"Amar plenamente e viver bem
domingo, 30 de janeiro de 2011
UM CAMINHO COM O CORAÇÃO
"Amar plenamente e viver bem
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
SEGREDOS DE BELEZA DE UMA MULHER
Sam Levenson escreveu para os seus netos, e Audrey Hepburn leu o poema para seus filhos na véspera de Natal de 1992.
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1.
Para ter lábios atraentes, diga palavras doces.
2.
Para ter olhos belos, procure ver o lado bom das pessoas.
3.
Para ter um corpo esguio, divida sua comida com os famintos.
4.
Para ter cabelos bonitos, deixe uma criança passar seus dedos por eles pelo menos uma vez por dia.
5.
Para ter boa postura, caminhe com a certeza de que nunca andará sozinho.
6.
Pessoas, muito mais que coisas, devem ser restauradas, revividas, resgatadas e redimidas; jamais jogue alguém fora.
7.
Lembre-se que, se alguma vez precisar de uma mão amiga, você a encontrará no final do seu braço. Ao ficamos mais velhos, descobrimos porque temos duas mãos, uma para ajudar a nós mesmos, a outra para ajudar o próximo.
8.
A beleza de uma mulher não está nas roupas que ela veste, nem no corpo que ela carrega, ou na forma como penteia o cabelo. A beleza de uma mulher deve ser vista nos seus olhos, porque esta é a porta para seu coração, o lugar onde o amor reside.
9.
A beleza de uma mulher não está na expressão facial, mas a verdadeira beleza de uma mulher está refletida em sua alma. Está no carinho que ela amorosamente dá, na paixão que ela demonstra.
10.
A beleza de uma mulher cresce com o passar dos anos.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
A MORTE DEVAGAR
Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.
Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.
Martha Medeiros
Sobre a autora:
Martha Medeiros nasceu em Porto Alegre em 1961. Formada em Publicidade. Escreveu livros de poesias e de crônicas, seu mais recente lançamento é o livro de ficção: Divã. Martha é cronista do jornal Zero Hora.
Poesia apresentada no programa 97
Os poemas e os textos lidos em "Provocações” são, às vezes, livre adaptação do original, por Antônio Abujamra ou Gregório Bacic. O formato em que se apresentam escritos aqui é apropriado para a leitura em TV e não o seu formato original.
Extraído de:
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
UM TEMPO A MAIS
No parque, uma mulher sentou-se ao lado de um homem em um banco, perto do playground.
Aquele, logo ali, é meu filhodisse ela, apontando para um pequeno menino usando um suéter vermelho e que deslizava no escorregador.
Um bonito garoto respondeu o homem, e completou: aquela, usando vestido branco, pedalando sua bicicleta, é minha filha.
Então, olhando o relógio, o homem chamou a menina. Filha, o que você acha de irmos?
A garota suplicou: mais 5 minutos, pai. Por favor. Só mais 5 minutos. O homem concordou e melissa continuou pedalando sua bicicleta, para alegria de seu coração.
Os minutos se passaram e o pai levantou-se novamente e falou para a filha: hora de ir agora?
Outra vez ela pediu: mais cinco minutos, papai. Só mais cinco minutos. O homem disse: está certo!
O senhor certamente é um pai muito paciente! Falou a mulher.
O homem, com um sorriso um tanto melancólico, falou: o meu filho mais velho foi morto por um motorista bêbado no ano passado, quando pedalava sua bicicleta perto daqui.
Eu nunca passei muito tempo com ele e agora eu daria qualquer coisa por apenas mais cinco minutos com meu filho.
Eu me prometi não cometer o mesmo erro com a irmã dele.
Ela acha que tem mais cinco minutos para andar de bicicleta. Mas, na verdade, eu é que tenho mais cinco minutos para vê-la brincar.
Com a agitação da vida moderna nem sempre nos damos conta da importância de dedicar um pouco mais de tempo para nossos amores.
Sob o império do relógio, estamos sempre apressados, atrasados, atropelados e atropelando os passos despreocupados dos pequerruchos.
