quarta-feira, 30 de março de 2011

O QUE VOCÊ VAI ESCOLHER HOJE?


Imagine que, a cada manha, você está num restaurante chamado "vida", e o tempo lhe oferece um cardápio com muitas opções de como você pretende passar o dia.
Dentre os variados "pratos", você encontrará, por exemplo: dia feliz, dia calmo, dia corajoso, dia tenso, dia nervoso, dia inseguro, dia irritado, dia péssimo, dia ótimo. As possibilidades são amplas, mas a escolha é por sua conta. Você é livre para escolher o tipo de dia que vai levar. No entanto, terá que experimentar o sabor da opção feita.
Se você escolheu pela manha ter um bom dia, e se estiver comprometido com essa escolha, nada durante o decorrer das horas poderá afetar sua opção. Se um contratempo lhe ocorrer, você manterá a calma, pois estará certo de que o imprevisto nada mais representou do que a mão de Deus colaborando para que você, de fato, tivesse um dia bom.
Em nossa jornada, não conta tanto o que nos acontece, mas como interpretamos o que nos acontece.. Um dia chuvoso é apenas um dia chuvoso. Pode ser um bom dia ou um mau dia, dependendo de como escolhemos vivê-lo, dependendo de como escolhemos encará-lo.
Se alguém lhe disse palavras injustas, você sempre terá a opção de ficar ofendido ou de não levar em consideração as bobagens que falaram a seu respeito. Se preferir a primeira opção, lembre-se sempre de que não foi o outro quem o ofendeu, mas foi você que resolveu ficar ofendido.
O maior poder que o homem possui é saber escolher antes de agir. Pena que não temos sabido apurar nosso livre-arbítrio, lembrando dele apenas quando colhemos os resultados amargos da nossa semeadura.
Você já reparou que as palavras "escolher" e "colher" são muitas parecidas? Quem escolhe sempre colhe. Lembre-se disso na próxima vez que tiver de optar por algum caminho.

Desconheço o autor


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segunda-feira, 28 de março de 2011

DEFINIÇÃO


O jovem se queixava com o professor. Sentia-se desolado.

Não via pessoa alguma no padrão que desejava. Aqui, uma pessoa generosa mostrava a praga do orgulho; ali, era alguém revelando cultura com manifesta crueldade de sentimentos.

De que modo conciliar os imperativos da lei de amor, se todas as criaturas, na Terra, patenteiam deficiências e falhas? Perguntava o rapaz aturdido.

O orientador escutou pacientemente as lamentações do aprendiz e, depois de longa pausa, considerou:

- Sim, meu filho. Em verdade, aqueles que apenas encontram defeitos nos outros é que ainda não querem ou não podem amar ninguém...



pelo Espírito André Luiz - Do livro: Endereços da Paz, Médium: Francisco Cândido Xavier


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sexta-feira, 25 de março de 2011

