
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
FELIZ 2011

terça-feira, 28 de dezembro de 2010
LEMBRE-SE

domingo, 26 de dezembro de 2010
ABRINDO OS OLHOS

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
NATAL!!!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
NÃO DÁ FRUTO

Era uma vez um arbusto, a crescer para árvore. Não era uma árvore de fruto.
Isso é que a desgostava, porque ela tinha um sonho: queria dar. Fossem cerejas, maçãs, laranjas, nozes, limões, fosse o que fosse. Esta arvorezinha tinha o gosto de dar prendas. Mas o quê, se não dispunha de prendas para oferecer?
Parou à beira dela uma vaca.
— Tu, o que dás? — perguntou a árvore.
— Dou leite — respondeu a vaca.
Depois, parou uma ovelha.
— Tu, o que dás? — perguntou a árvore.
— Dou lã — respondeu a ovelha.
Depois, parou um porquinho.
— Tu, o que dás? — perguntou a árvore.
— Dou tudo — respondeu o porco.
Não julguem que dizia isto com ar resignado e triste, a pensar na salgadeira. Dizia até com bastante orgulho. Os porcos sabem que são muito úteis.
— Só eu sou uma inútil — queixava-se a árvore.
A vaca, a ovelha e o porco, sentados a descansar, junto à árvore, não eram da mesma opinião.
— Tu dás imenso e sem regatear a todos os que por ti passam — disse um deles.
A árvore não queria acreditar:
— O que é que eu dou, coitadinha?
— Dás sombra — disseram os três animais, em coro — És fundamental.
Daí para diante, a arvorezinha cresceu mais feliz.
António Torrado
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sábado, 18 de dezembro de 2010
DEUS NUNCA SE ENGANA

Deus Todo-Poderoso). Num sábado à noite o pastor dessa igreja ficou
trabalhando até mais tarde e decidiu chamar sua esposa por telefone antes
de voltar para casa. Era por volta das 22h. A esposa não atendeu ao
telefone, apesar do pastor deixar tocar várias vezes. Ele pensou que sua
esposa estivesse ocupada e continuou a fazer mais algumas coisas.
Mais tarde, ele tentou de novo e sua esposa atendeu de imediato. Ele
perguntou por que ela não havia atendido antes e ela disse que o telefone
sequer havia tocado. O pastor ficou bravo, esquecendo-se de que deveria ser
um marido compreensivo.
Na segunda-feira seguinte, o pastor recebeu um telefonema no escritório
da igreja do número que ele havia discado no sábado à noite. O homem com
quem falava queria saber o por que o pastor havia ligado para ele no
sábado.
O pastor não entendeu o que aquele homem estava dizendo. Então, o homem
disse: "O meu telefone tocou, tocou, mas eu não respondi."
O pastor então lembrou-se do engano e pediu desculpas por pertubá-lo,
explicando que ele havia tentado falar com sua esposa.
O homem respondeu: "Tudo bem. Deixe-me contar minha história: Eu estava
planejando me suicidar no sábado à noite. Antes, porém, eu orei dizendo:
Deus, se tu existes e estás me ouvindo e não queres que eu faça isso, dá-me
um sinal, agora . Naquele momento, o telefone começou a tocar. Eu olhei
para o identificador de chamadas e lá estava escrito: Almighty God (Deus
Todo-Poderoso). E eu fiquei com medo de atender!"
Nem sempre podemos saber a importância de um telefonema ou e-mail
enviado a um amigo ou até por engano a alguma pessoa. Não se chateie se, de
repente, perceber que o fez por engano. Deus nunca se engana.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
OS SENTIMENTOS POR MÁRIO PRATA

Lembrança:
Angústia:
Preocupação:
Indecisão:
Certeza:
Intuição:
Pressentimento:
Vergonha:
Ansiedade:
Interesse:
Sentimento:
Raiva:
Tristeza:
Felicidade:
Paixão:
Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um
despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?
(Texto de Mario Prata)
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
VIVER EM PLENITUDE

