segunda-feira, 30 de novembro de 2009

VENTOS E TEMPESTADES DA VIDA


Um escritor inglês, do século passado, conta em uma de suas obras que na praia perto de sua casa, uma coisa muito interessante podia ser vista com freqüência: um navio lançando a sua âncora no mar enfurecido.

Dificilmente existe uma coisa mais interessante ou sugestiva do que essa. O navio dança sobre as ondas. Parece estar sob o poder e à mercê delas. O vento e a água se combinam para fazer do navio o seu brinquedo. Parece que vai haver destruição; pois se o casco do navio for lançado sobre as rochas, será despedaçado.

Mas observamos que o navio mantém a sua posição. Embora à primeira vista parecesse um brinquedinho desamparado à mercê dos elementos, o navio não é vencido. Qual é o segredo da segurança deste navio?

Como pode resistir às forças da natureza com tanta tranqüilidade?Existe segurança para o navio no meio da tempestade porque ele está ancorado! A corda à qual ele está amarrado não depende das águas, nem de qualquer outra coisa que flutue dentro delas.

Ela as atravessa e está fixada no fundo sólido do mar. Não importa quão forte o vento sopre ou quão altas sejam as ondas do mar... A sua segurança depende da âncora que está imóvel no fundo do oceano. Muitas vezes nos sentimos no meio de uma tormenta, sendo jogados pelas ondas da vida para cima e para baixo e açoitados pelo vento da adversidade.

Parece-nos, às vezes, que não conseguiremos sobreviver a determinados períodos de nossas vidas. Sem uma vida espiritual, a nossa vida é como um navio sacudido pelo mar enraivecido das circunstâncias incontroláveis da vida. Mas, confiando em Deus, experimentamos sua presença e amor como âncora da nossa vida.

Nos sentimos encorajados e esperançosos. Essa esperança mantém segura e firme a nossa vida, assim como a âncora mantém seguro o barco.

L. R. Silvado


endereço: internet

imagem: liztarot.blogspot.com



domingo, 29 de novembro de 2009

DECLARAÇÃO DE AFETO


Recebi das minhas amigas, a Maria José, do blog "Arca do Auto Conhecimento" e Adélia, do blog "Anseios da Vida" , as quais sou agradecido pelo carinho e amizade.

Escolher dez amigos para declarar a nossa amizade e nomeamos num post.
Cada um deverá nomear até 10, e assim sucessivamente.
Não há selos ou prêmios, apenas a nossa declaração de afeto.
E a minha declaração sincera de afeto vai para:

Como são apenas 10, com certeza, muitos ficarão de fora, mas por exigência das regras do jogo.
São eles:
1. Felipe (Um pouco de tudo)
2. Jeanne (Crescer dá trabalho)
3. Julimar (Por uma vida melhor)
4. Sara (Saracotear)
5. Fernando (Falando.com)
6. Ritinha (Cores, Natureza e Vida)
7. Teresa Cristina (Fazendo meu caminho)
8. Silvana (Foi desse jeito que eu ouvi dizer...)
9. Psiquismo (Sentimentos e emoções)
10. Márcia (Compreender e evoluir)



Para vocês, a minha declaração de afeto:

**

O AMIGO


"-Meu amigo não voltou do campo de batalha, senhor, solicito permissão para ir buscá-lo" - disse um soldado ao seu tenente.

"-Permissão negada." - replicou o oficial - "Não quero que arrisque a sua vida por um homem que provavelmente está morto.

O soldado, ignorando a proibição, saiu, e uma hora mais tarde regressou, mortalmente ferido, transportando o cadáver de seu amigo.

O oficial estava furioso:

"-Já tinha te dito que ele estava morto!!! Agora eu perdi dois homens! Diga-me: Valeu a pena ir lá para trazer um cadáver?"

E o soldado, moribundo, respondeu:

"-Claro que sim, senhor! Quando o encontrei, ele ainda estava vivo e pode me dizer":

"-Tinha certeza que você viria!"


