domingo, 29 de agosto de 2010

SUAS MÃOS E A DE DEUS


O mestre chamou seu discípulo Rafi para dar-lhe uma importante missão:
levar o melhor cavalo que possuíam no mosteiro e dá-lo de presente de
aniversário ao rei.
O Mestre contou a Rafi que anos atrás o rei veio até seu mosteiro e doou
alguns potros e disse que quando eles estivessem crescidos, gostaria de
revê-los e falou:
- Este dia chegou meu caro Rafi! Levarás ao rei o melhor de nossos
cavalos. Será um presente em agradecimento a sua bondosa doação ao
nosso mosteiro. Arruma suas coisas e segue viagem ainda hoje. Deverás
estar no castelo do rei amanhã ao anoitecer.
- Sim mestre, farei como pedes.
- Rafi cuida muito deste cavalo, ele é muito especial, eu mesmo cuidei dele
até o momento presente. Não é um cavalo comum, é um cavalo
extraordinário.
- Mestre, e se algo me acontecer? Afinal estarei sozinho nas montanhas!
- Não te preocupes com isso Rafi. Deixe para que Deus cuide de ti e do
cavalo também. Ele estará contigo em todos os momentos, e qualquer coisa
que não possa resolver sozinho, pede para que Deus te ajude e cuide das
coisas por ti, entendeu?
- Sim Mestre. Cuidarei bem do cavalo e não te preocupes, estarei amanhã
ao anoitecer entregando este cavalo ao rei.
- Está bem Rafi, que Deus te acompanhe e te proteja.
Rafi seguiu viagem ao lado do cavalo, que atendia pelo nome de Kim.
- Muito bem meu amigo Kim, vamos viajar!
E assim, Rafi subiu e desceu montanhas ao lado de Kim, parando para
deixá-lo comer e beber água. Começava a anoitecer, Rafi estava exausto!
- Muito bem, meu amigo Kim, vamos parar por aqui e vamos dormir.
Teremos um dia longo amanhã e deveremos estar descansados.
Rafi armou uma pequena tenda e pôs-se a descansar, porém não
conseguia dormir, porque estava preocupado com o cavalo. Então
lembrou-se das palavras de seu mestre e orou a Deus pedindo que
cuidasse do cavalo enquanto ele dormisse.
Rafi relaxou e dormiu um sono profundo... e ao acordar pela manhã não
encontrou o cavalo. Correu para baixo, para cima chamando pelo cavalo e
nada! Procurou por Kim quase que o dia inteiro e não conseguiu
encontrá-lo. O cavalo havia desaparecido!
Completamente desesperado, sem conseguir acreditar no que estava lhe
acontecendo, voltou ao mosteiro cabisbaixo e procurou pelo mestre:
- Mestre, o cavalo, desapareceu!
- Não posso acreditar em suas palavras Rafi! Como isto aconteceu?
- Quando anoiteceu, armei a tenda para dormir. Como de costume orei a
Deus e pedi a Ele que nos protegesse, a mim e ao cavalo. Pedi para que
ele cuidasse do cavalo, enquanto eu dormisse. E de manhã, o cavalo havia
sumido!
- Rafi, você amarrou o cavalo em algum tronco antes de dormir?
- Não mestre. Não havia necessidade. Eu confiei em Deus e pedi a Êle que
cuidasse do cavalo para mim.
Com o carinho que os mestres têm para com seus discípulos lhe falou:
- Rafi ouça com atenção: Deus cuida de todos nós e nos dá tudo que
pedimos de coração. Mas Deus não tem mãos para amarrar o cavalo,
naquele momento ela precisava das tuas mãos.... Faze sempre a tua
parte.... Deus precisa de ti!


