domingo, 21 de dezembro de 2014

Antes que 2015 chegue: 15 Coisas Que Você Deveria Desistir para Sempre!!!

 1. Sua necessidade de estar sempre certo 
2. Da sua necessidade de controle
3. Da culpa
4. Da conversa interior derrotista
5. Das crenças limitantes
6. De reclamar
7. Da luxúria das críticas
8. Da sua necessidade de impressionar os outros 
9. Da resistência à mudança
10. Desista das etiquetas, pare de etiquetar coisas, pessoas ou eventos que você não entende.
11. Dos seus medos
12. Das suas desculpas
13. Do seu passado
14. Do apego
15. De viver sua vida através das expectativas de outras pessoas


- Luminita D. Saviuc


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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

O PESSIMISMO É UM CÂNCER DA ALMA

Você pode não ter dinheiro, mas, se for rico em bom senso, será um pai ou uma mãe brilhante. Se você contagiar seus filhos com seus sonhos e entusiasmo, a vida será enaltecida.

Se for um especialista em reclamar, se mostrar medo da vida, temor pelo amanhã, preocupações excessivas com doenças, estará paralisando a inteligência e a emoção deles.

Não seja um transmissor de "mazelas psíquicas" aos seus filhos, netos e bisnetos...

Demonstre força e segurança aos seus filhos.

Diga frequentemente à eles:

"A verdadeira liberdade
está dentro de você.",

"Não seja frágil
diante das suas preocupações!",

"Enfrente as suas manias e ansiedade",

"Opte por ser livre!"

Cada pensamento negativo deve ser combatido, para não ser registrado (pela mente).

O verdadeiro otimismo é construído pelo enfrentamento dos problemas e não pela sua negação.

Os otimistas têm menos chances de ter doenças emocionais e psicossomáticas.

O pessimismo é um câncer da alma.

Muitos pais são vendedores de pessimismo ao transmitirem para seus filhos um futuro sombrio.

Tudo lhes é difícil e perigoso. Estão preparando os filhos para temer a vida, fechar-se num casulo, viver sem poesia...

Nutra seu filho de otimismo sólido!

Não devemos formar super-homens, como preconiza Nietzche.

Pais brilhantes não formam heróis, mas seres humanos que conhecem seus limites e sua força.


Augusto Cury


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terça-feira, 30 de setembro de 2014

A CASA MENTAL

Nossa mente é como uma casa. Pode ser grandiosa ou pequenina, suja ou cuidadosamente limpa. Depende de nós.
Você já observou como agimos com relação aos pensamentos que cultivamos?
Em geral, não temos com a mente o cuidado que costumamos dispensar aos ambientes em que vivemos ou trabalhamos.
Quem pensaria em deixar sua casa ou escritório cheio de sujeira, acumulando lixo ou tomado por ratos e insetos?
Certamente ninguém.
No entanto, com a casa mental somos menos atenciosos. É que permitimos que pensamentos infelizes e maus sentimentos encontrem morada em nosso coração.
E como fazemos isso?
Agimos assim quando permitimos que tenham livre acesso às nossas mentes os pensamentos de revolta, inveja, ciúme, ódio.
Ou quando cultivamos desejo de vingança, rancor e infelicidade.
Nesses momentos, é como se enchêssemos de sujeira a mente. Uma pesada camada de pó cobre a alegria e impede que estejamos em paz.
Além da angústia que traz, a mente atormentada influencia diretamente o corpo, acarretando doenças e sofrimentos desnecessários.
E pior: contribui para o isolamento.
Sim, porque as pessoas percebem quando não estamos bem espiritualmente.
O azedume de nossas palavras, o rosto contraído, tudo faz com que os outros desejem se afastar de nós, agravando nossa infelicidade.
E o que fazer para impedir que isso aconteça?
A resposta foi dada por Jesus: Orar e vigiar.
A vigilância é essencial para quem deseja a mente saudável.
Nossa tarefa é observar cada pensamento que se infiltra, analisar a natureza dos sentimentos que surgem.
E, principalmente, estar alerta para arrancar como erva daninha tudo o que possa nos prejudicar.
Dado esse primeiro passo que é a vigilância, é importantíssimo estar atento para a segunda recomendação de Jesus: a oração.
Quando identificamos dentro de nós os feios sentimentos, as más palavras e os pensamentos desequilibrados, sempre podemos recorrer à oração.
A prece é um pedido de socorro que dirigimos ao Divino Pai. Quando nos sentimos frágeis para combater os pensamentos infelizes, é hora de pedir auxílio a Deus.
É tempo de falar a Ele sobre a fraqueza que carregamos ou a tristeza que nos abate. É o momento de pedir força moral.
E o Pai dos Céus nos enviará o auxílio necessário.
Mas... de nossa parte, é importante não haver acomodação. É preciso trabalhar para ser merecedor da ajuda que Deus nos manda.
Como fazer isso? Contrapondo a cada mau pensamento os vários antídotos que temos à nossa disposição: as boas atitudes, o sorriso, a alegria, as boas leituras.
Em vez da maledicência, a boa palavra, as conversas saudáveis.
No lugar da crítica ácida, optar pelo elogio ou pela observação construtiva.
Se surgir um pensamento infeliz, combatê-lo com firmeza.
* * *
Não se deixe escravizar.
Se alguém o ofender ou fizer mal, procure perdoar, esquecer. E peça a Deus a oportunidade de ser útil a essa pessoa.
Não esqueça: todo dia é excelente oportunidade para iniciar a limpeza da casa mental. Comece agora mesmo.