Tanto isso é uma realidade, que encontramos muitas crianças contaminadas pelas neuroses dos pais.
Num período de tempo em que a criança deveria andar devagar, observar o mundo ao seu redor, esse mundo totalmente novo para ela, muitas já são vítimas da correria desenfreada que os pais lhes impõem.
A criança entra numa roda viva em que não tem tempo de brincar, de conversar com um amiguinho, de observar despreocupadamente uma vitrine, uma cena da natureza, pois é arrastada pelas mãos nervosas de pais que estão sempre correndo, sempre em busca de um tempo que já se foi.
Você que é mãe ou pai, faça uma pequena pausa no seu dia, repense suas atividades, estabeleça prioridades e considere a importância de 5 minutos a mais de atenção aos filhos. Sejam eles crianças, adolescentes, jovens ou adultos.
Dia desses, uma mãe nos disse que seu filho é uma pérola preciosa de valor incalculável. E falou isto com o coração cheio de ternura. O filho tem quase 30 anos, mas a mãe o conhece muito bem e sabe o valor que ele tem.
Certamente ela o acompanha desde o ventre, dando-lhe atenção e carinho sem se preocupar com o relógio, embora não negligenciando com suas obrigações.
Hoje em dia, muitos pais só sabem enumerar os defeitos dos filhos, porque não têm tempo de conhecer suas virtudes, nem de apreciá-las.
O que ressalta é sempre o fato de estarem atrasados para levantar, para se deitar, para ir à escola ou ir para o curso disto ou daquilo.
O tempo passa breve e um dia os filhos crescem, se casam, ou viajam para a pátria espiritual. E deixam, nos pais descuidados, uma enorme sensação de vazio, por não ter percebido que os minutos se transformaram em anos.
Por todas essas razões, pare um pouco e se pergunte: quais são as minhas prioridades?
E pense na possibilidade de dar a alguém que você ama mais cinco minutos de seu tempo, ainda hoje!
***
O rio das horas, corre, levando em suas vibrações-tempo as oportunidades perdidas.
endereço: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=909&let=T&stat=0imagem: http://minicontosanamello.blogspot.com
sábado, 22 de janeiro de 2011
TRÊS DIAS PARA VER
Helen Keller, cega e surda desde bebê, dá a sua resposta neste belo ensaio, publicado no Reader's Digest (Seleções)
Texto: Seleções Reader's Digest - Junho/2002Cortesia de José Pedro Amaral
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
FALAR HARMONIOSAMENTE
A palavra saída da boca de um homem revela sua qualidade interior. A fala é a ligação muito delicada entre o homem e seu ambiente.
É muito importante para o indivíduo e para o seu ambiente que todas as pessoas cultivem a arte de falar harmoniosamente.
O indivíduo poderá mudar de atitude, de comportamento, de decisão, mas a palavra que saiu de sua boca jamais poderá ser recolhida. Se sentirmos que o ambiente será afetado negativamente se falarmos determinada coisa, é preferível não falar.
Muitas pessoas crêem que a sinceridade está em falar tudo que pensam.
Talvez isso seja falar sinceramente, mas também é falta de tato e resulta numa desarmonia que põe a perder a própria finalidade da fala.
A maior arte do falar repousa em pensar com clareza e expressar-se de forma harmoniosa, de modo a ser compreendido.
Sendo corretos em pensamento, as palavras que saem de nossa boca devem ser agradáveis, suaves e de boa qualidade.
Maharishi Yogi
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
OBSTÁCULOS
Vou caminhando por uma vereda.
Deixo que os meus pés me levem.
Os meus olhos pousam-se nas árvores, nos pássaros, nas pedras.
No horizonte recorta-se a silhueta de uma cidade.
Fixo nela o olhar para a distinguir bem.
Sinto que a cidade me atrai.
Sem saber como, dou-me conta de que nesta cidade posso encontrar tudo o que desejo.
Todas as minhas metas, os meus objectivos e os meus logros.
As minhas ambições e os meus sonhos estão nesta cidade.