Desconheço a autoria


texto - internet

imagem - gospeldownloads.com.br

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

HISTÓRIA SEGREDO


Em um mundo distante, moravam Pedro e Paulo, eles andavam sempre juntos, dividindo os mesmos medos, os mesmos sonhos e as mesmas histórias, histórias de fantasmas, de bichos, de aventura e de meninas.
Ninguém sabia ao certo sobre o que conversavam, mas com certeza eram histórias engraçadas, pois de longe ouviam-se as gargalhadas. Sabe quando contam aquelas piadas que a gente ri tanto que chega a doer a barriga? Era assim que eles riam.
Um dia eles estavam rindo tanto que Pedro deixou escorrer uma lágrima, foi Paulo o primeiro a reparar. Pedro ficou envergonhado; Paulo assustado. Afinal eles sabiam que chorar era coisa de criança, um símbolo do fracasso.
O silêncio daquela tarde deixou uma pergunta difícil de responder: "se chorar, era um sinal de fracasso, teria Pedro fracassado ao rir?"
Dias, meses e até anos passaram, e juntos deram muitas outras risadas, mas não ficavam mais assustados quando escorriam lágrimas, eles já tinham se acostumado com situações estranhas, que agora já não eram mais estranhas.
O mundo quase não tinha mais segredo para eles, eles conheciam todas as estrelas, plantas, lagos e atalhos... só não tinham reparado que junto deles moravam milhares de pessoas. Pessoas diferentes: gordas, altas, vermelhas, amarelas, bonitas, carecas... e cada pessoa carregava dentro de si uma história, a sua "história segredo", pois eram tão bonitas que não existiam palavras que pudessem conta-las.
E por ser impossível de contar, as pessoas pensavam que só elas tinham uma "história segredo", assim cada pessoa empurrava o mundo para a direção mais próxima de sua história; tanto empurraram o mundo que ele não suportou a força e se dividiu em dois hemis-planetas.
Pedro e Paulo que se encontravam no centro de tudo foram separados, e os hemis-planetas se afastaram.
Paulo como em toda a situação estranha ficou assustado e gritou: "Pedro, vem comigo!" Mas estavam tão longe que da resposta de Pedro ele só entendeu: "... separados... migos".
Teria Pedro respondido que mesmo separados eles seriam sempre amigos ou teria dito que separados eles eram inimigos?
O tempo passou e os hemis-planetas já eram dois planetas completamente diferentes, cada um com sua Lua e seu caminho.
Pedro lembrando de Paulo deixou escorrer uma lágrima de saudades, naquele momento percebeu que chorar não era sinal de fracasso e sim uma demonstração de sentimento. Pedro, então começou a rir e ria tanto e tão alto que Paulo pode ouvir, e ao ouvir começou a rir também, riam juntos como nos velhos tempos e Paulo entendeu que mesmo de longe eles podiam continuar sendo amigos, pois tinham muitas "historias segredo" divididas.

Carla Lam


imagem - nasa.gov

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

VERDADEIRA BELEZA


Uma próspera empresa de produtos de beleza pediu aos habitantes de uma cidade grande que enviassem fotografias acompanhada de uma breve carta explicativa, das mulheres mais belas que eles conheciam. Em poucas semanas milhares de cartas foram enviadas à empresa. Uma carta, em particular, chamou a atenção dos funcionários e foi levada a mesa do presidente da empresa.

A carta foi escrita por um menino que evidentemente, fora criado num lar com problemas, em algum bairro de extrema pobreza.

Este é um trecho da carta com as devidas correções de grafia:
"Na minha rua mora uma mulher bonita. Eu vou à casa dela todos os dias. Ela me faz sentir o menino mais importante do mundo. Jogamos damas juntos, e ela ouve os meus problemas. Ela me entende, e quando vou embora, sempre diz, bem alto na porta, que sente orgulho de mim."

O menino terminava a carta dizendo:
"Esta fotografia mostra que ela é a mulher mais bonita do mundo. Espero ter uma esposa tão bonita quanto ela."

Intrigado com a carta, o presidente pediu para ver a fotografia da mulher. Sua secretaria entregou-lhe a foto de uma mulher sorridente, sem nenhum dente na boca, de idade avançada, sentada em uma cadeira de rodas.