UM AMIGO É AQUELE QUE CHEGA QUANDO TODO O MUNDO JÁ SE FOI!!!!




sábado, 28 de novembro de 2009

O QUE NÃO SE RECUPERA


"Existem quatro coisas na vida que não se recuperam:

- a pedra, depois de atirada;

- a palavra depois de proferida;

- a ocasião, depois de perdida e

- o tempo, depois de passado."

Almodóvar


endereço: http://textos_legais.sites.uol.com.br/que_nao_se_recupera.htm

imagem: overmundo.com.br


quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O RIACHO



Era uma vez um riacho de águas cristalinas, muito bonito, que serpenteava entre as montanhas.

Em certo ponto de seu percurso, notou que a sua frente havia um pântano sujo, por onde deveria passar. Olhou, então, para Deus e protestou:

-Senhor, que castigo! Eu sou um riacho tão límpido, tão formoso, e você me obriga a atravessar um pântano sujo como esse! O que faço agora?

E Deus respondeu:

- Isso depende da sua maneira de encarar o pântano. Se ficar com medo, você vai diminuir o ritmo de seu curso, dará voltas e, inevitavelmente, acabará misturando suas águas, com as do pântano, o que o tornará igual a ele. Mas, se você o enfrentar com velocidade, com força, com decisão, suas águas se espalharão sobre ele, a umidade as transformará em gotas que formarão nuvens, e o vento levará essas nuvens em direção ao oceano. Aí você se transformará em...MAR.

Desconheço o autor



endereço: http://www.casadobruxo.com.br/textos/riacho.htm
imagem: imotion.com.br



terça-feira, 24 de novembro de 2009

TALES DE MILETO

Um sofista se aproximou de Tales de Mileto, um dos Sete Sábios da Grécia Antiga, e intentou confundi-lo com as perguntas mais difíceis. Porém o Sábio de Mileto esteve à altura da prova porque respondeu a todas as perguntas sem a menor vacilação e assim mesmo com a maior exatidão.

1 - Qual é a coisa mais antiga?

-- Deus, porque sempre tem existido.

2 - Qual é a coisa mais formosa?

-- O Universo, porque é obra de Deus.

3 - Qual é a maior de todas as coisas?

-- O Espaço, porque contém todo o Criador.

4 - Qual é a coisa mais constante?

-- A esperança, porque permanece no homem depois que haja perdido todo o mais.

5 - Qual é a melhor de todas as coisas?

-- A Virtude, porque sem ela não existe nada de bom.

6 - Qual é a mais rápida de todas as coisas?

-- O Pensamento, porque em menos de um minuto pode voar até o final do Universo.

7 - Qual é a mais forte de todas as coisas?

-- A Necessidade, porque faz com que o homem enfrente todos os perigos da vida.

8 - Qual é a mais fácil de todas as coisas?

-- Dar conselhos.

Porém, quando chegou à nona pergunta, nosso Sábio disse um paradoxo. Deu uma resposta que, estou seguro, não foi jamais entendida pelo mundano interlocutor, e que, para a maioria das pessoas terá um sentido superficial. A pergunta foi esta:

9 - Qual é a mais difícil de todas as coisas?

E o Sábio de Mileto replicou:

-- Conhecer a si mesmo.


endereço: http://textos_legais.sites.uol.com.br/tales_de_mileto.htm

imagem: projetophronesis.wordpress.com


domingo, 22 de novembro de 2009

O ELEFANTE ACORRENTADO


Jorge Bucay

— Não consigo — disse-lhe. — Não consigo!

— Tens a certeza? — perguntou-me ele.

— Tenho! O que eu mais gostava era de conseguir sentar-me à frente dela e dizer-lhe o que sinto… Mas sei que não sou capaz.

