terça-feira, 25 de outubro de 2011

A PEDRA


O distraído, nela tropeçou,
o bruto a usou como projétil,
o empreendedor, usando-a construiu,
o campônio, cansado da lida,
dela fez assento.
Para os meninos foi brinquedo,
Drummond a poetizou,
Davi matou Golias...
Por fim;
o artista concebeu a mais bela escultura.
Em todos os casos,
a diferença não era a pedra.
Mas o homem.

Antonio Pereira Apon


texto - internet
imagem - palavrasdelucidez.com

6 comentários:

Anônimo disse...

Que venham às pedras, srsr
Tudo no universo conspira a nosso favor. Somos nós que não sabemos usar.
bjkas

BLOGZOOM disse...

Adorei isso, Jorge. Quanta inteligencia no texto. Ele demonstra que podemos transformar uma situação da maneira que pudermos, depende de quem e do contexto. E tudo é possível quando se quer.

Obrigada pela visita, adoro surpresas.

Beijos

Estrela disse...

Maravilhosa reflexão, querido amigo!
Vamos tratar de removê-las, contorná-las ou lapidá-las. Beijo!

JUREMA disse...

E eu ao contrário dos demais levaria esta PEDRA pra mim ,pois sou apaixonada por pedras.
Brincadeirinha ,mas que gosto ,gosto e muito e não sei porque e nem de onde .
Jorge, como sempre seus textos são lindos e nos levam a reflexão e sempre que tenho um tempinho livre venho aqui ler e as vezes até sequestrar material teu para nosso quadro mural.
É pena que meu tempo encurtou demais e já não posso mais deixar comentários para os amigos ,como agradecimento pela oportunidades de leitura e reflexão.
Mas como sei que objetivo de pessoas como voce é compartilhar para o aprendizado dos irmãos eu agradeço de coração e sei que voce me entende.
Abraços afetuosos

Antonio Pereira Apon disse...

Caro Jorge.

Esse meu poema: A pedra. Circulava como de autor desconhecido ou com o nome de plagiadores. Agora aparece como de Chaplin, Renato Russo, Fernando Pessoa, sem citar a autoria...
O real autor é Antonio Pereira (Apon). Todos os esclarecimentos em:
http://www.aponarte.com.br/2007/08/pedra.html

A forma original do poema:

O distraído, nela tropeçou,
o bruto a usou como projétil,
o empreendedor, usando-a construiu,
o campônio, cansado da lida,
dela fez assento.
Para os meninos foi brinquedo,
Drummond a poetizou,
Davi matou Golias...
Por fim;
o artista concebeu a mais bela escultura.
Em todos os casos,
a diferença não era a pedra.
Mas o homem.

Solicito as devidas correções ou a exclusão do poema.

Se possível, conto com a colaboração na divulgação desses esclarecimentos em Blogs/Sites e Redes Sociais.

Um grande abraço.

Antonio Pereira (Apon)

Jorge disse...

Obrigado, caro Apon pelo esclarecimento. Já aletrei o texto. Muito obrigado e me perdoe pela ignorância.

Um grande abraço!!!

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