O ralo cabelo grisalho estava preso em formato de birote, e as rugas que marcavam seu rosto, eram suavizadas pelo briho que vinha dos seus olhos.

- Não podemos usar a fotografia dessa mulher - explicou o presidente, sorrindo.

- Ela mostraria ao mundo que nossos produtos não são necessários para uma mulher ser bela.


Desconheço a autoria



imagem - blogs.myspace.com

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O ABRAÇO DE DEUS


É uma avó que conta que certo dia sua filha lhe telefonou do pronto-socorro. Sua neta, Robin,de apenas seis anos, tinha caído de um brinquedo no pátio da escola e havia ferido gravemente a boca.

A avó foi buscar as irmãs de Robin na escola e passou uma tarde agitada e muito tensa, cuidando das crianças, enquanto aguardava que a filha retornasse com a menina machucada.

Quando finalmente chegaram, as irmãs menores de Robin correram para os braços da mãe. Robin entrou silenciosa na casa e foi se sentar na grande poltrona da sala de estar.

O médico havia suturado a boca da menina com oito pontos internos e seis externos. O rosto estava inchado, a fisionomia estava modificada e os fios dos cabelos compridos estavam grudados com sangue seco.

A garotinha parecia frágil e desamparada. A avó se aproximou dela com o máximo cuidado. Conhecia a neta, sempre tímida e reservada.

“Você deseja alguma coisa, querida?”, perguntou.

Os olhos da menina fitaram a avó firmemente e ela respondeu: “quero um abraço.”

********

À semelhança da garotinha machucada, muitas vezes desejamos que alguém nos tome nos braços e nos aninhe, de forma protetora.

Quando o coração está dilacerado pela injustiça, quando a alma está cheia de curativos para disfarçar as lesões afetivas, gostaríamos que alguém nos confortasse.

Quando dispomos de amores por perto, é natural que os busquemos e peçamos: abrace-me. Escute-me. Dê-me um pouco de carinho. Um chá de ternura.

Contudo, quando somos nós que sempre devemos confortar os outros, mais frágeis que nós mesmos, ou quando vivemos sós, não temos a quem pedir tal recurso salutar.

Então, quando estivermos ansiosos por um abraço consolador nos nossos momentos de cansaço, de angústia e de confusão, pensemos em quem é o responsável Maior por nós.

Quando não tivermos um amigo a quem telefonar para conversar, conversemos com nosso Pai. Sirvamo-nos dos recursos extraordinários da oração e digamos tudo o que Ele, como onisciente, onipresente e onipotente já sabe, mas que nós desejamos contar para desabafar, aliviar a tensão interna.

Falemos das nossas incertezas e dos nossos dissabores, sobre as nossas decepções e nossos desacertos e nos permitamos sentir o envolvimento do seu abraço de Pai amoroso e bom.

Ele sempre está pronto para abraçar seus filhos sem impor condições.

E se descobrirmos que faz muito tempo que não sentimos esse abraço divino, tenhamos a certeza de que faz muito tempo que não o pedimos.

***

Victor Hugo, poeta e romancista francês escreveu um dia: Tenha coragem para lidar com as grandes tristezas da vida. E paciência para lidar com as pequenas.

E, depois de ter cumprido laboriosamente sua tarefa diária, vá dormir em paz.

Deus continua acordado.

