quinta-feira, 30 de junho de 2011

QUASE


Ainda pior que a convicção do não,
E a incerteza do talvez,
É a desilusão de um quase!

É o quase que me incomoda, que me entristece,
Que me mata trazendo tudo
Que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga,
Quem quase passou ainda estuda,
Quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades
Que escaparam pelos dedos,
Nas chances que se perdem por medo,
Nas idéias que nunca sairão do papel
Por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes,
O que nos leva a escolher uma vida morna.
A resposta eu sei de cor,
Está estampada na distância e na frieza dos sorrisos,
Na frouxidão dos abraços,
Na indiferença dos "bom dia", quase que sussurrados.

Sobra covardia e falta coragem
Até para ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece,
O desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos
Para decidir entre a alegria e a dor.
Mas não são.

Se a virtude estivesse mesmo no meio-termo,
o mar não teria ondas, os dias seriam nublados
E o arco-íris em tons de cinza.

O nada não ilumina, não inspira,
Não aflige nem acalma,
Apenas amplia o vazio que
Cada um traz dentro de si.

Preferir a derrota prévia à dúvida da vitória
É desperdiçar a oportunidade de merecer.

Para os erros há perdão,
Para os fracassos, chance,
Para os amores impossíveis, tempo.

De nada adianta cercar um coração vazio
Ou economizar alma.

Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor
Não é romance.

Não deixe que a saudade sufoque,
Que a rotina acomode,
Que o medo impeça de tentar.

Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando...
Fazendo que planejando...
Vivendo que esperando...
Porque, embora quem quase morre esteja vivo,
Quem quase vive já morreu.

Luís Fernando Veríssimo


texto - internet
imagem - hiltonmarques.blogspot.com

segunda-feira, 27 de junho de 2011

DE CORAÇÃO PARA CORAÇÃO...


O que separa corações não é a distância,
é a indiferença.
Há pessoas juntas estando separadas por milhares de quilômetros e outras separadas vivendo lado-a-lado.
Muitas vezes nos importamos com o que
acontece no mundo,
nos sensibilizamos e pensamos até em fazer alguma coisa, mas nos esquecemos do que se
passa ao nosso lado, na nossa casa,
na nossa família e mesmo na vizinhança.
Colocamos, sem querer,
barreiras entre os corações que nos cercam.
A indiferença mata lentamente,
anula qualquer sentimento;
e assim criamos distâncias quando estamos
tão próximos.
As pessoas se habituam tanto àquelas que convivem
com elas que elas passam a não notá-las mais,
a não dar mais importância.
Mas, se quisermos transformar o mundo,
comecemos por transformar a nós mesmos.
Se quisermos entrar em combates para melhorar
algo para o futuro,
que esse combate comece dentro da nossa própria casa.
Precisamos olhar os que estão ao nosso lado
sempre com olhos novos.
Comunicar mais,
destruir mais barreiras e construir mais pontes. Precisamos nos dar de coração a coração.
A melhor maneira de acabar com a indiferença de uma pessoa em relação a nós é amá-la.
O amor transforma tudo.
Não permita que pessoas ao seu lado morram de solidão! Não permita que elas sintam-se melhor fora de casa
que dentro dela! Dê atenção,
dê do seu próprio tempo! Comunique-se!
Assista menos televisão e converse mais.
Riam juntos.
Há quanto tempo você não diz para a pessoa que
vive ao seu lado que gosta dela?
A gente não recupera tempo perdido.
Mas podemos decidir não perder mais.
Vamos amar os corações que nos cercam e tentar
alcançar novamente aqueles que se distanciaram.
Há sempre tempo para se amar.
E se não houvesse,
o próprio amor seria capaz de inventar.

Letícia Thompson


texto - internet
imagem - jornale.com.br

sexta-feira, 24 de junho de 2011

COMO A CASA SERÁ ILUMINADA?


Vários séculos atrás, numa aldeia da Europa, um fazendeiro perguntou-se o que poderia ele fazer para ajudar mais aos que de ajuda precisavam. Tomou uma boa decisão. Decidiu erguer uma construção, uma casa, onde os mais afortunados da região poderiam se encontrar e deixar, cada um deles, mantimentos, roupas e outros gêneros que seriam distribuídos entre os menos afortunados.

Espalhou a idéia, no que foi prontamente apoiado.

Não permitiu a ninguém que visse as plantas e o interior da construção até que estivesse pronta.

No dia da inauguração, um sábado, cinco horas da tarde, muitas pessoas que podiam e estavam dispostas a ajudar à população mais pobre, se reuniram e ficaram maravilhadas com o cuidado com que tudo foi feito. Tudo tinha sido bem pensado e bem planejado.

