segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A VIDA ENSINA


Se você pensa que sabe;
que a vida lhe mostre o quanto não sabe.

Se você é muito simpático mas leva meia hora para concluir seu pensamento;
que a vida lhe ensine que explica melhor o seu problema, aquele que começa pelo fim.
Se você faz exames demais; que a vida lhe ensine que doença é como esposa ciumenta: se procurar demais, acaba achando.
Se você pensa que os outros é que sempre são isso ou aquilo; que a vida lhe ensine a olhar mais para você mesmo.
Se você pensa que viver é horizontal, unitário, definido, monobloco; que a vida lhe ensine a aceitar o conflito como condição lúdica da existência.

Tanto mais lúdica quanto mais complexa.
Tanto mais complexa quanto mais consciente.
Tanto mais consciente quanto mais difícil.
Tanto mais difícil quanto mais grandiosa.
Se você pensa que disponibilidade com paz
não é felicidade; que a vida lhe ensine a aproveitar os raros momentos em que ela (a paz) surge.

Que a vida ensine a cada menino a seguir o cristal que leva dentro, sua bússola existencial não revelada, sua percepção não verbalizável das coisas, sua capacidade de prosseguir com o que lhe é peculiar e próprio, por mais que pareçam úteis e eficazes as coisas que a ele, no fundo, não soam como tais, embora façam aparente sentido e se apresentem tão sedutoras quanto enganosas.
Que a vida nos ensine, a todos, a nunca dizer as verdades na hora da raiva.
Que desta aproveitemos apenas a forma direta e lúcida pela qual as verdades se nos
revelam por seu intermédio; mas para dizê-las depois.

Que a vida ensine que tão ou mais difícil do que ter razão, é saber tê-la.
Que aquele garoto que não come, coma.
Que aquele que mata, não mate.
Que aquela timidez do pobre passe.
Que a moça esforçada se forme. Que o jovem jovie.
Que o velho velhe.
Que a moça moce.
Que a luz luza.
Que a paz paze.
Que o som soe.
Que a mãe manhe.
Que o pai paie.
Que o sol sole.
Que o filho filhe.
Que a árvore arvore.
Que o ninho aninhe.
Que o mar mare.
Que a cor core.
Que o abraço abrace.
Que o perdão perdoe.
Que tudo vire verbo e verbe.
Verde. Como a esperança.
Pois, do jeito que o mundo vai,
dá vontade de apagar e começar tudo de novo.
A vida é substantiva, nós é que somos adjetivos.


Arthur da Távola


texto - internet
imagem - bymarizinha.blogspot.com

sábado, 29 de outubro de 2011

A SOLUÇÃO É O AMOR


Eu conheço pessoas pobres que, apesar de tudo, distribuem sorrisos.
Eu conheço pessoas ricas, que dividem seu pão.
Eu conheço pessoas que sofrem, e que apesar de tudo, comunicam alegria.
Eu conheço pessoas incompreendidas, que sabem compreender.
Eu conheço pessoas pacíficas, que caminham levando a paz.

Eu conheço pessoas sábias, que levam o entendimento a toda parte.
Eu conheço pessoas bondosas, que a todos tem o que dar.
Eu conheço pessoas injustiçadas que souberam perdoar.
Eu conheço essas pessoas, seu segredo é Amar.


