quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2010


"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,

a que se deu o nome de ano,

foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no
limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e
entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra
vez, com outro
número e outra vontade de acreditar que daqui pra
diante vai ser diferente"

(Carlos Drummond de Andrade)


Novo Ano, novas esperanças, próposito de ser feliz!!
Busquemos não importar com dificuldades, pois elas são ainda parte integrante da nossa caminhada. Afinal precisamos cortar o mato do desconhecido, terraplanar os nossos instintos, fortalecer o piso com firmeza e finalmente asfaltar o nosso temperamento com calma, paciência, confiança e alegria e ao mesmo tempo plantando sementes do Amor para florirmos o caminho da amizade, da família, do trabalho e de quem cruzar o nosso caminho.
E quando completarmos a caminhada e olharmos para trás, veremos este caminho repleto de vida, florida e perfumada.
Aqueles que virão atrás, agradecerão o nosso esforço de ser feliz!!!
Assim poderá ser o nosso 2010. Depende de nós construirmos este caminho!!!
Sejamos firmes, e juntos, todos nós, teremos mais forças para vivermos com alegria!

Amigos e amigas,
Um ótimo 2010!!!

Com especial carinho,
Jorge


terça-feira, 29 de dezembro de 2009

10 MOTIVOS PARA SORRIR!


SORRIA!! Hoje é mais um dia lindo para ser aproveitado!

SORRIA!! Existe pessoas que amam você e sempre te querem o melhor...

SORRIA!! Você é super importante, e sem você o mundo não seria o mesmo!!

SORRIA!! Esqueça os problemas... você fica lindo(a) com um sorriso!!!

SORRIA!! Você é privilegiado, tem comida, cama, tem um teto... e vive em um país que apesar da violência, não tem guerra!

SORRIA!! Pois o sorriso é contagiante, vamos fazer uma epidemia!!!!!!
Não se preocupe com os obstáculos da vida, eles nos fazem crescer!!

SORRIA!! A vida é bela, se você não acha isso, torne sua vida bela.... comece sorrindo, que tudo a sua volta mudará!!!

SORRIA!! Você tem amigos que te amam.... e um melhor amigo.... DEUS!!!!

SORRIA!! Mais um ano está chegando.... um ano que poderá ser o melhor ano, se você começa-lo sorrindo!!

SORRIA!! Pois você está vivo(a).... e este é o maior motivo para sorrir.... pois a sua existência faz o mundo mais feliz!!

Você já sorriu hoje? Não?? Então o que está esperando??? Um sorriso por mais simples que seja modifica tudo a nossa volta. Um sorriso pode alegrar um coração, restaurar amizades e até conquistar as pessoas. Mas o mais importante é que sorrindo você sentirá melhor e o seu sorriso contribui para um mundo mais feliz!!

Desconheço o autor


endereço: http://www.mensagensgratis.com.br/felicidade.php
imagem: internet



domingo, 27 de dezembro de 2009

A HISTÓRIA DE HACHIKO

[Foto: Memorial de Hachiko na estação de Shibuya]

Todo ano em 8 de abril ocorre uma cerimônia solene na estação de trem de Shibuya, em Tóquio. São centenas de amantes de cães que se reúnem em homenagem à lealdade e devoção de Hachiko, fiel companheiro do Dr. Eisaburo Ueno, um professor da Universidade de Tóquio.

Mas, quem foi Hachiko? Que houve de tão extraordinário em sua vida para granjear a admiração e o respeito de tantos que assistem a tal reunião de caráter solene? O artigo intitulado "Velho e fiel cão espera pelo retorno do dono por dez anos", publicado na edição do Asahi Shinbun de 4 de outubro de 1933, lança luz sobre estas questões.