Redação do Momento Espírita.


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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

REFAÇA SUAS FORÇAS

 Depois do trabalho, o descanso. Agradeça a Deus por ele.
Um bom descanso prepara você para uma jornada proveitosa.

Porém não estenda demais suas férias. Elas têm que ser na medida justa para renovar as energias. Férias em demasia enfraquecem
a sua disposição para trabalhar.

Aproveite o descanso para admirar o que é belo. Ilustre a mente.
Busque encher-se de alegria. Faça planos. Renove o desejo de servir.

O Deus que está dentro de nós é o ponto de
equilíbrio entre o trabalhar e o descansar.


Lourival Lopes


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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

A DOR QUE DÓI MAIS


Martha Medeiros


Trancar o dedo numa porta dói.

Bater com o queixo no chão dói.

Torcer o tornozelo dói.

Um tapa, um soco, um pontapé, doem.

Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua,

dói cólica, cárie e pedra no rim.

Mas o que mais dói é saudade.

Saudade de um irmão que mora longe.

Saudade de uma cachoeira da infância.

Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.

Saudade do pai que já morreu.

Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu.

Saudade de uma cidade.

Saudade da gente mesmo,

quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos.

Doem essas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.

Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.

Saudade da presença e até da ausência consentida.

Você podia ficar na sala e ele no quarto,

sem se verem, mas sabiam-se lá.

Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista,

mas sabiam-se onde.

Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la,

mas sabiam-se amanhã.

Mas quando o amor de um acaba,

ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber.

Não saber mais se ele continua se gripando no inverno.

Não saber mais se ela continua clareando o cabelo.

Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu.

Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu.

Não saber se ele tem comido frango de padaria,

se ela tem assistido as aulas de inglês,

se ele aprendeu a entrar na Internet,

se ela aprendeu a estacionar entre dois carros,

se ele continua fumando Carlton,

se ela continua preferindo Pepsi,

se ele continua sorrindo, se ela continua dançando,

se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber.

Não saber o que fazer com os dias que

ficaram mais compridos,

não saber como encontrar tarefas que

lhe cessem o pensamento,

não saber como frear as lágrimas diante de uma música,

não saber como vencer a dor de um silêncio

que nada preenche.

Saudade é não querer saber.

Não querer saber se ele está com outra,

se ela está feliz,

se ele está mais magro, se ela está mais bela.

Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama,

e ainda assim, doer.


