sábado, 28 de maio de 2016

OS SAPATOS DOS OUTROS



Os países de língua inglesa usam um termo muito interessante para explicar a empatia: colocar seus pés nos sapatos dos outros.

Trata-se de um exercício difícil, num primeiro momento, mas, que depois de aprendido, torna-se grande aliado para melhorar as nossas relações com o próximo.

Essa técnica envolve a capacidade de suspender provisoriamente a insistência no próprio ponto de vista, e encarar a situação a partir da perspectiva do outro.

Significa imaginar qual seria a situação caso se estivesse no seu lugar, como se lidaria com o fato.

Isso ajuda a desenvolver uma conscientização dos sentimentos do outro e um respeito por eles, o que é um importante fator para a redução de conflitos e problemas nas relações.

Só vestindo o calçado do outro saberemos se ele é apertado ou não, se machuca aqui ou ali, e assim poderemos compreender e tomar atitudes mais eficazes para consolar e ajudar.

Quem tem a habilidade da empatia consegue desenvolver a compaixão e estender as mãos para auxiliar.

Para que alguém esteja apto a, verdadeiramente, consolar alguém, é indispensável ter a percepção ou mesmo a compreensão do que está sofrendo aquele que busca ou aguarda consolação.

Quem tem o comportamento empático compreende melhor, e julga menos, ou julga com menos severidade.

Quem usa a empatia entende as razões do outro e consegue suavizar o ódio, o rancor, o ressentimento, preparando-se melhor para o perdão.

A empatia ou a falta dela pode determinar se um lar viverá em constante guerra ou harmonia.

Os pais precisam da empatia na educação dos filhos, colocando-se em seu lugar constantemente – evitando as broncas desnecessárias, os comportamentos distanciadores e a falta de contato com as emoções das crianças.

Os filhos devem usar de empatia com os pais, percebendo e entendendo suas preocupações, suas dúvidas, suas inseguranças, e sua vontade de sempre acertar e de fazer o melhor para seus rebentos.

A esposa precisa colocar-se no lugar do marido, o marido no lugar da esposa. Ambos precisam conhecer o mundo do outro, suas angústias, suas dificuldades e o que lhe dá alegria.

Puxa... Que dia terrível você teve hoje! Vou tentar ajudá-lo fazendo uma comidinha bem gostosa para nós dois. Assim esquecemos um pouco dos problemas.

Eis o exemplo de um gesto simples, mas precioso, de empatia.

Ainda outro:

Que trabalheira você tem em casa, meu amor... Acho que você precisa sair um pouco para espairecer, não é? Vamos sair só nós dois para jantar?

A criatividade voltada para o bem nos dará tantas e tantas ideias de como realizar esse processo empático, indispensável para a sobrevivência dos lares.

Se desejamos harmonia e melhoria nas relações, temos que passar pela empatia, indubitavelmente.

Experimentemos usar o sapato do outro. Experimentemos o mundo a partir do ponto de vista do outro. Saiamos do egocentrismo destruidor ainda hoje.

Empatia... Sempre.



por Redação do Momento Espírita, com citação do cap. 18, do livro A carta magna da paz, pelo Espírito Camilo, psicografia de José Raul Teixeira, ed. Fráter. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3913&stat=0.


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quarta-feira, 25 de maio de 2016

MENTIRA E DESCRÉDITO

Você costuma mentir para seus filhos?
É possível que, sem uma reflexão aprofundada,
a maioria dos pais responda que não.
Que a mentira não é uma boa medida pedagógica.
No entanto, é muito comum, no trato com os filhos, observarmos pais, 
mães e outros educadores, lançando mão de pequenas mentiras para convencer os filhos a fazerem o que eles desejam ou o que deve ser feito.
Assim é que, há poucos dias, vimos pelo telejornal, uma mãe convencer o filho a embarcar no avião, num dia em que jogaria o time para o qual ele torcia, mentindo que na aeronave ele poderia assistir ao jogo pela televisão.
Ao ser entrevistada, ela respondeu ao repórter que havia inventado uma "mentirinha" para que o filho embarcasse sem dar trabalho.
Apenas uma mentira sem importância para a mãe, mas de grandes proporções para aquele garotinho ávido por assistir seu time disputar uma partida decisiva.
Muitas vezes, para nos livrar da insistência do filho, prometemos coisas que sabemos, de antemão, que não vamos cumprir.
Se ele quer ir ao zoológico, por exemplo, prometemos que o levaremos noutro dia, e esse dia não chega nunca.
Se não quer ir para a escola, fazemos mil propostas interessantes, mas, tão logo ele consinta em ir, nos esquecemos delas.
Vezes sem conta, percebemos pais que enganam os filhos dizendo que vão dar uma saidinha e logo voltam, e se demoram dias em viagens de lazer, enquanto os pequenos,
desiludidos, esperam e esperam...
São mentiras que, aparentemente sem importância, constroem nas almas infantis 
a descrença, a desconfiança e a insegurança.
São essas pequenas pedras apodrecidas que levantam homens falsos e mentirosos que não têm compromisso com a verdade e, muito menos, com os sentimentos alheios.
Crescem enganados e, se não forem espíritos elevados, incorporam essas vivências de forma natural, e a devolvem à sociedade conforme a receberam.
Depois, essa mesma sociedade reclama quando é iludida com promessas não cumpridas, com plataformas que não passam de simulacro, com mentiras e enganações.
É importante que pensemos, com seriedade,
nas palavras destiladas dia a dia, junto aos filhos.
É imprescindível que analisemos muito bem as promessas que fazemos e, 
uma vez feitas, que sejam cumpridas.
Mas, se por um motivo ou outro não as pudermos cumprir,
que expliquemos o motivo, sem mentir nem iludir.
No princípio pode parecer difícil, mas a experiência prova que a verdade é eficaz e 
duradoura e que a mentira, além de ter as "pernas curtas", é ineficiente e prejudicial.