LIBERTAR-SE


Um monge peregrino caminhava por uma estrada quando, do meio da relva alta, surgiu um homem jovem de grande estatura e com olhos muito tristes.
Assustado com aquele aparecimento inesperado, o monge parou e perguntou se poderia fazer algo por ele.
O homem abaixou os olhos e murmurou envergonhado:
"Sou um criminoso, um ladrão. Perdi o afeto de meus pais e dos meus amigos. Como quem afunda na lama, tenho praticado crime após crime. Tenho medo do futuro e não sinto sossego por nenhum instante. Vejo que o senhor é um monge, livre-me então desse sofrimento, dessa angústia!"- pediu ajoelhando-se.
O monge, que ouvira tudo em silêncio, fitou os olhos daquele homem e alguns instantes depois disse:
"Estou com muita sede. Há alguma fonte por aqui?"
Com expressão de surpresa pela repentina pergunta, o jovem respondeu:
"Sim, há um poço logo ali, porém nele não há roldana, nem balde. Tenho aqui, no entanto, uma corda que posso amarrar na sua cintura e descê-lo para dentro do poço. O senhor poderá tomar água até se saciar. Quando estiver satisfeito, avise-me que eu o puxarei para cima."
O monge sorrindo aceitou a idéia e logo em seguida encontrava-se dentro do poço.
Pouco depois, veio a voz do monge:
"Pode puxar!"
O homem deu um puxão na corda empregando grande força, mas nada do monge subir.
Era estranho, pois parecia que a corda estava mais pesada agora do que no início.
Depois de inúteis tentativas para fazer com que o monge subisse, o homem esticou o pescoço pela borda, observou a semi-escuridão do interior do poço para ver o que se passava lá no fundo.
Qual não foi sua surpresa ao ver o monge firmemente agarrado a uma grande pedra que havia na lateral.
Por um momento ficou mudo de espanto, para logo em seguida gritar zangado:
"Hei, que é isso? O que faz o senhor aí? Pare já com essa brincadeira boba! Está escurecendo, logo será noite. Vamos, largue essa rocha para que eu possa içá-lo."
De lá de dentro o monge pediu calma ao rapaz, explicando:
"Você é grande e forte, mas mesmo com toda essa força não consegue me puxar se eu ficar assim agarrado a esta pedra. É exatamente isso que está acontecendo com você. Você se considera um criminoso, um ladrão, uma pessoa que não merece o amor e o afeto de ninguém. Encontra-se firmemente agarrado a essas idéias. Desse jeito, mesmo que eu ou qualquer outra pessoa faça grande esforço para reerguê-lo, não vai adiantar nada. Tudo depende de você. Somente você pode resolver se vai continuar agarrado ou se vai se soltar. Se quer realmente mudar, é necessário que se desprenda dessas idéias negativas que o vêm mantendo no fundo do poço. Desprenda-se e liberte-se."


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terça-feira, 22 de março de 2011

UMA HISTÓRIA DE VIDA


Houve uma vez na história do mundo, um dia terrível em que o Ódio que é o rei dos maus sentimentos, dos defeitos e das más virtudes, convocou uma reunião urgente com todos eles.
Todos os sentimentos escuros do mundo e os desejos mais perversos do coração humano chegaram a esta reunião com muita curiosidade para saber qual era o motivo desta.
Quando todos já estavam lá, falou o Ódio:
"- Os reuni aqui porque desejo com todas as minhas forças matar alguém".
Todos ali, não estranharam muito, pois era o Ódio quem estava falando e ele sempre quer matar alguém,
mas, todos se perguntavam, quem seria tão difícil de matar que o Ódio necessitava da ajuda de todos.
"Quero matar o Amor" - disse.
Muitos sorriram com maldade,
pois mais do que um ali, tinha a mesma vontade.
O primeiro voluntário foi o Mau Caráter, que disse:
"- Eu irei e podem ter certeza que em um ano o Amor terá morrido, provocarei tal discórdia
e raiva que não vai conseguir suportar".
Depois de um ano reuniram-se outra vez e ao escutar o
relato do Mau Caráter ficaram decepcionados.
"- Eu sinto muito, bem que tentei de tudo, mas cada vez que eu semeava discórdia,
o Amor superava e seguia seu caminho".
Foi então quando muito rapidamente se ofereceu
a Ambição que fazendo alarde do seu poder disse:
"- Já que o Mau Caráter fracassou irei eu.
Desviarei a atenção do Amor, com o desejo por riqueza e pelo poder,
isso ele nunca irá ignorar".
E começou a Ambição o ataque contra sua vitima,
que efetivamente caiu ferida,
mas depois de lutar encontrou a cura, renunciou a todo desejo exagerado de poder e triunfo.
Furioso o Ódio enviou os Ciúmes, esses bufões perversos inventaram todo tipo de artimanhas
e situações para confundir o Amor e machucaram-no com dúvidas e suspeitas infundadas, mas o Amor confuso chorou e pensou que não queria morrer e
com valentia e força se impôs sobre eles e os venceu.
Ano após ano, o Ódio seguiu em sua luta enviando a Frieza, o Egoísmo, a Indiferença, a Pobreza, a Enfermidade e muitos outros, que fracassaram sempre.
O Ódio convencido de que o Amor era invencível,
disse isso aos demais:
"- Nada pude fazer, O Amor suportou tudo,
levámos muitos anos insistindo e não conseguimos".
De repente de um cantinho do auditório se levantou um sentimento pouco conhecido e que se vestia todo de preto.
Com um chapéu gigante que escondia seu rosto e não deixava ver seu rosto.
Seu aspecto parecia a morte.
"- Eu matarei o Amor, disse com segurança".
Todos se perguntavam quem era esse
que pretendia fazer só o
que nenhum deles havia conseguido.
O Ódio disse: "- Vá e faça".
Havia passado pouco tempo,
quando o Ódio voltou a convocar
a todos para comunicar-lhes que finalmente
o Amor havia morrido.
Todos estavam felizes mas também surpresos.
E o sentimento do chapéu preto falou:
- "Aqui eu os entrego o Amor
totalmente morto e esquartejado."
E sem dizer mais nada já estava saindo.
"- Espera.... - disse o Ódio
"- Em tão pouco tempo você eliminou-o completamente, deixando-o desesperado e por isso mesmo não fez o menor esforço para viver!
Quem é você?".
O sentimento pela primeira vez levantou seu horrível rosto
e disse:
-"Sou a rotina".

