sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A VIDA É UM RIO

Imagine que a vida é um rio, 
que de um lado da margem está você e do outro,
os seus sonhos.

Muitas pessoas conseguem enxergar
facilmente a margem do outro lado do rio
porque colocam seus sonhos em
local de fácil alcance,
onde podem avistar sempre.
Outros no entanto,
colocam seus sonhos tão longe de suas vistas,
desejam coisas tão malucas,
que nem com o binóculo mais potente
conseguem enxergar o outro lado.

Para chegar aos sonhos,
a vida nos oferece um barco chamado
"esperança" com dois remos.
Um dos remos chama-se "fé",
a outra “ação”.
Muitos possuem tanta fé que usam apenas
esse remo para alcançar seus objetivos
e o barco da esperança não sai do lugar,
fica rodando em volta sem direção
e cada vez mais longe do destino.

Outros, ansiosos e truculentos,
acreditando em suas forças,
pegam apenas o remo "ação"
e também não sem do lugar,
remam, remam e remam até ficarem
cansados e desistirem dos seus sonhos
por julgarem impossíveis atravessarem
o rio da vida.

Normalmente,
têm sempre uma desculpa para seu fracasso,
e quase sempre é culpa de outras
pessoas ou das condições do Universo.

Aqueles que são humildes o bastante
para aprender a lição,
entram no barco da esperança e pegam
os dois remos,
unem a fé com a ação e atravessam o rio
várias vezes na sua vida,
porque aprenderam que não existe
conquista apenas
pela força e nem vitória
apenas com a fé.

Pegue seu barco (esperança),
junte os remos(fé + ação) e atravesse
o rio da vida com mais tranquilidade.


Paulo Roberto Gaefke


texto e imagem - internet

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

LUZ

Era uma noite muito fria há muitos anos. A barba do velho homem estava congelada enquanto esperava por uma carona para atravessar o rio que cruzava a estrada. A espera parecia interminável. O seu corpo estava dormente e endurecido pelo frígido vento.

Ouviu enfraquecido, aproximar-se o som de galope de cascos ao longo do congelado caminho. Ansiosamente, observou vários cavaleiros saindo da curva. Ele deixou o primeiro passar sem nenhum esforço para chamar sua atenção. Então outro passou por ele, e outro. Finalmente, o último cavaleiro se aproximou do velho. O velho fitou os olhos do cavaleiro e disse,
- Senhor, poderia dar uma carona para este velho congelado atravessar o rio? Não há como passar a pé.

Freando seu cavalo, o cavaleiro respondeu,
- Mas é claro! Suba a bordo.

Vendo que o velho era incapaz de levantar seu congelado corpo do chão, o cavaleiro desmontou e ajudou o velho a subir no cavalo.

O cavaleiro levou o velho não só através do rio, mas até seu destino final, que era alguns quilômetros adiante.

Quando chegaram na minúscula mas bem cuidada e aconchegante cabana, a curiosidade do cavaleiro fez com que indagasse,
- Senhor, eu percebi que deixou vários outros cavaleiros passarem sem fazer nenhum esforço para conseguir uma carona. Então, quando me aproximei você imediatamente pediu-me a carona. Estou curioso para saber por quê, nesta noite tão fria, você pôde esperar e pedir carona ao último cavaleiro, que poderia ter recusado e deixado você ali?

O velho desceu do cavalo, olhou para o cavaleiro bem dentro dos olhos, e respondeu,
- A bondade e a compaixão, mantidos aquecidos no coração, irradiam luz através dos olhos.

E continuou,
- Eu sei quando as pessoas são boas o bastante. Examinei os olhos dos outros cavaleiros e percebi que não havia nenhum interesse pela minha situação. Teria sido inútil pedir-lhes carona. Mas quando fitei os seus olhos, a bondade e a compaixão eram evidentes. Soube, ali mesmo, que aquele espírito gentil receberia de bom grado a oportunidade de dar me auxílio em meu tempo de necessidade.

Aquele emocionante comentário tocou o cavaleiro profundamente.
- Sou-lhe grato pelo que você disse.

E, tomando as rédeas do cavalo, retornou à sua viagem.


Tradução e adaptação de SergioBarros 



imagem - cerebroeinsanidade.tumblr.com

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

ALEGRIA

Faça um pacto com a alegria.
Tome a decisão de nunca ter a “cara feia”,
pois isso faz mal a você e espanta os outros.
Quando surgir a contrariedade, o problema, recolha-se, examine
a situação, sem cair no lado triste, nervoso, infeliz.
Olhe para cima.
Só a alegria deve estar dentro de você.
Mesmo que seja a silenciosa ou a que não aparece.
Se a situação insistir no negativo, ponha nela o positivo que
predomina em você e vá em frente confiante.
Cumpra o seu pacto.
Ao preferir ser alegre, você ergue
uma barreira contra a tristeza.