Desconheço o Autor



texto - internet
imagem - betablopes.blogspot.com

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A CIDADE DAS QUATRO COLINAS


Era uma vez, a menos de mil milhas daqui, uma cidade conhecida como A Cidade das Quatro Colinas.
O nome era muito apropriado, pois a cidade crescera e se espalhara em torno de quatro pequenas elevações que, praticamente, marcavam seus limites.
No topo de cada colina existia um templo de oração, local onde os moradores faziam seus pedidos, procuravam paz para os seus corações e, eventualmente, agradeciam alguma dádiva recebida.
Cada templo possuía uma escadaria que lhe servia de entrada, e em cada escadaria e no seu interior, esmolava e residia um cego.
Cada morador de cada colina, talvez por comodidade, talvez por hábito, talvez pelos dois, freqüentava o templo da colina onde morava e, de alguma forma, sustentava o cego que ali vivia.
Certo dia a cidade ficou alvoroçada. Um forasteiro recém- chegado anunciou em pleno mercado, para todos os que quisessem ouvir, que logo estaria chegando à cidade um circo, e que esse circo trazia uma novidade incrível, um animal que ninguém na cidade conhecia e nem sequer imaginava. O circo tinha como sua grande atração - um elefante!! E como ele é? É grande? É pequeno? Se parece com que? É feroz? É manso?
E o forasteiro respondeu: Ah! Isso eu não sei, mas todos aqueles que o viram disseram que era um animal muito impressionante!
A cidade ficou em grande expectativa com a vinda do circo e do elefante. Todos só falavam naquilo.
Bem tarde da noite, quando todos já estavam dormindo, o circo chegou. Os quatro cegos, cada qual de sua colina, devido, talvez, aos seus ouvidos sensíveis, ouviram o circo chegar e movidos por um interesse comum resolveram ir até o local onde o circo deveria ser instalado. Cada um procurava por mais uma oportunidade de trabalho: vender loterias, rasgar bilhetes e outras coisas para as quais a visão não teria muita importância.
O circo ainda não tinha começado a se armar, e os cegos, um a um, cada um há seu tempo, chegaram até o carro do gerente.
Todos queriam as mesmas coisas: Arrumar um trabalho e conhecer o elefante.
O primeiro cego, depois de conseguir a garantia de um serviço, pediu para ver o elefante. O gerente, no fundo até divertido com o pedido, levou o cego até o local onde estava o elefante e fez o cego entrar.O cego entrou e deparou-se com a presa do elefante. Passou a mão nela, de cima a baixo, sentiu a lisura do marfim, comprovou sua dureza, apreendeu sua forma e voltou para a sua colina muito impressionado.

O segundo cego teve as mesmas atitudes e fez o mesmo trajeto, só que se deparou com a tromba do elefante. Passou a mão nela, de cima a baixo, sentiu sua textura, comprovou a sua forma, apreendeu sua flexibilidade, e voltou para a sua colina muito impressionado.

O terceiro cego, depois de arrumar serviço e ser levado ao elefante, deparou-se com sua orelha. Passou a mão nela, em todas as direções, sentiu sua espessura, comprovou sua área, apreendeu seu movimento, e voltou para a sua colina muito impressionado.

O quarto cego, por sua vez, deparou-se com o corpo do elefante. Abriu os braços, verificou sua extensão e sua altura, sentiu sua consistência, apreendeu seu volume, e voltou para sua colina muito impressionado.

Mas uma coisa inesperada aconteceu! Um mensageiro entregou ao gerente um pequeno pedaço de papel, e o circo não se instalou na cidade.
Antes do dia nascer o circo já havia seguido o seu caminho.
A cidade, ao despertar e ficar sabendo que o circo tinha ido embora, ficou muito decepcionada, pois todos queriam saber como era o tal do elefante, até que descobriram que os "seus" cegos tinham "visto" o impressionante animal.
Mas as informações eram muito contraditórias. As versões não combinavam entre si. Já estava começando a haver muitas brigas e discussões no mercado, onde cada morador de cada colina sustentava que o "seu" cego é que tinha ido até o circo.
O governante da cidade ficou preocupado e curioso. Preocupado, pois o seu mercado estava em desordem e curioso porque ele também gostaria de saber como era o elefante.
Mandou então que os cegos viessem à sua presença, e ordenou também que o escriba oficial estivesse presente.
O primeiro cego, na entrevista com o governante e com o escriba, disse: Um animal muito impressionante! Liso como o mármore, duro como o ferro. No alto é tão grosso que minhas mãos juntas não abarcam, mas vai afinando, faz uma curva e acaba em ponta. Parece uma lança!
E o escriba apontou nos seus registros oficiais: O elefante parece uma lança.

