terça-feira, 30 de setembro de 2014

A CASA MENTAL

Nossa mente é como uma casa. Pode ser grandiosa ou pequenina, suja ou cuidadosamente limpa. Depende de nós.
Você já observou como agimos com relação aos pensamentos que cultivamos?
Em geral, não temos com a mente o cuidado que costumamos dispensar aos ambientes em que vivemos ou trabalhamos.
Quem pensaria em deixar sua casa ou escritório cheio de sujeira, acumulando lixo ou tomado por ratos e insetos?
Certamente ninguém.
No entanto, com a casa mental somos menos atenciosos. É que permitimos que pensamentos infelizes e maus sentimentos encontrem morada em nosso coração.
E como fazemos isso?
Agimos assim quando permitimos que tenham livre acesso às nossas mentes os pensamentos de revolta, inveja, ciúme, ódio.
Ou quando cultivamos desejo de vingança, rancor e infelicidade.
Nesses momentos, é como se enchêssemos de sujeira a mente. Uma pesada camada de pó cobre a alegria e impede que estejamos em paz.
Além da angústia que traz, a mente atormentada influencia diretamente o corpo, acarretando doenças e sofrimentos desnecessários.
E pior: contribui para o isolamento.
Sim, porque as pessoas percebem quando não estamos bem espiritualmente.
O azedume de nossas palavras, o rosto contraído, tudo faz com que os outros desejem se afastar de nós, agravando nossa infelicidade.
E o que fazer para impedir que isso aconteça?
A resposta foi dada por Jesus: Orar e vigiar.
A vigilância é essencial para quem deseja a mente saudável.
Nossa tarefa é observar cada pensamento que se infiltra, analisar a natureza dos sentimentos que surgem.
E, principalmente, estar alerta para arrancar como erva daninha tudo o que possa nos prejudicar.
Dado esse primeiro passo que é a vigilância, é importantíssimo estar atento para a segunda recomendação de Jesus: a oração.
Quando identificamos dentro de nós os feios sentimentos, as más palavras e os pensamentos desequilibrados, sempre podemos recorrer à oração.
A prece é um pedido de socorro que dirigimos ao Divino Pai. Quando nos sentimos frágeis para combater os pensamentos infelizes, é hora de pedir auxílio a Deus.
É tempo de falar a Ele sobre a fraqueza que carregamos ou a tristeza que nos abate. É o momento de pedir força moral.
E o Pai dos Céus nos enviará o auxílio necessário.
Mas... de nossa parte, é importante não haver acomodação. É preciso trabalhar para ser merecedor da ajuda que Deus nos manda.
Como fazer isso? Contrapondo a cada mau pensamento os vários antídotos que temos à nossa disposição: as boas atitudes, o sorriso, a alegria, as boas leituras.
Em vez da maledicência, a boa palavra, as conversas saudáveis.
No lugar da crítica ácida, optar pelo elogio ou pela observação construtiva.
Se surgir um pensamento infeliz, combatê-lo com firmeza.
* * *
Não se deixe escravizar.
Se alguém o ofender ou fizer mal, procure perdoar, esquecer. E peça a Deus a oportunidade de ser útil a essa pessoa.
Não esqueça: todo dia é excelente oportunidade para iniciar a limpeza da casa mental. Comece agora mesmo.

Redação do Momento Espírita.


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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

REFAÇA SUAS FORÇAS

 Depois do trabalho, o descanso. Agradeça a Deus por ele.
Um bom descanso prepara você para uma jornada proveitosa.

Porém não estenda demais suas férias. Elas têm que ser na medida justa para renovar as energias. Férias em demasia enfraquecem
a sua disposição para trabalhar.

Aproveite o descanso para admirar o que é belo. Ilustre a mente.
Busque encher-se de alegria. Faça planos. Renove o desejo de servir.

O Deus que está dentro de nós é o ponto de
equilíbrio entre o trabalhar e o descansar.


Lourival Lopes


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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

A DOR QUE DÓI MAIS


Martha Medeiros


Trancar o dedo numa porta dói.

Bater com o queixo no chão dói.

Torcer o tornozelo dói.

Um tapa, um soco, um pontapé, doem.

Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua,

dói cólica, cárie e pedra no rim.

Mas o que mais dói é saudade.

Saudade de um irmão que mora longe.

Saudade de uma cachoeira da infância.

Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.

Saudade do pai que já morreu.

Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu.

Saudade de uma cidade.

Saudade da gente mesmo,

quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos.

Doem essas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.

Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.

Saudade da presença e até da ausência consentida.

Você podia ficar na sala e ele no quarto,

sem se verem, mas sabiam-se lá.

Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista,

mas sabiam-se onde.

Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la,

mas sabiam-se amanhã.

Mas quando o amor de um acaba,

ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber.

Não saber mais se ele continua se gripando no inverno.

Não saber mais se ela continua clareando o cabelo.

Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu.

Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu.

Não saber se ele tem comido frango de padaria,

se ela tem assistido as aulas de inglês,

se ele aprendeu a entrar na Internet,

se ela aprendeu a estacionar entre dois carros,

se ele continua fumando Carlton,

se ela continua preferindo Pepsi,

se ele continua sorrindo, se ela continua dançando,

se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber.