Desconheço o autor


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domingo, 20 de março de 2011

HUMOR - AMERICANO NO SUPERMERCADO


Um norte americano, morando há pouquíssimo tempo no Brasil, e falando "BEM" o português, faz a sua lista de compras e vai ao supermercado para tentar abastecer a sua despensa e geladeira.
Tendo feito a lista, a seu modo, e com o carrinho à sua frente, vai lembrando do que precisa:
a.. PAY SHE
b.. MY CAR ON
c.. MY ONE EASY
d.. PAUL ME TOO
e.. ALL FACE
f.. CAR NEED BOY ( MAIL KILO ) ( esta é genial...)
g.. SPA GET
h.. AS PAR GOES
i.. KEY JOE ( PARM ZOOM )
j.. COW VIEW FLOOR ( fantástica )
k.. PIER MEN TOM
l.. BETTER HAB
m.. LEE MOON
n.. ALL ME ROOM
o.. BEER IN GEL
p.. THREE GO
q.. PAY TO THE PIER YOU ( sensacionaaaaalllllll... )
Ao final, o americano, pensando que estava com a feira feita, ainda dá um tapa na testa, dizendo:
PUTZ GRILL LOW ! IS KEY SEE O TOO MUCH...PUT A KEEP ARE YOU!!


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sexta-feira, 18 de março de 2011