O segundo cego disse: Um animal muito impressionante! É comprido, maior que eu. Lembra um tubo ou um bambu, redondo e grosso, mas muito flexível, e acaba numa espécie de boca sem dentes, muito sensível. Parece uma grande cobra!
E o escriba apontou nos seus registros oficiais: O elefante parece uma grande cobra.

O terceiro cego disse: Um animal muito impressionante! Enorme! Não consegui, por mais que me esticasse, alcançar o seu topo. Ele é fino, um pouco áspero, mas muito resistente. Balança muito! Houve um momento em que senti uma grande lufada de ar. Parece um grande abanador!
E o escriba apontou nos seus registros oficiais: O elefante parece um grande abanador.
O quarto cego disse: Um animal muito impressionante! Andei dois passos para cada lado com as mãos estendidas e não percebi o seu fim. Fiquei na ponta dos pés com os braços esticados e não percebi o seu topo. É grosseiro ao tato, muito rugoso e cede um pouco quando se aperta. Parece um muro coberto de couro.
E o escriba apontou nos seus registros oficiais: O elefante parece um muro.

O governante, ao tomar conhecimento dos depoimentos ficou muito indignado. "Alguém está mentindo" - pensou ele. E mandou que os cegos fossem submetidos ao químico oficial para que se lhes aplicasse o soro da verdade.
Quando chegou o resultado da prova e ficou constatado que todos os cegos haviam falado a verdade, o governante ficou perplexo e confuso, mas como ele próprio se considerava um homem lógico e objetivo, chegou às seguintes conclusões:

1 - Os cegos poderiam ter sido submetidos á alguma espécie de feitiço, coisas que só os circos são capazes de cometer.
2 - Poderiam ter quatro elefantes naquele circo, e, por pura maldade do gerente, cada cego foi apresentado a um.
3 - De qualquer maneira, mesmo que o elefante (ou os elefantes) tivesse quaisquer daquelas formas descritas, não teriam nenhuma utilidade para si, ou para o seu governo.

Sendo assim, o melhor que poderia ser feito era esquecer essa coisa de elefante e seguir a sua vida como era antes. E, da sua parte, assim o fez. Mas os moradores da cidade souberam do teste da verdade e cada morador de cada colina tinha absoluta confiança na integridade do "seu" cego.
Passado algum tempo, como é comum entre os homens, alguns, com habilidades desenvolvidas de forma especial, chegaram à seguinte conclusão: Lança, Cobra, Leque e Muro, não eram expressões literais: eram símbolos de algo maior e transcendente.
Outros, usando outras habilidades, convenceram a população que determinadas atitudes eram indispensáveis para que eles pudessem alcançar determinados "estados" mais elevados, o que lhes permitiria ter uma verdadeira compreensão do que realmente havia acontecido.
É uma história muito comprida e que ainda não terminou. O que se sabe é que existe uma cidade com quatro colinas. Em cada colina existe um templo.
O Templo da Lança - dedicado Àquele que tudo penetra.
O Templo da Serpente - dedicado Àquele que tudo abarca.
O Templo do Leque - dedicado Àquele que tudo respira.
O Templo da Muralha - dedicado Àquele que tudo protege.

Antigamente era chamada de Cidade das Quatro Colinas, hoje é conhecida como a Cidade dos Cegos.


Desconheço o autor



O quanto não fazemos exatamente isso em nossas vidas..... conhecer uma parte de um fato e pensarmos que temos o fato completo em nossas mãos!!!!
Sempre conheceremos uma parte de um todo, de uma verdade .... é importante mantermos olhos, ouvidos e sensibilidades alertas para não enganarmos.

Um beijo!!!!


texto - internet
imagem - mangelacastro.blogspot.com

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A PEDRA


O distraído, nela tropeçou,
o bruto a usou como projétil,
o empreendedor, usando-a construiu,
o campônio, cansado da lida,
dela fez assento.
Para os meninos foi brinquedo,
Drummond a poetizou,
Davi matou Golias...
Por fim;
o artista concebeu a mais bela escultura.
Em todos os casos,
a diferença não era a pedra.
Mas o homem.