O gordo sentou-se de pernas cruzadas à Buda, naqueles horríveis cadeirões azuis do seu consultório. Sorriu, fitou-me olhos nos olhos e, baixando a voz como fazia sempre que queria que o escutassem com atenção, disse-me:

— Deixa-me que te conte…

E sem esperar pela minha aprovação, o Jorge começou a contar.

Quando eu era pequeno, adorava o circo e aquilo de que mais gostava eram os animais. Cativava-me especialmente o elefante que, como vim a saber mais tarde, era também o animal preferido dos outros miúdos. Durante o espectáculo, a enorme criatura dava mostras de ter um peso, tamanho e força descomunais… Mas, depois da sua actuação e pouco antes de voltar para os bastidores, o elefante ficava sempre atado a uma pequena estaca cravada no solo, com uma corrente a agrilhoar-lhe uma das suas patas.

No entanto, a estaca não passava de um minúsculo pedaço de madeira enterrado uns centímetros no solo. E, embora a corrente fosse grossa e pesada, parecia-me óbvio que um ani­mal capaz de arrancar uma árvore pela raiz, com toda a sua força, facilmente se conseguiria libertar da estaca e fugir.

O mistério continua a parecer-me evidente.

O que é que o prende, então?

Porque é que não foge?

Quando eu tinha cinco ou seis anos, ainda acreditava na sabedoria dos mais velhos. Um dia, decidi questionar um professor, um padre e um tio sobre o mistério do elefante. Um deles explicou-me que o elefante não fugia porque era amestrado.

Fiz, então, a pergunta óbvia:

— Se é amestrado, porque é que o acorrentam?

Não me lembro de ter recebido uma resposta coerente. Com o passar do tempo, esqueci o mistério do elefante e da estaca e só o recordava quando me cruzava com outras pessoas que também já tinham feito essa pergunta.

Há uns anos, descobri que, felizmente para mim, alguém fora tão inteligente e sábio que encontrara a resposta:

O elefante do circo não foge porque esteve atado a uma estaca desde que era muito, muito pequeno.

Fechei os olhos e imaginei o indefeso elefante recém-nascido preso à estaca. Tenho a certeza de que naquela altura o elefantezinho puxou, esperneou e suou para se tentar libertar. E, apesar dos seus esforços, não conseguiu, porque aquela estaca era demasiado forte para ele.

Imaginei-o a adormecer, cansado, e a tentar novamente no dia seguinte, e no outro, e no outro… Até que, um dia, um dia terrível para a sua história, o animal aceitou a sua impotência e resignou-se com o seu destino.

Esse elefante enorme e poderoso, que vemos no circo, não foge porque, coitado, pensa que não é capaz de o fazer.

Tem gravada na memória a impotência que sentiu pouco depois de nascer.

E o pior é que nunca mais tornou a questionar seriamente essa recordação.

Jamais, jamais tentou pôr novamente à prova a sua força…

— E é assim a vida, Damião. Todos somos um pouco como o elefante do circo: seguimos pela vida fora atados a centenas de estacas que nos coarctam a liberdade.

Vivemos a pensar que «não somos capazes» de fazer montes de coisas, simplesmente porque uma vez, há muito tempo, quando éramos pequenos, tentámos e não conseguimos.

Fizemos, então, o mesmo que o elefante e gravámos na nossa memória esta mensagem: «Não consigo, não consigo e nunca hei-de conseguir.»

Crescemos com esta mensagem que impusemos a nós mesmos e, por isso, nunca mais tentámos libertar-nos da estaca.

Quando, por vezes, sentimos as grilhetas e as abanamos, olhamos de relance para a estaca e pensamos:

Não consigo e nunca hei-de conseguir.

O Jorge fez uma longa pausa. Depois, aproximou-se, sentou-se no chão à minha frente e prosseguiu:

— É isto que se passa contigo, Damião. Vives condicionado pela lembrança de um Damião que já não existe, que não foi capaz.