Joni Eareckson Tada


texto - internet

imagem - brilhoeternodeumamentesonhadora.blogspot.com

sábado, 21 de agosto de 2010

SE O AMOR PUDESSE GRITAR


Não sei dizer se é a falta do tempo, ou não querer perdê-lo,
que nos leva a buscar coisas prontas ou pelo
menos que nos dêem o menos trabalho possível.
É como se quiséssemos cortar caminho para chegar ao mesmo ponto que o coração visa.
No nosso relacionamento com outras pessoas temos também uma certa tendência a,
ao invés de construir relações, querer encontrar coisas feitas,
situações prontas e que nos dêem segurança.
Construir significa ter trabalho, empenhar-se, dar de si e, por que não, ceder e perder-se um pouco na busca de um encontro profundo.
Nos lamentamos pelo que não foi construído para nós e nos esquecemos do nosso poder de reparar, recuperar e reconstruir.
Se temos um sonho, por que esperar que outros ponham
as escadas no caminho para que subamos às nuvens?
Colocando, nós, cada degrau, saberemos onde estaremos pisando.
Aquilo que exige de nós tempo e esforço merecerá uma alegria muito maior no dia da conquista.
Uma das histórias reais e mais bonitas que conheço é essa dessa filha que foi abandonada pela mãe quando criança.
Ela cresceu com o sonho de ter uma mãe e já na idade adulta
procurou pela mesma, colocando de lado todos os porquês
de tanto abandono, de tantos anos de dor e solidão.
Ela "decidiu" ter a mãe e tem.
Cuida dela como se fosse a flor mais linda e preciosa do mundo,
por que ela conhece o que é desejar e não ter e escolheu não viver a vida lamentando-se pelo tempo perdido.
Constrói álbuns à partir do tempo que recuperou, vai acumulando lembranças para o dia do amanhã e saudade sincera para o possível dia da partida.
Penso que abençoada é essa mãe e preciosa é essa filha.
Precioso é esse ser humano.
Nossas razões nos colocam limitações.
Os erros alheios nos parecem imperdoáveis e punidos somos nós pela rejeição da construção de uma vida diferente e nova, os quais seríamos o arquiteto, pedreiro e feliz proprietário.
Quando deixamos de falar com uma pessoa porque nosso coração ficou ferido, vamos colocando a felicidade num passo a frente e aquele momento de zanga fica perdido.
Se tínhamos dez oportunidades de sermos felizes, teremos apenas nove porque nosso coração foi orgulhoso demais e isso falou mais alto.
Toda felicidade não é utopia.
Utopia é pensar que permanecendo na nossa dureza e guardando nossas razões
estaremos ganhando alguma coisa.
Sonhos não são quimeras, são desejos que nosso coração pode realizar.
Se o amor pudesse sempre gritar, se ele pudesse segurar nosso rosto para a direção do sol e das flores, seríamos mais felizes,
menos sérios, menos graves, mais leves,
mais próximos do céu.

Letícia Thompson


texto - internet
imagem - katicristal.blogspot.com

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

HELEN, A MENINA DO SILÊNCIO E DA NOITE


Esta é uma história verdadeira.

Há cem anos, na América, nascia uma menina loira. O pai e a mãe estavam muito felizes.

Chamaram-lhe Helen Keller. Helen é um bonito nome.

Por volta dos dezoito meses, Helen adoeceu. E, quando ficou boa, os pais aperceberam-se de que ela já não via nem ouvia nada. Tinha-se tornado cega e surda.

Entretanto, crescia, brincava, comia e corria, como as outras crianças; só que não se lhe podia explicar, dizer ou mostrar nada.

Nós que vemos, sabemos que o céu é azul, vemos o sorriso da Mamã e do Papá, vemos os animais e tudo o que se passa em nossa casa, lá fora, na rua, nos campos e por todo o lado.

Helen não via nada.

Nós que ouvimos, ouvimos a voz dos nossos pais, ouvimos baterem à porta, ouvimos o ruído dos carros e ouvimos música.

Helen não ouvia nada.

Em todo o lado, ouvimos sempre qualquer coisa, mesmo à noite, quando dormimos.

Quando se é surdo, não se compreende o que dizem as pessoas, por que é que se riem, por que se zangam, por que falam.

Não podemos repetir as palavras, para aprender o nome das coisas.

Não podemos falar para perguntarmos o que queremos.

E, sobretudo, não temos palavras para pensar.

Os que são apenas cegos têm ouvidos para ouvir e perceber o que se passa à sua volta.

Os que são apenas surdos, têm olhos para ver e compreender o que se passa ao seu redor.