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domingo, 14 de setembro de 2014

TRIBUTO AO TEMPO

Dizem que a vida é curta, mas não é verdade. A vida é longa para quem consegue viver pequenas felicidades.
E essa tal felicidade anda por aí, disfarçada, como uma criança que brinca às escondidas.
Infelizmente, às vezes, não percebemos isso e passamos nossa existência colecionando nãos:
a viagem que não fizemos, o presente que não demos, a festa à qual não fomos, o amor que não vivemos, o perfume que não sentimos... 
A vida é mais emocionante quando se é ator e não espectador, quando se é piloto e não passageiro,
 pássaro e não paisagem, cavaleiro e não montaria!
E como ela é feita de instantes, não pode e nem deve ser medida em anos ou meses, mas em minutos e segundos. 
Esta mensagem é um tributo ao tempo.
Tanto àquele tempo que soubeste aproveitar no passado quanto àquele tempo que não vais desperdiçar no futuro.
 Porque a vida é agora!
"Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito.
Um chama-se ontem e o outro amanhã, portanto, hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver."

Dalai Lama 

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terça-feira, 9 de setembro de 2014

ABRA OS OLHOS PARA A VIDA

 Aprecie a Natureza. Laranjeiras produzem laranjas. Animais geram animais.
As colheitas sucedem-se às semeaduras. Sábias leis conduzem o processo da Vida.

Em tudo, causa e efeito. "Quem planta ventos colhe tempestades". O bem, gerando créditos. A esperança, trazendo realizações. O trabalho, brotando possibilidades.

Não desdenhe das leis da Vida. Aceite-as. Entenda-as. Elas também agem dentro de você. Se plantar amor, colherá paz. Se egoísmo, atrairá sofrimento.

Adquirindo a certeza de que as leis da Vida agem para o seu bem,  você está se integrando ao mundo de Deus.

Lourival Lopes


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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

DESCOBRINDO A SIMPLICIDADE


Aos dez anos, aquele garoto viajou ao interior do país na companhia da família de um amigo.

Nascido e criado em uma grande metrópole, já havia estado em outras pequenas cidades durante viagens com sua família, mas sempre em breves passagens.

Dessa vez foi diferente.

O convite era para que ele passasse uns dias na casa da avó do amigo, em uma cidadezinha sem grandes atrativos turísticos.

Pela primeira vez teve a oportunidade de vivenciar a rotina de uma vida no interior.

No retorno, a alegria estava estampada nos seus olhos. O sorriso era largo, espontâneo, parecia que tinha a alma leve.

Obviamente que o passeio lhe fizera muito bem. Contou à família alguns episódios divertidos que vivenciara, sempre enfatizando que havia gostado muito da viagem.

Nos dias seguintes ao seu regresso, todas as vezes que surgia uma oportunidade, o garoto comentava sobre a alegria de ter passado alguns dias naquele lugar e que se pudesse, voltaria quantas vezes fosse convidado.

Mas ele mesmo não sabia explicar os motivos para tanto entusiasmo.

Lembrava de outras viagens maravilhosas que havia feito e das quais tinha ótimas recordações, mas nenhuma delas remetia a esse sentimento que agora experimentava.

Passados mais alguns dias, o menino abordou a mãe com certa aflição, pois havia encontrado os motivos de estar encantado com a viagem que fizera e queria dividir com ela a sua descoberta.

Quase que num desabafo infantil, ele disse que havia gostado tanto do lugar que conhecera porque lá era tudo muito simples.

Segundo ele, as pessoas não corriam para todos os lados o dia inteiro. Elas paravam para conversar quando encontravam algum conhecido e ficavam olhando nos olhos umas das outras, com atenção.

Andavam a pé pelas ruas. As famílias almoçavam e jantavam reunidas. E as casas estavam sempre cheias de visitas de parentes e amigos.

A impressão que ficou gravada foi a de que as pessoas não estavam perdendo tempo ao fazer tudo aquilo e sim, aproveitando a vida.

Essa observação, vinda de um olhar infantil, nos leva a uma profunda reflexão sobre a forma como estamos vivendo nas grandes cidades e sobre os valores que estamos passando para nossos filhos.

Sob essa ótica, ele observou o quanto faz bem ao coração uma vida calma, onde há tempo para as coisas mais simples. Vida na qual existem momentos para construir e consolidar os relacionamentos.

É comum vivermos presos aos ponteiros do relógio, não nos permitindo cultivar as coisas simples e importantes.

Por mais que estejamos atarefados e envolvidos com os compromissos assumidos, é indispensável fazermos uma revisão de nossas ações.