»A única maneira de saberes se és capaz é tentando novamente, de corpo e alma… e com toda a forca do teu coração!


endereço: http://contadoresdestorias.wordpress.com/2009/11/19/o-elefante-acorrentado-

jorge-bucay/

imagem: blog.fialhoferro.com


sábado, 21 de novembro de 2009

CÈU E INFERNO


(conto japones)

Um samurai corajoso e de temperamento violento foi a um mosteiro à procura de algumas respostas para suas inquietações. Lá foi recebido por um monge jovem e franzino.
Olhando o frágil corpo vestido com uma roupa cor ocre, o Samurai disse, prepotente:
- Quero saber sobre o céu e o inferno.
O monge olhou para o guerreiro e respondeu com enorme desprezo:
- Ensinar-lhe sobre o céu e o inferno? Como poderia ensinar alguma coisa? Olhe para você mesmo: imundo, malcheiroso. Você envergonha os samurais. Saia daqui! Não suporto a sua presença!
O samurai, atônito a princípio, foi tomado de fúria e tremia de ódio, com o rosto cor de púrpura e os lábios trêmulos. Tentava em vão balbuciar algumas palavras. Puxou a espada violentamente e preparou-se para cortar a cabeça do pequeno monge.
- O Inferno é isso - disse o monge fixando-o nos olhos docemente.
O samurai deteve a espada no ar assombrado. A dedicação ao serviço e a fraternidade compassiva do monge o levaram a arriscar a própria vida para que ele sentisse o inferno. O guerreiro sentiu o coração aquecido pelo sentimento de gratidão e companheirismo. Olhou para o monge, com a mente pacificada.
- Isso é o céu - disse o monge, com serenidade.

Desconheço o autor


endereço: http://textos_legais.sites.uol.com.br/ceu_e_inferno.htm
imagem: internet




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Selo - Seu blog me faz Viajar

Recebi este selo do amigo Uman - Blog "Estudando Espiritismo "- http://espiriteiro.blogspot.com/, o qual agradeço pelo amizade.

Este selo tem como tarefa, relacionar 03 livros que te marcaram, e indicar 05 amigos para que seja repassado com carinho.

Como só pode incluir tres títulos, deixei muito outros que tanto me marcaram.
Os três são::
  1. O Evangelho Gnóstico de Tomé
  2. Maria Madalena - Discípula, Apóstola e Mulher
  3. A Mente Holotrópica

Minhas indicações são para os seguintes amigos:

1- Padma - Blog "Luz da Alma"
2- Cris e Fátima - Blog "Aventurinhando"
3- Adélia - Blog "Anseios da Vida"
4- Psiquismo Desmistificado - Blog "Sentimentos e Emoções"
5- Tereza - Blog "Bliss1000"

Um abraço!


quinta-feira, 19 de novembro de 2009

CARROÇA VAZIA


Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer. Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:
- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
- Estou ouvindo um barulho de carroça.
- Isso mesmo - disse meu pai - e uma carroça vazia.
Perguntei ao meu pai:
- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
- Ora - respondeu meu pai - é muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz.
Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, gritando (no sentido de intimidar), tratando o próximo com grossura inoportuna, prepotente, interrompendo a conversa de todo mundo e, querendo demonstrar que é a dona da razão e da verdade absoluta, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo: "Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz...".

Desconheço o autor


endereço e imagem: internet



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Um carinho


Selo recebido do meu amigo Psiquismo Desmistificado

1 - Seguir as regras.
2 - Levar o selo acima para identificar quem está, esteve ou estará na brincadeira.
3 - Completar as seguintes frases:


a) Eu já... compreendi que a minha felicidade depende de mim
b) Eu nunca... deixei de confiar em meus amigos
c) Eu sei...que a escolha do caminho que sigo é responsabilidade minha
d) Eu quero... vencer a mim mesmo
e) Eu sonho... ver a humanidade em paz.


4 - Depois, indique 5 blogueiros para dar sequência à brincadeira.