UMA FÁBULA SOBRE A FÁBULA


Allahur Akbar! Allahur Akbar! (Deus é grande! Deus é grande!)
Quando Deus criou a mulher criou também a fantasia. Um dia a Verdade resolveu visitar um grande palácio. E havia de ser o próprio palácio em que morava o sultão Harun Al-Raschid.
Envolta em lindas formas num véu claro e transparente, foi ela bater à porta do rico palácio em que vivia o glorioso senhor das terras mulçumanas. Ao ver aquela formosa mulher, quase nua, o chefe dos guardas perguntou-lhe:
- Quem és?
- Sou a Verdade! - respondeu ela, com voz firme. - Quero falar ao vosso amo e senhor, o sultão Harun Al-Raschid, o Cheique do Islã! O chefe dos guardas, zeloso da segurança do palácio, apressou-se em levar a nova ao grão-vizir:
- Senhor, - disse, inclinando-se humilde, - uma mulher desconhecida, quase nua, quer falar ao nosso soberano, o sultão Harun Al-Raschid, Príncipe dos Crentes.
- Como se chama?
- Chama-se a Verdade!
- A Verdade! - exclamou o grão-vizir, subitamente assaltado de grande espanto. - A Verdade quer penetrar neste palácio! Não! Nunca! Que seria de mim, que seria de todos nós, se a Verdade aqui entrasse? A perdição, a desgraça nossa! Dize-lhe que uma mulher nua, despudorada, não entra aqui!
Voltou o chefe dos guardas com o recado do grão-vizir e disse à Verdade:
- Não podes entrar, minha filha. A tua nudez iria ofender o nosso Califa. Com esses ares impúdicos não poderás ir à presença do Príncipe dos Crentes, o nosso glorioso sultão Harun Al-Raschid. Volta, pois, pelos caminhos de Allah!
Vendo que não conseguiria realizar o seu intento, ficou muito triste a Verdade, e afastou-se lentamente do grande palácio do magnânimo sultão Harun Al-Raschid, cujas portas se lhe fecharam à diáfana formosura!
Mas...
Allahur Akbar! Allahur Akbar!
Quando Deus criou a mulher, criou também a Obstinação. E a Verdade continuou a alimentar o propósito de visitar um grande palácio. E havia de ser o próprio palácio em que morava o sultão Harun Al-Raschid...
Cobriu as peregrinas formas de um couro grosseiro como os que usam os pastores e foi novamente bater à porta do suntuoso palácio em que vivia o glorioso senhor das terras mulçumanas.
Ao ver aquela formosa mulher grosseiramente vestida com peles, o chefe dos guardas perguntou-lhe:
- Quem és?
- Sou a Acusação! - respondeu ela, em tom severo. - Quero falar ao vosso amo e senhor, o sultão Harun Al-Raschid, Comendador dos Crentes!
O chefe dos guardas, zeloso da segurança do palácio, correu a entender-se como o grão-vizir.
- Senhor - disse, inclinando-se humilde, - uma mulher desconhecida, o corpo envolto em grosseiras peles, deseja falar ao nosso soberano, o sultão Harun Al-Raschi
- Como se chama?
- A Acusação!
- A Acusação? - repetiu o grão-vizir, aterrorizado. - A Acusação quer entrar nesse palácio? Não! Nunca! Que seria de mim, que seria de todos nós, se a Acusação aqui entrasse! A perdição, a desgraça nossa! Dize-lhe que não, que não pode entrar! Dize-lhe que uma mulher, sob as vestes grosseiras de um zagal, não pode falar ao Califa, nosso amo e senhor!
Voltou o chefe dos guardas com a proibição do grão-vizir e disse à Verdade.
- Não podes entrar, minha filha. Com essas vestes grosseiras, próprias de um beduíno rude e pobre, não poderás falar ao nosso amo e senhor, o sultão Harun Al-Raschid. Volta, pois, em paz, pelos caminhos de Allah!
Vendo quem não conseguiria realizar o seu intento, ficou ainda mais triste a Verdade e afastou-se vagarosamente do grande palácio do poderoso Harun Al-Raschid, cuja cúpula cintilava aos últimos clarões do sol poente.
Mas...
Allahur Akbar! Allahur Akbar!
Quando Deus criou a mulher, criou também o Capricho.
E a Verdade entrou-se do vivo desejo de visitar um grande palácio. E havia de ser o próprio palácio em que morava o sultão Harun Al-Raschid.
Vestiu-se com ríquissimos trajos, cobriu-se com jóias e adornos, envolveu o rosto em um manto diáfano de seda e foi bater à porta do palácio em que vivia o glorioso senhor dos Árabes.
Ao ver aquela encantadora mulher, linda como a quarta lua do mês de Ramadã, o chefe dos guardas perguntou-lhe:
- Quem és?
- Sou a Fábula - respondeu ela, em tom meigo e mavioso. - Quero falar ao vosso amo e senhor, o generoso sultão Harun Al-Raschid, Emir dos Árabes!
O chefe dos guardas, zeloso da segurança do palácio, correu, radiante, a falar com o grão-vizir:
- Senhor, - disse, inclinando-se, humilde - uma linda e encantadora mulher, vestida como uma princesa, solicita audiência de nosso amo e senhor, o sultão Harun Al-Raschid, Emir dos Crentes.
- Como se chama?
- Chama-se a Fábula!
- A Fábula! - exclamou o grão-vizir, cheio de alegria. - A Fábula quer entrar neste palácio! Allah seja louvado! Que entre! Bem-vinda seja a encantadora Fábula: Cem formosas escravas irão recebê-la com flores e perfumes! Quero que a Fábula tenha, neste palácio, o acolhimento digno de uma verdadeira rainha!
E abertas de par em par as portas do grande palácio de Bagdá, a formosa peregrina entrou.
E foi assim, sob o aspecto de Fábula, que a Verdade conseguiu aparecer ao poderoso califa de Bagdá, o sultão Harun Al-Raschid, Vigário de Allah e senhor do grande império muçulmano!