Mas então alguém disse,
- Espere um minuto! Onde estão as lâmpadas da casa? Está ficando bastante escuro aqui dentro. Como a casa será iluminada?
O fazendeiro apontou para alguns suportes nas paredes, e então ele deu uma lâmpada para cada família, que eles teriam que trazer com eles cada vez que viessem às reuniões e disse,
- Cada vez que vocês estiverem aqui, o lugar onde estiverem estará bem iluminado. Cada vez que vocês não puderem estar aqui, um ponto estará escuro. Isto é para lembra-los que sempre que você deixa de fazer um trabalho em benefício do próximo, alguma parte da casa de Deus estará escura.

Como bem disse Edward Everett:
Sou apenas um, mas ainda sou pelo menos um.
Eu não posso fazer tudo, mas ainda posso fazer algo;
E só porque não posso fazer tudo, não recusarei fazer o que posso fazer.

Se na sua comunidade existisse uma casa desta, que tipo de casa seria?

(SergioBarros)
Baseado em texto de James W. Mooreugs


texto - internet
imagem - vilamulher.terra.com.br

segunda-feira, 20 de junho de 2011

HUMOR - A INTERNET NUNCA SUBSTITUIRÁ O JORNAL


O jornal impresso, como sempre o conhecemos, realmente não poderá ser subtituido pela internet.

A seguir alguns dos importantes usos do jornal:

Uso doméstico:

Amadurecer banana, abacate...

Recolher lixo.

Limpar vidros.

Dobradinho, serve para alinhar os pés da mesa.

Embrulhar louças na mudança.

Recolher a sujeira do cachorro.

Forrar a gaiola do passarinho.

Cobrir os móveis e o piso antes de pintar a casa.

Evitar que entre água por baixo da porta.

Proteger o piso da garagem quando o carro está vazando óleo.

Matar moscas, baratas e demais insetos.

Na época da crise econômica, usá-lo como papel higiênico, mesmo que seja um pouco duro.

Uso educativo:

Bater no focinho do cachorro quando faz xixi dentro de casa.

Fazer barquinhos de papel.

Arrancar um pedacinho em branco para anotar número de telefone.

Usos comerciais:

Alargar o sapato.

Rechear bolsas para conservar a forma.

Embrulhar peixes.

Embrulhar pregos na loja de produtos para construção.

Fazer um chapeuzinho para o pintor ou para o pedreiro.

Cortar moldes para o alfaiate ou para a costureira.

Embrulhar quadros.

Embrulhar flores.

Uso festivo:

Acender a churrasqueira.

Rechear a caixa de presente-surpresa.

Outros Usos:

Para os sequestradores usarem suas letras nas cartas.

Fazer bolinhas para jogar nos companheiros de classe.

Fazer uma capinha para o machado ou foice.

Fazer proteção na cabeça para não estragar a chapinha quando estiver garoando.

Nos filmes, para os bandidos esconderem o revolver.

Para esconder-se atrás dele quando não quiser que te vejam.



Ah!!!!!!

E por último:

para ler as notícias.

Agora responda, você consegue fazer tudo isso com o computador?