Lourival Lopes


texto e imagem - internet

terça-feira, 18 de setembro de 2012

TUDO QUE VICIA COMEÇA COM "C"

 Luiz Fernando Veríssimo

Por alguma razão que ainda desconheço, minha mente foi tomada por uma ideia um tanto sinistra: vícios.
Refleti sobre todos os vícios que corrompem a humanidade. Pensei, pensei e,de repente, um insight: tudo que vicia começa com a letra C!
De drogas leves a pesadas, bebidas, comidas ou diversões, percebi que todo vício curiosamente iniciava com cê.
Inicialmente, lembrei do cigarro que causa mais dependência que muita droga pesada. Cigarro vicia e começa com a letra c. Depois, lembrei das drogas pesadas: cocaína, crack e maconha. Vale lembrar que maconha é apenas o apelido da cannabis sativa que também começa com cê.
Entre as bebidas super populares há a cachaça, a cerveja e o café. Os gaúchos até abrem mão do vício matinal do café mas não deixam de tomar seu chimarrão que também – adivinha – começa com a letra c.
Refletindo sobre este padrão, cheguei à resposta da questão que por anos atormentou minha vida: por que a Coca-Cola vicia e a Pepsi não?
Tendo fórmulas e sabores praticamente idênticos, deveria haver alguma explicação para este fenômeno. Naquele dia, meu insight finalmente
revelara a resposta. É que a Coca tem dois cês no nome enquanto a Pepsi não tem nenhum.
Impressionante, hein?
E o  computador e o  chocolate? Estes dispensam comentários.  Os vícios alimentares conhecemos aos montes, principalmente daqueles alimentos carregados com sal e açúcar. Sal é cloreto de sódio. E o açúcar que vicia é aquele extraído da cana.
Algumas músicas também causam dependência. Recentemente, testemunhei a popularização de uma droga musical chamada “créeeeeeu”. Ficou todo o mundo viciadinho, principalmente quando o ritmo atingia a velocidade…cinco.
Nesta altura, você pode estar pensando: sexo vicia e não começa com a letra C. Pois você está redondamente enganado. Sexo não tem esta qualidade porque denota simplesmente a conformação orgânica que permite distinguir o homem da mulher. O que vicia é o “ato sexual”, e este é denominado coito.
Pois é. Coincidências ou não, tudo que vicia começa com cê. Mas atenção: nem tudo que começa com cê vicia. Se fosse assim, estaríamos salvos pois a humanidade seria viciada em Cultura.

imagem- duvidasnalingua.blogspot.com

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

EU MELHOR

Qual foi a experiência de vida que transformou você em alguém melhor?
Esta foi a pergunta feita pela redação de uma revista de circulação nacional, aos seus leitores.
A questão gerou uma matéria muito inspirada, intitulada Eu, melhor, apresentando diversos relatos de pessoas e acontecimentos que as transformaram.
Encontros, desencontros, doenças, surpresas. Diversos tipos de experiências foram narradas e, ao final de cada relato havia uma pessoa agradecida e melhor.
Uma delas, ainda muito jovem, lembra o dia em que o pai recebeu o diagnóstico de câncer e veio contar à família.
Pediu que não ficassem tristes pois, caso não conseguisse a cura, aproveitaria mesmo assim a oportunidade para se transformar em alguém melhor.
O homem buscou perdão e reconciliação com familiares. Um dia, ao ouvir de alguém a expressão doença maldita, rebateu dizendo: Para mim, ela é bendita!
Dois meses depois ele morreu. A filha, emocionada, afirma que não só ele se transformou em alguém melhor, mas mudou para melhor a vida de todos ao seu redor.
Seu exemplo é lembrado até hoje e sua conduta sempre será referência para aquele núcleo familiar.

*   *   *

A vida tem costume de surpreender. De repente, aparece alguém que, com um gesto, abre nossos olhos. Ou um acidente no percurso, apontando para novas direções.
Às vezes, é uma viagem ou um encontro programado que segue rumos inesperados e nos transforma.
É a soma de eventos assim, belos e gratuitos, que nos faz melhores, mais fortes, mais maduros.
Pode ser uma soneca no ônibus, um encontro com um desconhecido, um raio que clareia tudo ou a proximidade da morte.
O que importa é olhar para essas experiências e reconhecer que elas nos ensinaram e, do seu jeito, nos fizeram mais felizes.
Sem pedir nada em troca, são pequenas graças plantadas no cotidiano. Como se fossem sinais, apontando para lugares onde podemos ser mais leves e alegres.
Então, quando olhamos para trás e enxergamos o caminho percorrido, só nos resta agradecer, do fundo do coração, à vida, que nos faz uma versão melhor de nós mesmos.