Não saber o que fazer com os dias que

ficaram mais compridos,

não saber como encontrar tarefas que

lhe cessem o pensamento,

não saber como frear as lágrimas diante de uma música,

não saber como vencer a dor de um silêncio

que nada preenche.

Saudade é não querer saber.

Não querer saber se ele está com outra,

se ela está feliz,

se ele está mais magro, se ela está mais bela.

Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama,

e ainda assim, doer.


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domingo, 14 de setembro de 2014

TRIBUTO AO TEMPO

Dizem que a vida é curta, mas não é verdade. A vida é longa para quem consegue viver pequenas felicidades.
E essa tal felicidade anda por aí, disfarçada, como uma criança que brinca às escondidas.
Infelizmente, às vezes, não percebemos isso e passamos nossa existência colecionando nãos:
a viagem que não fizemos, o presente que não demos, a festa à qual não fomos, o amor que não vivemos, o perfume que não sentimos... 
A vida é mais emocionante quando se é ator e não espectador, quando se é piloto e não passageiro,
 pássaro e não paisagem, cavaleiro e não montaria!
E como ela é feita de instantes, não pode e nem deve ser medida em anos ou meses, mas em minutos e segundos. 
Esta mensagem é um tributo ao tempo.
Tanto àquele tempo que soubeste aproveitar no passado quanto àquele tempo que não vais desperdiçar no futuro.
 Porque a vida é agora!
"Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito.
Um chama-se ontem e o outro amanhã, portanto, hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver."

Dalai Lama 

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terça-feira, 9 de setembro de 2014

ABRA OS OLHOS PARA A VIDA

 Aprecie a Natureza. Laranjeiras produzem laranjas. Animais geram animais.
As colheitas sucedem-se às semeaduras. Sábias leis conduzem o processo da Vida.

Em tudo, causa e efeito. "Quem planta ventos colhe tempestades". O bem, gerando créditos. A esperança, trazendo realizações. O trabalho, brotando possibilidades.

Não desdenhe das leis da Vida. Aceite-as. Entenda-as. Elas também agem dentro de você. Se plantar amor, colherá paz. Se egoísmo, atrairá sofrimento.

Adquirindo a certeza de que as leis da Vida agem para o seu bem,  você está se integrando ao mundo de Deus.

Lourival Lopes


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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

DESCOBRINDO A SIMPLICIDADE


Aos dez anos, aquele garoto viajou ao interior do país na companhia da família de um amigo.

Nascido e criado em uma grande metrópole, já havia estado em outras pequenas cidades durante viagens com sua família, mas sempre em breves passagens.

Dessa vez foi diferente.

O convite era para que ele passasse uns dias na casa da avó do amigo, em uma cidadezinha sem grandes atrativos turísticos.

Pela primeira vez teve a oportunidade de vivenciar a rotina de uma vida no interior.

No retorno, a alegria estava estampada nos seus olhos. O sorriso era largo, espontâneo, parecia que tinha a alma leve.

Obviamente que o passeio lhe fizera muito bem. Contou à família alguns episódios divertidos que vivenciara, sempre enfatizando que havia gostado muito da viagem.

Nos dias seguintes ao seu regresso, todas as vezes que surgia uma oportunidade, o garoto comentava sobre a alegria de ter passado alguns dias naquele lugar e que se pudesse, voltaria quantas vezes fosse convidado.

Mas ele mesmo não sabia explicar os motivos para tanto entusiasmo.

Lembrava de outras viagens maravilhosas que havia feito e das quais tinha ótimas recordações, mas nenhuma delas remetia a esse sentimento que agora experimentava.

Passados mais alguns dias, o menino abordou a mãe com certa aflição, pois havia encontrado os motivos de estar encantado com a viagem que fizera e queria dividir com ela a sua descoberta.

Quase que num desabafo infantil, ele disse que havia gostado tanto do lugar que conhecera porque lá era tudo muito simples.

Segundo ele, as pessoas não corriam para todos os lados o dia inteiro. Elas paravam para conversar quando encontravam algum conhecido e ficavam olhando nos olhos umas das outras, com atenção.

Andavam a pé pelas ruas. As famílias almoçavam e jantavam reunidas. E as casas estavam sempre cheias de visitas de parentes e amigos.

A impressão que ficou gravada foi a de que as pessoas não estavam perdendo tempo ao fazer tudo aquilo e sim, aproveitando a vida.

Essa observação, vinda de um olhar infantil, nos leva a uma profunda reflexão sobre a forma como estamos vivendo nas grandes cidades e sobre os valores que estamos passando para nossos filhos.

Sob essa ótica, ele observou o quanto faz bem ao coração uma vida calma, onde há tempo para as coisas mais simples. Vida na qual existem momentos para construir e consolidar os relacionamentos.

É comum vivermos presos aos ponteiros do relógio, não nos permitindo cultivar as coisas simples e importantes.

Por mais que estejamos atarefados e envolvidos com os compromissos assumidos, é indispensável fazermos uma revisão de nossas ações.

Procuremos conduzir as horas com tranquilidade.

Façamos com que nossos dias sejam luminosos, aproveitando-os com sabedoria e transformemos nossas horas em um rosário de bênçãos.


Redação do Momento Espírita. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3829&stat=0.


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