segunda-feira, 31 de agosto de 2009

PROVÉRBIO CHINES II

Aquele que não sabe
e sabe que não sabe
é humilde.
Ajuda-o!

Aquele que não sabe
e pensa que sabe
é ignorante.
Evita-o!

Aquele que sabe
E pensa que não sabe
Está dormindo.
Desperta-o!

Aquele que sabe
e sabe que sabe
é sábio!
Siga-o.


endereço: http://textos_legais.sites.uol.com.br/proverbio_chines2.htm

imagem: textos_legais.sites.uol.com.br


PROVÉRBIO CHINÊS



"Se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando um pão, e, ao se encontrarem, eles trocam os pães, cada homem vai embora com um;

porém se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando uma idéia, e, ao se encontrarem, eles trocam as idéias, cada homem vai embora com duas."


endereço: http://textos_legais.sites.uol.com.br/proverbio_chines.htm

imagem: tesouros-tina.blogspot.com


sexta-feira, 28 de agosto de 2009

VOCÊ É ESPECIAL



Era uma vez, um povo chamado xulingo. Os xulingos eram pequenos seres, feitos de madeira. Toda essa gente de madeira tinha sido feita por um carpinteiro chamado Eli. A oficina onde ele trabalhava ficava no alto de um morro, de onde se avistava a aldeia dos xulingos.
Cada xulingo era diferente dos outros. Uns tinham narizes bem grandes, outros tinham olhos enormes. Alguns eram altos, e outros bem baixinhos. Uns usavam chapéus, outros usavam casacos. Todos eles, porém, tinham sido feitos pelo mesmo carpinteiro e moravam na mesma aldeia.
E o dia inteiro, todos os dias, os xulingos só faziam uma coisa: colocavam adesivos uns nos outros. Cada xulingo tinha uma caixinha com adesivos dourados, em forma de estrela, e uma caixinha com adesivos cinzentos, em forma de bola. Em toda aldeia, indo e vindo pelas ruas, os xulingos passavam dia após dia colando estrelas e bolas uns nos outros.
Os mais bonitos, feitos de madeira lisa e tinta brilhante, sempre ganhavam. Mas, se a madeira era áspera ou se a tinta descascava, os xulingos colocavam bolas cinzentas.
Os xulingos que tinham algum talento também ganhavam estrelas.
Alguns xulingos, porém, não sabiam fazer muita coisa. Esses ganhavam bolinhas cinzentas.
Marcelino era um desses. Ele tentava pular bem alto como os outros, mas sempre caia. E, quando caia, os outros xulingos se juntavam à volta dele e lhe davam bolinhas cinzentas.

Às vezes, quando caía, sua madeira ficava arranhada, e, assim, os outros colavam mais bolinhas cinzentas nele.
Aí, quando ele tentava explicar porque tinha caído, dizia alguma coisa do jeito errado, e os xulingos colocavam mais bolinhas cinzentas nele.
Depois de algum tempo, Marcinelo tinha tantas bolinhas que nem queria sair de casa. Tinha medo de fazer alguma bobagem, porque os xulingos iriam colar nele mais uma bolinha .
- Ele merece ficar coberto de bolinhas cinzentas – as pessoas de madeira diziam umas às outras. – Ele não é um bom xulingo.
Depois de algum tempo, Marcinelo começou a acreditar neles. E vivia dizendo:
- Eu não sou um bom xulingo.

Certo dia, Marcinelo encontrou uma xulinga diferente de todas que ele conhecia. Ela não tinha nem estrelas nem bolinhas. Só madeira.
O nome dela era Lúcia.
E não era porque outros xulingos não tentassem colar adesivos em Lúcia. É que os adesivos não ficavam.
É assim que eu quero ser, pensou Marcinelo. Não quero ficar com as marcas de outras pessoas.
Então, ele perguntou à xulinga que não tinha adesivos como é que ela conseguia ficar assim.
- É fácil – respondeu Lúcia – todo dia, vou visitar Eli.
- Eli?

-Sim, Eli, o carpinteiro. Fico lá na oficina com ele.
- Por quê?

- Por que você não descobre por si mesmo? Suba o morro. Ele está lá em cima. E, dizendo isso, a xulinga que não tinha adesivos virou e foi embora, saltitando.
- Mas será que ele vai querer me ver? – gritou Marcinelo. Lúcia não ouviu.
Assim Marcinelo foi para casa. sentou-se junto à janela e observou toda aquela gente de madeira andando de um lado para outro, colando estrelas e bolinhas uns nos outros.

- Isso não é certo. – disse ele baixinho para si mesmo.
E decidiu ir ver Eli.

Marcinelo subiu pelo caminho estreito até o alto do morro e entrou na enorme oficina. Seus olhos de madeira se arregalaram com o tamanho das coisas. Ele engoliu em seco.
- Eu não fico aqui não! – e virou-se para ir embora.
Foi então que ouviu alguém dizer seu nome.

- Marcinelo? – a voz era profunda e forte.
Marcinelo parou.