Aquilo que quero conseguir, aquilo de que necessito, aquilo
que eu mais gostaria de ser, aquilo a que aspiro, aquilo que tento, aquilo pelo que trabalho, aquilo que sempre ambicionei, aquilo que seria o maior dos meus êxitos.
Imagino que tudo está nessa cidade.
Sem duvidar, começo a caminhar até ela.
Pouco depois de começar a andar, a vereda põe-se a subir pela encosta acima.
Canso-me um pouco, mas não importa.
Sigo.
Avisto uma sombra negra, mais adiante, no caminho.
Ao aproximar-me, vejo que uma enorme vala impede a minha passagem.
Receio… Duvido.
Desgosta-me não conseguir alcançar a minha meta facilmente.
De todas as maneiras, decido saltar a vala.
Retrocedo, tomo impulso e salto…
Consigo passá-la.
Recomponho-me e continuo a caminhar.
Uns metros mais adiante, aparece outra vala.
Volto a tomar impulso e também a salto.
Corro até à cidade: o caminho parece desimpedido.
Surpreende-me um abismo que detém o meu caminho.
Detenho-me.
É impossível saltá-lo.
Vejo que num dos lados há tábuas, pregos e ferramentas.
Dou-me conta de que estão ali para construir uma ponte.
Nunca fui habilidoso com as minhas mãos…
… penso em renunciar.
Olho para a meta que desejo… e resisto.
Começo a construir a ponte.
Passam horas, dias, meses.
A ponte está feita.
Emocionado, atravesso-a e ao chegar ao outro lado… descubro o muro.
Um gigantesco muro frio e húmido rodeia a cidade dos meus sonhos…
Sinto-me abatido…
Procuro a maneira de o evitar.
Não há forma.
Tenho de o escalar.
A cidade está tão perto…
Não deixarei que o muro impeça a minha passagem.
Proponho-me trepar.
Descanso uns minutos e tomo ar…
Rapidamente vejo,
de um lado do caminho,
uma criança que olha para mim como se me conhecesse.
Sorri-me com cumplicidade.
Faz-me vir à memória como eu próprio era… quando criança.
Talvez por isso me atrevo a expressar em voz alta a minha queixa.
— Porquê tantos obstáculos entre o meu objectivo e eu?
A criança encolhe os ombros e responde-me.
— Porque mo perguntas a mim?
Os obstáculos não existiam antes de tu chegares…
Foste tu que trouxeste os obstáculos.
Jorge Bucay
domingo, 16 de janeiro de 2011
DIÁLOGO MATRIX
Por que, Sr. Anderson? Por que você faz isso? Por que levantar-se? Por que se manter lutando? Você acredita que está lutando por alguma coisa? Por algo mais que sua sobrevivência? Você pode me dizer o que é? Você sabe o que é? Por liberdade? Ou verdade? Talvez paz? Sim? Não? Poderia ser por amor? Ilusões, Sr. Anderson. Caprichos da percepção. Construções temporárias de um intelecto humano fraco, tentando desesperadamente justificar uma existência sem significado ou propósito. Vidas tão artificiais quanto a própria matrix. Embora somente a mente humana poderia ter inventado algo tão insípido como o amor. Você deve ser capaz de enxergar. Você deve saber disso agora. Você não pode vencer. Não há sentido em continuar lutando. Por que Sr. Anderson? Por que? Por que você persiste?
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
AS MÃOS DO TRABALHO
Eram quatro jovens que aproveitavam o sol da primavera à beira de um maravilhoso lago. Em certo momento, passaram a discutir a respeito de qual delas teria as mãos mais lindas.
A primeira mergulhou as suas nas águas claras e, erguendo-as depois, em direção ao sol, falou:
Vejam como são lindas as minhas mãos. Brancas e macias, as gotículas d'agua parecem brilhantes raros entre os dedos finos e longos.
Eram verdadeiramente lindas pois ela nada mais fazia do que as lavar, constantemente, em água cristalina.
A segunda tomou alguns morangos e os esmagou entre as palmas das mãos, tornando-as rosadas.
Não mais bonitas do que as minhas, exclamou essa, que reproduzem a cor do céu no nascer da manhã.