Antonio Pereira Apon


texto - internet
imagem - palavrasdelucidez.com

sábado, 22 de outubro de 2011

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A INTEIREZA DA VIDA


Letícia Thompson

Ninguém vive pela metade.
O espaço de vida de cada um é o que cada
qual tem de inteiro.
Se dura vinte ou cinqüenta anos, não faz diferença.
O que conta é que é uma vida, a sua vida.
Não existe meio amor, meia felicidade, meia saudade.
Todo sentimento por si só é inteiro.
Ou a gente é feliz ou não é;
ou ama, ou não ama;
ou quer, ou não quer.
Quando amamos, dúvida não existe;
se queremos realmente, dúvida não existe;
se somos felizes... cadê o espaço pra infelicidade,
se a felicidade toma conta de tudo?!
Então, se você se sente nesse meio caminho,
talvez seja o momento de parar e refletir um
pouco na sua existência.
A vida é inteira, mas não temos a vida
inteira para decidirmos vivê-la intensamente.
Temos o agora.
Há quem diga que pelo fato de ser jovem ainda
tem tempo.
Mas quem, além de Deus, sabe dizer a medida da
vida de cada um?
Perdemos preciosos minutos no nosso hoje com a
idéia que amanhã as coisas acontecerão e que
podemos esperar.
Quando começamos a medir e pesar nossos sentimentos,
não vamos a lugar nenhum.
Haverá sempre uma luta cerrada entre o coração que
quer viver e a razão que mede conseqüências.
Medindo dificuldades, não fazemos nada.
Se devemos medir alguma coisa, devem ser então
as possibilidades.
Aí sim estamos no caminho certo.
Para os pessimistas uma pedra é um estorvo,
para os otimistas é um pedacinho do alicerce
da própria vida.
O segredo está no olhar com que cada um
vê as situações.
Só enfrentando os medos e o desconhecido
é que conseguiremos viver de forma inteira essa
vida que se oferece a nós em pedaços.
Ninguém disse que não há riscos.
Mas não é melhor arriscar do que viver o
restante dos nossos dias na infelicidade de se
perguntar o que teria sido se tivéssemos tentado?
Quando fizer alguma coisa, faça com inteireza de coração.
Ame totalmente, ria totalmente, faça de tudo um todo.
A vida é bela demais para ser deixada em suspenso.
O amor é bom demais para que possamos
vivê-lo em pequenas partes, sem que o tornemos
real e possível.
Tente viver com a metade do seu coração
e veja se consegue... difícil ser feliz sem ser completo.
Impossível ser completo parado num caminho
de indecisões.
O coração talvez não seja o melhor conselheiro.
Mas é o que nos mantém vivos e que está
sempre junto, sempre ligado a nós.
Deixe, pelo menos uma vez, que ele fale mais alto...


texto - internet
imagem - patriciaximenes.com

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A IMPORTÂNCIA DE PERDER PESO


