único objetivo na vida. Estás contratado."
Mais tarde, este jovem trabalhou arduamente e recebeu o respeito dos seus subordinados. Todos os empregados trabalhavam diligentemente e como equipe. O desempenho da empresa melhorou tremendamente.

Uma criança que foi protegida e teve habitualmente tudo o que quis, vai desenvolver- se mentalmente e vai sempre colocar-se em primeiro. Vai ignorar os esforços dos seus pais, e quando começar a trabalhar, vai assumir que toda a gente o deve ouvir e quando se tornar gerente, nunca vai saber o sofrimento dos seus empregados e vai sempre culpar os outros. Para este tipo de pessoas, que podem ser boas academicamente, podem ser bem sucedidas por um bocado, mas eventualmente não vão sentir a sensação de objetivo atingido. Vão resmungar, estar cheios de ódio e lutar por mais. Se somos esse tipo de pais, estamos realmente a mostrar amor ou estamos a destruir o nosso filho?
Pode deixar o seu filho viver numa grande casa, comer boas refeições, aprender piano e ver televisão num grande plasma. Mas quando cortar a grama, por favor deixe-o experienciar isso. Depois da refeição, deixe-o lavar o seu prato juntamente com os seus irmãos e irmãs.Deixe-o guardar seus brinquedos e arrumar sua própria cama. Isto não é porque não tem dinheiro para contratar uma empregada, mas porque o quer amar como deve de ser. Quer que ele entenda que não interessa o quão ricos os seus pais são, um dia ele vai envelhecer, tal como a mãe daquele jovem. A coisa mais importante que os seus filhos devem entender é a apreciar o esforço e experiência da dificuldade e aprendizagem da habilidade de trabalhar com os outros para fazer as coisas.

Quais são as pessoas que ficaram com mãos enrugadas por mim?


Desconheço o autor

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sábado, 9 de julho de 2016

CONFIANÇA


Confie na sua capacidade e preserve o ânimo, a fim de ser útil.
Alegre-se e reconheça possuir um interior vibrante, não se
justificando carregar qualquer tipo de fraqueza, medo ou tristeza.
Sinta-se com força poderosa, com uma vida que merece respeito.
Tenha boas idéias e a real vontade de amar,  servir e progredir.
Você é centelha divina, posta ao calor do dia para atuar, agir,
solidificar conhecimentos, fortalecendo-se para a abundância.
Acredite em si mesmo.
A confiança em si é o pré-requisito da felicidade.

Lourival Lopes
Extraído de "Otimismo todo dia"


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domingo, 26 de junho de 2016

AMOR NO CORAÇÃO

 

Certa vez, perguntei para o Ramesh: 

- Por que existem pessoas que saem facilmente dos problemas mais complicados, enquantooutras sofrem por problemas muito pequenos, morrem afogadas num copode água? 

Ele simplesmente sorriu e me contou um história. 

Era um sujeito que viveu amorosamente toda a sua vida. Quando morreu, todo mundo lhe falou para ir ao céu, um homem tão bondoso quanto ele somente poderia ir para o Paraíso. Ir para o céu não era tão importante para aquele homem, mas mesmo assim ele foi até lá. 

Naquela época, o céu não havia ainda passado por um programa de qualidade total. A recepção não funcionava muito bem. A moça que o recebeu deu uma olhada rápida nas fichas em cima do balcão e, como não viu o nome dele na lista, lhe orientou para ir ao Inferno. 

E no Inferno, você sabe como é. Ninguém exige crachá nem convite, qualquer um que chega é convidado a entrar. O sujeito entrou lá e foi ficando. Alguns dias depois, Lúcifer chegou furioso às portas do Paraíso para tomar satisfações com São Pedro: 

- Você é um canalha. Nunca imaginei que fosse capaz de uma baixaria como essa. Isso que você está fazendo é puro terrorismo! 

