quinta-feira, 21 de abril de 2016

AMIGO DE SI MESMO


Em seu recém-lançado livro Quem Pensas Tu que Eu Sou?, o psicanalista Abrão Slavutsky reflete sobre a necessidade de conquistar o reconhecimento alheio para que possamos desenvolver nossa autoestima. Mas como sermos percebidos generosamente pelo olhar dos outros? Os ensaios que compõem o livro percorrem vários caminhos para encontrar essa resposta, em capítulos com títulos instigantes como Se o Cigarro de García Márquez Falasse, Somos Todos Estranhos ou A Crueldade é Humana. Mas já no prólogo o autor oferece a primeira pílula de sabedoria. Ele reproduz uma questão levantada e respondida pelo filósofo Sêneca: "Perguntas-me qual foi meu maior progresso? Comecei a ser amigo de mim mesmo".

Como sempre, nosso bem-estar emocional é alcançado com soluções simples, mas poucos levam isso em conta, já que a simplicidade nunca teve muito cartaz entre os q ue apreciam uma complicaçãozinha. Acreditando que a vida é mais rica no conflito, acabam dispensando esse pó de pirilimpimpim.

Para ser amigo de si mesmo é preciso estar atento a algumas condições do espírito. A primeira aliada da camaradagem é a humildade. Jamais seremos amigos de nós mesmos se continuarmos a interpretar o papel de Hércules ou de qualquer super-herói invencível. Encare-se no espelho e pergunte: quem eu penso que sou? E chore, porque você é fraco, erra, se engana, explode, faz bobagem. E aí enxugue as lágrimas e perdoe-se, que é o que bons amigos fazem: perdoam.

Ser amigo de si mesmo passa também pelo bom humor. Como ainda há quem não entenda que sem humor não existe chance de sobrevivência? Já martelei muito nesse assunto, então vou usar as palavras de Abrão Slavutsky: "Para atingir a verdade, é preciso superar a seriedade da certeza". É uma frase genial. O bem-humorado respeita as certezas, mas as transcen de. Só assim o sujeito passa a se divertir com o imponderável da vida e a tolerar suas dificuldades.

Amigar-se consigo também passa pelo que muitos chamam de egoísmo, mas será? Se você faz algo de bom para si próprio estará automaticamente fazendo mal para os outros? Ora. Faça o bem para si e acredite: ninguém vai se chatear com isso. Negue-se a participar de coisas em que não acredita ou que simplesmente o aborrecem. Presenteie-se com boa música, bons livros e boas conversas. Não troque sua paz por encenação. Não faça nada que o desagrade só para agradar aos outros. Mas seja gentil e educado, isso reforça laços, está incluído no projeto "ser amigo de si mesmo".

Por fim, pare de pensar. É o melhor conselho que um amigo pode dar a outro: pare de fazer fantasias, sentir-se perseguido, neurotizar relações, comprar briga por besteira, maximizar pequenas chatices, estender discussões, buscar no passado as justifica tivas para ser do jeito que é, fazendo a linha "sou rebelde porque o mundo quis assim". Sem essa. O mundo nem estava prestando atenção em você, acorde. Salve-se dos seus traumas de infância. Quem não consegue sozinho, deve acudir-se com um terapeuta. Só não pode esquecer: sem amizade por si próprio, nunca haverá progresso possível, como bem escreveu Sêneca cerca de 2.000 anos atrás. Permanecerá enredado em suas próprias angústias e sendo nada menos que seu pior inimigo.

Martha Medeiros

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segunda-feira, 18 de abril de 2016

SUA IMPORTÂNCIA



Reconheça-se com importância.
Em verdade, você a possui.
Tem importância o que você diz
e a responsabilidade que assume.
Tem importância como ouve, e isso
lhe propicia ser atencioso e amável.
Tem importância como olha, o que
lhe faculta agradável comunicação.
Tem, sobretudo, grande importância o seu sorriso,
pois que toca o coração dos outros.
Você se alegra quando se valoriza.
Ver-se com importância, com valor, não é orgulho.
Orgulho é achar-se acima dos outros.
Quando você vê a própria importância, simultaneamente
é levado a também ver a importância dos outros.