- Marcinelo! Que alegria ver você. Chegue mais! Quero ver você bem de perto.
Marcinelo virou bem devagar e olhou para o enorme carpinteiro.
- Você sabe o meu nome? – perguntou o pequeno xulingo.
- É claro que sei. Fui eu que fiz você.
Eli se curvou, levantou Marcinelo e o colocou sentado no banco.

- Huummm! – disse pensativo o carpinteiro, olhando para todas aquelas bolinhas cinzentas. – Parece que você recebeu muitos adesivos ruins.
- Eu não queria que isso acontecesse, Eli, eu me esforcei para ganhar estrelas.
- Você não precisa se defender comigo, amiguinho. Eu não me importo com o que os outros xulingos pensam.
- Não?
- Não, e você também não precisa se importar. Quem são eles para dar estrelas ou bolinhas? São apenas xulingos como você. O que eles pensam, não importa, Marcinelo. A única coisa que importa é o que eu penso. E eu penso que você é muito especial.

Marcinelo deu uma risada.
- Eu, especial? Por que? Não sei correr. Não consigo pular. Minha tinta está descascando. Por que eu seria importante para você?

Eli olhou para Marcinelo, colocou suas mãos enormes naqueles pequenos ombros de madeira, e disse bem devagarinho:
- Porque você é meu. Por isso, você é importante para mim.

Nunca ninguém havia olhado assim para Marcinelo – Muito menos o seu Criador. Ele nem sabia o que dizer.
- Todo dia, tenho esperado a sua visita – explicou Eli. – Eu vim porque encontrei alguém que não tinha marcas. – Disse Marcinelo.
- Eu sei. Ela me falou sobre você.
- Por que os adesivos não colam nela?

O criador dos xulingos falou bem mansinho:
- Porque ela decidiu que o que eu penso é mais importante do que o que eles pensam. Os adesivos só colam se você deixar que colem.
- O quê?

- Os adesivos só colam se eles forem importantes para você. Quanto mais você confiar no meu amor, menos vai se importar com os adesivos dos xulingos.
- Acho que não estou entendendo.
Eli sorriu e disse:
- Você vai entender, mas levará tempo. Você tem muitos adesivos. Por enquanto, basta vir me visitar todo dia, e eu lhe direi como você é importante para mim.
- Eli ergueu Marcinelo do banco e o colocou no chão.

- Lembre-se – disse Eli quando o xulingo saía pela porta, - Você é especial porque eu o fiz. E eu não cometo erros.
Marcinelo nem parou, mas lá no fundo de seu coração pensou: acho que ele realmente se importa comigo.

E, quando ele pensou assim, uma bolinha cinzenta caiu ao chão.


FIM


Max Lucado


Endereço e imagem: Internet



quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A IMPORTÂNCIA DE SER VOCÊ MESMO


Certo dia, um Samurai, que era um guerreiro muito orgulhoso, veio ver um Mestre Zen.


Embora fosse muito famoso, ao olhar o Mestre, sua beleza e o encanto daquele momento, o samurai sentiu-se repentinamente inferior.


Ele então disse ao Mestre:
- "Por quê estou me sentindo inferior? Apenas um momento atrás, tudo estava bem. Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais me sentira assim antes. Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum. Por quê estou me sentindo assustado agora?"


O Mestre falou:
- "Espere. Quando todos tiverem partido, responderei."


Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre, e o samurai estava ficando mais e mais cansado de esperar.


Ao anoitecer, quando o quarto estava vazio, o samurai perguntou novamente:
- "Agora você pode me responder por que me sinto inferior?"


O Mestre o levou para fora. Era um noite de lua cheia e a lua estava justamente surgindo no horizonte.


Ele disse:
- "Olhe para estas duas árvores, a árvore alta e a árvore pequena ao seu lado. Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca houve problema algum. A árvore menor jamais disse à maior "Por quê me sinto inferior diante de você?” Esta árvore é pequena e aquela é grande - este é o fato, e nunca ouvi sussurro algum sobre isso."


O samurai então argumentou:
- "Isto se dá porque elas não podem se comparar."


E o Mestre replicou:
- Então não precisa me perguntar. Você sabe a resposta. Quando você não compara, toda a inferioridade e superioridade desaparecem. Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo. Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das estrelas. O canto de um pássaro é tão necessário quanto qualquer Buda, pois o mundo será menos rico se este canto desaparecer. Simplesmente olhe à sua volta. Tudo é necessário e tudo se encaixa. É uma unidade orgânica, ninguém é mais alto ou mais baixo, ninguém é superior ou inferior. Cada um é incomparavelmente único. Você é necessário e basta. Na Natureza, tamanho não é diferença. Tudo é expressão igual de vida.


endereço: http://www.mensagensgratis.com.br/

imagem: internet



segunda-feira, 24 de agosto de 2009

EUTANÁSIA: GENOCÍDIO PARA O SÉCULO XXI ?