Sem saber o motivo de tanta raiva, São Pedro perguntou, surpreso, do que se tratava. Lúcifer, transtornado, desabafou: 

- Você mandou aquele sujeito para o Inferno e ele está fazendo a maior bagunça lá. Ele chegou escutando as pessoas, olhando-as nos olhos, conversando com elas. Agora, está todo mundo dialogando, se abraçando, se beijando. O inferno está insuportável, parece o Paraíso! E fez um apelo: 

- Pedro, por favor, pegue aquele sujeito e traga-o para cá! 

Quando Ramesh terminou de contar esta história olhou-me carinhosamente e disse: 

- Viva com tanto amor no coração que se, por engano, você for parar no Inferno o próprio demônio lhe trará de volta ao Paraíso! 


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sábado, 25 de junho de 2016

O QUE FAZER PARA SER FELIZ ...



Há muitos e muitos anos, vivia na Índia um sábio, de quem se dizia que guardava num cofre encantado, um grande segredo, que o fazia ser vencedor em todos os aspectos da vida, e, por isso, se considerava o homem mais feliz do mundo.

Muitos reis, com inveja, ofereceram-lhe poder e dinheiro pelo cofre, e até tentaram roubá-lo, mas em vão.

Quanto mais eles queriam o cofre, mais infelizes se tornavam, pois, a inveja não os deixava viver.

Assim, os anos foram-se passando, e o sábio era cada dia mais feliz.

Um dia, um menino chegou até ao sábio e disse-lhe:

- Também, gostaria de ser sábio como o senhor. Porque não me ensina o que devo fazer para conseguir a felicidade?

O sábio, ao ver a simplicidade e pureza do menino, disse-lhe:

- Eu vou ensinar-te o segredo da felicidade. Venha comigo e preste bastante atenção.

Na verdade, são dois os cofres onde guardo o segredo para ser feliz.

O nome dos cofres são mente e coração, e o grande segredo, não é nada mais nada menos do que uma série de passos que deverá seguir por toda a vida...


O primeiro passo
- é saber que existe a "PRESENÇA DE DEUS” 
em todas as coisas da vida; portanto, deves amá-Lo e dar-Lhe graças, por tudo o que tens.


O segundo passo
- é que deves “AMAR-TE”, e todos os dias, ao levantar e ao deitar, deves afirmar:

- Eu sou importante, eu sou capaz, eu tenho valor, eu sou inteligente, eu sou carinhoso, eu espero muito de mim,

e não há obstáculo que eu não possa vencer. Isto chama-se “AUTO-ESTIMA”


Terceiro passo
- deves pôr em prática todas as tuas afirmações.

Por exemplo, se te achas inteligente, deves agir com inteligência;

se crês que és capaz, faz o que te propuseste a fazer.

Se ainda não estabeleceste metas na tua vida, trata de estabelecê-las e luta por elas, até conseguires atingi-las.

Este passo chama-se “MOTIVAÇÃO”



O quarto passo
- consiste em “NÃO TER INVEJA DE NINGUÉM”

seja pelo que os outros possuam, ou pelo que são.

Eles já alcançaram a sua meta.

Agora, lute para alcançar a tua.



O quinto passo - é que não deves “GUARDAR RANCOR”

em teu coração, contra ninguém.

Esse sentimento não te fará feliz.

Deixa que as leis de Deus façam justiça.

“PERDOA E ESQUECE”



Sexto passo.

Não deves pegar o que não é teu. Lembra-te que de acordo com as leis da natureza, será tirado de ti algo de maior valor.



O sétimo passo é: “NÃO MALTRATES NINGUÉM”

Todos os seres criados tem direito ao respeito, amor e carinho.

E por último... acorda sempre com um sorriso nos lábios,

observa ao teu redor e descobre o lado bom e bonito de cada coisa.

Pensa em quão afortunado és, em ter tudo o que tens, e ajuda o próximo, sem esperar recompensa.