Eu pensei que a gente se acostumava com tudo na vida. Eu pensei que com o tempo tudo parecia normal dentro do nosso coração e nos concentraríamos em outras coisas. Mas a gente não se acostuma não... A gente só aprende a não se surpreender. A gente aprende a resignação. Mas dentro do nosso peito aquele sentimento de incompreensão continua intacto, mesmo se aprendemos a viver e conviver com o que nos choca, nos maltrata e deixa o futuro incerto. A violência virou pão de cada dia pra muita gente. Mas ninguém se acostuma, ninguém pode se acostumar, ninguém pode continuar vivendo como se ela não existisse, porque é uma realidade e devemos e precismos estar alertas a tudo o que nos envolve. E a vida continua bela, apesar de tudo. Ela existe independente de toda a maldade humana e mesmo independente de toda bondade. As flores continuam nascendo em solo árido ou úmido, clima frio ou quente. Elas nascem porque é assim, porque para isso foram feitas: embelezar a terra. Como nós. A vida não é vazia, ela é plena. Vazios muitas vezes nos sentimos nós, quando a solidão vai escurecendo todo o nosso interior e parece apagar tudo o que vivemos e os porquês da nossa existência. São esses momentos onde nos perguntamos onde ir, sem ver ao menos soluções que possam nos fazer acreditar que existe um depois, que existe um amanhã, porque os homens vão-nos roubando a esperança última. E desaprendemos assim não a viver, mas a beber o néctar da vida e se deliciar com ele. Pessoas fecham-se em casa para sentirem-se seguras e a vida, ou o que resta dela, fica resumida a quatro paredes. A própria casa transforma-se em prisão. Mas não podemos ficar presos às nossas emoções e às atitudes das pessoas, apenas ser cautelosos, sem que isso modifique totalmente nosso comportamento e visão da vida que, ela, corre para todos os cantos e ri e se oferece. Precisamos abraçá-la enquanto ela nos sorri, mesmo se os homens destroem as flores. Precisamos ser, pelas nossas crianças e por nós, aqueles que vão continuar plantando porque o amanhã virá e se estivermos ainda aqui, precisamos estar preparados. Sejamos nós aqueles que, perdendo tudo, não perdem a fé. Sejamos aqueles que não se acostumam nunca com o desamor, mas que nem por isso vão deixar de viver. Porque Deus nos deu a terra e tudo o que nela há como herança e é isso que devemos ensinar aos nossos pequenos. Letícia Thompson texto - internet imagem - fabionovasouza.blogspot.com |
domingo, 12 de dezembro de 2010
DEUS

1. Deus não perdoa nunca, porque jamais se ofende.
2. Deus jamais se ofende, porque é perfeito.
3. Deus é perfeito, porque não pode se melhorar ou ser melhorado.
4. Deus não condena jamais, porque ama sempre.
5. Deus não castiga em hipótese alguma, porque sempre educa com infinito carinho.
6. É impossível para Deus amar a qualquer um de nós mais do que ele já nos ama, pois ele nos ama com absoluta plenitude do seu infinito amor.
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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
SÁBIOS

descubra os sons do silêncio,
vibre com as sensações de um simples abraço
alegre-se com o prazer de ajudar alguém, seja como for,
mire-se no casal idoso que atravessa a rua de mãos dadas,
tenha tempo para aprender.
A humildade é um exercício diário,
é amiga pessoal da paciência,
que conquistamos ao usarmos a nossa inteligência, de forma mais profunda,
afinal de contas, o orgulhoso não pensa, pois pensa que já sabe tudo,
enquanto o humilde, está sempre aprendendo, sempre disposto a ouvir,
examinar, refletir,
por isso, os sábios falam devagar, ouvem muito e não discutem jamais.
Pense nisso!
Paulo Roberto Gaefke
texto - internet
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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
ACEITE-ME

Aceite-me como eu sou, porque não tenho garantias e
nem tenho a pretensão de ser alguém perfeito.
Toda a perfeição não posso ter.
Eu sou como você.
Sou da espécie humana.
Sou capaz de errar.
O erro não é falha de caráter e
errar faz parte da Natureza Humana.
Eu vivo, Eu sorrio e Eu também aprendo.
Meu conhecimento é incompleto.
Estou na busca o tempo todo,
nas horas acordadas e nas horas de sono.
Eu tenho um longo caminho a ser percorrido,
assim como você também tem.
Aprendemos nossas lições pelo caminho.
Atingiremos a Sabedoria.
Assim, por favor, aceite-me como sou!
Porque eu sou só eu.
Apenas eu.
Não há ninguém igualzinho a mim no mundo.
Esta é a única garantia que dou.
É assim que eu me sinto.
Eu tenho um coração.
Abra-me e veja-o!
Por favor , cuide bem dele.
Ele é tudo que eu sou.
Apenas eu.
Silvia Schmidt
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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
ANTES DE DESANIMAR

