Você se sente, em alguns
dias, como se carregasse o peso do mundo?
Sente-se excessivamente
cansado, atormentado, assoberbado de tarefas?
Talvez seja interessante
refletir um pouco a respeito do que o está deixando tão exausto, quase
desencantado da vida.
Conta-se que um
conferencista tomou de um copo, nele despejou água e o ergueu, mostrando para a
plateia.
Então, lançou a pergunta: Quanto
vocês acham que pesa este copo?
As respostas variaram
entre vinte e quinhentos gramas.
Bom, completou o
conferencista, o peso real do copo não importa.
O que importa é por quanto
tempo eu o segurarei levantado. Se o segurar por um minuto, tudo bem. Se o
segurar durante um dia inteiro, precisarei de uma ambulância para me socorrer.
O peso é o mesmo, mas
quanto mais o seguro, mais pesado ele ficará.
Isso quer dizer que se
carregamos nossos pesos o tempo todo, mais cedo ou mais tarde não seremos mais
capazes de continuar.
A carga irá se tornando
cada vez mais pesada.
É preciso largar o copo,
descansar um pouco, antes de segurá-lo novamente.
Temos que deixar a carga
de lado, periodicamente. Isso alivia e nos torna capazes de continuar.
Portanto, antes de você
voltar para casa, deixe o peso do trabalho num canto. Não o carregue para o lar.
Você poderá retomá-lo, no
dia seguinte.
Há sabedoria nas palavras
do conferencista. Por isso mesmo, o Sábio de Nazaré, há mais de dois mil anos
recomendou: A cada dia basta sua própria aflição.ou A cada dia basta o seu próprio cuidado.
Equivale a dizer que
devemos saber nos empenhar em algo que precisa ser feito, que exija todo nosso
esforço.
Mas que, depois de um
tempo, precisamos relaxar, espairecer, trocar de tarefa.
A lei trabalhista
estabelece o cômputo de horas ao trabalhador. Também o dia do repouso, das
férias.
Na escola, temos horários
de estudo, intercalados com intervalos.
Pensemos, portanto, e
comecemos a agir com sabedoria. Enquanto no trabalho, todo empenho.
Vencidas as horas de
esforço mental ou físico, envolvamo-nos em outra atividade prazerosa.
Busquemos o lar e vivamos,
intensamente, com nossos familiares.
Observemos o filho no
berço, o outro que ensaia as primeiras letras no papel. Preocupemo-nos em saber
se tudo está bem. Conversemos.
Desanuviemos o cenho,
agora é o momento da família.
E não esqueçamos de
momentos para a oração, para a boa música, a leitura nobre, que nos refaça a
intimidade, nos descanse a alma.
Vinculemo-nos a um
trabalho voluntário. Cultivemos nosso jardim. Podemos as árvores. Colhamos
flores.
Despertemos mais cedo e
observemos o nascer do sol. Encantemo-nos com o cair da tarde.
Em suma: vivamos cada
momento com todas as nossas energias. Cada momento, sem levar conosco cargas
desnecessárias.
Lembremos Jesus: A cada
dia basta sua própria aflição.
Desconheço o autor
texto e imagem - internet
3 comentários:
Fantásticoooo texto...grandes verdades... num tem quem aguente carregar o peso, seja ele em qual área da vida for, sem sentir os efeitos da exaustão que isso pode causar.
Há de se ter momento pra tudo nesta vida... beijos,
Valéria
A vida é para ser vivida com harmonia e serenidade. A questão é a dificuldade de compreendermos esta simples verdade. Talvez seja pela sua simplicidade, que ainda não atinamos a sua veracidade...
Beijo, Valéria!!!!
E, mesmo para o trabalho regular, a legislação prevê períodos de descanso, a produtividade sempre é maior com intervalos no esforço.
Mas, para trabalhar com alegria e manter a dedicação, devemos nos voltar para o Nazareno, que nos assegurou "O meu fardo é leve, meu jugo é suave". Aproveitemos.
Abraço.
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