
Não podemos nos encontrar nos outros.
Não podemos viver para os outros, não podemos ser o que os outros querem que sejamos,
porque o que desejam não é o que somos.
Esta é uma verdade tão simples, no entanto, é talvez a maior causa do sofrimento
e luta psicológica humana.
Muitas vezes é mais simples para nós tornarmo-nos o que os outros desejam, mas,
ao fazê-lo, renunciamos aos nossos sonhos, abandonamos nossas esperanças,
passamos por cima de nossas necessidades.
Isto faz com que nos sintamos fracos, impotentes, sem um ego verdadeiro.
Possuímos tudo que é necessário para nos tornarmos o que somos. Inicialmente devemos
nos aceitar como somos com todo nosso potencial.
Devemos seguir nossos impulsos em direção à auto-realização de uma forma pacífica,
paciente e disciplinada.
Munidos da ousadia para voltarmos para dentro e nos livrarmos da tirania das vontades dos que nos cercam, devemos determinar nosso caminho.
O amor não pode ser justificativa para dominação. Há uma expressão verdadeira que diz:
"Use as coisas, ame as pessoas".
É assustador como muitas pessoas fazem justamente o contrário em nome do amor:
pais que usam os filhos, maridos que usam as esposas, educadores que usam os alunos,
radicais que usam a sociedade.
Usam as vidas dos outros para afirmar a própria natureza e valor.
A dominação em um relacionamento, não importa a que título, jamais será amor.
"O maior bem que podemos fazer para a humanidade é nossa própria auto-realização".
Desconheço o Autor
texto - internet
imagem - cleapinheiro.blogspot.com