Olha as pessoas e descobre nelas qualidades, e dá-lhes também

o segredo para serem vencedoras, porque só assim todos poderemos ser MUITO FELIZES!!!...



Desconheço o autor


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quinta-feira, 23 de junho de 2016

DIGA: SOU FELIZ!



Mas não diga só por dizer, da boca para fora,
como quem apenas se desincumbe de uma obrigação.

Encha o peito,  respire fundo,  compreenda a importância de ser
feliz e proclame, de coração, que é feliz, que a felicidade lhe
corre nas veias, que nada tem para reclamar da vida.

Não é fácil dizer-se feliz se ouvir a voz interior dos
erros, do pessimismo, dos sentimentos de vítima.

É preciso combatê-los, combatê-los, combatê-los até
vencê-los, e poder dizer com segurança que, de fato, está feliz.

E continue feliz.


Lourival Lopes


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domingo, 12 de junho de 2016

ABRINDO CAMINHOS


Certo dia, eu estava em uma estrada sombria, vazia e sem direção, procurei um mestre para uma questão de vital importância, e assim perguntei:
- Mestre, qual a estrada a seguir? Procuro abrir meus caminhos, procuro a porta certa, a palavra na hora oportuna, o momento de ser alguém de valor, a vontade de colocar ao mundo e expor ao vento minhas qualidades, para assim meu mérito ser finalmente reconhecido.
O mestre segurou minhas mãos e sorriu com os olhos, serenou sua mente e respondeu:
- Minha cara amiga, em primeiro lugar retire o cadeado do seu coração e deixe sua mente voar, explore o universo na sua fonte infinita e encontrará o brilho nesta frase... "Abrindo os caminhos e mantendo o rumo."
É essa a meta desde o seu nascimento... Humildade é o primeiro tijolo que deve amparar sua sólida casa, confiança na vida e gratidão ao universo em luz será o seu foco de equilíbrio, o tempo será o seu amigo e conselheiro presente em todo o percurso.
é, paciência e solução,
paciência e vontade,
paciência e intenção,
paciência e resolver culpas,
paciência e distribuir o perdão,
indagar as dúvidas e responder com a razão, que é a amiga leal de um coração em equilíbrio.
- A chave para abrir os caminhos é ouvir os seus desejos, colocar na balança e distribuir com a vida, e os frutos destes desejos devem ser sementes que amparam os dois lados da balança; a sua vida e os demais.
Em segundo lugar, somos almas com desígnios divinos, nossas metas devem respeitar as leis universais da vida, sempre limpar o caminho das mágoas, resolver pendências do passado, cumprir dívidas de comportamento, sentir paz no interior e passar este reflexo ao exterior. Afinal, somos espelhos de nossos sentimentos, espelhos que demonstram como aceitamos novos desígnios.
Nada está completamente resolvido e sempre haverá uma nova rota, mudanças são primordiais, pois quem não muda conforme o tempo não conhece a alegria da novidade e de novos contatos; a natureza é sempre mutável, mas o que não muda é a essência.

O mestre encerrou a primeira aula fazendo uma pergunta e uma afirmação:
- Quem eu sou diante do universo, o que a vida espera da minha colaboração?
Hoje estou aberto para renovar os meus conceitos, aceito mudanças e novos caminhos... E assim finalizou:
- Que abra sempre um precedente em sua vida, portas, janelas e caminhos. Que as bênçãos da vida sejam como as estrelas brilhantes e infinitas! Muita paz no seu coração, entusiasmo na mente, alegria na alma! E a aula continua, basta você aceitar.

(Texto: Miriam Zelikowski)


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domingo, 5 de junho de 2016

VENCENDO A ADVERSIDADE


A história de algumas vidas é verdadeiro exemplo. Enquanto alguns justificam o próprio fracasso pelas dificuldades que os abraçaram, nos anos primeiros da infância ou da adolescência, outros atestam a sua vitória, ante as questões mais adversas possíveis.