O texto impresso fez um registro histórico de uma das mais bonitas, se não, a mais bela e ímpar história de lealdade, fidelidade e incondicional amor de um cão para com seu dono. De tão incrível era a história contada nas entrelinhas do artigo que a atenção de todo o povo japonês se voltaria para ela; nada menos que o mundo acabaria se rendendo a tal registro épico!

Diga-se, de passagem, que a comovente história do Chu-ken Hachiko (o cachorro fiel Hachiko) rendeu um livro e um filme chamado "A História de Hachiko", mas, sobretudo, colaborou sobremaneira para que a reputação da raça se tornasse conhecida e famosa em todo o mundo, além de impulsionar um apaixonado movimento de restauração e preservação da raça Akita em seu país de origem, o Japão.

O nome do protagonista e aspirante ao estrelato da história contada pelo Asahi Shinbun, e que ficou conhecido em todo o mundo, era Hachiko, um cão branco da raça Akita; o coadjuvante, seu próprio dono, o Dr. Eisaburo Ueno.Pode-se dizer que a história toda teve seu início muito antes daquele 4 de outubro de 1933, data em que o artigo veio a público.

O "Era uma vez..." desta história teve seu ponto de partida em novembro de 1923, portanto, exatos dez anos antes. Naquele mês e ano nasceu Hachiko, na cidade de Odate, província de Akita.

Em 1924, Hachiko foi enviado a casa de seu futuro proprietário, o Dr. Eisaburo Ueno, um professor do Departamento Agrícola da Universidade de Tóquio. A história dá conta de que o professor ansiava por ter um Akita há anos, e que tão logo recebeu seu almejado cãozinho, deu-lhe o de Hachi, ao que depois passou a chamá-lo carinhosamente pelo diminutivo, Hachiko. Foi uma espécie de 'amor à primeira vista', pois, desde então, se tornariam amigos inseparáveis!

O professor Ueno morava em Shibuya, subúrbio de Tóquio, perto da estação de trem que levava (e que leva até os dias de hoje) o mesmo nome. Como fazia do trem seu meio de transporte diário até o local de trabalho, já era parte integrante da rotina de Hachiko acompanhar seu dono todas as manhãs. Caminhavam juntos o inteiro percurso que ia de casa à estação de Shibuya. Mas, ainda mais incrível era o fato de que Hachiko parecia ter um relógio interno, e sempre às 15 horas retornava à estação para encontrar o professor, que desembarcava do trem da tarde, para acompanhá-lo no percurso de volta a casa.

Memorial de Hachiko na estação de Shibuya

Estátua de Hachiko em frente a estação de Shibuya, em Tóquio. Escultor: Ando Tekeshi (Filho de Ando Teru, nascido em Kagoshima). Dimensões - Base de granito: 1,51mX96cm. Estátua (incluída a base): 91cm. Altura total do monumento: 2,17m


Entretanto, algo de trágico estava para acontecer no dia 21 de maio de 1925 — mal se sabia, mas, reescrevia-se ali um novo desfecho para a história. Hachiko, que na época tinha pouco menos de dois anos de idade, à hora certa, lá estava na estação como de costume, pacientemente (e de rapinho abanando!) à espera de seu dono. Só que o professor Ueno não retornaria naquela tarde de 21 de maio; sofrera um derrame fatal na Universidade que o levara a óbito. Destarte, ainda que alheio da realidade, naquele dia o leal e fiel Akita esperou por seu dono até à madrugada.

Após a morte do professor Eisaburo Ueno, conta a história que seus parentes e amigos passaram a tomar conta de Hachiko. Mas, tão forte e inexpugnável era o vínculo de afeto para com seu amado dono — lealdade, fidelidade e incondicional amor levados ao extremo —, que no dia seguinte à morte do professor ele retornou à estação para esperá-lo. Retornou todos os dias, manhã e tarde à mesma hora, na incansável esperança de reencontrá-lo, vê-lo despontar da estação de Shibuya. Às vezes, não retornava à casa por dias!

