sábado, 11 de fevereiro de 2012

A NOITE


Não acho que venhamos a descobrir alguma coisa tarde, nem fora de hora e nem muito cedo. A nossa descoberta é sempre no momento certo, estamos aprendendo quando temos que aprender. Não importa se passamos por experiências desagradáveis, se isso aconteceu é porque era necessário para que pudéssemos erigir a nossa personalidade como ela é hoje. Não há do que se arrepender, isso causa uma sensação inútil de frustração e nos dá uma enorme impressão de paralisia da alma. Tudo por que passamos foi e é importante para nós. Nós somos fruto de toda nossa experiência e somente nos alçamos à frente baseados em cima disso, por isso não renegue suas vivências, por mais doloridas que possam ser elas fazem parte irremediavelmente de sua vida.
É claro que há emoções que marcam negativamente nossa alma, mas não há como jogar isso fora, porque - por mais que nos doa ela está vinculada a nós até - superando o trauma - nossa alma a esqueça. O essencial é transformar as pedras em nosso caminho, os despenhadeiros a nossa frente em trampolins para que possamos alçar vôos mais altos.
É importante que descubramos que nossa alma tem asas, que o nosso espírito voa,
enfim que não estamos presos apenas as experiências atuais.
Não se permita ver o momento atual de maneira monocromática.
A vida não se restringe a alguns minutos, dias, meses e anos.
Aliás, a vida não se restringe apenas a uma única experiência.
Por mais que se imagine absurdo a possibilidade de multiplicidade da vida é um fato, assim como passamos por vários períodos de sono e vigília em nossa vida.
É claro que ninguém é ingênuo o suficiente para pensar que não tenhamos sentimentos mais pesados (vamos dizer assim) quando vivenciamos um momento desagradável. A perda (não importa em que nível e qual intensidade) nos faz sentir, literalmente ou não, viúvos. É importante não querer negar esse instante, descaracterizá-lo, menosprezá-lo ou dar-lhe uma importância maior do que tem. Devemos ser honestos com nossos
próprios sentimentos e emoções. O que nos diferencia (ou pelo menos deveria)
é a capacidade que cada um de nós tem para superar os próprios limites e dificuldades. Não ficarmos presos à "noite negra da alma”, pois somente assim poderemos vislumbrar o sol que a cada manhã nos lembra que a vida latente a noite, ganha todo vigor sob a sua luz.


Carlos Eduardo Bronzoni



texto - internet

imagem - artefolk.com.br



Queridos Amigos,


estarei postando de vez em quando apenas, por falta realmente de inspiração. Quem sabe, quando ela voltar, possa retornar mais cheio de vida. Peço que me perdoem por, quem sabe, faltar com o respeito a vocês!!

Mas, de qualquer forma, a amizade vai continuar muito firme.


Sempre grato,

deste amigo,


Jorge


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A VIDA É FEITA DE ESCOLHAS. E O AMOR É UMA DELAS!


Por Rosana Braga

Acredito piamente que a vida de cada um de nós é composta por uma sucessão ininterrupta de escolhas. Fazemos escolhas todo tempo, desde as mais simples e automáticas, até as mais complexas, elaboradas e planejadas. Quanto mais maduros e conscientes nos tornamos, melhores e mais acertadas são as nossas escolhas.

Assim também é com o amor. Nós podemos escolher entre amar e não amar. Afinal de contas, o amor é um risco, um grande e incontrolável risco. Incontrolável porque jamais poderemos obter garantias ou certezas referentes ao que sentimos e muito menos ao que sentem por nós. E grande porque o amor é um sentimento intenso, profundo e, portanto, como diz o ditado, quanto mais alto, maior pode ser o tombo!

Por isso mesmo, admiro e procuro aprender, a cada dia, com os corajosos, aqueles que se arriscam a amar e apostam o melhor de si num relacionamento, apesar das possíveis perdas. Descubro que o amor é um dom que deve vir acompanhado de coragem, determinação e ética.

Não basta desejarmos estar ao lado de alguém, precisamos merecer. Precisamos exercitar nossa honestidade e superar nossos instintos mais primitivos. É num relacionamento íntimo e baseado num sentimento tão complexo quanto o amor que temos a oportunidade de averiguar nossa maturidade.

Quanto conseguimos ser verdadeiros com o outro e com a gente mesmo sem desrespeitar a pessoa amada? Quanto conseguimos nos colocar no lugar dela e perceber a dimensão da sua dor? Quanto somos capazes de resistir aos nossos impulsos em nome de algo superior, mais importante e mais maduro?

Amar é, definitivamente, uma escolha que pede responsabilidade. É verdade que todos nós cometemos erros. Mas quando o amor é o elo que une duas pessoas, independentemente de sangue, família ou obrigações sociais, é preciso tomar muito cuidado, levar muito o outro em conta para evitar estragos permanentes, quebras dolorosas demais.

O fato é que todos nós nos questionamos, em muitos momentos, se realmente vale a pena correr tantos riscos. Sim, porque toda pessoa que ama corre o risco de perder a pessoa amada, de não ser correspondida, de ser traída, de ser enganada, enfim, de sofrer mais do que imagina que poderia suportar. Então, apenas os fortes escolhem amar!

Não são os medos que mudam, mas as atitudes que cada um toma perante os medos. Novamente voltamos ao ponto: a vida é feita de escolhas. Todos nós podemos mentir, trair, enganar e ferir o outro. Mas também todos nós podemos não mentir, não trair, não enganar e não ferir o outro.

Cada qual com o seu melhor, nas suas possibilidades e na sua maturidade, consciente ou não de seus objetivos, faz as suas próprias escolhas. E depois, arca com as inevitáveis consequências destas.

Sugiro que você se empenhe em ser forte a fim de poder usufruir os ganhos do amor e, sobretudo, evitar as dolorosas perdas. Mas se perceber que ainda não está pronto, seja honesto, seja humilde e ao invés de deixar cair ou de jogar no chão um coração que está em suas mãos, apenas deixe-o, apenas admita que não está conseguindo carregá-lo…

E então você, talvez, consiga compreender de fato a frase escrita por Antoine de Saint Exupéry, em seu best seller O Pequeno Príncipe:

Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa.

Porque muito mais difícil do que ficar ao lado de alguém para sempre é ficar por inteiro, é fazer com que seja absolutamente verdadeiro! E é exatamente isso que significa sermos responsáveis por aquilo que cativamos.


texto - internet
imagem - liz.bloguepessoal.com

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