Mario Capecchi é um desses exemplos. Em 2007, foi laureado com o Prêmio Nobel de Medicina, juntamente com seus colegas Oliver Smithies e Martins Evans.

Foram premiados por suas descobertas relacionadas às células-tronco embrionárias e a recombinação do DNA em mamíferos.

Mario Capecchi nasceu em Verona. Vivia nos Alpes tiroleses e, com apenas três anos e meio, viu sua mãe ser levada pela Gestapo.

Ela era poetisa antinazista e, pressentindo que poderia ser presa, vendeu tudo o que tinha e deu o dinheiro a uns granjeiros do Tirol, para que lhe cuidassem do filho, caso algo ruim viesse a ocorrer com ela.

Durante cerca de um ano, Mario foi cuidado pelos granjeiros mas, seja porque o dinheiro acabou ou qualquer outro motivo, o garoto foi colocado na rua.

Assim, dos quatro e meio aos nove anos, Mario viveu nas ruas, com um grupo de pirralhos. O que ele se recorda, desses tempos, é que vivia com fome.

Acabou sendo internado, durante um ano inteiro, em um hospital de Verona, portador de febre tifoide, provocada pela má nutrição.

Com o final da guerra, sua mãe Lucy foi, finalmente, libertada do campo de concentração de Dachau e, depois de longas buscas, o encontrou.

Mais tarde, se transferiram para a Filadélfia, nos Estados Unidos, onde Lucy tinha um irmão. E foi somente então, aos treze anos, que Mario aprendeu a ler. Dedicou-se com afinco, estudou e progrediu.

Da experiência dos dias difíceis da infância abandonada, das amarguras sofridas nas ruas, aproveitou ele para crescer.

Hoje, professor na Universidade de Utah, nos Estados Unidos, demonstra que todas as experiências que lhe foram adversas, ele utilizou para seu progresso.

E sorri. Sorri sempre. Nada de ficar a chorar amarguras, nada de estacionar no passado doloroso.

Aos seus alunos, ele leciona que para se conseguir algo é preciso esforço, paciência e perseverança. Ele é o exemplo vivo do que ensina.

A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos. Sejamos pacientes. A paciência também é uma caridade e devemos praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus.

A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas.

Outra há, porém, muito mais penosa e, portanto, muito mais meritória: a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência.

A vida é difícil, com certeza. Compõe-se de mil nadas, que são outras tantas picadas de alfinetes, mas que acabam por ferir.

Se, porém, atentarmos nos deveres que nos são impostos, nas consolações e compensações que, por outro lado, recebemos, havemos de reconhecer que são as bênçãos muito mais numerosas do que as dores.

O fardo parece menos pesado, quando olhamos para o Alto, do que quando nos curvamos para a terra.

Sejamos pacientes, perseverantes. Sejamos vitoriosos.


por Redação do Momento Espírita, com base em dados biográficos de Mario Capecchi e no item 7, do cap. IX de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. FEB. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3921&stat=0.


imagem - iluminacoaching.com.br

quarta-feira, 1 de junho de 2016

O CAMINHO ESPIRITUAL



Chuang Tzu relata que, certa vez, um rapaz cheio de dúvidas em relação ao caminho espiritual procurou Lao Tsé. - Por favor, ajude-me - disse o jovem - vim até o senhor porque não consigo entender certas coisas. 

Quando não consigo fazer o bem, machuco outras pessoas. Mas, quando faço o bem, às vezes, machuco a mim mesmo. Sou negligente se não cumpro com o dever de ser bondoso. Porém, se cumpro com esse dever prejudico a mim mesmo. Como posso resolver isso? 

- Você realmente está confuso, - respondeu Lao Tsé - está tentando medir o meio do mar com uma vara de dois metros. 

