Mamãe estava muito concentrada fazendo o almoço de Domingo, quando papai convidou-me para ir com ele comprar guaraná.
Saímos com duas sacolas cheias de vasilhames. Eu estava ficando animado, pois estávamos chegando perto do bar. Para minha surpresa, ele passou direto, sem parar, parecendo não ter visto o bar. Então perguntei:
Saímos com duas sacolas cheias de vasilhames. Eu estava ficando animado, pois estávamos chegando perto do bar. Para minha surpresa, ele passou direto, sem parar, parecendo não ter visto o bar. Então perguntei:
- Pai, você não vai comprar aqui? E ele respondeu:
- Vamos mais adiante.
Seguimos mais alguns metros e chegamos perto da padaria, que fica bem em frente a adega. Fiquei intrigado quando tranqüilamente ele seguiu em frente como se não tivesse visto nem uma nem outra.
Tornei a perguntar:
Seguimos mais alguns metros e chegamos perto da padaria, que fica bem em frente a adega. Fiquei intrigado quando tranqüilamente ele seguiu em frente como se não tivesse visto nem uma nem outra.
Tornei a perguntar:
- Pai, nós não vamos pegar os refrigerantes aqui?
Pacientemente, respondeu-me:
- Só mais um pouquinho e nós vamos chegar ao mercado.
Confesso que estava ficando chateado e bravo, pois tínhamos passado por três lugares diferentes que vendiam guaraná e o meu pai quis andar mais só para comprá-los ali.
Ao entrarmos no mercadinho, Sr. Silva nos deu um sorriso muito gostoso e espontâneo. A primeira coisa que perguntou foi se a mamãe havia melhorado do resfriado.
Prestativamente foi pegando nossas sacolas e colocando nelas os refrigerantes. Meu pai quis saber notícias da mulher dele, dona Maria. Foi informado de que ela estava arrumando a casa e preparando o almoço, pois o domingo era o único dia da semana em que não trabalhavam o dia todo. Os dois conversaram mais um pouco e então pude observar a amizade e o carinho que respeitosamente tinham um pelo outro.
Ao despedirem-se, Sr. Silva fez um gesto carinhoso na minha cabeça, olhou-me com ternura e comentou com meu pai:
Confesso que estava ficando chateado e bravo, pois tínhamos passado por três lugares diferentes que vendiam guaraná e o meu pai quis andar mais só para comprá-los ali.
Ao entrarmos no mercadinho, Sr. Silva nos deu um sorriso muito gostoso e espontâneo. A primeira coisa que perguntou foi se a mamãe havia melhorado do resfriado.
Prestativamente foi pegando nossas sacolas e colocando nelas os refrigerantes. Meu pai quis saber notícias da mulher dele, dona Maria. Foi informado de que ela estava arrumando a casa e preparando o almoço, pois o domingo era o único dia da semana em que não trabalhavam o dia todo. Os dois conversaram mais um pouco e então pude observar a amizade e o carinho que respeitosamente tinham um pelo outro.
Ao despedirem-se, Sr. Silva fez um gesto carinhoso na minha cabeça, olhou-me com ternura e comentou com meu pai:
- Como está bonito este garoto! Você deve ter muito orgulho dele!
Saímos do mercadinho e voltamos para casa. No caminho comecei a pensar e responder no lugar do meu pai à pergunta que eu mesmo havia lhe feito enquanto íamos. O preço daquele refrigerante era mais ou menos igual em qualquer um dos lugares, só que ali, naquele mercadinho, tanto eu quanto meu pai sentimo-nos reconhecidos como seres individuais, pessoas distintas e diferentes do mundo.
Naquele domingo aprendi uma lição especial; igual em conteúdo, em rótulo e em tampinha só mesmo o guaraná. Eu sou alguém especial, tenho minha individualidade e devo valorizar-me por isso, fazendo a mesma coisa com as outras pessoas. Isto é muito legal e faz com que nos sintamos muito bem.
Saímos do mercadinho e voltamos para casa. No caminho comecei a pensar e responder no lugar do meu pai à pergunta que eu mesmo havia lhe feito enquanto íamos. O preço daquele refrigerante era mais ou menos igual em qualquer um dos lugares, só que ali, naquele mercadinho, tanto eu quanto meu pai sentimo-nos reconhecidos como seres individuais, pessoas distintas e diferentes do mundo.
