Qualquer vício é adquirido na intenção
consciente ou inconsciente de provocar anestesia para uma dor que ainda não
tivemos a coragem de viver.
Ninguém gosta de sofrer, nem os
masoquistas. Estes escolhem a dor controlada para anestesiá-los de dores sobre
as quais não têm controle (e nunca vão ter).
Não adianta fugirmos das dores
inevitáveis. O nosso crescimento acontece quando aceitamos e vivemos as nossas
dores e prazeres.
Não adianta também fazer a equivocada
negociação com a vida evitando prazeres para, assim, não merecermos as dores.
Essa é uma conta ridícula apregoada por religiões e códigos morais que visam
apenas o controle comportamental coletivo.
Uma dor de barriga precisa ser vivida
sem máscaras para que saibamos o que está acontecendo com as nossas vísceras.
O prazer de uma boa noite de sono
precisa ser vivido com entrega para que a saúde se mantenha.
Quando uma dor, de ordem emocional se
apresenta, é preciso vivê-la integralmente. Se for insuportável temos que
procurar ajuda.
É preciso chorar cada lágrima que se
apresenta.
É preciso chorar o choro e não
reprimi-lo.
Se agirmos assim, vamos perceber o que
está acontecendo com as nossas “vísceras emocionais” e crescer, vamos nos
fortificar verdadeiramente.
Quando procuramos anestesia para dor e
prazer, acabamos encontrando vício e dependência.
Quando os vivemos integralmente
aumentamos a nossa consciência.
Autoria; Arly Cravo.
texto - internet
imagem - grandesmensagens.com.br
3 comentários:
Viver e consentir na autenticidade dos fatos, é preservarmo-nos.
Abraço, Célia.
Costumamos guardar nossas emoções quando devemos extreriorizá-los de alguma forma justamente para não lesarmos a nós mesmos (naturalmente sem lesarmos os outros).
Abraço, Célia!!!!
A dor faz parte do nosso amadurecimento. É essencial para nosso crescimento.Porém,quando a dor chega e se demora junto a nós, tudo o que gostaríamos é que houvesse uma anestesia, um medicamento que nos curasse.
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