Você deseja uma resposta? Observe uma criança! Ela não se preocupa com relatórios sobre si mesma... é desinteressada... age com espontaneidade. Ela é parte da corrente... não fica procurando respostas o tempo inteiro, mas, é conduzida a elas. Esse é o início da perfeição!

Podemos sofrer por inúmeras razões. Até mesmo por desejarmos melhorar. Isso soa estranho! Como podemos sofrer por aspirarmos à perfeição e à felicidade? 

O desejo pode ser uma faca de dois gumes. Se queremos melhorar o nosso comportamento porque descobrimos que isso, por si só, nos torna felizes e nos dá prazer, então temos um motivo correto. No entanto, se desejamos adquirir virtudes e cultivar qualidades por acreditarmos que, com isso, seremos reconhecidos e bem tratados pelas outras pessoas, então apenas criamos mais um problema. 

Ou se é bondoso porque se é, ou não se é bondoso. As recompensas que advêm da prática do bem, não devem ser esperadas. Quem é verdadeiramente virtuoso é desinteressado como uma criança. Pratica o bem sem pensar em retorno para si. 

Lao Tsé nos diz no Tao te King: "Quem dá valor a si mesmo, não é valorizado. Quem se julga importante, não merece importância. Quem louva a si mesmo, não é grande." 


texto - www.minuto.poetico.nom.br
imagem - http://paipedrodeogum.blogs.sapo.pt

sábado, 28 de maio de 2016

OS SAPATOS DOS OUTROS



Os países de língua inglesa usam um termo muito interessante para explicar a empatia: colocar seus pés nos sapatos dos outros.

Trata-se de um exercício difícil, num primeiro momento, mas, que depois de aprendido, torna-se grande aliado para melhorar as nossas relações com o próximo.

Essa técnica envolve a capacidade de suspender provisoriamente a insistência no próprio ponto de vista, e encarar a situação a partir da perspectiva do outro.

Significa imaginar qual seria a situação caso se estivesse no seu lugar, como se lidaria com o fato.

Isso ajuda a desenvolver uma conscientização dos sentimentos do outro e um respeito por eles, o que é um importante fator para a redução de conflitos e problemas nas relações.

Só vestindo o calçado do outro saberemos se ele é apertado ou não, se machuca aqui ou ali, e assim poderemos compreender e tomar atitudes mais eficazes para consolar e ajudar.

Quem tem a habilidade da empatia consegue desenvolver a compaixão e estender as mãos para auxiliar.

Para que alguém esteja apto a, verdadeiramente, consolar alguém, é indispensável ter a percepção ou mesmo a compreensão do que está sofrendo aquele que busca ou aguarda consolação.

Quem tem o comportamento empático compreende melhor, e julga menos, ou julga com menos severidade.

Quem usa a empatia entende as razões do outro e consegue suavizar o ódio, o rancor, o ressentimento, preparando-se melhor para o perdão.

A empatia ou a falta dela pode determinar se um lar viverá em constante guerra ou harmonia.

Os pais precisam da empatia na educação dos filhos, colocando-se em seu lugar constantemente – evitando as broncas desnecessárias, os comportamentos distanciadores e a falta de contato com as emoções das crianças.

Os filhos devem usar de empatia com os pais, percebendo e entendendo suas preocupações, suas dúvidas, suas inseguranças, e sua vontade de sempre acertar e de fazer o melhor para seus rebentos.

A esposa precisa colocar-se no lugar do marido, o marido no lugar da esposa. Ambos precisam conhecer o mundo do outro, suas angústias, suas dificuldades e o que lhe dá alegria.

Puxa... Que dia terrível você teve hoje! Vou tentar ajudá-lo fazendo uma comidinha bem gostosa para nós dois. Assim esquecemos um pouco dos problemas.

Eis o exemplo de um gesto simples, mas precioso, de empatia.