Fred Astaire, o famoso ator que encantou as telas do cinema dançando, ao fazer seu primeiro teste para o cinema, recebeu as informações de que não sabia atuar.
Era careca, dizia o relatório, e ainda dançava um pouco.
O professor de Enrico Caruso dizia que ele não tinha voz e não era capaz de cantar.
Acreditando nisso, os pais de Enrico queriam que ele fosse engenheiro. Ele não desistiu e se tornou famoso cantor de ópera, admirado até os dias atuais.
Winston Churchill foi reprovado na sexta série. Somente se tornou primeiro ministro da Inglaterra depois dos 60 anos.
Sua vida foi cheia de derrotas e fracassos. Mas ele nunca desistiu.
Chegou a dizer um dia: "eu deixaria a política para sempre, se não fosse a possibilidade de um dia vir a ser Primeiro-Ministro." Conseguiu.
E talvez poucos saibam: ele foi prêmio Nobel de literatura em 1953, por suas memórias da segunda guerra mundial.
Walt Disney foi despedido pelo editor de um jornal por falta de idéias. Você pode imaginar tal coisa?
Antes de construir a Disneylândia, foi à falência diversas vezes. Nunca desanimou.
Richard Bach teve recusada a sua história de dez mil palavras por 18 editoras. Era a história de uma gaivota que planava.
Uma gaivota chamada Fernão Capelo Gaivota.
Porque ele não desistiu, em 1970 a Macmillan publicou a história e em 5 anos
vendeu mais de 7 milhões de exemplares, só nos Estados Unidos.
Rodin era considerado por seu pai como um idiota. Seu tio dizia que ele era um caso perdido. Por três vezes ele foi reprovado na admissão à escola de artes.
Descrito como o pior aluno da escola, Rodin não desistiu e deu ao mundo maravilhas da escultura como o pensador, o beijo e filho pródigo.
Chegou a ficar afastado do mundo das artes por dez anos, quando teve uma de suas obras recusada para exposição.
Contudo, em 1900, em paris, foi lhe destinado um pavilhão inteiro para a mostra de 168 trabalhos seus.
Ao morrer, o hotel em paris, onde viveu seus últimos nove anos de vida, se transformou em museu Rodin, tendo ele legado suas obras ao estado.
Assim acontece com todos os que perseguem os seus sonhos, não se permitindo desanimar por fracassos, derrotas ou julgamentos precipitados.
Portanto, se você está a ponto de desanimar, pare um pouco e pense. Logo haverá de descobrir que ainda há muitas tentativas a serem feitas.
Há muita gente a ser procurada, muitos dias a serem vividos e muitas conquistas a alcançar.
Não há limites para quem acredita que pode atingir os seus objetivos, que pode concretizar os seus projetos.
Charles Darwin, conta sua biografia, que ele era considerado por todos seus mestres e por seu próprio pai, um garoto comum e intelectualmente bem abaixo do padrão médio.
Por que não se permitiu desanimar, se transformou no pai da teoria da evolução.
Pense nisso e tente outra vez. E outra mais.
Não se deixe abater por críticas, por experiências mal sucedidas.
Vá em frente. Tente de novo e verá que os seus esforços alcançarão êxito.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
O COPO D'ÁGUA

- "Qual é o gosto?" perguntou o
O Mestre sorriu e pediu ao jovem
- "Qual é o gosto?"
- "Bom!" disse o rapaz.
- Você sente gosto do "sal" perguntou o Mestre?
- "Não" disse o jovem.
O Mestre então sentou ao lado do
Torne-se um lago...
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
POSSO ESTAR ERRADO