Malba Tahan


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quarta-feira, 16 de março de 2011

UM GESTO DE AMOR


Um garoto pobre, com cerca de doze anos de idade, vestido e calçado de forma humilde, entra na loja, escolhe um sabonete comum e pede ao proprietário que embrulhe para presente.
"É para minha mãe", diz com orgulho.
O dono da loja ficou comovido diante da singeleza daquele presente. Olhou com piedade para o seu freguês e, sentindo uma grande compaixão, teve vontade de ajudá-lo.
Pensou que poderia embrulhar, junto com o sabonete comum, algum artigo mais significativo. Entretanto, ficou indeciso: ora olhava para o garoto, ora para os artigos que tinha em sua loja.
Devia ou não fazer? O coração dizia sim, a mente dizia não.
O garoto, notando a indecisão do homem, pensou que ele estivesse duvidando de sua capacidade de pagar.
Colocou a mão no bolso, retirou as moedinhas que dispunha e as colocou sobre o balcão.
O homem ficou ainda mais comovido quando viu as moedas, de valor tão
insignificante. Continuava seu conflito mental. Em sua intimidade concluíra que, se o garoto pudesse, ele compraria algo bem melhor para sua mãe.
Lembrou de sua própria mãe. Fora pobre e muitas vezes, em sua infância e adolescência, também desejara presentear sua mãe. Quando conseguiu emprego, ela já havia partido para o mundo espiritual. O garoto, com aquele gesto, estava mexendo nas profundezas dos seus sentimentos.
Do outro lado do balcão, o menino começou a ficar ansioso. Alguma coisa parecia estar errada. Por que o homem não embrulhava logo o sabonete?
Ele já escolhera, pedira para embrulhar e até tinha mostrado as moedas para o pagamento. Por que a demora? Qual o problema?
No campo da emoção, dois sentimentos se entreolhavam: a compaixão do lado do homem, a desconfiança por parte do garoto.
Impaciente, ele perguntou: "moço, está faltando alguma coisa?"
"Não", respondeu o proprietário da loja. "é que de repente me lembrei de
minha mãe. Ela morreu quando eu ainda era muito jovem. Sempre quis dar um presente para ela, mas, desempregado, nunca consegui comprar nada."
Na espontaneidade de seus doze anos, perguntou o menino: "nem um sabonete?"
O homem se calou. Refletiu um pouco e desistiu da idéia de melhorar o
presente do garoto. Embrulhou o sabonete com o melhor papel que tinha na loja, colocou uma fita e despachou o freguês sem responder mais nada.
A sós, pôs-se a pensar. Como é que nunca pensara em dar algo pequeno e
simples para sua mãe? Sempre entendera que presente tinha que ser alguma coisa significativa, tanto assim que, minutos antes, sentira piedade da singela compra e pensara em melhorar o presente adquirido.
Comovido, entendeu que naquele dia tinha recebido uma grande lição. Junto com o sabonete do menino, seguia algo muito mais importante e grandioso, o melhor de todos os presentes: o gesto de amor!

***

Invista no amor. Ele é o mais poderoso meio de tornar as pessoas felizes.
Em qualquer circunstância, em qualquer data especial para determinadas
comemorações, o mais importante não é o que se dá, mas como se dá.
Todo presente deve se revestir de sentimento e não deve haver diferenças
entre homenagens a uma pessoa pobre ou a uma pessoa rica.
A expressão deve ser sempre do afeto. O que se deve dar é o coração a vibrar em amor.
O valor do presente não está no quanto ele vai aumentar o conteúdo das
caixas registradoras, mas sim o quanto ele somará na contabilidade do coração.