Ainda outro:

Que trabalheira você tem em casa, meu amor... Acho que você precisa sair um pouco para espairecer, não é? Vamos sair só nós dois para jantar?

A criatividade voltada para o bem nos dará tantas e tantas ideias de como realizar esse processo empático, indispensável para a sobrevivência dos lares.

Se desejamos harmonia e melhoria nas relações, temos que passar pela empatia, indubitavelmente.

Experimentemos usar o sapato do outro. Experimentemos o mundo a partir do ponto de vista do outro. Saiamos do egocentrismo destruidor ainda hoje.

Empatia... Sempre.



por Redação do Momento Espírita, com citação do cap. 18, do livro A carta magna da paz, pelo Espírito Camilo, psicografia de José Raul Teixeira, ed. Fráter. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3913&stat=0.


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quarta-feira, 25 de maio de 2016

MENTIRA E DESCRÉDITO

Você costuma mentir para seus filhos?
É possível que, sem uma reflexão aprofundada,
a maioria dos pais responda que não.
Que a mentira não é uma boa medida pedagógica.
No entanto, é muito comum, no trato com os filhos, observarmos pais, 
mães e outros educadores, lançando mão de pequenas mentiras para convencer os filhos a fazerem o que eles desejam ou o que deve ser feito.
Assim é que, há poucos dias, vimos pelo telejornal, uma mãe convencer o filho a embarcar no avião, num dia em que jogaria o time para o qual ele torcia, mentindo que na aeronave ele poderia assistir ao jogo pela televisão.
Ao ser entrevistada, ela respondeu ao repórter que havia inventado uma "mentirinha" para que o filho embarcasse sem dar trabalho.
Apenas uma mentira sem importância para a mãe, mas de grandes proporções para aquele garotinho ávido por assistir seu time disputar uma partida decisiva.
Muitas vezes, para nos livrar da insistência do filho, prometemos coisas que sabemos, de antemão, que não vamos cumprir.
Se ele quer ir ao zoológico, por exemplo, prometemos que o levaremos noutro dia, e esse dia não chega nunca.
Se não quer ir para a escola, fazemos mil propostas interessantes, mas, tão logo ele consinta em ir, nos esquecemos delas.
Vezes sem conta, percebemos pais que enganam os filhos dizendo que vão dar uma saidinha e logo voltam, e se demoram dias em viagens de lazer, enquanto os pequenos,
desiludidos, esperam e esperam...
São mentiras que, aparentemente sem importância, constroem nas almas infantis 
a descrença, a desconfiança e a insegurança.
São essas pequenas pedras apodrecidas que levantam homens falsos e mentirosos que não têm compromisso com a verdade e, muito menos, com os sentimentos alheios.
Crescem enganados e, se não forem espíritos elevados, incorporam essas vivências de forma natural, e a devolvem à sociedade conforme a receberam.
Depois, essa mesma sociedade reclama quando é iludida com promessas não cumpridas, com plataformas que não passam de simulacro, com mentiras e enganações.
É importante que pensemos, com seriedade,
nas palavras destiladas dia a dia, junto aos filhos.
É imprescindível que analisemos muito bem as promessas que fazemos e, 
uma vez feitas, que sejam cumpridas.
Mas, se por um motivo ou outro não as pudermos cumprir,
que expliquemos o motivo, sem mentir nem iludir.
No princípio pode parecer difícil, mas a experiência prova que a verdade é eficaz e 
duradoura e que a mentira, além de ter as "pernas curtas", é ineficiente e prejudicial.

Momentos de Reflexão....


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segunda-feira, 23 de maio de 2016

VOCÊ PODE


"Se você pensa que pode, você pode. Se pensa que não pode, tem razão."