Vou ao supermercado e constato o crescimento do setor de dietéticos. Abro revistas e me deparo com as exigências de se ter um corpo esbelto. As clínicas de cirurgia plástica estão com a agenda lotada de homens e mulheres esperando sua vez para lipoaspirar, cortar, reduzir. A sociedade toda conspira a favor da magreza, e de certo modo isso é positivo, ser magro faz bem para a auto-estima e para a saúde. Mas não tenho visto ninguém estimular outro tipo de dieta igualmente necessária para o bem-estar da população. Encontro suco light, chocolate light, iogurte light, mas pessoas light são raridade.
Muita gente se preocupa em ser magro, mas não se preocupa em ser leve. Tem criatura aí pesando 48 quilos e que é um chumbo. São aqueles que vivem se queixando. Possuem complexo de perseguição, acham que o planeta inteiro está contra eles. Não se dão conta da sua arrogância, possuem certeza de que são a razão da existência do universo. Estão sempre dispostos a fazer uma piadinha maldosa, uma fofoquinha desabonadora sobre alguém. Ressentidos, puxam o tapete dos outros para se manter em pé. Não conseguem ver graça em nada, não relevam as chatices comuns do dia-a-dia, levam tudo demasiadamente a sério. São patrulhadores, censores, carregam as dores do mundo nas costas. Magrinhos, é verdade. Mas que gente pesada.
Ser minimalista todo mundo acha moderno, mas ser leve cruzes! parece pecado mortal. Os leves, segundo os pesados, não têm substância, não têm profundidade, não têm consistência intelectual: não são leves e, sim, levianos. Os pesados não conseguem fechar o zíper das suas roupas de tanto preconceito saltando pra fora.
Não bastasse a carga tributária, a violência, a burocracia e a corrupção, ainda temos que enfrentar pessoas rudes, sem a menor vocação para se divertir. Diversão segundo os pesados, mais uma vez é algo alienante e sem serventia. Eles não entendem como alguém pode extrair prazer de coisas sérias como o trabalho e a família. Não entendem como é que tem gente que consegue viver sem armar barracos e criar problemas.
Eu proponho uma campanha de saúde pública: vamos ser mais bem-humorados, mais desarmados. Podemos ser cidadãos sérios e respeitáveis e, ao mesmo tempo, leves. Basta agir com mais delicadeza, soltura, autenticidade, sem obediência cega às convenções, aos padrões, aos patrões. Um pouco mais de jogo de cintura, de criatividade, de respeito às escolhas alheias. Vamos deixar para sofrer pelo que é realmente trágico e não por aquilo que é apenas um incômodo, senão fica impraticável atravessar os dias.
Dores de amor, falta de grana e angústias existenciais são contingências da vida, mas você não precisa soterrar os outros com seus lamentos e más vibrações. Sustente seu próprio fardo e esforce-se para aliviá-lo. Emagreça onde tem que emagrecer: no espírito, no humor. E coma de tudo, se isso ajudar.

Martha Medeiros
(Jornal O Globo, 26/dez/2004)



imagem - bbc.co.uk

sábado, 8 de outubro de 2011

A FORÇA DE UM HOMEM


A força de um homem não é vista
na largura de seus ombros
Vê-se na largura de braços que o rodeiam.

A força de um homem não está no
tom profundo de sua voz.
Está nas palavras delicadas que sussurra.

A força de um homem não é
medida por quantos amigos ele têm.
É medida no quanto é um bom
amigo com seus amigos.

A força de um homem não está em
como é respeitado no trabalho.
Está em como é respeitado no repouso.

A força de um homem não está em
como duramente bate.
Está em como meigamente ele toca.

A força de um homem não está no
cabelo em seu peito.
Está no coração que se encontra
dentro de seu peito.

A força de um homem não está em
quantas mulheres amou.
Está em se ele pode,
verdadeiramente, amar uma mulher.

A força de um homem não está no
peso que pode levantar.
Está na carga que pode
compreender e superar....

Maxine Chong


texto - internet

imagem - ameruso.com.br


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Queridos Amigos, estarei viajando hoje, por uma semana. Aproveitar um pouco do tempo para viajar é bom, não é mesmo?.


Um beijo, de coração!!!

Jorge

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

STEVE JOBS - O GÊNIO E GRANDE SER HUMANO


“Eu trocaria toda a minha tecnologia por uma tarde com Sócrates” –Newsweek, 2001

“Ser o homem mais rico do cemitério não me interessa. Ir para a cama à noite dizendo que fizemos algo maravilhoso, isso importa para mim”–The Wall Street Journal, 1993

“Você quer passar o resto de sua vida vendendo água com açúcar ou quer ter a chance de mudar o mundo?”– em entrevista a John Sculley para o livro “Odyssey: Pepsi to Apple