Foi assim dez anos seguidos repetindo a mesma rotina (quiçá, já não tão feliz), razão pela qual já era uma presença familiar e pitoresca para o povo que afluía à estação. E ainda que com o transcorrer dos anos já estivesse visivelmente debilitado em conseqüência de artrite, Hachiko não se indispunha a ir diária e religiosamente à estação. Nada nem ninguém o desencorajava de fazer sua peregrinação!

A história tem seu triste clímax em 8 de março de 1935, quando aos 11 anos e 4 meses, Hachiko é encontrado morto no mesmo lugar na estação onde por anos a fio esperou pacientemente por seu dono, onde durante dez anos se tinha mantido em vigília.

Hachiko, como não poderia deixar de ser, tornou-se um marco, um referencial de amizade talvez jamais igualável em qualquer era anterior ou futura na história. Sua descomunal lealdade e fidelidade receberam o reconhecimento de todo o Japão. Em 21 de abril de 1934, praticamente um ano antes de sua morte, uma pequena estátua de Hachiko, feita de bronze pelo famoso artista japonês Ando Teru, foi desvelada em sua honra numa cerimônia perto à entrada da estação de Shibuya, local onde morreu. Era a memória de Hachiko sendo imortalizada.

Durante a 2ª Guerra Mundial, para aplicar no desenvolvimento de material bélico, todas as estátuas foram confiscadas e derretidas, e, infelizmente, entre elas estava a de Hachiko.

Após a guerra Hachiko foi duramente esquecido; todavia, como toda história que se preze precisa ter um final feliz, em 1948 a The Society For Recreating The Hachiko Statue — entidade organizada em prol da recriação da estátua de Hachiko — convidou Ando Tekeshi, o filho de Ando Teru (escultor da estátua original), para esculpir uma nova estátua. Até os dias de hoje a réplica encontra-se colocada no mesmo lugar da estátua original, em símbolo de um tributo à lealdade, confiança e inteligência de uma raça, a Akita.

Todos que passam pela estação de Shibuya, em Tóquio, podem ver e comover-se com a imponente estátua de Hachiko, erguida em sua memória, eternizando a história de paixão e lealdade incomparável desse cão por seu dono. A efígie, esculpida em bronze e que repousa sobre um pedestal de granito, ergue-se como uma silenciosa prova do lugar ocupado pelos Akitas na história cultural e social do Japão.

A estação de Odate, em 1964, recebeu a estátua de um grupo de Akitas; anos mais tarde, em 1988, também uma réplica da estátua de Hachiko foi colocada próxima a estação. [Fotos — À direita, "Jovem Hachiko e seus amigos". Escultor: Zenichiro Aikawa, nascido em Akita. À esquerda, "Estátua de Hachiko na estação de Odate, Akita Prefecture". Escultor: Yoshio Matsuda, nascido em Akita]

A história de Hachiko atravessa anos, passa de pai para filho, sendo até mesmo ensinada nas escolas japonesas - no início do século para estimular lealdade ao governo, e, na atualidade, para exemplificar e instilar o respeito e a lealdade aos anciãos. Apesar de Hachiko ter sido um cão, deixou uma grande lição de vida 'animal' para todo bom amigo.

Na atualidade, viajantes que passam pela estação de Shibuya (provavelmente o ponto de encontro mais popular em Shibuya) podem comprar presentes e recordações do seu cão favorito na Loja "Shibuya No Shippo" (ou "Tail of Shibuya"), localizada no Memorial de Hachiko.

Hachiko foi empalhado (para conservar-lhe as formas) e submetido à substâncias que o isentam de decomposição, e o resultado deste maravilhoso processo de conservação está agora em exibição no Museu de Artes de Tóquio.

Quase setenta anos decorreram desde a morte do Chu-ken Hachiko, mas ele nunca será esquecido! A história por detrás da estátua de bronze perpetua-se no tempo, e continua esquentando os corações da população local e de turistas do mundo inteiro.