Naquele domingo aprendi uma lição especial; igual em conteúdo, em rótulo e em tampinha só mesmo o guaraná. Eu sou alguém especial, tenho minha individualidade e devo valorizar-me por isso, fazendo a mesma coisa com as outras pessoas. Isto é muito legal e faz com que nos sintamos muito bem.
Desconheço o Autor
texto - internet
imagem - claudiomoura26.blogspot.com
13 comentários:
Essa sim, é uma história inédita.
Me levou lááá pra infância, onde eu também ia, sóque com minha mãe, comprar o guaraná na "venda" ou "empório". Todos se conheciam, todos se cumprimentavam, sempre tinha uma brincadeirinha dos mais velhos com as crianças.
Bons tempos onde as pessos se olhavam nos olhos e sorriam sem medo.
Jorge, amigo, uma semana repleta de alegria e sorriso nos olhos pra vc.
Eu também, caro amigo Jorge, gosto de andar por onde me sinto bem. Eu também iria por toda essa avenida,até chegar num mercadinho onde tivsse um amigo pra conversar. No meu bairro é assim, saio pra cmprar algo e só volto umas duas horas depois, parando aqui e ali. Vida é isso. Um abraço
Mas que texto lindo, meu querido Jorge!
Me faz sentir lágrimas nos olhos, e o coração bater disperso.
Cada um, individuo.
Amei...
Hola es un testo muy bonito. FELICIDADES. Besiños Milita.
Querido amigo Jorge,
Tenho andado meio sumida mas estava me mudando para um outro apartamento e você sabe, né, mudança é o caos. Agora estou voltando gradativamente e virei aqui com mais constância.
Beijos com carinho e obrigada por suas idas tão gentis lá nos meus cantinhos!
Querido Jorge meu anjo de luz
vim convidar para que venhas postar uma de suas lindas mensagens ou um texto,no mentoresdeluz.blogspot.com
ficarei feliz se me der esta honrra,,
mande um hmail,com uma foto ou imagem que goste,,estou convidando ao amigos espiritas e simpatizantes,para compartilhar bençãos de Deus,,
espero voce com carinho,se aceitar
um grande abraço,,as post comçaram hoje,vou postar por ordem de chegada,dos hmails,durante este mes
um abraço marlene
Amigo,
que lindinha a sua postagem!! Levou-me a minha infância também, quando íamos à venda comprar guaraná, na época na era Coca Cola, mas, guaraná e éramos tratados com distincao, coisa rara hoje.
Estive sumida por uma semana - peco desculpas, pois a familia estava de férias (Páscoa) tive de abrir mao dos bLogs.
Deixo um beijo imenso e votos de uma feliz semana!
É sempre muito bom quando nos sentimos acolhidos, bem vindos por onde formos... quem não gosta de se sentir assim, não é mesmo amigo? Tão bom este clima de cordialidade que se cria entre as pessoas...vale a pena andar um pouco mais...
Tenha uma serena noite...beijinhos...
Valéria
Jorge vim pedir desculpas a voce e aos seus amigos por haver,escrito
palavras erradas ao convidar voce a participar do meu blog,me desculpe mesmo,não tenho muito estudo,e as vezes me confundo,com as letras
usando-as de mais ou de menos
espero que desculpe minha ignorancia.
um abraço,com o mesmo carinho de sempre marlene
Pois é por isso que, ainda hoje, só compro nesses pequenos mercados,onde me dão bom dia e me chamam pelo nome...não tem preço!
Mesmo motivo pelo qual venho aqui...rs
Beijo!
E eu que nem gostava de andar, acabei indo junto... rs
Passando pra te desejar uma ótimo noite meu amigo!
Andei resolvendo problemas pessoais mas ja estou de volta.
Um forte abraço te espero no Alma.
Mas é por isso que sempre venho aqui.
E ainda venho te trazer um selinho.
http://contosoufatossurreais.blogspot.com/2011/05/reencontro.html
Bjkos grande amigo
Jorge vim agradecer de coração
a frase linda que voce mandou para eu postar no blog,logo estarei,postando
fico muito feliz,adoro seu trabalho
seus textos,voce é sempre uma pessoa muito especial,um grande abraço
marlene
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