“Às vezes a vida te bate com um tijolo na cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me fez continuar foi que eu amava o que eu fazia. Você precisa encontrar o que você ama. E isso vale para o seu trabalho e para seus amores.Seu trabalho irá tomar uma grande parte da sua vida e o único meio de ficar satisfeito é fazer o que você acredita ser um grande trabalho. E o único meio de se fazer um grande trabalho é amando o que você faz. Caso você ainda não tenha encontrado[ o que gosta de fazer], continue procurando. Não pare. Do mesmo modo como todos os problemas do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer relacionamento longo, só fica melhor e melhor ao longo dos anos. Por isso, continue procurando até encontrar, não pare" – discurso durante formatura em Stanford, 2005

“Você não pode conectar os pontos olhando para a frente; você só pode conectar os pontos olhando para trás. Assim, você precisa acreditar que os pontos irão se conectar de alguma maneira no futuro. Você precisa acreditar em alguma coisa – na sua coragem, no seu destino, na sua vida, no karma, em qualquer coisa. Este pensamento nunca me deixou na mão, e fez toda a diferença na minha vida.” – discurso durante formatura em Stanford, 2005

“Lembrar que eu estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que eu encontrei para me ajudar a fazer grandes escolhas na vida. Por que quase tudo – todas as expectativas externas, todo o orgulho, todo o medo de se envergonhar ou de errar – isto tudo cai diante da face da morte, restando apenas o que realmente é importante. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira para eu saber evitar em pensar que tenho algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir o seu coração.” – discurso durante formatura em Stanford, 2005

“Isto foi o mais perto que cheguei da morte e espero que seja o mais perto que eu chegue nas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso dizer agora com mais certeza do que quando a morte era apenas um conceito intelectual: ninguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para ir para lá. Ainda, a morte é um destino que todos nós compartilhamos. Ninguém conseguiu escapar dela. E assim é como deve ser porque a morte é talvez a melhor invenção da vida. É o agente que faz a vida mudar. É eliminar o velho para dar espaço para o novo. Neste momento, o novo são vocês, mas algum dia não tão longe, vocês gradualmente serão o velho e darão espaço para o novo. Desculpa eu ser tão dramático, mas é a verdade” – discurso durante formatura em Stanford, 2005

“Seu tempo é limitado. Por isso, não perca tempo em viver a vida de outra pessoa. Não se prenda pelo dogma, que nada mais é do que viver pelos resultados das ideias de outras pessoas” – discurso durante formatura em Stanford, 2005

Tenha vontade, tenha juventude. Eu sempre desejei isso para mim. E agora, que vocês se formam para começar algo novo, eu desejo isso para vocês” – discurso durante formatura em Stanford, 2005

Texto e imagem - internet


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Ele nos mostrou, em sua vida, a capacidade do ser humano de atingir culminâncias intelectivas e criativas, capaz de imaginar e criar coisas que realmente o homem comum não sabia que precisava e revolucionou o mundo na perspectiva tecnológica. Mas além de um homem de visão, abarcava com sua inteligência o lado humano demonstrando a sua humanidade num mundo tão carente de pessoas especiais como ele. Um grande Homem!

Vai deixar muita saudade e que ele sirva de exemplo para a nossa caminhada, como guerreiro, lutou inclusive contra a doença, que se o derrubou fisicamente, espiritualmente ele soube vencer.


Obrigado, Steve, por ter estado entre nós e que possas continuar o teu caminho do outro lado e que possas ainda continuar conosco nos inspirando a vencermos a nós mesmos.