Fonte: Sites, o filme Hachiko Monogatari 1ª edição e livros online na internet.


endereço: http://www.clubedoakita.com.br/historia-de-hachiko-monogatari.html


**


Refletindo sobre a amizade, lealdade, fidelidade deste magnífico cão, dito irracional, vem a pergunta se somos amigos, leais e fieis aos nossos próprios princípios, pois sem sermos assim, como amar incondicionalmente e sem interesse outros, aos nossos familiares e amigos, e a refletir na vida em geral?

Para sermos felizes há de sermos assim pois o coração que ilumina é aquele que se esquece (sem anular) em prol da vida e como seguirmos para o Pai sem essa lealdade canina?

Vamos refletir?



terça-feira, 22 de dezembro de 2009

NATAL NAS TRINCHEIRAS


A única coisa que separava os dois exércitos, naquela noite fria de Dezembro de 1914, era um pedaço de terra lamacenta chamado Terra de Ninguém. De repente, um cântico rompeu o ar gelado, celebrando o Natal em alemão, e logo um outro se lhe seguiu, em inglês.

Durante algum tempo, os inimigos deixaram de se guerrear e comportaram-se como amigos. Estima-se que, nesta trégua de Natal não oficial, participaram cerca de cem mil soldados.

Foi um momento único na história da humanidade.

Os presentes tinham sido abertos e o jantar acabara. Depois de um longo passeio pelos campos cobertos de neve, o jovem Thomas aconchegou-se junto do avô e disse:

— Avô, este Natal foi o meu preferido. E tu, tens algum Natal favorito?

— Tenho, Thomas — respondeu o avô Francis. — Passei-o muito longe de casa, durante o primeiro Inverno da Grande Guerra.

— Estiveste na guerra, avô? — perguntou a pequena Nora, subindo para o colo dele. — Foste um herói?

O avô sorriu e sugeriu:

— E se começássemos pelo princípio?

As duas crianças aproximaram-se ainda mais dele.

— Foi em 1914. Os meus companheiros e eu estávamos há já várias semanas no campo de batalha. Sentíamo-nos
sozinhos e assustados, embora tentássemos ser corajosos. Tínhamos passado um mês longo e frio em trincheiras lamacentas, que eram, naquela altura, a nossa casa.

Sabíamos que não haveria tréguas no combate e que passaríamos o Natal ali mesmo. Aquela véspera de Natal aconteceu numa noite igual à de hoje. Os céus estavam a clarear e a geada cobria a Terra de Ninguém, o campo que nos separava dos soldados alemães.

E ali estávamos nós, diante das trincheiras inimigas, à espera… Aparte as bombas e as batalhas, a guerra consiste em esperar. Esperar para ver quem vai dar o próximo passo. Nessa noite, sentimos que iam ser os Alemães. E tínhamos razão. De repente, uma sentinela fez sinal a pedir silêncio e ficámos todos calados. Foi então que um som rasgou o frio da noite gelada.

O som provinha do lado inimigo da Terra de Ninguém e um soldado inglês que sabia alemão disse tratar-se de um cântico de Natal. Em breve, todos os Alemães entoavam a mesma canção. Quando terminaram, decidimos responder-lhes com um cântico de Natal que todos conhecíamos.

Depois, os Alemães entoaram o “Noite Feliz”, ao qual nos juntámos, com a letra cantada em inglês. Foi como se a terra inteira entoasse o mesmo cântico… Nunca pensei que cantar fosse tão sagrado. De repente, a sentinela de vigia gritou:

— Aproxima-se alguém!

E, enquanto apontávamos as espingardas à escuridão de Dezembro, deparámos com algo de extraordinário. Uma figura vinha até nós através da Terra de Ninguém. Numa mão trazia uma bandeira branca, e na outra uma árvore de Natal cheia de velinhas. Era um gesto tão surpreendente e corajoso que não pude deixar de saltar da trincheira e de ir ter com aquele soldado.

