domingo, 27 de julho de 2014

A FORÇA DA SUPERAÇÃO

Não se preocupe em
parecer tolo ou tola com
o uso da fé.

Muitas provas na vida
de muitos heróis da fé
pareciam tão tolas.
Mas,
na verdade,
eram do
exato cumprimento
do que eles poderiam
oferecer.

Ninguém em sã consciência
vai pedir para um
enfermeiro fazer a cirurgia.
Nem mandar o aspirante
a piloto fazer uma viagem
sozinho no Boeing.

Por isso,
a sua tarefa,
a sua dificuldade é sob
medida para a sua
capacidade.

Lógico que isso
não impede do enfermeiro
fazer medicina
e especializar-se.

Nem tampouco,
o piloto em treinamento
tirar o brevê e tornar-se
comandante.

Mas, agora,
nesse exato instante,
a sua prova,
que por vezes você
acredita ser maior
que você,
na verdade é exatamente
o que você precisa passar
e pode superar.

Veja que eu não falei em
"suportar".

Muita gente
"esperta"
em seus discursos
bonitinhos fala
em suportar as provas.

Eu acredito mesmo
é na SUPERAÇÃO.

Assim,
se a bola veio quadrada,
você pode chutar que
ela vai arredondar um dia.

Se todo dia você recebe
um limão azedo da vida,
junte-os.
Logo mais darão
uma saborosa limonada.

O que não dá para fazer
é ficar num canto,
triste,
sentindo-se a
"pipoquinha esquecida"
e abandonada no
chão do cinema.
Porque isso só leva
ao esmagamento da
"pipoquinha".

O olhar para a frente,
ainda que
embaçado pelas lágrimas,
traz um conforto,
um alívio para a alma
e uma direção.

Vai,
levanta e arruma
um bom sonho para
sonhar.

Enquanto isso,
prepare as malas para
uma grande viagem.
Viagem rumo ao seu
"eu"
que grita por mudanças.

Chega de pensar pequeno,
de sofrer por antecipação.

É tempo de sentir-se capaz.
Tempo de valorização.
É o seu tempo.

Hoje,
agora e não dá para
esperar.
Nem pode desanimar.
Pode muito mais,
aprender a se amar.

É tempo de conquistar!

Paulo Roberto Gaefke


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quinta-feira, 17 de julho de 2014

GRATIDÃO À VIDA

 É possível que você pense que poderia ser mais inteligente e se aborreça com suas limitações pessoais e com os esforços necessários para estudar, aprender, avançar.

Mas talvez nunca tenha pensado naqueles que renascem com profundas limitações na área do intelecto, desconectados da própria mente, imersos nessa ou naquela sequela física, em vidas de resgate e expiação. Talvez esses tenham dificuldades maiores do que as suas.

Você já pensou que poderia ter um corpo mais harmonioso, mais elegante e condizente com os padrões de beleza instituídos.

Mas, talvez nunca tenha pensado naqueles que trazem deformações, mutilações, limitações na veste orgânica, com dificuldades para andar, falar, ouvir ou enxergar. Esses desejariam muito ter o corpo exatamente igual ao seu.

Você já pensou que poderia ter mais dinheiro, morar em uma casa maior, ter um carro da moda ou viajar para países distantes.

Mas, talvez nunca tenha pensado naqueles que vivem da caridade alheia, sem a opção de um trabalho digno para se sustentar, sem garantia de moradia ou de alimentação diária.

Esses, possivelmente, sonhem em ter a casa e o salário que você dispõe.

Você já pensou que sua família é um peso imenso em seus ombros, que gostaria de ter os filhos semelhantes àqueles que você vê em outros lares e ter o cônjuge igual a outros casais que você conhece.

Mas, talvez nunca tenha pensado naqueles que vivem sós, sem família, sem alguém para dizer oi ao chegar em casa, para dividir suas frustrações e seus sonhos, ou para compartilhar a mesa de refeições.