Equipe de Redação do Momento Espírita, a partir do cap. 20 do livro Novas histórias que ninguém contou, novos conselhos que ninguém deu, de autoria de Melcíades José de Brito, DPL editora.


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quinta-feira, 10 de março de 2011

ESPERO QUE...


Espero que você possa aceitar as coisas como elas são
Sem pensar que tudo conspira contra você,
Porque parte de nós é entendimento...
Mas a outra parte é aprendizado...

Que você possa ter forças para vencer todos os seus medos
E que, no final, possa alcançar todos os seus objetivos
Porque parte de nós é cansaço...
Mas a outra parte é vontade...

Que tudo aquilo que você vê e escuta possa lhe trazer conhecimento
Que essa escola possa ser longa e feliz
Porque parte de nós é o que vivemos...
Mas a outra parte é o que esperamos...

Que você possa aprender a perder sem se sentir derrotada
Que isso possa fazer você cada vez mais guerreira...
Porque parte de nós é o que temos...
Mas a outra parte é sonho...

Que durante a sua vida você possa construir sentimentos verdadeiros
Que você possa aceitar que só quem soube da sombra, pode saber da luz...
Porque parte de nós é angústia...
Mas a outra parte é conforto...

Que você nunca deixe de acreditar
Que nunca perca sua fé
Porque parte de DEUS é amor...
E a outra parte também !

Desconheço o Autor


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terça-feira, 8 de março de 2011

SABEDORIA


Conta-se que num país longínquo, há muitos séculos, um rei se sentiu intrigado com algumas questões. Desejando ter respostas para elas, resolveu estabelecer um concurso do qual todas as pessoas do reino poderiam participar.

O prêmio seria uma enorme quantia em ouro, pedras preciosas, além de títulos de nobreza.

Seria premiado com tudo isto quem conseguisse responder a três questões: qual é o lugar mais importante do mundo? Qual é a tarefa mais importante do mundo? Quem é o homem mais importante do mundo?

Sábios e ignorantes, ricos e pobres, crianças, jovens e adultos se apresentaram, tentando responder as três perguntas.

Para desconsolo do rei, nenhum deles deu uma resposta que o satisfizesse.

Em todo o território um único homem não se apresentou para tentar responder os questionamentos. Era alguém considerado sábio, mas a quem não importavam as fortunas nem as honrarias da terra.

O rei convocou esse homem para vir à sua presença e tentar responder suas indagações. E o velho sábio respondeu a todas:

- O lugar mais importante do mundo é aquele onde você está. O lugar onde você mora, vive, cresce, trabalha e atua é o mais importante do mundo. É ali que você deve ser útil, prestativo e amigo, porque este é o seu lugar.

- A tarefa mais importante do mundo não é aquela que você desejaria executar, mas aquela que você deve fazer.

- Por isso, pode ser que o seu trabalho não seja o mais agradável e bem remunerado do mundo, mas é aquele que lhe permite o próprio sustento e da sua família. É aquele que lhe permite desenvolver as potencialidades que existem dentro de você. É aquele que lhe permite exercitar a paciência, a compreensão, a fraternidade.

- Se você não tem o que ama, importante que ame o que tem. A mínima tarefa é importante. Se você falhar, se se omitir, ninguém a executará em seu lugar, exatamente da forma e da maneira que você o faria.

E, finalmente, o homem mais importante do mundo é aquele que precisa de você, porque é ele que lhe possibilita a mais bela das virtudes: a caridade.

- A caridade é uma escada de luz. E o auxílio fraternal é oportunidade iluminativa. É a mais alta conquista que o homem poderá desejar.

O rei, ouvindo as respostas tão ponderadas e bem fundamentadas, aplaudiu, agradecido.

Para sua própria felicidade, descobrira um sentido para a sua vida, uma razão de ser para os seus últimos anos sobre a Terra.

...............................

Muitas vezes pensamos em como seria bom se tivéssemos nascido em um país com menos inflação, com menos miséria, sem taxas tão altas de desemprego, gozando de melhores oportunidades.