Mas ser ao mesmo tempo surdo e cego, é terrível! É como se estivéssemos sempre sós no silêncio e na noite.

Helen estava assim, completamente só no silêncio e na noite.

Os pais não sabiam o que fazer para lhe explicar as coisas. Muitas vezes Helen enfurecia-se e partia tudo o que encontrava, rasgava as roupas, comia com as mãos e atirava o prato ao chão; batia na irmã mais nova e gritava.

Então os pais choravam porque não sabiam o que fazer para lhe ensinar o que ela não sabia, e para lhe fazer compreender que a amavam muito.

Helen estava muito triste. Muitas vezes, ficava sentada no chão e chorava o dia inteiro. Helen estava só no silêncio e na noite e sentia-se muito infeliz.

Os pais deixavam-lhe fazer tudo o que ela queria. Nunca a castigavam, e Helen era ainda mais infeliz.

Quando fez sete anos, os pais tiveram uma boa ideia: pediram a uma professora para vir morar com eles. Chamava-se Ann Sullivan e tinha dezoito anos. Já tinha sido cega, mas fora operada e agora via.

Estava decidida a ajudar crianças cegas.

Conhecia muitos jogos para cegos. Mas Helen era cega e surda, e Ann não sabia se conseguiria vir a “falar” com Helen.

A princípio, Helen era muito mazinha com a sua professora e não queria aprender nada. Não gostava de ser mandada porque estava habituada a fazer tudo o que queria.

Mas Ann era muito paciente. Ensinou-lhe muitas coisas: enfiar pérolas, tricotar e coser. Separar os objectos redondos dos quadrados, e os duros dos moles. E, pouco a pouco, Helen tornou-se gentil e asseada. Não se podia servir dos olhos nem dos ouvidos, mas tentava compreender muitas coisas com as mãos. E foi com as suas mãos que Helen aprendeu a falar.

Um dia, Ann, tocando-lhe nas mãos, fê-la compreender, enfim, que lhe ensinava, deste modo, o nome das coisas. Percebeu, assim, que tudo tinha um nome: as coisas, os animais, as pessoas.

Aprendeu o seu nome, “Helen”, e “Papá” e “Mamã” e “Professora”. E quando Helen tocava com as suas mãos nas do pai, dizendo Papá, ele chorava de alegria. Era formidável.

Então, Helen aprendeu a ler seguindo com os dedos as letras para os cegos. E, mais tarde, conseguiu falar com a sua voz; mas era muito difícil, porque não ouvia o que dizia.

Helen era muito inteligente e aprendia depressa. Queria saber tudo. Foi à escola com Ann, que a acompanhava para todo o lado e lhe dizia, com as mãos, tudo o que diziam as professoras. E Helen fazia os trabalhos de casa na sua máquina de escrever. Tornou-se tão inteligente que passou num exame difícil em que nenhuma rapariga do seu país tinha conseguido passar.

Helen tornou-se célebre e todos queriam conhecê-la.

Viajou muito. Foi a todos os países explicar às pessoas que era preciso ocuparem-se das crianças surdas e cegas, porque elas também podiam compreender, aprender como ela, e serem felizes.

Helen sabia que tinha tido muita sorte: tinha uns pais que a amavam, e que haviam podido pagar uma professora só para ela. E, sobretudo, tinha Ann, que era muito inteligente e paciente.

Helen gostaria que todas as crianças cegas e surdas fossem ajudadas e amadas como ela foi.

Agora, graças a Helen Keller e a Ann Sullivan, sabemos ocupar-nos melhor de crianças que não vêem e que não ouvem.

Anne Marchon

Helen, a menina do silêncio e da noite

Desabrochar – Editorial, 1988

(Texto adaptado)


texto - http://contadoresdestorias.wordpress.com/historias-2/

imagem -digital.library.upenn.edu

terça-feira, 17 de agosto de 2010

TRÊS ATITUDES


Você se considera uma pessoa egoísta, orgulhosa, ou é alguém que sempre busca praticar o bem?