Procuremos conduzir as horas com tranquilidade.

Façamos com que nossos dias sejam luminosos, aproveitando-os com sabedoria e transformemos nossas horas em um rosário de bênçãos.


Redação do Momento Espírita. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3829&stat=0.


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sábado, 30 de agosto de 2014

OUVIR ESTRELAS


 
O poeta e jornalista Olavo Bilac, a quem devemos os emocionantes versos do Hino à bandeira brasileira, escreveu inspiradamente:

“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo perdeste o senso" e eu vos direi, no entanto, que, para ouvi-las muita vez desperto e abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda noite, enquanto a Via Láctea, como um pálio aberto, cintila. E, ao vir o sol, saudoso e em pranto, inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado amigo! Que conversas com elas? Que sentido tem o que dizes, quando não estão contigo?" e eu vos direi: "Amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido capaz de ouvir e de entender estrelas".

O amor nos dá um sentido novo.

Não nos referimos apenas a ter significado a vida, mas um novo sentido, uma sensibilidade a mais para compreender o mundo e as pessoas.

É essa tal sensibilidade que nos faz capazes de entender melhor as razões da existência, que nos faz compreender melhor o outro e seu mundo íntimo, que nos faz olhar mais para os lados, menos para o chão, mais para céu.

Ouvir estrelas é receber a vida e compreender Deus de forma mais suave, menos complicada, mais apaixonada.

Sim, pois para se entender e aceitar a vida é preciso estar apaixonado por ela.

Para se entender e aceitar Deus faz-se necessário estar apaixonado por Ele, em primeiro lugar. Senti-lO, antes de questioná-lO ou entendê-lO com a razão.

Ouvir estrelas é perceber o que ninguém percebe. Num mundo de tantas informações, de tantas notícias, é saber escolher o que desejamos saber ou não, quando desejamos e quando não.

Ouvir estrelas é ter tempo para olhar quem você ama demoradamente, num ato de contemplação simples, sem razões, sem porquês...

Ouvir estrelas é saber aceitar e aceitar-se, guardando no coração a certeza de que tudo existe para o nosso bem, para nosso crescimento.

Ouvir estrelas é chorar de compaixão pela dor do outro, mas não se afogar no lago dessas lágrimas. É sair dele antes que flutuemos na água. É sair de nosso mundo e conhecer o do outro, fazendo parte dele ativamente, e não apenas como espectador.

Mas antes é preciso amar... Sem o amor permanecemos surdos, e as estrelas mudas para nós – adereços luxuosos para homens egocêntricos e insensíveis.

Ditoso aquele que, ultrapassando a sua humanidade, ama com amplo amor os seus irmãos em sofrimento!

Ditoso aquele que ama, pois não conhece nem a miséria da alma, nem a do corpo. Tem ligeiros os pés e vive como que transportado, fora de si mesmo.

Quando Jesus pronunciou a divina palavra, amor, os povos se sobressaltaram, e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.

E eu vos direi: "Amai para entendê-las!

Pois só quem ama pode ter ouvido capaz de ouvir e de entender estrelas."


Redação do Momento Espírita, com citação do poema Ouvir estrelas, de Olavo Bilac e com base no item 8, do cap.11, de O evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3824&stat=0.



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imagem - pollyannavelha.blogspot.com

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

ÂNIMO FORTE

Tenha ânimo forte.

Não desista. Persista.

Imite a corrente da água que escoa sem
cessar, apesar dos empecilhos da marcha.

Sorria, apesar de tudo. Sorrindo, não há
mágoa que possa subsistir no seu coração.

Esforce-se. Recorde que a vitória, para ser
verdadeira, precisa ter sido difícil.

Ame o mais que possa. Com amor, será
mais fácil vencer as dificuldades.

Lutar, continuar sempre, é saber
desfrutar o verdadeiro valor da vida.

Lourival Lopes

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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

SIMPLESMENTE

"Entre o que desejamos e o que temos,
existe uma barreira, uma distância,
que pede muito mais do que o desejo puro e simples,
exige dedicação e por vezes um certo sofrimento,
paciência e abnegação, um preço para cada conquista,
que nem todos estão dispostos a pagar."