Lourival Lopes


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sexta-feira, 15 de abril de 2016

MUNDO DESCARTÀVEL


Cuidado!
Estamos vivendo o tempo
do descartável.

E em nome
de uma vida agitada,
onde não temos tempo
para quase nada,
estamos nos descartando
de coisas muito importantes.

Tratando quase tudo
como descartável
e supérfluo.

Nações mais
ricas já viveram isso
fortemente,
e hoje andam pagando
um preço enorme pelo
descarte louco dos
seus bens.

Trocavam tudo da noite
para o dia pelo modelo
mais novo.

Não precisavam de uma
televisão nova,
mas inventaram uma
mais fina.

A moda ditando regras,
faz as pessoas vestirem
roupas ridículas como se
fosse de gala.

A propaganda induzindo
pessoas a beberem,
fumarem, morrerem...

E assim, seguimos,
jogando fora o que nos
faltará logo mais.

Cuidado!

Estamos tornando tudo
muito descartável.

O beijo na boca hoje
é em série.
Sexo é tão banal desde os 14,
15 anos,
ou ainda menos.
Noivado é
quase conto de fadas.
Casamento um evento
social que pode ser repetido
várias vezes.

Criar filhos é
quase sempre encher-lhes
de porcarias,
ou deixá-los em algumas
dezenas de cursos,
a maioria inúteis.

Amizade sincera é
contada nos dedos.
Gente que lava uma louça,
arruma uma cama,
cozinha um feijão,
está quase tão raro quanto ver
educação nas ruas.

Gentileza então,
anda perdida em alguma
sala de aula no passado.

As escolas,
cada dia mais inúteis
no processo de ensinar,
apenas enchendo linguiça,
que não tem mais trema!

E eu tremo de medo
de ver onde vai
dar isso.

Precisamos de compromissos!

Precisamos criar filhos
que respeitem o próximo.
Que saibam o valor da
roupa que vestem.

Que não troquem de tênis
como se fosse
a camiseta velha.

Que não se percam no
mundo virtual,
quando há um mundo
gritando por socorro,
o mundo real.

Que no final de tudo,
é o que nos espera.

O amor não pode ser descartável.
O respeito não é descartável.

O desejo não pode ser mundano.

A cobiça não pode ser alimentada.
A vida deve ser valorizada.
E tudo começa em você.

O que você vai fazer para fazer
melhorar este mundo?

Não espere por mim.
Não espere por ninguém.
Simplesmente faça!

Só assim,
o mundo será aquilo
que todos desejamos:
- um pouco melhor que ontem
e muito melhor amanhã.

O mundo conta com você.


Paulo Roberto Gaefke


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domingo, 10 de abril de 2016

UM JEITO DE ESCAPAR DO INFERNO



Mohandas Karamchand Gandhi foi um homem fabuloso e inesquecível.

Seu conhecimento sobre as leis de Deus é digno de nosso mais profundo respeito e admiração.

Uma das mais belas passagens de sua vida é relatada com competência pelo cineasta britânico Richard Attenborough.

O filme mostra a sangrenta guerra civil que se seguiu à divisão da Índia em Paquistão muçulmano e Índia hindu.

As mortes só trouxeram retaliações e mais vítimas, até que Gandhi, líder espiritual respeitado por hindus e muçulmanos, iniciou um jejum e jurou que não comeria até que a matança terminasse, mesmo que isso significasse sua morte por inanição.

Esse foi apenas um dos muitos jejuns de Gandhi defendendo a não-violência.

Um hindu enlouquecido visitou o Mahatma e, ao chegar aos pés da cama onde estava, atirou-lhe um pedaço de pão enquanto gritava:

Eu já vou para o inferno e não quero a culpa da sua morte também em minha alma! Coma, por favor!