Desconheço o autor


texto - e-mail

imagem - rebolinho.com.br

sábado, 18 de junho de 2011

UM GRANDE AMOR


Stella estava sentada na sala. Era inverno. Mas o maior frio que ela sentia vinha de dentro. Da alma.
Jamais ela sentira tanto medo da tempestade, dos ventos gelados e da chuva. É que agora estava sozinha.
Seu querido David havia morrido há 3 meses. Ela jamais poderia imaginar que sentiria tanto a sua falta.
Desde que o diagnóstico de câncer terminal chegara, ela se preparara para a morte dele.
Ele também. Homem organizado, deixara toda a papelada em ordem.
Dinheiro não lhe faltaria para as necessidades. Ele pensara em tudo.
Mas a ausência dele era terrível. Ao terceiro toque da campainha, ela se levantou para atender a porta.
Antes, olhou pela janela, um pouco desconfiada. Afinal, havia tantos assaltos.
Era um rapaz com uma caixa grande. Viu o carro de entregas estacionado em frente ao portão.
Abriu a porta e o ar gélido entrou, tomando conta da sala inteira.
É a senhora Araújo? -perguntou o funcionário.
Ao sinal afirmativo de Stella, ele pediu licença para entrar e colocou a caixa no meio da sala.
Antes que pudesse indagar qualquer coisa, o entregador, jovial, foi explicando:
A senhora nos desculpe. Era para entregar somente na véspera do Natal. Porém, hoje é o último dia de expediente no canil. Espero que a senhora não se importe.
Entregou-lhe um envelope, abriu a encomenda e retirou o presente: um filhote de cão Labrador.
A carta explica tudo, continuou o rapaz. O cão foi comprado em julho, quando a mãe dele estava prenhe.
Ele tem seis semanas de idade e é um cão doméstico.
A senhora espere um pouco que vou buscar o restante da encomenda.
Largou o cãozinho e ele foi se sentar aos pés de Stella, fungando feliz e olhando para ela.
O restante da encomenda era uma caixa enorme de alimentos para cães, uma correia e um livro Como cuidar de seu cão Labrador.
Stella continuava parada, estática. Acabara de reconhecer no envelope a letra de David.
Quando o entregador se foi, ela andou de volta até a sua poltrona. Tremia inteira.
O cãozinho ficou ali, olhando-a ainda com seus olhos castanhos, à espera de um afago.
A carta não era longa mas repassada de carinho.
David a escrevera antes de morrer e a deixara com o proprietário do canil. Era seu último presente de Natal.
Ele havia comprado o animal para lhe fazer companhia. A carta era cheia de amor e lhe dava ainda conselhos e incentivo para que fosse forte, até o dia em que voltariam a ficar juntos, na espiritualidade.
Ela olhou para o cãozinho e estendeu a mão para o apanhar. Segurou-o nos braços. Pensou que fosse pesado, mas tinha o peso e tamanho da almofada do sofá.
O animalzinho de pelos castanhos lhe lambeu o queixo e se aninhou em seu pescoço.
Ela chorou de saudade. Ele ficou ali, quietinho.
Então, criaturinha, aqui estamos você e eu.
O cachorrinho fungou, concordando, pondo sua língua rosada para fora.
Stella sorriu.
Então, vamos para a cozinha fazer uma sopa? Vou lhe dar ração e depois leremos um bom livro, juntos. Que acha?
O cãozinho latiu e abanou a cauda, como se tivesse entendido exatamente o sentido de cada uma das palavras.
E acompanhou Stella até a cozinha.
Na sua imensa sabedoria, Deus criou os animais para auxiliar o homem em suas tarefas, tanto quanto para lhe prover algumas necessidades.

Também para servir de amparo aos que andam sós, aos famintos de afeto.
Tornam-se muitas dessas criaturas, em sua missão de servirem ao homem, excelentes zeladores de vidas humanas.
Ao homem cabe amparar-lhes as vidas e retribuir-lhes com cuidados a atenção e devotamento.
São também eles a manifestação do amor de Deus na Terra.


Redação do Momento Espírita com base no cap. Entrega posterior, de Cathy Miller, do livro Histórias para o coração, de Alice Gray (organizadora), ed. United Press.


imagem - cronicasdeummineiro.blog.com

quarta-feira, 15 de junho de 2011

VOCÊ É REPELENTE OU ATRAENTE?


Você conhece alguém que reclama de tudo?
Já ficou ao lado de alguém que parece pesado, chato, cansativo?
Já conviveu com alguém que bate as portas, que fala gritando e que tem sempre uma palavra rude na ponta da língua para disparar em quem se atrever a lhe perguntar algo?

Já conheceu alguém que reclama até de propaganda de televisão,
que fica nervoso com os telejornais, com a política, com a burocracia,
com o cachorro, com as seguradoras, com o síndico e
com a mulher (ou marido), filhos, sogra e até com o tempo?

Se faz sol é porque o calor é insuportável.
Se chove é porque “pobre não tem sorte mesmo”.
Tudo é motivo pra reclamar!
E o maior problema é que as pessoas que são (ou estão) assim,
quase sempre não percebem!
Por isso, pergunte-se:
"Você anda reclamando demais da vida?"

Tem se comportado como uma pessoa pesada e desagradável?
Ou seja, tem se comportado como pessoa-repelente?
Tem se dado conta de que poucos amigos ainda continuam ligando de vez em quando e que dificilmente alguém te paquera, se interessa e
se mantém interessado por você depois de te conhecer melhor?

Sim, porque ninguém gosta de ficar perto de alguém que
mais parece uma “ziquizira” do que um “convite”...
E essa é a notícia chata que eu tinha pra dar...
Mas eu tenho também uma notícia muito boa!

