domingo, 26 de junho de 2016

AMOR NO CORAÇÃO

 

Certa vez, perguntei para o Ramesh: 

- Por que existem pessoas que saem facilmente dos problemas mais complicados, enquantooutras sofrem por problemas muito pequenos, morrem afogadas num copode água? 

Ele simplesmente sorriu e me contou um história. 

Era um sujeito que viveu amorosamente toda a sua vida. Quando morreu, todo mundo lhe falou para ir ao céu, um homem tão bondoso quanto ele somente poderia ir para o Paraíso. Ir para o céu não era tão importante para aquele homem, mas mesmo assim ele foi até lá. 

Naquela época, o céu não havia ainda passado por um programa de qualidade total. A recepção não funcionava muito bem. A moça que o recebeu deu uma olhada rápida nas fichas em cima do balcão e, como não viu o nome dele na lista, lhe orientou para ir ao Inferno. 

E no Inferno, você sabe como é. Ninguém exige crachá nem convite, qualquer um que chega é convidado a entrar. O sujeito entrou lá e foi ficando. Alguns dias depois, Lúcifer chegou furioso às portas do Paraíso para tomar satisfações com São Pedro: 

- Você é um canalha. Nunca imaginei que fosse capaz de uma baixaria como essa. Isso que você está fazendo é puro terrorismo! 

Sem saber o motivo de tanta raiva, São Pedro perguntou, surpreso, do que se tratava. Lúcifer, transtornado, desabafou: 

- Você mandou aquele sujeito para o Inferno e ele está fazendo a maior bagunça lá. Ele chegou escutando as pessoas, olhando-as nos olhos, conversando com elas. Agora, está todo mundo dialogando, se abraçando, se beijando. O inferno está insuportável, parece o Paraíso! E fez um apelo: 

- Pedro, por favor, pegue aquele sujeito e traga-o para cá! 

Quando Ramesh terminou de contar esta história olhou-me carinhosamente e disse: 

- Viva com tanto amor no coração que se, por engano, você for parar no Inferno o próprio demônio lhe trará de volta ao Paraíso! 


texto - www.minuto.poetico.non.br
imagem - internet

sábado, 25 de junho de 2016

O QUE FAZER PARA SER FELIZ ...



Há muitos e muitos anos, vivia na Índia um sábio, de quem se dizia que guardava num cofre encantado, um grande segredo, que o fazia ser vencedor em todos os aspectos da vida, e, por isso, se considerava o homem mais feliz do mundo.

Muitos reis, com inveja, ofereceram-lhe poder e dinheiro pelo cofre, e até tentaram roubá-lo, mas em vão.

Quanto mais eles queriam o cofre, mais infelizes se tornavam, pois, a inveja não os deixava viver.

Assim, os anos foram-se passando, e o sábio era cada dia mais feliz.

Um dia, um menino chegou até ao sábio e disse-lhe:

- Também, gostaria de ser sábio como o senhor. Porque não me ensina o que devo fazer para conseguir a felicidade?

O sábio, ao ver a simplicidade e pureza do menino, disse-lhe:

- Eu vou ensinar-te o segredo da felicidade. Venha comigo e preste bastante atenção.

Na verdade, são dois os cofres onde guardo o segredo para ser feliz.

O nome dos cofres são mente e coração, e o grande segredo, não é nada mais nada menos do que uma série de passos que deverá seguir por toda a vida...


O primeiro passo
- é saber que existe a "PRESENÇA DE DEUS” 
em todas as coisas da vida; portanto, deves amá-Lo e dar-Lhe graças, por tudo o que tens.


O segundo passo
- é que deves “AMAR-TE”, e todos os dias, ao levantar e ao deitar, deves afirmar:

- Eu sou importante, eu sou capaz, eu tenho valor, eu sou inteligente, eu sou carinhoso, eu espero muito de mim,

e não há obstáculo que eu não possa vencer. Isto chama-se “AUTO-ESTIMA”


Terceiro passo
- deves pôr em prática todas as tuas afirmações.

Por exemplo, se te achas inteligente, deves agir com inteligência;

se crês que és capaz, faz o que te propuseste a fazer.

Se ainda não estabeleceste metas na tua vida, trata de estabelecê-las e luta por elas, até conseguires atingi-las.

Este passo chama-se “MOTIVAÇÃO”



O quarto passo
- consiste em “NÃO TER INVEJA DE NINGUÉM”

seja pelo que os outros possuam, ou pelo que são.

Eles já alcançaram a sua meta.

Agora, lute para alcançar a tua.



O quinto passo - é que não deves “GUARDAR RANCOR”

em teu coração, contra ninguém.

Esse sentimento não te fará feliz.

Deixa que as leis de Deus façam justiça.

“PERDOA E ESQUECE”



Sexto passo.