Fui o primeiro de muitos. Em breve, todos os soldados de ambos os lados se encontravam fora das trincheiras. Era tudo tão novo e estranho que, no início, estávamos nervosos. Passado pouco tempo, porém, trocávamos já pequenas lembranças – chocolates, conservas de carne, tudo o que pudéssemos partilhar. Quando mostrámos uns aos outros fotografias de casa e da família, deixámos de ser soldados e de ser inimigos. Éramos apenas filhos e pais, longe da família e de casa.

Um dos nossos rapazes trouxe um acordeão e um dos deles começou a tocar violino. E acabámos por improvisar… um baile. Foi uma bela festa de Natal! Mas a alvorada em breve nos anunciou que tínhamos de regressar. Regressar às trincheiras, voltar a esperar. Pensar no que nos tinha acontecido e em qual seria o nosso próximo passo.

Esta é minha recordação favorita de Natal. Hoje sou um homem diferente por causa do rapaz que fui naquela noite.

O avô abraçou os netos com força.

— Será que fui um herói? Penso que, naquela noite, todos fomos heróis.

NOTA HISTÓRICA

Embora este conto seja um relato ficcional, a trégua de Natal de 1914 foi um facto histórico, e teve lugar na linha de batalha entre a costa da Bélgica, a norte, e a fronteira da Suíça, a sul.

Quatro meses antes, no início da Grande Guerra, como a Primeira Guerra Mundial ficou conhecida, milhões de homens por toda a Europa tinham-se alistado em resposta aos apelos dos seus líderes. Muitos achavam que a guerra seria curta e que estaria terminada no Natal. Mas, quando o Inverno começou, milhares de soldados tinham já sido mortos ou feridos e a dura realidade do campo de batalha impôs-se.

Em Dezembro de 1914, as Forças Aliadas (Bélgica, França, e Inglaterra) estavam num impasse com os Alemães, cada um dos lados à espera de que o outro capitulasse. As tropas estavam protegidas por trincheiras cavadas à pressa. Estas valas estreitas, embora mais fundas do que a altura dos soldados, eram parca protecção para o frio invernal.

Entre os dois exércitos havia uma extensão de terreno árido chamada Terra de Ninguém, mais larga do que dois campos de futebol juntos. Nalguns sítios, porém, o intervalo entre as duas facções não excedia os 30 metros. Nestes locais, os inimigos estavam tão perto que conseguiam ouvir-se falar.

Assim tão perto, muito terão pensado no aspecto que teria o inimigo. Estariam satisfeitos por se encontrarem naqueles buracos húmidos, a lutar em nome do Kaiser ou do Rei, ou prefeririam estar em casa? À medida que se aproximava a véspera de Natal, muitos soldados devem ter pensado em casa e na paz. Alguns tinham recebido encomendas da família com ofertas festivas. As próprias famílias reais da Alemanha e da Inglaterra tinham enviado prendas para as suas tropas e a Alemanha tinha mesmo enviado árvores de Natal para os homens que combatiam na frente.

Naquela noite, foram muitos os que quiseram parar de lutar, por breves horas que fosse. Alguns chegaram mesmo a fazer o relato desse evento em diários e cartas.

John McCutcheon; Henri Sørensen
Christmas in the trenches
Atlanta, Peachtree Publishers, 2006
(Tradução e adaptação)


endereço: http://preparandonatal.wordpress.com/2009/11/19/natal-nas-trincheiras/

imagem: escribacafe.com

***

Meus Amigos,

"A melhor mensagem de Natal é aquela que sai em silêncio de nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham em nossa caminhada pela vida!!


Desconheço o autor"

Que O Natal realmente seja comemorado com o coração, pois ele é o sentimento que levamos pela nosso caminho!!
E que esses sentimentos possa brilhar em pensamentos, conversas e atitudes fazendo do Natal uma extensão do amor ao Cristo.