De pessoa-repelente você pode passar a pessoa-atraente...
E é mais simples do que você imagina.
O primeiro passo é se tornar uma pessoa afetuosa.
Sobre isso, Leo Buscaglia em seu livro “Vivendo, Amando e Aprendendo” deu algumas dicas:

- “Para começar, acredito... que a pessoa afetuosa seja uma pessoa
que goste de si. ... Não me refiro ao narcisismo... Refiro-me a uma
pessoa que goste de si como alguém que sabe que só podemos
dar aquilo que possuímos, de modo que é bom começar a
conseguir alguma coisa.”

- “Acho que a segunda coisa mais importante num indivíduo afetuoso é
que ele se liberta de rótulos... Basta você ouvir um rótulo para
pensar que sabe tudo sobre ele. Ninguém jamais se dá o trabalho de dizer: ‘
Ele chora? Sente? Entende? Tem esperanças?’.
Palavras... Você, se for uma pessoa afetuosa, se dirá o que significa
uma palavra só depois de descobrir, por experiência, o que significa;
não por acreditar na definição de outras pessoas.”

- “Também acho que o indivíduo afetuoso é o que detesta o
desperdício e não suporta a hipocrisia. Rosten diz: ‘
Os fracos é que são cruéis.
Só se pode esperar a brandura dos fortes.’”

- “Por fim, acho que o indivíduo afetuoso é aquele que não
se esqueceu de suas próprias necessidades...
A necessidade de sermos vistos, conhecidos, reconhecidos...
A necessidade de desfrutar do nosso mundo,
de ver a maravilha contínua da vida,
de poder ver como é maravilhoso estar vivo.”

Bom, o Leo escreveu muitas outras coisas fantásticas e eu
adoraria continuar citando essas maravilhas,
mas sugiro que você leia este livro! E eu vou continuar meu artigo...
Depois de se tornar afetuosa, sugiro que você se torne uma pessoa gostosa.

Não, não estou falando de medidas, peso, busto, quadris e cintura...
Estou falando de leveza, de alto astral, de risada, flexibilidade,
senso de humor, otimismo... Estou falando da criança que
existe em cada um de nós... mas que talvez você tenha esquecido
a sua trancada no porão, desde quando se deu conta
de que cresceu, de que os anos passaram.
Bobagem! Abra o porão, resgate a sua capacidade de
transformar pequenas ocasiões em festas.

E assim, afetuoso e gostoso, você terá se tornado uma pessoa-atraente.
Daquelas que a gente tem vontade de ligar, de convidar pra sair,
de conversar, de contar segredos, de pedir conselhos...
Daquelas que a gente tem vontade de amar!
Porque, afinal, de que mais a vida é feita?

E nunca se esqueça:
se não conseguir sozinho, procure ajuda!


Débora G Minatel
Fisioterapeuta, Dra. em Biotecnologia na Área da Saúde


texto - internet
imagem - thatipop.blogspot.com

quinta-feira, 9 de junho de 2011

PERNICIOSO SENTIMENTO


Conta-se que um monge eremita viajava através das aldeias, ensinando o bem.
Chegando a noite e estando nas montanhas, sentiu muito frio. Buscou um lugar para se abrigar. Um discípulo jovem ofereceu-lhe a própria caverna. Cedeu-lhe a cama pobre, onde uma pele de animal estava estendida.
O monge aceitou e repousou. No dia seguinte, quando o sol estava radiante e ele deveria prosseguir a sua peregrinação, desejou agradecer ao jovem pela hospitalidade.
Então, apontou o seu indicador para uma pequena pedra que estava próxima e ela se transformou em uma pepita de ouro.
Sem palavras, o velho procurou fazer que o rapaz entendesse que aquela era a sua doação, um agradecimento a ele. Contudo, o rapaz se manteve triste.
Então, o religioso pensou um pouco. Depois, num gesto inesperado, apontou uma enorme montanha e ela se transformou inteiramente em ouro.
O mensageiro, num gesto significativo, fez o rapaz entender que ele estava lhe dando aquela montanha de ouro em gratidão.
Porém, o jovem continuava triste. O velho não pôde se conter e perguntou:
Meu filho, afinal, o que você quer de mim? Estou lhe dando uma montanha inteira de ouro.
O rapaz apressado respondeu: Eu quero o vosso dedo.

A inveja é um sentimento destruidor e que nos impede de crescer.
Invejamos a cultura de alguém, mas não nos dispomos a permanecer horas e horas estudando, pesquisando. Simplesmente invejamos.