Não deves pegar o que não é teu. Lembra-te que de acordo com as leis da natureza, será tirado de ti algo de maior valor.



O sétimo passo é: “NÃO MALTRATES NINGUÉM”

Todos os seres criados tem direito ao respeito, amor e carinho.

E por último... acorda sempre com um sorriso nos lábios,

observa ao teu redor e descobre o lado bom e bonito de cada coisa.

Pensa em quão afortunado és, em ter tudo o que tens, e ajuda o próximo, sem esperar recompensa.

Olha as pessoas e descobre nelas qualidades, e dá-lhes também

o segredo para serem vencedoras, porque só assim todos poderemos ser MUITO FELIZES!!!...



Desconheço o autor


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quinta-feira, 23 de junho de 2016

DIGA: SOU FELIZ!



Mas não diga só por dizer, da boca para fora,
como quem apenas se desincumbe de uma obrigação.

Encha o peito,  respire fundo,  compreenda a importância de ser
feliz e proclame, de coração, que é feliz, que a felicidade lhe
corre nas veias, que nada tem para reclamar da vida.

Não é fácil dizer-se feliz se ouvir a voz interior dos
erros, do pessimismo, dos sentimentos de vítima.

É preciso combatê-los, combatê-los, combatê-los até
vencê-los, e poder dizer com segurança que, de fato, está feliz.

E continue feliz.


Lourival Lopes


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domingo, 12 de junho de 2016

ABRINDO CAMINHOS


Certo dia, eu estava em uma estrada sombria, vazia e sem direção, procurei um mestre para uma questão de vital importância, e assim perguntei:
- Mestre, qual a estrada a seguir? Procuro abrir meus caminhos, procuro a porta certa, a palavra na hora oportuna, o momento de ser alguém de valor, a vontade de colocar ao mundo e expor ao vento minhas qualidades, para assim meu mérito ser finalmente reconhecido.
O mestre segurou minhas mãos e sorriu com os olhos, serenou sua mente e respondeu:
- Minha cara amiga, em primeiro lugar retire o cadeado do seu coração e deixe sua mente voar, explore o universo na sua fonte infinita e encontrará o brilho nesta frase... "Abrindo os caminhos e mantendo o rumo."
É essa a meta desde o seu nascimento... Humildade é o primeiro tijolo que deve amparar sua sólida casa, confiança na vida e gratidão ao universo em luz será o seu foco de equilíbrio, o tempo será o seu amigo e conselheiro presente em todo o percurso.
é, paciência e solução,
paciência e vontade,
paciência e intenção,
paciência e resolver culpas,
paciência e distribuir o perdão,
indagar as dúvidas e responder com a razão, que é a amiga leal de um coração em equilíbrio.
- A chave para abrir os caminhos é ouvir os seus desejos, colocar na balança e distribuir com a vida, e os frutos destes desejos devem ser sementes que amparam os dois lados da balança; a sua vida e os demais.
Em segundo lugar, somos almas com desígnios divinos, nossas metas devem respeitar as leis universais da vida, sempre limpar o caminho das mágoas, resolver pendências do passado, cumprir dívidas de comportamento, sentir paz no interior e passar este reflexo ao exterior. Afinal, somos espelhos de nossos sentimentos, espelhos que demonstram como aceitamos novos desígnios.
Nada está completamente resolvido e sempre haverá uma nova rota, mudanças são primordiais, pois quem não muda conforme o tempo não conhece a alegria da novidade e de novos contatos; a natureza é sempre mutável, mas o que não muda é a essência.

O mestre encerrou a primeira aula fazendo uma pergunta e uma afirmação:
- Quem eu sou diante do universo, o que a vida espera da minha colaboração?
Hoje estou aberto para renovar os meus conceitos, aceito mudanças e novos caminhos... E assim finalizou:
- Que abra sempre um precedente em sua vida, portas, janelas e caminhos. Que as bênçãos da vida sejam como as estrelas brilhantes e infinitas! Muita paz no seu coração, entusiasmo na mente, alegria na alma! E a aula continua, basta você aceitar.

(Texto: Miriam Zelikowski)


texto e magem - internet

domingo, 5 de junho de 2016

VENCENDO A ADVERSIDADE


A história de algumas vidas é verdadeiro exemplo. Enquanto alguns justificam o próprio fracasso pelas dificuldades que os abraçaram, nos anos primeiros da infância ou da adolescência, outros atestam a sua vitória, ante as questões mais adversas possíveis.

Mario Capecchi é um desses exemplos. Em 2007, foi laureado com o Prêmio Nobel de Medicina, juntamente com seus colegas Oliver Smithies e Martins Evans.

Foram premiados por suas descobertas relacionadas às células-tronco embrionárias e a recombinação do DNA em mamíferos.