Feliz Natal!!!!

Com Amor,
Jorge


domingo, 20 de dezembro de 2009

HOJE ME DEI CONTA


Hoje me dei conta de que as pessoas
vivem a esperar por algo
E quando surge uma oportunidade
Se dizem confusas e despreparadas,
sentem que não merecem,
Que o tempo certo ainda não chegou,

E a vida passa e os momentos se acumulam
Como papéis sobre uma mesa.
Estamos nos preparando para qualquer coisa
Mas ainda não aprendemos a viver,
A arriscar por aquilo que queremos,
A sentir aquilo que sonhamos.

E assim adiamos nossos dias
E nossas vidas por tempo indeterminado
Até que a vida se encarregue de decidir
por nós mesmos,
E percebemos o quanto perdemos
E o tanto que poderíamos ter evitado.

Fernando Pessoa


endereço e imagem - internet

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O HOMEM E O HINDU


O Hindu chegou aos arredores de certa aldeia e aí sentou-se para dormir debaixo de uma árvore. Chega correndo, então, um habitante daquela aldeia e diz, quase sem fôlego:
-Aquela pedra! Eu quero aquela pedra.

- Mas que pedra? Pergunta-lhe o Hindu.

- Ontem à noite, eu vi meu Senhor Shiva e, num sonho, ele disse que eu viesse aos arredores da cidade, ao pôr-do-sol; aí devia estar o Hindu que me daria uma pedra muito grande e preciosa que me faria rico para sempre.

Então, o Hindu mexeu na sua trouxa e tirou a pedra e foi dizendo:
- Provavelmente é desta que ele lhe falou; encontrei-a num trilho da floresta, alguns dias atrás; podes levá-la!

E assim falando, ofereceu-lhe a pedra.

O homem olhou maravilhado para a pedra. Era um diamante e, talvez, o maior jamais visto no mundo. Pegou, pois, o diamante e foi-se embora. Mas, quando veio a noite, ele virava de um lado para o outro em sua cama sem conseguir dormir.

Então, rompendo o dia, foi ver novamente o Hindu e o despertou dizendo:
- Eu quero que me dê essa riqueza que lhe tornou possível desfazer-se de um diamante tão grande assim tão facilmente!
 
Desconheço o Autor
 
 
 
endereço: http://www.minuto.poetico.nom.br/msg494.php
imagem: internet
 

VALE AMIZADE

Vale AMIZADE

 
Recebi da minha amiga Márcia do blog http://vitrinedeprata.blogspot.com/  a qual muito agradeço pela lembrança e carinho!


Nunca estamos só quando cultivamos boas amizades.

  


OFEREÇA ESSE VALE AMIZADE PARA:

- 05 amigos(as) blogueiros(as), declarando seu agradecimento e amizade sincera.
Funciona assim:
- Escolhemos 05 amigos para entregar o vale da amizade e os nomeamos num post.
- Em seguida visitamos seus blogs e comunicamos a nomeação.
- Cada um deverá nomear mais 05, e assim sucessivamente.
Bem, ofereço com muito carinho, aos seguintes amigos:

-http://arcadoconhecimento.blogspot.com/
-http://julimarmurat.blogspot.com/
-http://semfronteirasparaosagrado.blogspot.com/
-http://fazendomeucaminho.blogspot.com/
-http://espiriteiro.blogspot.com/


quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O TAMANHO DAS PESSOAS


Os Tamanhos variam conforme o grau de envolvimento...

Uma pessoa é enorme para você, quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado.

É pequena para você quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas:
a amizade, o carinho, o respeito, o zelo e até mesmo o amor

Uma pessoa é gigante para você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto com você. E pequena quando desvia do assunto.


Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.

Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.

Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um
relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas.

Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.
Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.

É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de
centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.

Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma.
O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa
grande... é a sua sensibilidade, sem tamanho...

Shakespeare


endereço: internet
imagem: aquiloqueacredito.arteblog.com.br



segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A BORBOLETA AZUL



Havia um viúvo que morava com suas duas filhas curiosas e inteligentes.

As meninas sempre faziam muitas perguntas. Algumas ele sabia responder,outras não.

Como pretendia oferecer a elas a melhor educação, mandou as meninas passarem férias com um sábio que morava no alto de uma colina. O sábio sempre respondia todas as perguntas sem hesitar.

Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta que ele não saberia responder.

Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma peça no sábio.

- O que você vai fazer? - perguntou a irmã.

- Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!

As duas meninas foram então ao encontro do sábio, que estava meditando.

- Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta?

Calmamente o sábio sorriu e respondeu:

- Depende de você... ela está em suas mãos.


Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro.

Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado. Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos (ou não conquistamos). Nossa vida está em nossas mãos, como a borboleta azul... Cabe a nós escolher o que fazer com ela.

O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.

"Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."


Desconheço o autor




endereço: http://textos_legais.sites.uol.com.br/a_borboleta_azul.htm

imagem: papeldeparede.etc.br


sábado, 12 de dezembro de 2009

DOZE CONSELHOS PARA TER UM INFARTO FELIZ


(por Ernesto Artur)

Quando publiquei estes conselhos "amigos-da-onça" em meu site, recebi uma enxurrada de e-mails, até mesmo do exterior, dizendo que isto lhes serviu de alerta, pois muitos estavam adotando esse tipo de vida inconscientemente.

1. Cuide de seu trabalho antes de tudo. As necessidades pessoais e familiares são secundárias;

2. Trabalhe aos sábados o dia inteiro e, se puder também aos domingos;

3. Se não puder permanecer no escritório à noite, leve trabalho para casa e trabalhe até tarde;

4. Ao invés de dizer não, diga sempre sim a tudo que lhe solicitarem;

5. Procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios etc.;

6. Não se dê ao luxo de um café da manhã ou uma refeição tranqüila. Pelo contrário, não perca tempo e aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes;

7. Não perca tempo fazendo ginástica, nadando, pescando, jogando bola ou tênis. Afinal, tempo é dinheiro;

8. Nunca tire férias, você não precisa disso. Lembre-se que você é de ferro;

9. Centralize todo o trabalho em você, controle e examine tudo para ver se nada está errado. Delegar é pura bobagem; é tudo com você mesmo;

10. Se sentir que está perdendo o ritmo e o fôlego tome logo estimulantes e energéticos. Eles vão te deixar tinindo;

11. Se tiver dificuldades em dormir não perca tempo: tome calmantes e sedativos de todos os tipos. Agem rápido e são baratos.

12. E por último, o mais importante: não se permita ter momentos de oração e meditação diante de Deus. Isto é para crédulos e tolos. Repita para si: Eu sou a minha própria religião.


Se não quiser fazer parte deste time, ainda está em tempo de rever suas atitudes.

Seu coração agradece... Pense nisso!!!!!


Endereço e imagem: internet




quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A SORTE


A sorte existe!
Não para os que acreditam ou não que ela existe, mas
para aqueles que constroem suas vidas de maneira
que coisas boas lhes aconteçam.

Tem sorte quem se levanta de bom-humor de manhã cedo efaz uma oração para que o seu dia seja abençoado;

Tem sorte quem abre o coração para dar e receber amor,sem se questionar se é merecido ou não;
Tem sorte quem vê coisas positivas onde ninguém
mais consegue ver;

Tem sorte quem tem fé para continuar acreditando quejamais está sozinho e que, o que quer que aconteça,coisas boas acabarão acontecendo;

Tem sorte quem se veste de verde, vermelho ou preto semse importar se a sua cor de roupa vai influenciar noseu dia, mas que o sorriso que carregará no rosto
poderá fazer toda a diferença no dia de alguém.