Outras vezes nos queixamos do trabalho que executamos todos os dias, das tarefas que temos, por acha-las muito ínfimas, sem importância.

Desejamos que determinadas pessoas, importantes, de evidência social ou financeira pudessem estar ao nosso lado para nos abrir caminhos.

Contudo, tenhamos certeza: estamos no lugar certo, na época correta, com as melhores oportunidades, com as pessoas que necessitamos para nosso crescimento interior.


Desconheço o autor



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domingo, 6 de março de 2011

TROPEÇAR E CAIR


Todos tropeçam e caem, especialmente quando estão caminhando e buscando mudanças - seu caso.
Todos se machucam e sangram, por fora ou por dentro, mesmo quando querem somente viver a vida plenamente - seu caso.
Todos se sentem exaustos, um dia ou outro, e param a caminhada para descansar quando não conseguem dar nem mais um passo - seu caso.

Seu caso, meu caso e o caso de todos os que estão vivos.
Ninguém disse que nossa aventura de viver seria fácil mas, apesar dos tropeços,
quedas, dores, tristezas, ferimentos, solidão e exaustão, ainda assim você é mais forte.
Mesmo quando derrubado, ou derrubada, você pode levantar e continuar.

Você é mais forte do que suas aparentes limitações e a prova disso é que sente quando
algo está limitando sua vida. Se não fosse mais forte, nem notaria.
Você é mais forte do que seus ferimentos, razão pela qual busca curar-se o mais rapidamente possível para voltar ao combate na vida, na família, na empresa,
na escola ou onde quer que seja necessário o seu retorno.
Você é mais forte do que a tristeza porque, no fundo, deseja que ela se vá para
dar lugar à alegria e felicidade.

Você é bem mais forte.

Mais forte do que pensam os outros, por melhor que conheçam você.
Mais forte do que pensa você, por mais que acredite conhecer-se.
Mais forte do que qualquer um sobre a Terra possa achar que você é.
Sua força não pode ser medida em aparelhos, não pode ser guardada nem vendida.
Ela está ai dentro e só você pode usa-la, quando achar que deve, quando achar que pode, quando achar que vai.

Suas derrotas não são permanentes, como diz Marilyn vos Savant ao afirmar:
"Ser derrubado é freqüentemente uma condição temporária.
Desistir é o que a torna permanente".
E você não vai desistir, porque você é mais forte,
e sempre será mais forte.

Mostre isso ao mundo hoje e se, por qualquer razão, você tropeçar e cair,
lembre-se: você é mais forte.
Respire fundo, levante-se e não desista.
Desistir é o que torna toda derrota permanente.
Levantar-se éi o que torna toda derrota somente
mais uma lição em direção ao seu imbatível sucesso.


Aldo Novak


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sexta-feira, 4 de março de 2011

PESCARIA INESQUECÍVEL


(James P. Lenfestey)
Ele tinha onze anos e, cada oportunidade que surgia, ia pescar no cais próximo ao chalé da família, numa ilha que ficava em meio a um lago.
A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas pai e filho saíram no fim da tarde para pegar apenas peixes cuja captura estava liberada.
O menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulações coloridas na água. Logo, elas se tornaram prateadas pelo efeito da lua nascendo sobre o lago. Quando o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha. O pai olhava com admiração, enquanto o garoto habilmente, e com muito cuidado, erguia o peixe exausto da água.
Era o maior que já tinha visto, porém sua pesca só era permitida na temporada. O garoto e o pai olharam para o peixe, tão bonito, as guelras para trás e para frente. O pai, então, acendeu um fósforo e olhou para o relógio. Eram dez da noite, faltavam apenas duas horas para a abertura da temporada. Em seguida, olhou para o peixe e depois para o menino, dizendo:
- Você tem que devolvê-lo, filho.
- Mas, papai, reclamou o menino.
- Vai aparecer outro, insistiu o pai.
- Não tão grande quanto este, choramingou a criança.
O garoto olhou à volta do lago. Não havia outros pescadores ou embarcações à vista. Voltou novamente o olhar para o pai. Mesmo sem ninguém por perto, sabia, pela firmeza em sua voz, que a decisão era inegociável. Devagar, tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura. O peixe movimentou rapidamente o corpo e desapareceu. E, naquele momento, o menino teve certeza de que jamais veria um peixe tão grande quanto aquele.
Isso aconteceu há trinta e quatro anos. Hoje, o garoto é um arquiteto bem-sucedido. O chalé continua lá, na ilha em meio ao lago, e ele leva seus filhos para pescar no mesmo cais.
Sua intuição estava correta. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela noite. Porém, sempre vê o mesmo peixe repetidamente todas as vezes que depara com uma questão ética. Porque, como o pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de certo e errado.
Agir corretamente, quando se está sendo observado, é uma coisa. A ética, porém, está em agir corretamente quando ninguém está nos vendo.
Essa conduta reta só é possível quando, desde criança, aprendeu-se a devolver o PEIXE À ÁGUA.