É possível que esses sonhem todos os dias em ter uma família como a sua, problemática e de difícil trato, mas pelo menos teriam seres próximos a quem pudessem entregar o seu amor, compartilhar suas carências.

Muitas vezes sonhamos com outra vida, outro corpo, outros entes queridos, outra trajetória.

Sonhamos com aquilo que, infantilmente, imaginamos nos faria felizes.

Mas, possivelmente, a beleza do corpo nos trouxesse a vaidade desmedida.

A inteligência privilegiada nos tornasse arrogantes e pretensiosos.

O dinheiro em excesso talvez nos conduzisse a vícios e comportamentos comprometedores.

E nos destituirmos da família seria o caminho para o egoísmo e a solidão.

Dessa forma, percebemos que a vida é feita de bênçãos, de oportunidades de aprendizado. Tudo ao nosso redor é aquilo que Deus provê para melhor aproveitarmos a oportunidade da vida.

E os Seus desígnios são de sabedoria e amor irretocáveis.

Assim, ao analisarmos tudo que temos, nosso corpo, nossa condição financeira, nossas capacidades e nossa família, agradeçamos a Deus por tudo isso.

Afinal, de nossa existência, o que nos pertence mesmo é aquilo que podemos guardar no cofre do coração. Tudo o mais é empréstimo Divino para que possamos galgar a estrada rumo à perfeição.

São empréstimos que nos cabe usufruir de forma consciente, deles extraindo o melhor.


por Redação do Momento Espírita. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3806&stat=0.


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sexta-feira, 11 de julho de 2014

PALAVRAS DE FOGO

 Um homem, que tinha 17 camelos e 3 filhos, morreu.
Quando o testamento foi aberto, dizia que metade dos camelos ficaria para o filho mais velho, um terço para o segundo e um nono para o terceiro.
O que fazer ?

Eram dezessete camelos; como dar metade ao mais velho? Um dos animais deveria ser cortado ao meio ?
Tal não iria resolver, porque um terço deveria ser dado ao segundo filho. E a nona parte ao terceiro.

É claro que os filhos correram em busca do homem mais erudito da cidade, o estudioso, o matemático.
Ele raciocinou muito e não conseguiu encontrar a solução.
Matemática é matemática.
Então alguém sugeriu: "É melhor procurarem alguém que saiba de camelos e não de matemática".
Procuraram assim o Sheik, homem bastante idoso e inculto, mas com muito saber de experiência feito.

Contaram-lhe o problema.
O velho riu e disse: "É muito simples, não se preocupem".

Emprestou um dos seus camelos - eram agora 18 - e depois fez a divisão. Nove foram dados ao primeiro filho, que ficou satisfeito. Ao segundo coube a terça parte - seis camelos e ao terceiro filho, foram dados dois camelos - a nona parte. Sobrou um camelo: o que foi emprestado.
O Velho pegou seu camelo de volta e disse: "Agora podem ir".

Esta história foi contada no livro "Palavras de /fogo", de Rajneesh e serve para ilustrar a diferença entre a sabedoria e a erudição.

Ele conclui dizendo: "A sabedoria é prática, o que não acontece com a erudição. A cultura é abstrata, a sabedoria é terrena; a erudição são palavras e a sabedoria é experiência."