Momentos de Reflexão....


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segunda-feira, 23 de maio de 2016

VOCÊ PODE


"Se você pensa que pode, você pode. Se pensa que não pode, tem razão."

Você pode curtir ser quem você é, do jeito que você for, ou viver infeliz por não ser quem você gostaria de ser.
Você pode olhar com ternura e respeito para si próprio e para as outras pessoas ou com aquele olhar de censura, que poda, pune, fere e mata, sem nenhuma consideração para com os desejos, limites e dificuldades de cada um, inclusive os seus.
Você pode amar e deixar-se amar de maneira incondicional, ou ficar se lamentando pela falta de gente à sua volta.
Você pode ouvir seu coração e viver apaixonadamente ou agir de acordo com o figurino da cabeça, tentando analisar e explicar a vida antes de vivê-la.
Você pode deixar como está para ver como é que fica ou com paciência e trabalho conseguir realizar as mudanças necessárias na sua vida e no mundo à sua volta.
Você pode deixar que o medo de perder paralise seus planos ou partir para a ação com o pouco que tem e muita vontade de ganhar.
Você pode amaldiçoar sua sorte ou encarar a situação como uma grande oportunidade de crescimento que a vida lhe oferece.
Você pode mentir para si mesmo, achando desculpas e culpados para todas as suas insatisfações ou encarar a verdade de que, no fim das contas, sempre você é quem decide o tipo de vida que quer levar.
Você pode escolher o seu destino e, através de ações concretas caminhar firme em direção a ele, com marchas e contramarchas, avanços e retrocessos, ou continuar acreditando que ele já estava escrito nas estrelas e nada mais lhe resta a fazer senão sofrer.
Você pode viver o presente que a vida lhe dá ou ficar preso a um passado que já acabou – e, portanto não há mais nada a fazer –, ou a um futuro que ainda não veio – e que, portanto não lhe permite fazer nada.
Você pode ficar numa boa, desfrutando o máximo das coisas que você é e possui ou se acabar de tanta ansiedade e desgosto por não ser ou não possuir tudo o que você gostaria.
Você pode engajar-se no mundo, melhorando a si próprio e, por consequência, melhorando tudo que está à sua volta ou esperar que o mundo melhore para que então você possa melhorar.
Você pode continuar escravo da preguiça ou comprometer-se com você mesmo e tomar atitudes necessárias para concretizar o seu plano de vida.
Você pode aprender o que ainda não sabe ou fingir que já sabe tudo e não precisa aprender mais nada.
Você pode ser feliz com a vida como ela é ou passar todo o seu tempo se lamentando pelo que ela não é.
A escolha é sua e o importante é que você sempre tem escolha.
Pondere bastante ao se decidir, pois é você que vai carregar – sozinho e sempre – o peso das escolhas que fizer.

Desconheço o autor


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sábado, 14 de maio de 2016

A CADA UM SEGUNDO SUAS OBRAS


Há os que tatuam cruzes no braço
Mas não conseguem tatuar
no coração.

Há os que colam o plástico de
Jesus no carro mas plastificam
seus corações.

Há os que leem bíblias em voz alta
mas a bondade do coração
está muda.

Há os que oram de joelhos
Mas o orgulho reina em pé em
seus corações.

Há os que frequentam templos
Mas não frequentam a prática
do amor.

Há os que louvam os anjos e
santos mas são surdos para
os seus conselhos.

Há os que professam lindas
doutrinas mas sequer as praticam
no próprio lar.

Há os que pregam a humildade
mas não se dobram diante do irmão
de outra ideologia.

Há irmãos que doam valores
materiais mas não doam a boa ação
que transportam.

No entanto,
Há irmãos que não doam nenhum
bem mas doam a si próprios.

Há irmãos que vivem no silêncio
Mas seus corações gritam amor.

Há irmãos que são discretos em
sua humildade mas são gigantes
fraternos.

Há irmãos sem cultura e ignorantes
Mas praticam a sabedoria da caridade

Há irmãos que nem conhecem
doutrinas religiosas mas já são sua
própria religião no dia a dia.

Há amores e paixões,
abrangências e limitações, vontade
e má fé, humildade e orgulho...