Um grande abraço, deste pequeno irmão!

domingo, 2 de outubro de 2011

ORIGEM DA MULHER


Existem várias lendas sobre a origem da Mulher. Uma diz que Deus pôs o
primeiro homem a dormir, inaugurando assim a anestesia geral, tirou uma
de suas costelas e com ela fez a primeira mulher. E que a primeira
provação de Eva foi cuidar de Adão e agüentar o seu mau humor enquanto
ele convalescia da operação.
Uma variante desta lenda diz que Deus, com seu prazo para a Criação
estourado, fez o homem às pressas, pensando "Depois eu melhoro", e mais
tarde, com o tempo, fez um homem mais bem-acabado, que chamou Mulher, que significa "melhor" em aramaico.
Outra lenda diz que Deus fez a mulher primeiro, e caprichou nas suas
formas, e aparou aqui e tirou dali, e com o que sobrou fez o homem só
para não jogar barro fora.
Em certas tribos nômades do Médio Oriente ainda se acredita que a mulher
foi, originariamente, um camelo, que na ânsia de servir seu Mestre de
todas as maneiras foi se transformando até adquirir sua forma atual.
No Extremo Oriente existe a lenda de que as mulheres caem do céu, já de
kimono.
E em certas partes do Ocidente persiste a crença de que mulher se compra
através dos classificados, podendo-se escolher idade, cor da pele e tipo
de massagem.
Todas estas lendas, claro, têm pouco a ver com a verdade científica.
Hoje se sabe que o Homem é o produto de um processo evolutivo que começou com a primeira ameba a sair do mar primevo, e é descendente direto de uma linha específica de primatas, tendo passado por várias fases até atingir o seu estágio atual - e aí encontrar a Mulher, que ninguém ainda sabe de onde veio.
É certamente ridículo pensar que as mulheres também descendem de macacos.
A minha mãe, não!
Mas de onde veio a primeira mulher, já que podemos descartar tanto a
evolução quanto as fantasias religiosas e mitológicas sobre a criação?
Inclino-me para a tese da origem extraterrena.
A mulher viria ( isto é pura especulação, claro) de outro planeta.
Venho observando-as durante anos - inclusive casei com uma, para poder
estudá-las mais de perto - e julgo ter colecionado provas irrefutáveis de
que elas não são deste mundo.
Observei que elas não têm os mesmos instintos que nós, e volta e meia são
surpreendidas em devaneio, como que captando ordens de outra galáxia,
embora disfarcem e digam que só estavam pensando no jantar.
Têm uma lógica completamente diferente da nossa.
Ultimamente, têm tentado dissimular sua peculiaridade, assumindo atitudes masculinas e fazendo coisas - como dirigir grandes empresas e xingar a mãe do motorista ao lado - impensáveis há alguns anos, o que só aumenta a suspeita de que se trata de uma estratégia para camuflar nossas diferenças, que estavam começando a dar na vista.
Quando comentamos o fato, nos acusam de ser machistas,presos a
preconceitos e incapazes de reconhecer seus direitos, ou então roçam a
nossa nuca com o nariz, dizendo coisas como "ioink, ioink" que nos deixam
arrepiados e sem argumentos. Claramente combinaram isto.
Estão sempre combinando maneiras novas de impedir que se descubra que são alienígenas e têm desígnios próprios para a nossa terra.
É o que fazem quando vão, todas juntas, ao banheiro, sabendo que não
podemos ir atrás para ouvir.
Muitas vezes, mesmo na nossa presença, falam uma linguagem
incompreensível que só elas entendem, obviamente um código para
transmitir instruções recebidas do Planeta Mãe.
E têm seus golpes baixos. Seus truques covardes.
Seus olhos laser, claros ou profundamente escuros, suas bocas.
Meu Deus, algumas até têm sardas no nariz.
Seus seios, aqueles mísseis inteligentes.
Aquela curva suave da coxa quando está chegando no quadril, e a Convenção de Genebra não vê isso!
E as armas químicas - perfumes, loções, cremes.
São de uma civilização superior, o que podem nossos tacapes contra os
seus exércitos de encantos?
Breve dominarão o mundo.
Breve saberemos o que elas querem.
E se depois de sair este artigo eu for encontrado morto com sinais de ter
sido carinhosamente asfixiado, com um sorriso, minha tese estará certa...

Luis Fernando Veríssimo


texto - internet

imagem - roda-de-mulheres.blogspot.com

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