*   *   *

Todas as forças da natureza nos impulsionam para frente, rumo ao progresso inevitável. Progresso da alma, que vai se tornando mais sensível, mais amorosa, mais madura.
Progresso também da mente, mais esclarecida, com capacidade de tomar decisões com mais segurança.
Aproveite esses momentos de reflexão, onde você estiver, para lembrar que experiências fizeram de você alguém melhor, e se você soube ou está sabendo aprender com os acontecimentos da vida.
Todos eles, julgados como bons ou maus por nós, trazem dentro de si o objetivo de depurar o Espírito aprendiz.

Qual foi a experiência de vida que transformou você em alguém melhor?

Fonte: Redação do Momento Espírita com base em matéria da revista Sorria nº 23, de dezembro/janeiro 2012, de autoria de Jaqueline Li,Jéssica Martineli, Karina Sérgio Gomes, Rafaela Dias, Rita Loiola,Tissiane Vicentin e Valéria Mendonça.Em 27.6.2012.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

CONSTRUÇÃO

Gosto demais do Fabricio Carpinejar, de quem tenho o privilégio de ser amiga. E é para prestigiá-lo que abro essa crônica com uma citação extraída da ótima entrevista que eledeu para a revista Joyce Pascowitch: “O início da paixão é estratosférico, as pessoas não param quietas exibindo tudo que podem fazer. Depois passam a confessar o que realmente querem. A paixão é mentir tudo o que você não é. O amor é começar a dizer a verdade”.

É mais ou menos isso. No começo, a sedução é despudorada, inclui, não diria mentiras, mas um esforço de conquista, uma demonstração quase acrobática de entusiasmo, necessidade de estar sempre junto, de falarem-se várias vezes por dia, de transar dia sim, outro também. A paixão nos aparta da realidade, é um período em que criamos um universo paralelo, é uma festa a dois em que, lógico, há sustos, brigas, desacordos, mas tudo na tentativa de se preparar para algo muito maior. O amor.

É aí que a cobra fuma. A paixão é para todos, o amor é para poucos.

Paixão é estágio, amor é profissionalização. Paixão é para ser sentida; o amor, além de ser sentido, precisa ser pensado. Por isso tem menos prestígio que a paixão, pois parece burocrático, um sentimento adulto demais, e quem quer deixar de ser adolescente?

A paixão não dura, só o amor pode ser eterno. Claro que alguns casais conseguem atingir o Éden – amarem-se apaixonadamente a vida inteira, sem distinção das duas “eras” sentimentais. Mas, para a maioria, chega o momento em que o êxtase dá lugar a uma relação mais calma, menos tórrida, quando as fantasias são substituídas pela realidade: afinal, o que se construiu durante aquele frenesi do início? Uma estrutura sólida ou um castelo de areia?

Quando a paixão e o sexo perdem a intensidade é que aparecem os pilares que sustentam a história – caso existam. O que alicerça de fato um relacionamento são as afinidades (não podem ser raras), as visões de mundo (não podem ser radicalmente opostas), a cumplicidade (o entendimento tem que ser quase telepático), a parceria (dois solitários não formam um casal), a alegria do compartilhamento (um não pode ser o inferno do outro), a admiração mútua (críticas não podem ser mais frequentes que elogios), e principalmente, a amizade (sem boas conversas, não há futuro). Compatibilidade plena é delírio, não existe, mas o amor requer ao menos uns 65% de consistência, senão o castelo vem abaixo.

O grande desafio dos casais é quando começa a migração do namoro para algo mais perene, que não precisa ser oficializado ou ter a obrigação de durar para sempre, mas que não pode continuar sendofrágil. Claro que todos querem se apaixonar, não há momento da vida mais vibrante. Mas que as “mentirinhas” sedutoras do início tenham a sorte de evoluir até se transformarem em verdades inabaláveis.

Martha Medeiros

Publicado no jornal Zero Hora
Caderno Donna, 10/06/12, p. 30
Porto Alegre (RS)


imagem - natanaeloliveira.com.br

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O PAÍS QUE EU QUERO


Foi num dia 7 de setembro, no século XIX. A História encheu de magia o gesto espontâneo de um imperador amante do Brasil.

E Laços fora! E Independência ou morte! são frases repetidas, dramatizadas, recordadas a cada novo Sete de Setembro.

Desfiles militares, hasteamento da bandeira, execução do hino nacional se sucedem em rememoração à Independência do Brasil.

Olhando para as ruas do meu país, nesse festejar de 190 anos de independência, me surpreendo com os desejos de minha alma patriota.