A cada um segundo suas obras.
Não importa o que a boca fala,
mas o que o coração pratica.

=============

Dalton


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sábado, 7 de maio de 2016

MAIS CONSCIÊNCIA


Não viva apenas reagindo aos acontecimentos.
Não cuide da saúde apenas quando ficar doente.
Não pense em tratar bem o seu cônjuge somente quando ele cogitar a separação.
 Não pretenda estudar apenas depois de uma nota baixa.
Não queira a reciclagem profissional somente depois que ficou desempregado.
Pessoas reativas são aquelas que somente agem quando a corda está amarrada ao pescoço.
E, convenhamos, é sempre desconfortável termos que virar o placar de um jogo desfavorável.
Às vezes, quando acordamos para mudar o resultado, o jogo já está quase no fim.
Avalie constantemente a sua vida, esteja concentrado em suas metas e antecipe-se para evitar a ocorrência de fatos perfeitamente previsíveis.
Muitos dos nossos problemas de hoje poderiam ter sido evitados se tivéssemos agido com mais consciência e menos irresponsabilidade.
Você é o primeiro da sua vida.
Cuide diariamente das flores, adube a terra, retire as ervas daninhas e as pragas, a fim de que seu jardim cresça  o mais florido possível.
Um jardim descuidado depõe contra o jardineiro.
É sempre melhor agir do que simplesmente reagir.
Quem age, prepara e constrói.
Quem reage, apenas conserta, quando isso for possível.
Você faz da sua vida ou sua vida faz você?
O destino está nas suas mãos ou você está nas mãos do destino?
A canção popular disse: "Quem sabe faz a hora, não espera acontecer".

José Carlos da Lucca

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domingo, 1 de maio de 2016

O VERDE DE NOSSA GRAMA



Existe um provérbio muito popular em nosso país e também em países de língua inglesa que diz o seguinte: a grama do vizinho é sempre mais verde.

O provérbio foi objeto de estudo por um psicólogo americano, que resolveu checar, por meio de vários métodos, como percepção ótica e psicologia, se a frase é, de fato, verdadeira.

As conclusões são curiosas e uma delas inusitada: a de que, levando em conta o ângulo que uma pessoa forma em relação à própria grama e à do vizinho quando olha, realmente a do outro parecerá mais verde.

Segundo ele ainda, ao olhar para nossa própria grama, por entre as folhas, vemos também a terra marrom, que altera o verde, fazendo com que fique mais fraco.

Quando olhamos para a do vizinho, no entanto, o ângulo não deixa que vejamos a terra, só as folhas, o que fortalece a percepção do tom forte.

A divertida analogia nos serve para iniciar mais esta reflexão importante: será que estamos dando real valor à nossa grama, ao nosso verde? Ou ainda estamos preocupados demais com o verde aparentemente mais atraente do outro?

Olhando de longe, obviamente, não vemos a terra no jardim alheio, nem mesmo as irregularidades do gramado de nosso vizinho, que, acreditemos ou não, sempre está lá.

Não há vida perfeita, não há gramado perfeito neste planeta!

Então, por que gastamos tanto tempo e energias com sentimentos desequilibrados, como a inveja, por exemplo?

Sim, toda vez que observamos a felicidade dos outros e isso nos traz uma sensação desagradável, uma indignação ou uma tristeza, estamos alimentando em nós a inveja.

Vício moral, perigoso, esse sentir em desajuste pode nos levar a graves problemas, além de fazer grande mal aos que são foco dela em nossas vidas.

Por inveja, amizades são desfeitas, lares são destruídos, crimes hediondos são cometidos.

Toda avaliação que fazemos da vida de alguém à distância, é pobre, incompleta, pequena.

Invejamos as celebridades e seu glamour, por exemplo – baseados apenas em breves fotos, relatos ou aparições nesse ou naquele evento.

Desconhecemos os seus dramas, suas dificuldades de relacionamento, seus problemas familiares e, até mesmo suas inquietações e sofrimentos mais íntimos.

Deixemos de ser ingênuos e tolos achando que alguém neste mundo vive a vida perfeita. Na maioria das vezes temos problemas muito parecidos.

Trabalhemos assim, cuidando de nossa grama, para que permaneça sempre com cores vibrantes e se, eventualmente, encontrarmos gramado mais bem cuidado, que ele nos sirva de inspiração e alegria – nunca despertando inveja.

Evitemos questionar como, em que condições, se foi merecido ou não, quando mencionarmos as conquistas alheias. Não nos cabe julgar.

Finalmente, observemos a nossa grama com um pouco mais de atenção, pois poderemos perceber, ao valorizá-la, que é mais deslumbrante, mais reluzente do que imaginávamos que ela fosse.


por Redação do Momento Espírita com base em artigo intitulado A grama do vizinho é sempre mais verde?, de Diogo Antonio Rodriguez, da revista Vida simples, junho 2013, ed. Abril. Do site: http://momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3908&stat=0.


imagem - blogdoclaudiobarros.blogspot.com

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