Você pode curtir ser quem você é, do jeito que você for, ou viver infeliz por não ser quem você gostaria de ser.
Você pode olhar com ternura e respeito para si próprio e para as outras pessoas ou com aquele olhar de censura, que poda, pune, fere e mata, sem nenhuma consideração para com os desejos, limites e dificuldades de cada um, inclusive os seus.
Você pode amar e deixar-se amar de maneira incondicional, ou ficar se lamentando pela falta de gente à sua volta.
Você pode ouvir seu coração e viver apaixonadamente ou agir de acordo com o figurino da cabeça, tentando analisar e explicar a vida antes de vivê-la.
Você pode deixar como está para ver como é que fica ou com paciência e trabalho conseguir realizar as mudanças necessárias na sua vida e no mundo à sua volta.
Você pode deixar que o medo de perder paralise seus planos ou partir para a ação com o pouco que tem e muita vontade de ganhar.
Você pode amaldiçoar sua sorte ou encarar a situação como uma grande oportunidade de crescimento que a vida lhe oferece.
Você pode mentir para si mesmo, achando desculpas e culpados para todas as suas insatisfações ou encarar a verdade de que, no fim das contas, sempre você é quem decide o tipo de vida que quer levar.
Você pode escolher o seu destino e, através de ações concretas caminhar firme em direção a ele, com marchas e contramarchas, avanços e retrocessos, ou continuar acreditando que ele já estava escrito nas estrelas e nada mais lhe resta a fazer senão sofrer.
Você pode viver o presente que a vida lhe dá ou ficar preso a um passado que já acabou – e, portanto não há mais nada a fazer –, ou a um futuro que ainda não veio – e que, portanto não lhe permite fazer nada.
Você pode ficar numa boa, desfrutando o máximo das coisas que você é e possui ou se acabar de tanta ansiedade e desgosto por não ser ou não possuir tudo o que você gostaria.
Você pode engajar-se no mundo, melhorando a si próprio e, por consequência, melhorando tudo que está à sua volta ou esperar que o mundo melhore para que então você possa melhorar.
Você pode continuar escravo da preguiça ou comprometer-se com você mesmo e tomar atitudes necessárias para concretizar o seu plano de vida.
Você pode aprender o que ainda não sabe ou fingir que já sabe tudo e não precisa aprender mais nada.
Você pode ser feliz com a vida como ela é ou passar todo o seu tempo se lamentando pelo que ela não é.
A escolha é sua e o importante é que você sempre tem escolha.
Pondere bastante ao se decidir, pois é você que vai carregar – sozinho e sempre – o peso das escolhas que fizer.

Desconheço o autor


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sábado, 14 de maio de 2016

A CADA UM SEGUNDO SUAS OBRAS


Há os que tatuam cruzes no braço
Mas não conseguem tatuar
no coração.

Há os que colam o plástico de
Jesus no carro mas plastificam
seus corações.

Há os que leem bíblias em voz alta
mas a bondade do coração
está muda.

Há os que oram de joelhos
Mas o orgulho reina em pé em
seus corações.

Há os que frequentam templos
Mas não frequentam a prática
do amor.

Há os que louvam os anjos e
santos mas são surdos para
os seus conselhos.

Há os que professam lindas
doutrinas mas sequer as praticam
no próprio lar.

Há os que pregam a humildade
mas não se dobram diante do irmão
de outra ideologia.

Há irmãos que doam valores
materiais mas não doam a boa ação
que transportam.

No entanto,
Há irmãos que não doam nenhum
bem mas doam a si próprios.

Há irmãos que vivem no silêncio
Mas seus corações gritam amor.

Há irmãos que são discretos em
sua humildade mas são gigantes
fraternos.

Há irmãos sem cultura e ignorantes
Mas praticam a sabedoria da caridade

Há irmãos que nem conhecem
doutrinas religiosas mas já são sua
própria religião no dia a dia.

Há amores e paixões,
abrangências e limitações, vontade
e má fé, humildade e orgulho...

A cada um segundo suas obras.
Não importa o que a boca fala,
mas o que o coração pratica.

=============

Dalton


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