
Não acho que venhamos a descobrir alguma coisa tarde, nem fora de hora e nem muito cedo. A nossa descoberta é sempre no momento certo, estamos aprendendo quando temos que aprender. Não importa se passamos por experiências desagradáveis, se isso aconteceu é porque era necessário para que pudéssemos erigir a nossa personalidade como ela é hoje. Não há do que se arrepender, isso causa uma sensação inútil de frustração e nos dá uma enorme impressão de paralisia da alma. Tudo por que passamos foi e é importante para nós. Nós somos fruto de toda nossa experiência e somente nos alçamos à frente baseados em cima disso, por isso não renegue suas vivências, por mais doloridas que possam ser elas fazem parte irremediavelmente de sua vida.
É claro que há emoções que marcam negativamente nossa alma, mas não há como jogar isso fora, porque - por mais que nos doa ela está vinculada a nós até - superando o trauma - nossa alma a esqueça. O essencial é transformar as pedras em nosso caminho, os despenhadeiros a nossa frente em trampolins para que possamos alçar vôos mais altos.
É importante que descubramos que nossa alma tem asas, que o nosso espírito voa,
enfim que não estamos presos apenas as experiências atuais.
Não se permita ver o momento atual de maneira monocromática.
A vida não se restringe a alguns minutos, dias, meses e anos.
Aliás, a vida não se restringe apenas a uma única experiência.
Por mais que se imagine absurdo a possibilidade de multiplicidade da vida é um fato, assim como passamos por vários períodos de sono e vigília em nossa vida.
É claro que ninguém é ingênuo o suficiente para pensar que não tenhamos sentimentos mais pesados (vamos dizer assim) quando vivenciamos um momento desagradável. A perda (não importa em que nível e qual intensidade) nos faz sentir, literalmente ou não, viúvos. É importante não querer negar esse instante, descaracterizá-lo, menosprezá-lo ou dar-lhe uma importância maior do que tem. Devemos ser honestos com nossos
próprios sentimentos e emoções. O que nos diferencia (ou pelo menos deveria)
é a capacidade que cada um de nós tem para superar os próprios limites e dificuldades. Não ficarmos presos à "noite negra da alma”, pois somente assim poderemos vislumbrar o sol que a cada manhã nos lembra que a vida latente a noite, ganha todo vigor sob a sua luz.
Carlos Eduardo Bronzoni
texto - internet
imagem - artefolk.com.br
Queridos Amigos,
estarei postando de vez em quando apenas, por falta realmente de inspiração. Quem sabe, quando ela voltar, possa retornar mais cheio de vida. Peço que me perdoem por, quem sabe, faltar com o respeito a vocês!!
Mas, de qualquer forma, a amizade vai continuar muito firme.
Sempre grato,
deste amigo,
Jorge