Gandhi, sereno como sempre, replicou:

Por que você vai para o inferno?

O hindu tremia ao responder:

Eu tinha um filho pequeno, mais ou menos deste tamanho, que foi assassinado pelos muçulmanos. Então, eu peguei a primeira criança muçulmana que consegui encontrar e a matei, arrebentando-lhe a cabeça contra uma parede.

Gandhi fechou os olhos e chorou por dentro.

Depois se recompôs, pois sabia da importância de seu papel perante aquele povo e, com esperança na voz, disse:

Eu conheço um jeito de escapar do inferno.

Muitos meninos agora estão sem os pais por causa da matança. Encontre um menino muçulmano, com mais ou menos este tamanho - repetindo o gesto feito pelo visitante há pouco – e o crie como se fosse seu. Adote-o.

O homem desorientado estava admirado com a proposta, e tentava assimilá-la da melhor forma. Uma brisa de esperança chegou-lhe ao rosto.

Porém, Gandhi não havia terminado sua fala:

Atente apenas para um detalhe: você não deve esquecer que deverá criá-lo como um muçulmano.

O hindu não estava preparado para aquela proposta. Era muito diferente de tudo que sentia, de tudo que pensava. Era uma proposta revolucionária.

Era a revolução da lei do amor, ensinada por Gandhi, de forma magistral.

O homem caiu aos pés do mestre. A loucura abandonou seus olhos, que choravam copiosamente.

Gandhi colocou as mãos na cabeça do hindu, abençoando-o do fundo de seu coração, desejando que ele pudesse aceitar seu novo caminho, o caminho para sair do inferno.

Quando o hindu saiu, ele tinha um pouco de paz no coração, e uma proposta da lei do amor em suas mãos: proposta de perdão e de autoperdão.

Nada como o amor, em toda sua resplandecência, para nos libertar desse estado d’alma de inferno.

Sim, já somos capazes de entender que o inferno não é um local delimitado no espaço, mas um estado d’alma temporário.

Para alguns, desorientados e reincidentes nos mesmos erros, esse estado de espírito parece uma eternidade, mas essa dita eternidade dura apenas o tempo do aprendizado, o tempo do despertar para o amor.

O amor cobre uma multidão de pecados, conforme tão bem afirmou o Apóstolo Pedro.

A lei de causa e efeito abraça-se à lei da amorosidade e ambas, interligadas sempre, carregam-nos para a tão desejada felicidade.


por Momento Espírita. Redação do Momento Espírita. Do site: http://momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3911&stat=0.


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sexta-feira, 8 de abril de 2016

DORMIR EM PAZ


Não durma com ódio.
Na hora de dormir, elimine o ódio.
Ele prejudica o bom sono.
Estraga o dia seguinte.
Perdoe.
Você precisa dormir em paz.
Mentalize:
"Agora vou dormir tranquilamente.
Vivo bem com todos.
Sinto que todos me querem bem.
Nenhum ato deles pode me ferir.
Eles são meus irmãos.
Amanhecerei feliz."
Faça assim toda noite.
Você terá bons resultados.
O ódio nos destrói na medida da força que lhe damos.

Lourival Lopes - Extraído de "Gotas de esperança"


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imagem - www.mensagenscomamor.com

