A lagosta vive tranqüilamente no fundo do mar,
protegida pela sua couraça dura e resistente. Mas,
dentro da couraça, a lagosta continua a crescer. Ao
final de um ano, a sua casa ficou pequena e ela tem de
enfrentar um grande dilema: ou permanece dentro da couraça
e morre sufocada ou se arrisca sair de lá, abandonando-a, até que
seu organismo crie uma nova couraça de proteção, de tamanho
maior que lhe servirá de couraça por mais um ano.
Vagando no mar sem a carapaça, a lagosta
fica vulnerável aos muitos predadores que se
alimentam dela. Mesmo assim, ela sempre prefere
sair. Dentro da couraça que se transformou em
prisão, ela não tem nenhuma chance. Fora, sim.
Muitas vezes, ao longo da vida nós ficamos
prisioneiros das couraças que são os nossos hábitos
repetitivos, os condicionamentos alienantes, as situações
as quais nos acomodamos, mas que exauridas e
desgastadas nada mais têm para nos oferecer.
E acabamos por falta de coragem de mudar,
nos acostumando ao tédio de uma vida monótona
que, fatalmente, como a velha couraça da lagosta, acabará
por nos sufocar. Façamos como a lagosta: troquemos a
velha e apertada couraça por uma nova. Mesmo
sabendo que, por algum tempo, estaremos
desprotegidos ao enfrentarmos uma
nova situação.
LARGAR O VELHO E ABRAÇAR O NOVO É, MUITAS
VEZES, A ÚNICA POSSIBILIDADE DE SOBREVIVER.
Desconheço o Autor
LARGAR O VELHO E ABRAÇAR O NOVO É, MUITAS
VEZES, A ÚNICA POSSIBILIDADE DE SOBREVIVER.
Desconheço o Autor
2 comentários:
A mudança, mesmo que pareça arriscada, se faz necessária em nossas vidas. Os erros muitas vezes nos ensinam mais que os acertos!
Ótimo texto!
Abraços,
Fernando.
Concordo com você da necessidade da mudança. Só assim cresceremos.
Um abraço
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