Talvez a resposta para essa pergunta não seja tão fácil assim, por isso vamos fazer uma análise dessas três atitudes considerando alguns quadros e circunstâncias da vida diária:

Na sociedade:
O egoísmo faz o que quer.
O orgulho faz como quer.
O bem faz o que pode, acima das próprias obrigações.

No trabalho:
O egoísmo explora o que acha.
O orgulho oprime o que vê.
O bem produz incessantemente.

Na equipe:
O egoísmo atrai para si.
O orgulho pensa em si.
O bem serve a todos.

Na amizade:
O egoísmo utiliza as situações.
O orgulho clama por privilégios.
O bem renuncia ao próprio bem.

Na fé:
O egoísmo aparenta.
O orgulho reclama.
O bem ouve.

Na responsabilidade:
O egoísmo foge.
O orgulho tiraniza.
O bem colabora.

Na dor alheia:
O egoísmo esquece.
O orgulho condena.
O bem ampara.

No estudo:
O egoísmo finge que sabe.
O orgulho não busca saber.
O bem aprende sempre, para realizar o melhor.

Considerando essas três atitudes, você poderá avaliar qual é a que mais se destaca nas suas ações diárias.

Fazendo essa análise você poderá responder se é uma pessoa egoísta, orgulhosa ou que age de acordo com o bem.

Com a avaliação em mãos, considere o seguinte:

O egoísmo e o orgulho são dois corredores sombrios que conduzem ao vício, à delinqüência, à desgraça.

O bem é ampla e iluminada avenida que nos leva à conquista das virtudes sublimes e à felicidade suprema que tanto desejamos.

Mas para isso não basta apenas admirar o bem ou divulgá-lo; é preciso, acima de tudo, praticá-lo com todas as forças da alma.

E a decisão entre uma atitude e outra, cabe exclusivamente a cada um de nós.

Não esqueça de que o bem que se faz é o único trabalho que faz bem, e esse serviço em favor dos outros é a caridade única em favor de nós mesmos.

O bem é a alavanca capaz de libertar o homem dos vícios e elevá-lo aos altos planos da harmonia consigo mesmo e com o mundo que o rodeia.

Assim, a prática do bem é e sempre será nossa melhor atitude.



Momento Espírita
(Baseada na mensagem Três Atitudes, do livro Seara dos Médiuns, ed. FEB)



texto - Momento Espírita
imagem - alemdaterra.blog.terra.com.br

domingo, 15 de agosto de 2010

PENSAMENTOS DE GIBRAN KALLIL GIBRAN


- A ausência do amigo ilumina em nós aquilo que mais admiramos nele.

- A generosidade não está em dar-me aquilo que preciso mais que tu, mas em dar-me aquilo que precisas mais que eu.

- A neve e a tempestade matam as flores, mas nada podem contra as sementes.

- A sabedoria deixa de ser sabedoria, quando se torna orgulhosa demais para chorar, grave demais para rir, e egoísta demais para procurar os outros.

- Aprendi o silêncio com os tagarelas; a tolerância com os intolerantes e bondade com os maldosos. Não deveria ser ingrato com esses professores.

- Brincando agora de esconder, se te escondesses no meu coração, não seria difícil encontrar-te. Mas se te escondesses dentro da tua própria casca, então seria inútil procurar por ti.

- Não pense que você pode dirigir o curso do amor,pois o amor, se lhe parecer que você vale a pena,dirigirá o seu curso e o levará até ele.

- Quando o amor vos fizer sinal, segui-o; ainda que os seus caminhos sejam duros e escarpados. E quando as suas asas vos envolverem, entregai-vos; ainda que a espada escondida na sua plumagem vos possa ferir.

- Se eu conhecesse a causa da minha ignorância, seria um sábio.

- Você reza na sua aflição e na sua necessidade...Quem dera que você rezasse também na plenitude da sua alegria.


pensamentos e imagem - internet

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