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quarta-feira, 2 de março de 2011

MAU HUMOR


A revista Circulation, da Associação Americana do Coração publicou um estudo, realizado por uma equipe da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.
O título era muito sugestivo: Verdade: raiva mata mesmo. E dizia do aumento significativo dos riscos de se ter um ataque cardíaco, devido ao mau humor.
A equipe, durante seis anos, estudou nada menos do que o comportamento de 13.000 homens e mulheres, com idade entre 45 e 64 anos.
Os pesquisadores descobriram que as pessoas que se irritam intensamente, e com frequência, têm três vezes mais probabilidades de sofrer um infarto do coração, do que aquelas que encaram os problemas com mais serenidade.
Segundo esses estudiosos, cada vez que a pessoa tem um episódio de raiva, o organismo joga no sangue uma carga extra de adrenalina.
A concentração desse hormônio no corpo aumenta o número de batimentos cardíacos e estreita os vasos sanguíneos, o que faz com que a pressão arterial se eleve.
A repetição dos momentos de raiva pode gerar dois problemas que se associam ao infarto. O primeiro é a arritmia cardíaca, o que quer dizer que o coração bate de forma descompassada.
O segundo, é a dilatação das placas de gordura que, por acaso, existam nas artérias.
Por tudo isto, é bom analisarmos os nossos atos.
Por exemplo: o mau humor está se apresentando em nossas vidas de maneira quase constante?
Procuremos examinar as suas origens, a fim de que o possamos liquidar o mais rápido possível.
Caso o problema seja de alguma dívida que esteja nos preocupando, recordemos que não será com mau humor que conseguiremos os recursos para pagá-la.
Se a dificuldade é uma doença que nos atormenta, tenhamos em mente que enfermidade precisa de remédio e não de intolerância, para se curar.
Se estivermos precisando da cooperação de alguém para um empreendimento, uma tarefa, com certeza não será apresentando uma carranca que conseguiremos simpatia e ajuda.
Se estiverem se apresentando contratempos na família, não serão frases ásperas, cheias de amargura e má vontade que irão resolvê-los.
Tudo isto quer dizer que, em verdade, até hoje não se tem conhecimento de ninguém que o azedume e o mau humor tenham auxiliado.
Portanto, o melhor é tentar nos livrarmos dessa postura destruidora, cultivar a paciência e aprender a sorrir.
Ninguém consegue realizar alguma coisa sem os outros e os outros não são culpados por nossos insucessos.
Enfrentemos o novo dia, dispostos a vencer, conquistando o espaço bom que nos está reservado no mundo.
A boa vontade em relação aos outros retornará sempre para nós em clima de simpatia e camaradagem.
Assim, começando hoje, coloquemos beleza em nossos olhos, a fim de olharmos a vida com lentes mais claras, libertando-nos das impressões negativas da noite passada.
Notaremos então que nosso estado íntimo se renovará e tudo tomará uma cor agradável ao nosso redor.

Redação do Momento Espírita com base no artigo Mau humor? Nem pensar, publicado no Boletim SEI nº 1678, de 27.05.2000 e no cap. Mau humor do livro Calma, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Geem


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