Mario Capecchi nasceu em Verona. Vivia nos Alpes tiroleses e, com apenas três anos e meio, viu sua mãe ser levada pela Gestapo.

Ela era poetisa antinazista e, pressentindo que poderia ser presa, vendeu tudo o que tinha e deu o dinheiro a uns granjeiros do Tirol, para que lhe cuidassem do filho, caso algo ruim viesse a ocorrer com ela.

Durante cerca de um ano, Mario foi cuidado pelos granjeiros mas, seja porque o dinheiro acabou ou qualquer outro motivo, o garoto foi colocado na rua.

Assim, dos quatro e meio aos nove anos, Mario viveu nas ruas, com um grupo de pirralhos. O que ele se recorda, desses tempos, é que vivia com fome.

Acabou sendo internado, durante um ano inteiro, em um hospital de Verona, portador de febre tifoide, provocada pela má nutrição.

Com o final da guerra, sua mãe Lucy foi, finalmente, libertada do campo de concentração de Dachau e, depois de longas buscas, o encontrou.

Mais tarde, se transferiram para a Filadélfia, nos Estados Unidos, onde Lucy tinha um irmão. E foi somente então, aos treze anos, que Mario aprendeu a ler. Dedicou-se com afinco, estudou e progrediu.

Da experiência dos dias difíceis da infância abandonada, das amarguras sofridas nas ruas, aproveitou ele para crescer.

Hoje, professor na Universidade de Utah, nos Estados Unidos, demonstra que todas as experiências que lhe foram adversas, ele utilizou para seu progresso.

E sorri. Sorri sempre. Nada de ficar a chorar amarguras, nada de estacionar no passado doloroso.

Aos seus alunos, ele leciona que para se conseguir algo é preciso esforço, paciência e perseverança. Ele é o exemplo vivo do que ensina.

A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos. Sejamos pacientes. A paciência também é uma caridade e devemos praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus.

A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas.

Outra há, porém, muito mais penosa e, portanto, muito mais meritória: a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência.

A vida é difícil, com certeza. Compõe-se de mil nadas, que são outras tantas picadas de alfinetes, mas que acabam por ferir.

Se, porém, atentarmos nos deveres que nos são impostos, nas consolações e compensações que, por outro lado, recebemos, havemos de reconhecer que são as bênçãos muito mais numerosas do que as dores.

O fardo parece menos pesado, quando olhamos para o Alto, do que quando nos curvamos para a terra.

Sejamos pacientes, perseverantes. Sejamos vitoriosos.


por Redação do Momento Espírita, com base em dados biográficos de Mario Capecchi e no item 7, do cap. IX de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. FEB. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3921&stat=0.


imagem - iluminacoaching.com.br

quarta-feira, 1 de junho de 2016

O CAMINHO ESPIRITUAL



Chuang Tzu relata que, certa vez, um rapaz cheio de dúvidas em relação ao caminho espiritual procurou Lao Tsé. - Por favor, ajude-me - disse o jovem - vim até o senhor porque não consigo entender certas coisas. 

Quando não consigo fazer o bem, machuco outras pessoas. Mas, quando faço o bem, às vezes, machuco a mim mesmo. Sou negligente se não cumpro com o dever de ser bondoso. Porém, se cumpro com esse dever prejudico a mim mesmo. Como posso resolver isso? 

- Você realmente está confuso, - respondeu Lao Tsé - está tentando medir o meio do mar com uma vara de dois metros. 

Você deseja uma resposta? Observe uma criança! Ela não se preocupa com relatórios sobre si mesma... é desinteressada... age com espontaneidade. Ela é parte da corrente... não fica procurando respostas o tempo inteiro, mas, é conduzida a elas. Esse é o início da perfeição!

Podemos sofrer por inúmeras razões. Até mesmo por desejarmos melhorar. Isso soa estranho! Como podemos sofrer por aspirarmos à perfeição e à felicidade? 

O desejo pode ser uma faca de dois gumes. Se queremos melhorar o nosso comportamento porque descobrimos que isso, por si só, nos torna felizes e nos dá prazer, então temos um motivo correto. No entanto, se desejamos adquirir virtudes e cultivar qualidades por acreditarmos que, com isso, seremos reconhecidos e bem tratados pelas outras pessoas, então apenas criamos mais um problema. 

Ou se é bondoso porque se é, ou não se é bondoso. As recompensas que advêm da prática do bem, não devem ser esperadas. Quem é verdadeiramente virtuoso é desinteressado como uma criança. Pratica o bem sem pensar em retorno para si. 

Lao Tsé nos diz no Tao te King: "Quem dá valor a si mesmo, não é valorizado. Quem se julga importante, não merece importância. Quem louva a si mesmo, não é grande." 


texto - www.minuto.poetico.nom.br
imagem - http://paipedrodeogum.blogs.sapo.pt

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