Por isso, há os que vencem,
e há os que nunca alcançam.
Gente que vê a estrada florida,
e outros que permanecem no charco,
há os que encontram, e os que nunca se acham.

Muitos desistem no meio, outros nem começam,
mas os que persistem, vencem a si mesmos,
são os que recolhem pedras com as mãos,
aqueles que não temem a noite escura,
porque não enxergam os problemas,
olham para a frente, para o futuro,
com a lanterna da insistência nas mãos,
e vão passando obstáculos, suando muito,
porque toda vitória é fruto maduro,
da perseverança e da transpiração.

Se o seu sonho te parece impossível,
saiba que a esperança é o estopim,
que acende a dinamite da determinação,
e que todo aquele que crê e persevera,
acaba encontrando mais do que espera,
na curva da vida que os tolos chamam de sorte,
e que os determinados munidos da paciência,
reconhecem de longe, alcançando o sucesso,
chamam sabiamente de "consequência".


Paulo Roberto Gaefke


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sábado, 16 de agosto de 2014

A ARTE DA LENTIDÃO

 José Tolentino Mendonça*

Talvez precisemos de voltar a essa arte tão humana que é a lentidão. Os nossos estilos de vida parecem irremediavelmente contaminados por uma pressão que não dominamos; não há tempo a perder; queremos alcançar as metas o mais rapidamente que formos capazes; os processos desgastam-nos, as perguntas atrasam-nos, os sentimentos são um puro desperdício: dizem-nos que temos de valorizar resultados, apenas resultados.
À conta disso, os ritmos de atividade tornam-se impiedosamente inaturais. Cada projeto que nos propõem é sempre mais absorvente e tem a ambição de sobrepor-se a tudo. Os horários avançam, impondo um recuo da esfera privada. E mesmo estando aí é necessário permanecer contactável e disponível a qualquer momento. Passamos a viver num open space sem paredes nem margens, sem dias diferentes dos outros, sem rituais reconfiguradores, num contínuo obsidiante, controlado ao minuto. Damos por nós ofegantes, fazendo por fazer, atropelados por agendas e jornadas sucessivas em que nos fazem sentir que já amanhecemos atrasados.
Deveríamos, contudo, refletir sobre o que perdemos, sobre o que vai ficando para trás, submerso ou em surdina, sobre o que deixamos de saber quando permitimos que a aceleração nos condicione deste modo. Com razão, num magnífico texto intitulado “A lentidão”, Milan Kundera escreve: «Quando as coisas acontecem depressa demais, ninguém pode ter certeza de nada, de coisa nenhuma, nem de si mesmo.» E explica, em seguida, que o grau de lentidão é diretamente proporcional à intensidade da memória, enquanto o grau de velocidade é diretamente proporcional à do esquecimento. Quer dizer: até a impressão de domínio das várias frentes, até esta empolgante sensação de omnipotência que a pressa nos dá é fictícia. A pressa condena-nos ao esquecimento.
Passamos pelas coisas sem as habitar, falamos com os outros sem os ouvir, juntamos informação que nunca chegamos a aprofundar. Tudo transita num galope ruidoso, veemente e efémero. Na verdade, a velocidade com que vivemos impede-nos de viver. Uma alternativa será resgatar a nossa relação com o tempo. Por tentativas, por pequenos passos. Ora isso não acontece sem um abrandamento interno. Precisamente porque a pressão de decidir é enorme, necessitamos de uma lentidão que nos proteja das precipitações mecânicas, dos gestos cegamente compulsivos, das palavras repetidas e banais. Precisamente porque nos temos de desdobrar e multiplicar, necessitamos de reaprender o aqui e o agora da presença, de reaprender o inteiro, o intacto, o concentrado, o atento e o uno.
Lembro-me de uma história engraçada que ouvi contar à pintora Lourdes de Castro. Quando em certos dias o telefone tocava repetidamente, e os prazos apertavam e tudo, de repente, pedia uma velocidade maior do que aquela que é sensato dar, ela e o Manuel Zimbro, seu marido, começavam a andar teatralmente em câmara lenta pelo espaço da casa. E divergindo dessa forma com a aceleração, riam-se, ganhavam tempo e distanciamento crítico, buscavam outros modos, voltavam a sentir-se próximos, refaziam-se.
Mesmo se a lentidão perdeu o estatuto nas nossas sociedades modernas e ocidentais, ela continua a ser um antídoto contra a rasura normalizadora. A lentidão ensaia uma fuga ao quadriculado; ousa transcender o meramente funcional e utilitário; escolhe mais vezes conviver com a vida silenciosa; anota os pequenos tráficos de sentido, as trocas de sabor e as suas fascinantes minúcias, o manuseamento diversificado e tão íntimo que pode ter luz.