Ele carregou aquele peso inútil durante todo o dia.
Saíra de casa afobado, nervoso, e ainda por cima, havia discutido com a esposa.
Defendera uma idéia, um pensamento, com unhas e dentes, como se não conseguisse admitir, de forma alguma, que sua opinião poderia não ser a verdadeira.
Foi grosseiro, teimoso e impaciente.
Voltava agora para casa, e ao sintonizar a rádio no carro, ouviu a frase: Posso estar errado.
Era um professor dizendo o quanto sua vida se tornou diferente, quando passou a considerar esta opção, perante os alunos.
Dizia que passaram a respeitá-lo mais do que antes, quando pretendia ser sempre o dono da verdade.
Afirmava que até mesmo os conteúdos, sendo passados de uma forma mais humilde, menos impositiva, eram melhor absorvidos pela classe.
Ele resumia sua teoria dizendo: Admitir falhas é o melhor caminho.
Será que costumamos fazer este exercício? Considerar, nesta ou naquela situação ou discussão, que podemos estar errados?
Ou ainda insistimos em achar que o nosso ponto de vista é sempre o mais correto?
Parece que, ao acharmos que estamos com a razão, acreditamos que a nossa opinião é mais importante do que a dos demais, e que tem de prevalecer.
Não percebemos, mas isso é manifestação do vício do orgulho, em uma de suas muitas formas de atuação.
Um exercício interessante é tentar, a cada momento, considerar a simples hipótese de que podemos estar errados, e fazer um esforço para enxergar as coisas por outro ângulo.
Podemos experimentar ser mais flexíveis e abertos e lembrarmos que algumas vezes podemos não estar com a razão.
Tal forma de agir nos ajuda a tomar decisões mais acertadas e, conseqüentemente, duradouras, pois elas não terão sido fruto de uma reação automática de nossa personalidade.
Ao nos desapegarmos da necessidade de estarmos sempre com a razão, transformamos nossas vidas numa experiência bem mais prazerosa.
Afinal, por que temos que estar sempre certos? Não parece um peso desnecessário que carregamos nos ombros?
Buscar acertar sempre é saudável, nos faz crescer. Porém, querer ser sempre o dono da verdade, é desperdício de energia. Além de ser uma pretensão muito grande.
O caminho para a verdade está em conhecer todos os ângulos possíveis de visão sobre algo, e isso só é possível ouvindo os outros, considerando as experiências alheias na construção de nosso conhecimento.
Quanto mais humildes, mais ouvimos. Quanto mais orgulhosos, mais queremos ser ouvidos.
Dale Carnegie, autor do best seller Como fazer amigos e influenciar pessoas, afirma que você nunca terá aborrecimentos admitindo que pode estar errado.
Isto evitará discussões e fará com que o outro companheiro se torne tão inteligente, e tão claro e tão sensato como foi você.
Fará com que ele também queira admitir que pode estar errado.
A inflexibilidade de uma opinião gera quase sempre aversão. Um gesto de humildade sempre inspira outro.
Redação do Momento Espírita com base em matéria da Revista Prana Yoga Journal, de março de 2008, ed. Brmidia e em trecho extraido do livro Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas, de Dale Carnegie, ed. Ibep.
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quarta-feira, 24 de novembro de 2010
NA COZINHA COM IRMÃO BARTOLOMEU
Karin Lamasaki
Situado no último andar da mais alta torre do mosteiro, o quarto do abade Luigi ocupava um lugar estratégico. A escolha do aposento não fora sem motivo, pois o prudente superior fazia questão de ter uma boa visão do mosteiro entregue pela Providência aos seus cuidados.
Naquela manhã, ao olhar pelas janelas, dois monges chamaram-lhe a atenção. O primeiro foi o Irmão Bartolomeu, o qual, subindo a trilha, voltava da cidade a arfar sob o peso de duas grandes alforges repletos de víveres por ele recebidos na feira da cidade.
Esse bom frade era homem simples, de pouca instrução, mas muito piedoso e dedicado. Conseguia os mantimentos e ele mesmo preparava-os, procurando, até onde permitia a pobreza franciscana, servir aos monges a melhor alimentação possível.
Da outra janela, o abade avistava o claustro. Sentado num banco de pedra, estava o segundo monge alvo das suas atenções. Tendo alguns livros empilhados à sua volta, Frei Lucrécio lia entusiasmado um grosso volume de apologética. Ele era quem ministrava as aulas aos jovens noviços, e a sua segurança em matéria doutrinária granjeara-lhe fama nas redondezas, a tal ponto que tanto leigos como religiosos vinham consultá-lo sobre intrincados pontos dos ensinamentos cristãos.
Observando os dois monges, o velho abade pôs-se a meditar na grandeza de Deus, que criava homens tão diferentes, mas fazia-os viver sob o mesmo tecto, irmanados pela mesma vocação, e chamados a servir os seus semelhantes de maneiras diversas.
* * *
No meio daquela tarde, alguém subiu os degraus da torre e bateu à porta do quarto do abade. Era Frei Lucrécio. Com um livro debaixo do braço, pedia uma conversa reservada com o seu superior.
— Então, o que te perturba, irmão?
— Nenhum problema pessoal, mas algo que diz respeito à nossa comunidade, senhor abade. Não podemos aceitar entre nós uma pessoa tão desqualificada como esse… esse Irmão Bartolomeu!