Repasso para:


1 - http://semfronteirasparaosagrado.blogspot.com/ Norma
2 - http://arcadoconhecimento.blogspot.com/ maria José
3 - http://crescerdatrabalho.blogspot.com/ Jeanne
4 - http://julimarmurat.blogspot.com/ Julimar
5 - http://sempre-umpoucodetudo.blogspot.com/ Felipe


Um abraço!!!!



segunda-feira, 16 de novembro de 2009

APRENDI E DECIDI




Walt Disney

E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar... Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las. Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução. Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis. Decidi ver cada noite como um mistério a resolver. Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.

Naquele dia, descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar. Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tenha sido. Deixei de me importar com quem ganha ou perde; agora, me importa simplesmente saber melhor o que fazer.

Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir. Aprendi que o melhor triunfo que posso ter, é ter o direito de chamar alguém de "AMIGO". Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, "o amor é uma filosofia de vida".

Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser a minha própria tênue luz deste presente. Aprendi que de nada serve ser luz se não vai iluminar o caminho dos demais. Naquele dia, decidi trocar tantas coisas... Naquele dia, aprendi que os sonhos são somente pra fazer-se realidade. E desde aquele dia já não durmo para descansar... agora simplesmente durmo para sonhar.



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sábado, 14 de novembro de 2009

YUDISTHIRA ÀS PORTAS DO CÉU


(conto hindu)

Yudisthira às portas do céu

Esta história é tirada do Mahabharata que é, junto com o Ramayana,
um dos grandes poemas épicos da Índia.

O bom Rei Yudisthira governava o povo de Pandava havia muitos anos e conduzira-o a uma guerra vitoriosa, porém muito longa, contra gigantescas forças do mal. Concluídos os seus esforços, Yudisthira percebeu que já passara muitos anos na terra e que era hora de partir para o reino dos Imortais. Depois de terminar o que planeara, dirigiu-se até à grande Montanha a fim de alcançar a Cidade Celestial. A sua linda esposa, Drapaudi, foi com ele, e também o acompanharam os seus quatro irmãos. Logo no início do caminho, juntou-se a eles um cão, que os seguia em silêncio.

Mas a jornada até à montanha era longa e penosa. Os quatro irmãos de Yudisthira foram morrendo pelo caminho, um a um, e, depois deles, a linda esposa Drapaudi. O Rei ficou totalmente só, exceptuando o cão, que o acompanhou fielmente por toda a árdua e demorada subida em direcção à Cidade Celestial.

Finalmente os dois, exaustos e enfraquecidos, chegaram diante das portas do Firmamento. Yudisthira curvou-se em humilde reverência, pedindo que fosse aceite.

O céu e a terra encheram-se de estrondoso ruído quando o Deus Indra, o Deus de Mil Olhos, chegou para receber o Rei no Paraíso. Mas Yudisthira ainda não estava pronto.

— Sem os meus irmãos e a minha querida esposa, a minha inocente Drapaudi, não desejo entrar no Céu, ó Senhor de todas as divindades.

— Não temas — respondeu Indra. — Encontrá-los-ás a todos no Céu. Eles chegaram antes e estão aqui!

Mas Yudisthira ainda tinha um pedido a fazer.

— Este cão acompanhou-me por todo o caminho até aqui. É devotado a mim. Pela sua fidelidade, não posso entrar sem ele! E além disso, o meu coração tem-lhe muito amor.
Indra balançou a enorme cabeça e toda a terra tremeu.

— Só tu podes ter a imortalidade — disse ele — e a riqueza, e o sucesso, e todo o júbilo do Céu. Conquistaste isso empreendendo a árdua jornada. Mas não podes trazer um cão para dentro do Céu. Livra-te do cão, Yudisthira. Não é nenhum pecado!

— Mas para onde irá ele? E quem irá acompanhá-lo? Ele desistiu de todos os prazeres da terra para ser meu companheiro. Não posso abandoná-lo agora.