* Teólogo português. Escritor. Poeta.
In Expresso, 25.5.2013

texto - http://contadoresdestorias.wordpress.com/2014/08/06/a-arte-da-lentidao/#more-2868
imagem - feehandrade.blogspot.com

terça-feira, 12 de agosto de 2014

"MEIA" EM PORTUGUES

   

COITADO! TÁ FERRADO COM NOSSO PORTUGUÊS.

O tal do "meia" em português

- Por favor, gostaria de fazer minha inscrição neste Congresso.
- Pelo seu sotaque vejo que o senhor não é brasileiro. O senhor é de onde?
- Sou de Maputo, Moçambique.
- Da África, né?
- Sim, sim, da África.
- Aqui está cheio de africanos, vindo de toda parte do mundo.
- O mundo está cheio de africanos.
- É verdade.
- Se pensar bem, veremos que todos somos africanos, pois a África é o
berço antropológico da humanidade ...
- Pronto, tem uma palestra agora na sala meia oito.
- Desculpe, qual sala?
- Meia oito.
- Podes escrever?
- Não sabe o que é meia oito, sessenta e oito, assim, veja: 68
-Ah, entendi, meia é seis.
- Isso mesmo, meia é seis. Mas não vá embora, só mais uma informação: a
organização do Congresso está cobrando uma pequena taxa para quem quiser
ficar com o material, DVD, apostilas, etc., gostaria de encomendar?
- Quanto tenho que pagar?
- Dez reais. Mas estrangeiros e estudantes pagam meia.
- Hummm... que bom. Ai está, seis reais.
- Não, o senhor paga meia. Só cinco, entende?
- Pago meia? Só cinco? Meia é cinco?
- Isso, meia é cinco.
- Tá bom, meia é cinco.
- Cuidado para não se atrasar, a palestra começa às nove e meia.
- Então já começou, são nove e vinte.
- Não, ainda faltam dez minutos. Como falei, só começa às nove e meia.
- Você pode escrever aqui a hora que começa?
- Nove e meia, assim, veja: 9h30min.
- Ah, entendi, meia é trinta.
- Isso, mesmo, nove e trinta. Mais uma coisa senhor, tenho aqui um folder de um hotel que está fazendo um preço especial para os congressistas, o senhor já está hospedado?
- Sim, já estou na casa de um amigo.
- Em que bairro.
- Nas trinta bocas.
- Trinta bocas? Não existe esse bairro em Fortaleza, não seria nas seis bocas?
- Isso mesmo, no bairro meia boca.
- Não é meia boca, é um bairro nobre.
- Então deve ser cinco bocas.
- Não, seis bocas, entende, seis bocas. Chamam assim porque há um encontro de seis ruas, por isso seis bocas. Entendeu?
- E há quem possa entender?

(do livro Plantão da Alegria)



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imagem - www.metro.org.br

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

TUA PAZ

A tua paz é o mais importante.
 Para defendê-la, luta contra as impressões de que te falta algo, de que
não atingiste o teu "ponto básico", de que permaneces em busca de
algo difícil  de alcançar, de que a tua paz só será completa quando
tiveres "algo mais", de que o bom ainda não chegou para ti.
 Em qualquer situação, seja de carência financeira,
de atividades febricitantes ou de prementes
necessidades, reconhece-te na posse da paz.
 Convence-te de que a tua paz é a produtora de teus êxitos,
é o teu maior ponto de apoio, é Deus dentro de ti. 
 Assim afastas as negatividades, os sentimentos
repulsivos, e te tornas pessoa mais vencedora.
 Tendo a paz interior, tudo o mais é secundário.

(Desconheço o autor)


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