quarta-feira, 6 de abril de 2016

SABEDORIA



Conta-se que num país longínquo, há muitos séculos, um rei se sentiu intrigado com algumas questões. Desejando ter respostas para elas, resolveu estabelecer um concurso do qual todas as pessoas do reino poderiam participar.
O prêmio seria uma enorme quantia em ouro, pedras preciosas, além de títulos de nobreza.
Seria premiado com tudo isto quem conseguisse responder a três questões: qual é o lugar mais importante do mundo? Qual é a tarefa mais importante do mundo? Quem é o homem mais importante do mundo?
Sábios e ignorantes, ricos e pobres, crianças, jovens e adultos se apresentaram, tentando responder as três perguntas.
Para desconsolo do rei, nenhum deles deu uma resposta que o satisfizesse.
Em todo o território um único homem não se apresentou para tentar responder os questionamentos. Era alguém considerado sábio, mas a quem não importavam as fortunas nem as honrarias da terra.
O rei convocou esse homem para vir à sua presença e tentar responder suas indagações. E o velho sábio respondeu a todas:
- O lugar mais importante do mundo é aquele onde você está. O lugar onde você mora, vive, cresce, trabalha e atua é o mais importante do mundo. É ali que você deve ser útil, prestativo e amigo, porque este é o seu lugar.
- A tarefa mais importante do mundo não é aquela que você desejaria executar, mas aquela que você deve fazer.
- Por isso, pode ser que o seu trabalho não seja o mais agradável e bem remunerado do mundo, mas é aquele que lhe permite o próprio sustento e da sua família. É aquele que lhe permite desenvolver as potencialidades que existem dentro de você. É aquele que lhe permite exercitar a paciência, a compreensão, a fraternidade.
- Se você não tem o que ama, importante que ame o que tem. A mínima tarefa é importante. Se você falhar, se se omitir, ninguém a executará em seu lugar, exatamente da forma e da maneira que você o faria.
E, finalmente, o homem mais importante do mundo é aquele que precisa de você, porque é ele que lhe possibilita a mais bela das virtudes: a caridade.
- A caridade é uma escada de luz. E o auxílio fraternal é oportunidade iluminativa. É a mais alta conquista que o homem poderá desejar.
O rei, ouvindo as respostas tão ponderadas e bem fundamentadas, aplaudiu, agradecido.
Para sua própria felicidade, descobrira um sentido para a sua vida, uma razão de ser para os seus últimos anos sobre a Terra.
***
Muitas vezes pensamos em como seria bom se tivéssemos nascido em um país com menos inflação, com menos miséria, sem taxas tão altas de desemprego, gozando de melhores oportunidades.
Outras vezes nos queixamos do trabalho que executamos todos os dias, das tarefas que temos, por acha-las muito ínfimas, sem importância.
Desejamos que determinadas pessoas, importantes, de evidência social ou financeira pudessem estar ao nosso lado para nos abrir caminhos.
Contudo, tenhamos certeza: estamos no lugar certo, na época correta, com as melhores oportunidades, com as pessoas que necessitamos a nossa evolução.
Pense nisso. Mas, pense agora.

Autor:
Equipe de Redação do Momento Espírita, baseado em texto intitulado Sabedoria, inserido no Mensário Espírita O Sol Nascente, de setembro2001, nº 390, ano XXXII e sem menção a autor.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

ENVELHECER


Envelhecer
Autoria de um excelente professor de física e matemática que também sabe escrever.


Conselho aos da minha geração.

Estamos envelhecendo.  Não nos preocupemos!  De que adianta, é assim mesmo.  Isso é um processo natural.  É uma lei do Universo conhecida como a 2ª Lei da Termodinâmica ou Lei da Entropia.  Essa lei diz que:  “A energia de um corpo tende a se degenerar e com isso a desordem do sistema aumenta”.  Portanto, tudo que foi composto será decomposto, tudo que foi construído será destruído, tudo foi feito para acabar.  Como fazemos parte do universo, essa lei também opera em nós.  Com o tempo, os membros se enfraquecem, os sentidos se embotam.  Sendo assim, relaxe e aproveite.  Parafraseando Freud:  “A morte é o alvo de tudo que vive”.  Se você deixar o seu carro no alto de uma montanha, daqui a 10 anos ele estará todo carcomido.  O mesmo acontece a nós.  O conselho é:  Viva.  Faça apenas isso.  Preocupe-se com um dia de cada vez.  Como disse um dos meus amigos a sua esposa: “me use, estou acabando!”.  Hilário, porém realista.