O Deus irritou-se com aquilo e disse com firmeza:

— Precisas de estar puro para entrar no Paraíso. Um simples toque num cão eliminará todos os méritos da oração. Reconsidera o que estás a querer fazer, Yudisthira. Deixa que o cão se vá.

Mas Yudisthira insistiu:

— Ó Deus de Mil Olhos, é difícil para uma pessoa que sempre tentou ser justa fazer algo que considere injusto – mesmo que seja para entrar no Firmamento. Não desejo a imortalidade se para tanto é preciso livrar-me de alguém que me é devotado.
Indra instigou-o mais uma vez:

— Deixaste para trás, na estrada, quatro irmãos e a mulher. Por que não podes deixar também o cão?

Mas Yudisthira respondeu:

— Abandonei-os apenas porque já tinham morrido e eu já não poderia ajudá-los nem trazê-los de volta à vida. Enquanto estavam vivos, não os abandonei.

— Estás disposto a abandonar o Céu, então, por causa desse cão? — perguntou-lhe o Deus.

— Grande Deus de todos os Deuses — retrucou Yudisthira — sempre mantive a minha promessa: nunca abandonar quem tivesse medo e viesse à minha procura, quem estivesse aflito e desvalido ou quem estivesse fraco demais para se proteger sozinho e desejasse ainda viver. Acrescento agora um quarto elemento. Prometo não abandonar quem for devotado a mim. E não vou abandonar o meu amigo.

Yudisthira baixou-se para acariciar o cão e estava prestes a afastar-se tristemente do Céu quando, de repente, bem diante dos seus olhos, aconteceu um prodígio. O cão fiel transformou-se em Dharma, o Deus da Virtude e da Justiça.

Indra disse:

— És um bom homem, Rei Yudisthira. Demonstraste fidelidade aos fiéis e compaixão por todas as criaturas. Mostraste-te capaz disso ao renunciares aos próprios Deuses em vez de renunciares a esse humilde cão que era o teu companheiro. Serás honrado no céu, ó Rei Yudisthira, pois não existe um acto que seja mais elevado e mais ricamente recompensado do que a compaixão para com os humildes.

Então, Yudisthira entrou na Cidade Celestial, tendo ao lado o Deus da Virtude. E lá tornou a encontrar-se com os irmãos e a querida esposa para desfrutarem da eterna felicidade.

William J. Bennett
O Livro das Virtudes
Editora Nova Fronteira, 1995
Adaptação


endereço: http://interculturalidades.wordpress.com/2008/04/24/yudisthira-as-portas-do-ceu/

imagem: http://www.tribosdegaia.org



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SELO: DECLARAÇÃO DE AFETO


Recebi esta doce carinho das minhas grandes amigas MARIA JOSÉ do blog http://arcadoconhecimento.blogspot.com/ e da JULIMAR do blog http://julimarmurat.blogspot com. Obrigado, Luzes Amigas!

Bem, funciona assim:
- Escolhemos dez amigos para declarar a nossa amizade e os nomeamos num post.
- Em seguida visitamos seus blogs e comunicamos a nomeação.
- Cada um deverá nomear mais dez, e assim sucessivamente.
- Não há prêmios, apenas nossa declaração sincera de afeto.

Amigo(a) do coração
A amizade é sempre de coração para coração. Significa solidez na compreensão, no respeito, na alegria, enfim, tudo quanto é sentimento positivo.
A alegria que sinto em compartilhar as mensagens com vocês e com novos amigos que surgem, não tem como explicar. É somente sentir.
Obrigado por essa trroca tão divina onde aprendo a compreender que a vida, por ser uma dádiva de Deus, é para ser vivenciada na sua plenitude de Amor.
Muito obrigado, meus amigos, por vocês estarem perto sempre!
Jorge

É difícil realmente escolher apenas 10, mas se é assim, vamos lá:

1- Aventurinhando;
2- Saracotear;
3- Luz de nossas vidas;
4- entimento e Emoções;
5- Compreender e Evoluir;
6- Espírito Azul;
7- Pensando Bem;
8- Falando.com;
9- A Inteligência do Lótus e
10- Felicidade à Vista...