Da alma que assiste o pavilhão nacional tremular ao vento, mostrando as cores vibrantes que falam de verdura, riqueza, um céu de estrelas, ordem e progresso.

Quero um país independente, uma nação livre. Livre da corrupção, da desonestidade e do compadrio.

Livre das drogas, das armas de guerra e dos discursos vazios, da violência de todas as cores.

Quero um país onde as crianças possam sair à rua, para suas brincadeiras, sem medo de seqüestros.

Possam ir à praia, ao campo, jogar futebol na quadra da esquina, sem que tenham de se esquivar de balas perdidas.

Eu quero um país onde se respeite o idoso, não porque ele não tenha a destreza da juventude, mas porque nele se reconheça a experiência dos anos vividos e das contribuições à sociedade por largos anos de trabalho.

Eu quero um país sem medo do amanhã. Um país que tenha os olhos no futuro e, por isso, invista na formação do cidadão.

Um país com escolas, bibliotecas e museus, franqueadas a todos.

Um país que preze seu passado e nunca esqueça dos seus heróis.

Dos heróis que defenderam suas fronteiras, com armas, com leis, com a vida e com a voz. Dos heróis de todos os dias, de todas as raças, que deixaram seu torrão natal e adotaram uma nova pátria.

Dos heróis que suaram sangue, trabalharam duro, desbravaram matas, criaram filhos.

Dos heróis que a História venera. Dos heróis que deram sua vida pelo ideal de uma nação sem escravidão. Uma nação de irmãos.

Eu quero um país responsável, onde os governantes sejam conscientes de seus deveres.

E onde o povo eleja seus representantes, não iludidos por promessas utópicas, mas porque conhecem a vida honrada do candidato e suas propostas maduras, coerentes, viáveis de aplicação a curto, médio e longo prazos.

Eu quero um país justo, que ampare a quem trabalhe, não àquele que somente sabe enumerar pretensos direitos.

Um país que proteja seus filhos, preserve suas riquezas, distribua seus bens.

Um país de paz. Um país de luz.

O país que eu quero não é irreal, nem impossível.

Ele somente depende de mim, de você, de cada um dos seus mais de 180 milhões de habitantes.

*  *  *

Pensemos nisso, hoje, agora, enquanto os versos do hino pátrio nos exortam a agradecer a Deus por um país tão vasto, tão rico, tão maravilhosamente pleno de belezas naturais e oportunidades de progresso.


Redação do Momento Espírita.

Em 05.09.2008


imagem - blog.cancaonova.com

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

PRATIQUE O DESAPEGO, DÊ ESPAÇO AO NOVO

Pratique o desapego, dê espaço ao novo

Descubra como melhorar o dia a dia se livrando de roupas, livros, artesanatos e outros acessórios que perderam a utilidade com o tempo.
É sempre difícil se desfazer de roupas, livros, artesanato e outras peças que a gente guarda com tanto carinho, mas que perderam a utilidade faz tempo. Talvez valha a pena tentar: essa pode ser uma atitude importante para dar espaço a coisas e a emoções diferentes na sua vida, permitindo que novos obejtos possam aparecer. Jogar peças velhas fora ou doá-las também surte um óbvio resultado prático: conseguimos nos organizar melhor. Quando acumulamos menos papéis no escritório, por exemplo, torna-se mais fácil encontrar aquele telefone de que precisamos com urgência. No entanto, às vezes nos satisfazemos em colher apenas esses benefícios práticos e não damos continuidade ao processo de mudança interior. Veja algumas dicas que podem te ajudar a se desfazer de coisas acumuladas e que não tem mais serventia:

1. Comece a organizar as coisas acumuladas que não usa mais em caixas ou pastas menores. Com o tempo, o volume será tamanho que você será obrigada a se desfazer dos objetos.
2. Separe tudo que você não utiliza há mais de seis meses e questione-se sobre a real necessidade dessas peças. Se não tiver mais serventia, se desfaça.
3. Se você não quer jogar fora, doe. Talvez aquela roupa ou objeto pessoal que você não gosta mais tenha serventia para outras pessoas.
4. Caso não tenha coragem para se desfazer dos objetos, peça ajuda. Deixe separadas aquelas coisas que você não usa mais e indique um amigo ou familiar para de um fim por você.
5. Não quer dar? Então venda. Procure por brechós ou sites de vendas on-line, além de se desfazer daquela peça antiga que não usa mais, ainda pode faturar um troquinho.

Fique atento: guardar itens inúteis como restos de caixas de comida, objetos quebrados ou lixo pode ser sintoma de doença. Trata-se do Distúrbio Obsessivo-Compulsivo (DOC), problema que atinge três em cada 100 indivíduos e precisa de tratamento psicológico.

Fonte: Revista Claudia


imagem - bemviverapometria.wordpress.com

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