Ficar velho e cheio de rugas é natural.  Não queira ser jovem novamente, você já foi.  Pare de evocar lembranças de romances mortos, vai se ferir com a dor que a si próprio inflige.  Já viveu essa fase, reconcilie-se com a sua situação e permita que o passado se torne passado.  Esse é o pré-requisito da felicidade.  “O passado é lenha calcinada.  O futuro é o tempo que nos resta: finito, porém incerto”  como já dizia Cícero.

Abra a mão daquela beleza exuberante, da memória infalível, da ausência da barriguinha, da vasta cabeleira e do alto desempenho, pra não se tornar caricatura de si mesmo.  Fazendo isso ganhará qualidade de vida.  Querer reconquistar esse passado seria um retrocesso e o preço a ser pago será muito elevado.  Serão muitas plásticas, muitos riscos e mesmo assim você verá que não ficou como outrora.  A flor da idade ficou no pó da estrada.  Então, para que se preocupar?!  Guarda os bisturis e toca a vida.

Você sabe quem enche os consultórios dos cirurgiões plásticos?  Os bonitos.  Você nunca me verá por lá.  Para o bonito, cada ruga que aparece é uma tragédia, para o feio ela é até bem vinda, quem sabe pode melhorar, ele ainda alimenta uma esperança.  Os feios são mais felizes, mais despreocupados com a beleza, na verdade ela nunca lhes fez falta, utilizaram-se de outros atributos e recursos.  Inclusive tem uns que melhoram na medida em que envelhecem.  Para que se preocupar com as rugas, você demorou tanto para tê-las!  Suas memórias estão salvas nelas.  Não seja obcecado pelas aparências, livre-se das coisas superficiais.  O negócio é zombar do corpo disforme e dos membros enfraquecidos.

Essa resistência em aceitar as leis da natureza acaba espalhando sofrimento por todos os cantos.  Advêm consequências desastrosas quando se busca a mocidade eterna, as infinitas paixões, os prazeres sutis e secretos, as loucas alegrias e os desenfreados prazeres. Isso se transforma numa dor que você não tem como aliviar e condena à ruína sua própria alma.  Discreto, sem barulho ou alarde, aceite as imposições da natureza e viva a sua fase.  Sofrer é tentar resgatar algo que deveria ter vivido e não viveu.  Se não viveu na fase devida, o melhor a fazer é esquecer.

A causa do sofrimento está no apego, está em querer que dure o que não foi feito para durar.  É viver uma fase que não é mais sua.  Tente controlar essas emoções destrutivas e os impulsos mais sombrios.  Isso pode sufocar a vida e esvaziá-la de sentido.  Não dê ouvidos a isso, temos a tentação de enfrentar crises sem o menor fundamento.  Sua mente estará sempre em conflito se ela se sentir insegura.  A vida é o que importa.  Concentre-se nisso.  A sabedoria consiste em aceitar nossos limites.

Você não tem de experimentar todas as coisas, passar por todas as estradas e conhecer todas as cidades.  Isso é loucura, é exagero.  Faça o que pode ser feito com o que está disponível.  Quer um conselho?  Esqueça.  Para o seu bem, esqueça o que passou.  Tem tantas coisas interessantes para se viver na fase em que está.  Coisas do passado não te pertencem mais.  Se você tem esposa e filhos, experimente vivenciar algo que ainda não viveram juntos, faça a festa, celebre a vida, agora você tem mais tempo, aproveite essa disponibilidade e desfrute.  Aceitando ou não, o processo vai continuar.  Assuma viver com dignidade e nobreza a partir de agora.  Nada nos pertence.

Tive um aluno com 60 anos de idade que nunca havia saído de Belo Horizonte.  Não posso dizer que, pelo fato de conhecer grande parte do Brasil, sou mais feliz que ele.  Muito pelo contrário, parecia exatamente o oposto.  O que importa é o que está dentro de nós, a velha máxima continua atual como nunca: “quem tem muito dentro precisa ter pouco fora”.

Esse é o segredo de uma boa vida.

Desconheço o autor

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