Tem sorte quem trabalha com afinco e honestamente e
chega ao final da existência tendo o prazer de
olhar para trás e pensar que a vida valeu a pena;

Tem sorte quem ama, ou quem amou um dia e por isso
nunca mais terá um coração vazio;

Lembre-se: a sua sorte, você faz!

Seus trevos, ferraduras e pés de coelho são os pensamentos positivos e sua alegria de viver.

Contra isso não há mal, nada poderá te vencer.

(Letícia Thompson)


Endereço: internet
imagem: trocistas.com


terça-feira, 8 de dezembro de 2009

ABRAÇANDO A IMPERFEIÇÃO



Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.

Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, tomates e torradas (bastante queimadas) defronte ao meu pai.
Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.

Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.

Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse:

" - Baby, eu adoro torrada queimada..."

Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite a meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada. Ele me envolveu em seus braços e me disse:

" - Companheiro, sua mãe teve hoje um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada.... Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou o melhor empregado, ou cozinheiro!"

O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.

Esta é a minha oração para você, hoje. Que possa aprender a levar o bem, o mal, as partes feias de sua vida, colocando tudo aos pés do Espírito.
Afinal, ele é o único que poderá lhe dar uma relação na qual uma torrada queimada não seja um evento destruidor."

De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos e com amigos.

Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas no seu próprio.
Veja pelos olhos de Deus e sinta pelo coração dele; você apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua.
As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse.
Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez se sentirem.
Desconheço o Autor


endereço: internet
imagem:
gritodelouvor.blogspot.com




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SELO: O QUE VOCÊ DESEJA NESTE NATAL?


Este é um Meme de Natal, onde o Papai Noel pergunta o que você deseja neste Natal.
É simples é só seguir as regras:

1- Postar o Selo.
2- Dizer quem te enviou.
3- Os seus 3 desejos de Natal.
4- Indicar 12 blogs que você goste muito.

O Selo já está postado.
Recebi do amigo Uman do blog: http://espiriteiro.blogspot.com/


Meus 3 desejos são:

1- O homem em harmonia com o mundo;
2- Em paz consigo mesmo;
3- Compreensão que todos são irmãos.

Os 12 blogs indicados são:

1 - Ely do blog Bobeiras em Geral (http://bobeirasemgeral.blogspot.com/);
2 - Valerie blog Pensando Bem (http://celeirodeluz.blogspot.com/);
3 - Sara do blog Saracotear (http://saracotear.blogspot.com/);
4 - Adélia do blog Anseios da Vida (http://wisheslife.blogspot.com/);
5 - Psiquismo Desmistificado do blog Sentimentos e Emoções (http://sentimentoeemocoes.blogspot.com/);
6 - Silvana do blog Foi Desse Jeito que eu Ouvi... (http://silnunesprof.blogspot.com/);
7 - Fernando do blog Falando.com (http://falandocomquemquiserouvir.blogspot.com/);
8 - Teresa do blog Fazendo Meu Caminho (http://fazendomeucaminho.blogspot.com/);
9 - Maria José do blog Arca do Auto Conhecimento (http://arcadoconhecimento.blogspot.com/);
10 - Julimar do blog Por uma Vida Melhor (http://julimarmurat.blogspot.com/);
11 - Espírito Azul do blog Espírito Azul (http://espirito-azul-gianete.blogspot.com/);
12 - Márcia do blog Compreender e Evoluir (http://compreendereevoluir.blogspot.com/)


Feliz Natal!!!


domingo, 6 de dezembro de 2009

PORQUE?



- Às vezes gostaria de perguntar a Deus por que ele permite que haja miséria, fome e injustiça quando poderia fazer algo a respeito.

- Por que não pergunta?

- Receio que ele me faça a mesma pergunta.


Andy Stovell



endereço: internet imagem: inatitude.wordpress.com

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