Suas mãos eram bonitas pois a única coisa com que se ocupava era lavá-las em suco de frutas todas as manhãs, a fim de que conservassem a frescura e o tom rosado.
A terceira jovem colheu algumas violetas, esmagou-as entre as suas mãos, até ficarem muito perfumadas.
Vejam as minhas mãos como são belas, falou então. Além disso são perfumadas como as violetas dos bosques em plena estação primaveril.
Eram sim muito macias, brancas e perfumadas. Tudo o que fazia essa jovem era lavá-las com violetas todos os dias.
A quarta jovem não mostrou as mãos. Parecia envergonhada, escondendo-as no próprio colo.
Então as moças perguntaram a uma mulher que se encontrava um pouco além, deliciando-se com o dia, qual a sua opinião. Seu julgamento deveria decidir qual delas detinha as mãos mais belas.
A senhora se aproximou e examinou as mãos da primeira, da segunda e da terceira, balançando a cabeça como que em sinal de desaprovação.
Finalmente, chegou perto da quarta jovem e lhe pediu que levantasse as mãos.
A mulher tomou as mãos dela entre as suas e as apalpou com vagar. Depois falou:
Estas mãos estão bem limpas, mas se apresentam muito endurecidas. Existem traços de muito trabalho em suas linhas rijas.
Estas mãos mostram que ajudam seus pais no trabalho doméstico, que lavam louça, varrem o chão, limpam janelas e semeiam horta e jardim.
Guardam o perfume das flores e o cheiro de limpeza e dedicação. Nota-se que são mãos que tomam conta do bebê, ensinam o irmão menor a fazer a lição e erguer castelos de areia, em plena praia.
Estas mãos são mãos muito ocupadas, que tudo fazem para transformar uma casa em um lar de aconchego e felicidade. São mãos de carinho e de amor.
Sim, finalizou a desconhecida julgadora, estas mãos merecem o prêmio pelas mais belas mãos, pois são as mais úteis.
* * *
O serviço ao semelhante e a dedicação ao trabalho foram ensinados por Jesus.
Ele mesmo exemplificou servindo a todos durante a Sua passagem pela Terra e, na última ceia, tomou uma jarra com água, uma toalha e lavou os pés de todos os Seus Apóstolos.
Não foi por outra razão que afirmou: Meu Pai trabalha sem cessar e eu trabalho também.
Baseado no texto Lindas mãos, de Lawton B. Evans, de O livro das virtudes, de William J. Bennett, v. 2, ed. Nova fronteira.
imagem - portal.tribalize.com.br
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
O MONGE
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
A ÁGUA NÃO BRIGA COM OS OBSTÁCULOS
Trecho do livro A sabedoria da Natureza, de Roberto Otsu, Editora Ágora, S. Paulo
sábado, 8 de janeiro de 2011
sábado, 1 de janeiro de 2011
OITO BONS PRESENTES QUE NÃO CUSTAM UM CENTAVO
Mas você deve realmente escutar. Sem interrupção, sem distração, sem planejar sua resposta. Apenas escutar.
2) O PRESENTE AFEIÇÃO...
Seja generoso com abraços, beijos, tapinhas nas costas e aperto de mãos. Deixe estas pequenas ações demonstrarem o amor que você tem por família e amigos.
3) O PRESENTE SORRISO....
Junte alguns desenhos. Compartilhe artigos e histórias engraçadas. Seu presente será dizer, "Eu adoro rir com você."
4) O PRESENTE BILHETINHO..
5) O PRESENTE ELOGIO...
Um simples e sincero, "Você ficou muito bem de vermelho", "Você fez um super trabalho" ou "Que comida maravilhosa" faz o dia de alguém
6) O PRESENTE FAVOR.
Todo dia, faça algo amável.
7) O PRESENTE SOLIDÃO...
Tem momentos em que nós não queremos nada mais do que ficar sozinhos. Seja sensível à esses momentos e dê o presente da solidão ao outro.
8) O PRESENTE DISPOSIÇÃO...
A maneira mais fácil de sentir-se bem é colocar-se à disposição de alguém, e isso não é difícil de ser feito.
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