Rajneesh

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domingo, 6 de julho de 2014

A FELICIDADE É DOS SIMPLES

Pode ter certeza que a felicidade não está num armário cheio de sapatos.
Nem mesmo na possibilidade de ir a várias festas com eles. A felicidade também não está nas roupas de grife, nem aquelas da moda. Nem pense em encontrá-la em ruas arborizadas, alamedas famosas. E quem espera encontrá-la no muito, se surpreende com tão pouco.
É aquele gostinho de confiar no amigo ao lado.
De saborear a refeição mais simples e repetir o prato.
É ter a certeza de que seremos amigos para sempre.
Ainda que o sempre seja esta tarde.
Que importa o luxo se a vida não é um lixo?
Perdoando as ofensas e besteiras dos adultos que não cresceram.
Rir de tudo, porque nada é tão sério quanto o seu fígado.
E descobrir no abraço afetuoso de alguém, naquela hora de dor que felicidade é essa experiência única que nos proporciona o amor.
E ter a certeza que não perdemos, ganhamos, multiplicamos.
Sorrir de plena satisfação ao repartir o pão.
Ser a eterna criança que o Mestre chamou:
Deixai vir a mim as crianças, porque delas é o Reino dos Céus” Jesus
Felicidade é aquele sorriso ingênuo no rosto que diz que tudo é bom.
A Felicidade é envelhecer no corpo e ser eterna criança na alma.
Ser feliz é um contentamento estranho com o que já temos, e a possibilidade de ainda dividirmos com quem mais precisa.

Paulo Roberto Gaefke


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terça-feira, 1 de julho de 2014

PASSEANDO COM DEUS


Numa tarde de inverno, o vento soprava gelado pelas esquinas daquela grande metrópole e o sol iluminava e aquecia levemente as pessoas que caminhavam pela rua.
Como num dia de semana qualquer, onde o trabalho ocupava a maior parte de seu tempo, aquela senhora estava repleta de afazeres para cumprir, porém, resolveu dar um destino diferente às horas vespertinas.
Lembrou-se de que, há muito tempo, vinha levando sua vida num automatismo sem interrupção, reservando pouco ou quase nenhum momento para meditar ou sintonizar com a espiritualidade superior.
Resolveu então fazer um passeio pelas ruas da parte histórica da cidade.
Ruas que, nos séculos dezoito e dezenove, foram palco de variado comércio e que, ainda hoje, mantêm construções antigas nas suas imediações, restauradas e adaptadas para utilização comercial.
Ruas onde transitaram tropeiros, fazendeiros e colonos com suas carroças repletas de produtos de pomares, hortas e granjas.
Sentindo necessidade em sua alma, convidou Deus para lhe fazer companhia nesse passeio.
E, como se não tivesse nenhum compromisso, saiu a caminhar, ela e Deus. De alguma forma, ela o sentia próximo. Poderia estar ao seu lado, em seu íntimo, em seu coração. O que importava era a certeza de estar com Ele.
Andou e curtiu as ruas calçadas de pedras, os monumentos e casarões dos séculos passados, onde se via claramente a influência arquitetônica trazida de outro continente.
Sentou para tomar um café numa lanchonete de esquina e, ao observar os transeuntes e a paisagem, sentiu-se atraída a entrar em um templo religioso.
E assim fez. Ela e Deus.
Orou, agradecendo por todas as dádivas recebidas, derramou lágrimas por sua própria dor e pelas dores do mundo e rogou bênçãos para todas as criaturas desacostumadas ao amor.
Ao sair daquele templo, sentiu-se imensamente leve, como se na vida tudo fosse paz.
Agradeceu por ter passado uma tarde sentindo-se próxima de Deus.
E, ao cumprir as obrigações do final daquele dia, reconheceu que os momentos anteriores haviam lhe aquecido a alma e lhe proporcionado um grande bem.
Ainda envolta na energia salutar vinda daqueles instantes elevados, prometeu a si mesma que daquele dia em diante, a sintonia com toda a obra divina assim como a prece, fariam parte do seu cotidiano.

Reserva um breve espaço de tempo entre os teus deveres para a beleza.

Desperta cedo, a fim de acompanhar o nascer do dia, embriagando-te com a pujança da luz.

Caminha por um bosque, silenciosamente, aspirando o ar da natureza.

Movimenta-te numa praia deserta e reflexiona em torno da grandiosidade do mar.

Contempla uma noite estrelada e faze mudas interrogações.

Contempla uma rosa em pleno desabrochar...

Para ao lado de uma criança inocente...

Conversa com um ancião tranquilo...

Abre-te à beleza que há em tudo e adorna-te com ela.


Redação do Momento Espírita, com pensamentos finais extraídos do cap. 117, do livro Vida feliz, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal. Do site: http://momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3793&stat=0.


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