O abade Luigi levantou as sobrancelhas, um pouco surpreso. Que mal teria feito o humilde monge? E Frei Lucrécio continuou a dar argumentos para demonstrar como aquele homem tão ignorante causava malefício à comunidade:
— Ele simplifica tudo! Nunca consegue acompanhar os elevados raciocínios que eu, mestre em teologia, procuro transmitir. Ademais, tem costumes estranhos, como, por exemplo, na ocasião em que tentou ensinar um papagaio a rezar a Ave Maria…
O abade ouviu o monge apresentar as suas queixas com ar perplexo e sem dizer palavra. O seu olhar atento indicava estar a pensar rápido, porém profundamente. E quando o outro terminou de falar, respondeu:
— Pois bem. Tudo quanto me disseste é muito sério. Mas eu gostaria de ter mais dados, antes de tomar alguma atitude. Por exemplo, não sei exactamente o que ele faz na cozinha, quando fica sozinho. Assim, peço acompanhá-lo esta tarde na preparação do jantar, e depois apresenta-me um relato detalhado de tudo o que ele diz e faz. Fica atento a qualquer atitude na qual ele demonstre essa suposta mediocridade, ou ignorância, por si mencionada. Em função disso, tomaremos uma atitude.
* * *
E assim foi. No fim da tarde, o mestre de teologia apresentou-se na cozinha, para ajudar o irmão cozinheiro. Como este nunca discutia uma ordem superior, nada perguntou a respeito. Justo naquela noite, o prato da ceia seria esparguete com molho à bolonhesa. O douto monge observava com atenção tudo quanto o outro fazia. Além da carne picada, havia vários ingredientes que lhe pareciam bem saborosos, como, por exemplo, cebola, toucinho e tomate, este último por ele especialmente apreciado. Quando, porém, Frei Bartolomeu começou a cortar as cenouras, Frei Lucrécio protestou:
— Como? A tantas delícias, acrescentarás essas míseras cenouras? Esse vegetal mesquinho vai alterar completamente o gosto do molho!
— Mas… mas… eu sempre fiz assim! — disse o pobre cozinheiro.
— Pois bem, se quiseres, serve isso para os outros. Para mim, separa uma parte do molho, sem essas pérfidas cenouras.
Enquanto isso, Frei Lucrécio pensava consigo mesmo: “Aqui está, sem dúvida, uma prova da ignorância desse homem, pois em tudo o que ele faz procura acrescentar uma nota de mau gosto, como essa história das cenouras. Amanhã, vou contar isso ao abade”.
Na hora do jantar, todos comeram o esparguete com molho à bolonhesa convencional, excepto Frei Lucrécio, a quem foi servida a parte sem cenouras. Para a sua surpresa, o preparado estava horrivelmente ácido, a tal ponto que ele com dificuldade pôde terminar o prato. Como, porém, tinha sido uma exigência sua, ele comeu tudo sem reclamar…
* * *
Aquela não foi uma boa noite. O molho definitivamente não lhe caiu bem. Ele não conseguiu dormir direito, teve pesadelos e acordou várias vezes com enjoo. Na manhã seguinte, pálido e com olheiras, foi falar com o abade para apresentar o seu relato. Este impressionou-se com o aspecto doentio do douto mestre, o qual então lhe contou o ocorrido com o molho ácido, causa do seu mal-estar.
O experiente abade, sorrindo, disse-lhe:
— Sabe, Irmão Lucrécio, quando fui noviço, trabalhei um bom tempo na cozinha. Aliás, fui eu que pedi a Frei Bartolomeu para fazer o esparguete com molho à bolonhesa ontem. É bem interessante como a culinária, em certas ocasiões, apresenta exemplos úteis à vida religiosa. Na verdade, compor uma boa comunidade muitas vezes é como preparar uma boa receita: exige a sábia combinação de vários ingredientes. Veja o tomate: tem um sabor todo especial e é um dos elementos centrais do molho, mas torna-se ácido facilmente; por isso é necessário colocar junto dele a humilde cenoura, cuja função nessa receita não é dar sabor, mas justamente absorver a acidez do conjunto.
— Irmão Lucrécio, acredito que estejas a compreender bem esta comparação, mas quero deixá-la ainda mais clara. Assim como o cozinheiro na preparação da receita, também eu, na função de abade, devo cuidar de monges que me são preciosos pela sua sabedoria e doutrina, embora sejam por vezes “ácidos”. E para isso, ajuda-me dispor também de outros que não têm muita proeminência, mas, pela sua simplicidade, agem como as cenouras no molho à bolonhesa suavizam o conjunto. Entendes agora, irmão, porque me alegra poder ter-te e Frei Bartolomeu juntos na nossa comunidade?
Frei Lucrécio aceitou com humildade as palavras do seu virtuoso abade. Reconfortado, agradeceu o ensinamento e, após a bênção, dispôs-se a sair. Quando estava já à porta, disse-lhe ainda:
— Ah, um detalhe a mais, irmão: o molho ficou ácido também por não ter sido cozido durante o tempo suficiente; na culinária como na vida cristã, a paciência é uma virtude fundamental para que tanto o alimento quanto o convívio tenham sabor suave e agradável…
In Arautos de Fátima Maio 2007
texto - http://contadoresdestorias.wordpress.com/2007/11/04/na-cozinha-com-irmao-bartolomeu/
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segunda-feira, 22 de novembro de 2010
DE OLHO NAS METAS