Invejamos a capacidade que alguns têm de falar em público com desenvoltura e graça. Contudo, não nos dispomos a exercitar a voz e a postura, na tentativa de sermos semelhantes a eles.
Invejamos aqueles que produzem textos bem elaborados, que merecem destaque em publicações especializadas. No entanto, não nos dispomos ao estudo da gramática, muito menos a longas leituras que melhoram o vocabulário e ensinam construção de frases e imagens poéticas.
Enfim, somos tão afoitos quanto o jovem da história que desejava o dedo do monge para dispor de todo o ouro do mundo, sem se dar conta de que era a mente que fazia as transformações.
Pensar é construir. Pensar é semear. Pensar é produzir.
Vejamos bem o que semeamos, o que produzimos, nas construções de nossas vidas, com as nossas ondas mentais.
No lugar da inveja, manifestemos a nossa vontade de lutar para crescer, com a certeza de que cada um de nós é inigualável. O que equivale a dizer que somos únicos e que ninguém poderá ser igual ao outro.
Cada um tem seus tesouros íntimos a explorar, descobrir e mostrar ao mundo.
Quando pensamos, projetamos o que somos. Pensemos melhor. Pensamento é vida.


Redação do Momento Espírita, com base no cap. 2 do livro Rosângela, pelo Espírito Rosângela, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter e história tibetana extraida do livro Elucidações espíritas, entrevista 5, de Divaldo Franco, ed. S.E. Joanna de Ângelis


imagem - senado.gov.br

domingo, 5 de junho de 2011

O MUNDO PRECISA


Você já esteve doente de cama, seja em casa ou em um hospital e recebeu uma visita de uma pessoa amiga?
Já teve um daqueles dias tristes, onde nada parece dar certo e de repente alguém te liga e te elogia, fala bem de você, diz que está com saudades e até se despede com um beijo?
Você já sentiu solidão, aquele vazio imenso e de repente chega uma mensagem ou uma carta que te levanta a auto-estima?
Pois é, essas coisas que parecem tão pequenas, são o verdadeiro tesouro da vida, não tem preço e faz uma falta tremenda.

Talvez você nem imagine o que é estar em um asilo afastado de parentes e amigos, já debilitado pela saúde e sem nenhuma referência de amizade no mundo exterior, quando de repente chega aquele jovem que vem com um violão cantar para todos, aquela moça que vem ler uma poesia e ouvir estórias. Não, talvez seu coração não alcance a profundidade desse momento, é algo tão mágico que até os anjos se emocionam.

O mundo não precisa de mais armas, nem de jatos potentes, mísseis de longo alcance, ou soldados treinados para matar ou morrer com bombas amarradas na cintura. O mundo precisa de gentilezas, pequenos gestos de humanidade e de amor que possam provocar uma reação em cadeia. Funciona assim, você diz bom dia para os seus vizinhos, amanhã eles dizem bom dia para você. Você abre a porta do carro ou da casa para o próximo, amanhã ele abre a porta prá você.

Sabe essas "coisinhas pequenininhas", esses mimos como um sorriso aberto, um abraço gostoso, um "olá, tudo bem", a paciência com os idosos, o gesto de atenção com os pais, o carinho com os irmãos. Essas coisas vão transformando as pessoas em "seres humanos", em pessoas mais leves, mais amigas e consequentemente, o mundo vai ficando cada vez melhor.

Se todos esvaziassem os seus dramas e sorrissem mais, não estaríamos brigando por fronteiras, divisas, moedas, espaços e cargos. Os que muito tem dariam aos que menos tem, os que mais sabem ensinariam aos que nada sabem, os que mais amam seriam os mais amados, e os filhos da Terra seriam simplesmente os Filhos de Deus.

Desconheço o autor


texto - internet
imagem - vagnerbittencourt.wordpress.com

sexta-feira, 3 de junho de 2011

DESRESPEITO À VELHICE


O velho trabalhou a vida inteira. Ao aposentar-se, comprou uma fazenda para que seu filho a administrasse e resolveu passar o resto de seus dias na varanda da casa principal.

O filho trabalhou durante três anos. Então, começou a ficar com raiva. - Meu pai não faz nada - comentava com seus amigos.Passa sua vida olhando o jardim e me deixa trabalhar como um escravo, para que eu possa alimentá-lo.

Um dia, resolveu acabar com a situação injusta. Construiu uma grande caixa de madeira, foi até a varanda e disse: - Papai, por favor, entre aí.

O pai obedeceu. O filho colocou a caixa em seu caminhão e foi até a beira de um precipício.

Quando se preparava para jogá-la lá em baixo, escutou a voz do pai: - Meu filho, pode atirar-me do despenhadeiro, mas guarde a caixa. Você está dando o exemplo, e seus filhos, na certa, terão de usá-la com você.

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texto - http://www.minuto.poetico.nom.br
imagem - limacoelho.jor.br

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