A reivindicação da eutanásia ou suicídio assistido surge normalmente do temor de morrer com sofrimentos insuportáveis. É por isso que se apresenta a lei da eutanásia como um imperativo de compaixão e a sua rejeição como desumana. Mas tal quadro não corresponde à verdade, posto que como declarava, já em 1991, a Divisão do Cancro e Medicina Paliativa da OMS (Organização Mundial da Saúde): “Existem soluções possíveis para evitar a morte com sofrimento, sendo preferível concentrar os esforços nos programas de cuidados paliativos, mais do que exercer pressão para legalizar a eutanásia.”
Contudo, não nos podemos esquecer que a atitude perante a morte é um dos “parâmetros” que medem o grau de civilização de uma sociedade. Este, é, pois, em primeiro lugar, um problema da nossa sociedade e da nossa cultura individualista e materialista, onde os paradigmas de sucesso e da beleza, da juventude e do dinheiro não deixam um espaço para aquelas experiências verdadeiramente humanas, como são a doença, a dependência, a deficiência, a velhice e a morte. Apenas estamos acostumados à morte que nos transmitem os meios de comunicação social, que é uma morte violenta, distante, mas a morte foi-nos retirada das casas, da linguagem, das perguntas essenciais e das reflexões pessoais, e esta é, realmente, a morte natural, aquela que faz parte da vida.

Outro argumento pró-eutanásia consiste em apresentar a fase final da doença como uma fase de vida antinatural. Ora neste âmbito devemos distinguir a eutanásia da obstinação terapêutica que recusa renunciar a certas intervenções médicas, que, com efeito, não são adequadas à situação real do doente por serem desproporcionados os meios e os resultados que deles se pode esperar. Na verdade, renunciar em situações terminais ao emprego de meios extraordinários ou desproporcionados não equivale ao suicídio assistido ou eutanásia, correspondendo antes à aceitação natural da condição humana perante a morte.
A medicina paliativa, que visa tornar mais suportável o sofrimento na fase final da vida e dar ao doente um conforto e uma solidariedade verdadeiramente humana, tem experimentado um grande avanço nos últimos anos. Num artigo da “Scientific American” (Maio de 1997), Kathlem Foley, autoridade mundial no tratamento da dor, declara: “Os pedidos de eutanásia acabam quando os doentes começam a receber tratamentos paliativos.” Eu próprio tive a oportunidade de trabalhar, durante um mês no recém-inaugurado Serviço de Cuidados Paliativos, do IPOFG de Coimbra. Posso, assim, testemunhar que na etapa final da vida de uma pessoa se podem viver momentos de excepcional importância, para o próprio e pára os que lhe estão próximos, e que o período final da vida tem sempre valor, nos humaniza e nos ensina valiosas lições. Portanto, ninguém deve pensar que, pelo facto de ser um doente crónico, dependente ou idoso, é menos digno ou valioso que os outros, que têm saúde, independência e juventude. Por outro lado, não podemos esquecer que um dos mais sensíveis sinais de verdadeiro progresso de uma sociedade, e que, simultaneamente, mais a dignifica, é, justamente, a atenção esmerada e fraterna que dedica aos seus membros mais débeis.

DANIEL SERRANO
MÉDICO


endereço: http://contadoresdestorias.wordpress.com/2008/10/06/eutanasia-genocidio-para-o-seculo-xxi-2/
imagem: http://laranjachoque.blogspot.com



sábado, 22 de agosto de 2009

A FELICIDADE É O CAMINHO


A felicidade é o caminho!

Por muito tempo, pensei que a minha

vida fosse se tornar uma vida de

verdade. Mas sempre havia um

obstáculo no caminho, algo a ser

ultrapassado antes de começar a viver.

Um trabalho não terminado, uma

conta a ser paga...

Aí sim, a vida de verdade

começaria.

Por fim, cheguei à conclusão de

que esses obstáculos eram a minha

vida de verdade.

Essa perspectiva tem me ajudado

a ver que não existe um caminho para

a felicidade. A felicidade é o caminho.

Assim, aproveite todos os momentos

que você tem.

E aproveite-os mais se você tem

alguém especial para compartilhar.

Especial o suficiente para passar seu

tempo.

E lembre-se que o tempo não

espera ninguém.

Portanto, pare de esperar até que

você termine a faculdade;

até que você volte para faculdade;

até que você perca 5 quilos;

até que você ganhe 5 quilos;

até que você tenha tido filhos;

até que seus filhos tenham saído de casa;

até que você se case;

até que você se divorcie;

até sexta à noite;

até segunda de manhã;

até que você tenha comprado um

carro ou uma casa nova;

até que seu carro ou sua casa tenham

sido pagos;

até o próximo verão, outono, inverno;

até que você esteja aposentado;

até que a sua música toque;

até que você tenha terminado seu

drinque;

até que você esteja sóbrio de novo;

até que você morra...

E decida que não há hora melhor

para ser feliz do que agora mesmo!

Lembre-se:

"Felicidade é uma viagem,

não um destino."


Crônica extraída da Revista Secovi-SP de janeiro/04

Infelizmente não consta o nome do autor




endereço: http://www.reflexaodevida.com.br/276felicidade/276felicidade.htm

imagem: http://quemestuquemestu.blogspot.com




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