Então ele começou a ficar desanimado e pensou:
Foi quando ele compreendeu que, se colocasse a carroça em movimento na direção do local onde queria chegar, os próprios solavancos da carroça fariam com que as abóboras se acomodassem em seus devidos lugares.
Assim também é a nossa vida:
sábado, 20 de novembro de 2010
VERDADEIRO AMOR!

Um senhor de idade chegou a um consultório médico,
para fazer um curativo em sua mão onde havia um profundo corte.
E muito apressado pediu urgência no atendimento,
pois tinha um compromisso.
O médico que o atendia, curioso perguntou o que
tinha de tão urgente para fazer.
O simpático velhinho lhe disse que todas as manhãs ia visitar
sua esposa que estava em um abrigo para idosos,
com mal de alzaimer muito avançado.
O médico muito preocupado com o atraso do atendimento disse:
- Então hoje ela ficará muito preocupada com sua demora?
No que o senhor respondeu:
-Não, ela já não sabe quem eu sou.
A quase cinco anos que não me reconhece mais.
O médico então questionou:
- Mas então para que tanta pressa, e necessidade em
estar com ela todas as manhãs, se ela já não o reconhece mais?
O velhinho então deu um sorriso e batendo de leve
no ombro do médico respondeu:
-Ela não sabe quem eu sou..Mas eu sei muito bem quem ela é!
O médico teve que segurar suas lágrimas enquanto pensava...
...É esse o tipo de Amor que quero para minha vida.
O verdadeiro AMOR, não se resume ao físico, nem ao romântico.
O verdadeiro AMOR, é aceitação de tudo que o outro é...
De tudo que foi um dia...do que será amanhã.. e do que já não é mais!
Desconheço o Autor
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quinta-feira, 18 de novembro de 2010
A VOZ DO CORAÇÃO

CAMINHO - a gente acha
DESAFIO - a gente enfrenta
VIDA - a gente inventa
SAUDADE - a gente mata
SONHO a gente REALIZA !!!!!