Um forte abraço!



quinta-feira, 12 de novembro de 2009

EVITAR DECEPÇÕES...



Chuang Tzu, relata que, certa vez, um rapaz cheio de dúvidas em relação ao caminho espiritual procurou Lao Tsé.

- Por favor, ajude-me - disse o jovem - vim até o senhor porque não consigo entender certas coisas. Quando não consigo fazer o bem, machuco outras pessoas. Mas, quando faço o bem, machuco a mim mesmo. Sou negligente se não cumpro com o dever de ser bondoso. Porém, se cumpro com esse dever prejudico a mim mesmo. Como posso resolver isso?

- Você realmente está confuso, - respondeu Lao Tsé - está tentando medir o meio do mar com uma vara de dois metros. Você deseja uma resposta?

Observe uma criança! Ela não se preocupa com relatórios sobre si mesma. É desinteressada. Age com espontaneidade. Ela é parte da corrente. Não fica procurando respostas o tempo inteiro. Mas é conduzida a elas. Esse é o início da perfeição!

Podemos sofrer por inúmeras razões. Até mesmo por desejarmos melhorar. Isso soa estranho! Como podemos sofrer por aspirarmos à perfeição e à felicidade?

O desejo pode ser uma faca de dois gumes. Se queremos melhorar o nosso comportamento porque descobrimos que isso, por si só, nos torna felizes e nos dá prazer, então temos um motivo correto. No entanto, se desejamos adquirir virtudes e cultivar qualidades por acreditarmos que, com isso, seremos reconhecidos e bem tratados pelas outras pessoas, então apenas criamos mais um problema..

Ou se é bondoso porque se é, ou não se é bondoso. As recompensas que advêm da prática do bem, não devem ser esperadas. Quem é verdadeiramente virtuoso é desinteressado como uma criança. Pratica o bem sem pensar em retorno para si.

Existem muitas pessoas estressadas, confusas e perturbadas em nossa sociedade. Elas freqüentemente são agressivas ou mesmo indiferentes no trato com o semelhante. Precisamos de uma boa dose de compaixão e paciência para lidarmos com indivíduos assim. Só que não podemos ser compassivos e tolerantes por muito tempo se estivermos na expectativa de termos a nossa boa vontade identificada por todos. E ainda que consigamos demonstrar persistência na prática do bem diante das incompreensões e dos maus tratos, a nossa bondade não será verdadeira se estivermos interessados em que ela apareça.

A história que descreve a iluminação de Sidarta ilustra bem isso. Quando Sidarta abandonou a sua vida principesca e foi viver como asceta, em certo momento lhe ocorreu que talvez estivesse fazendo aquilo pelo prazer de ser admirado pelos outros. Percebendo isso, ele abandona os rigores do ascetismo e, então algum tempo depois, ele se torna Buda - O Iluminado.

A mesma idéia está presente no Evangelho de Jesus segundo Lucas, na parábola do fariseu e do publicano. Explicando esta historieta, Jesus deixa bem claro que, quem deseja mostrar pureza, justiça e correção, de nenhum modo é possuidor dessas qualidades.

Algo semelhante é dito por Lao Tsé no Tao te King:

“Quem dá valor a si mesmo, não é valorizado. Quem se julga importante, não merece importância. Quem louva a si mesmo, não é grande.” Aquele que se esforça em parecer bondoso aos olhos dos homens, ou degenera para a mais abjeta hipocrisia, ou, no caso de existirem boas intenções, apenas consegue se frustrar com a insensibilidade alheia.

Nós devemos seguir em nossa caminhada espiritual como uma criança, que não tem a pretensão de ser grande ou pequena, mas apenas quer ser o que é. Somente assim poderemos evitar sofrimentos e desilusões.

Não devemos culpar o mundo pelas nossas decepções, nem atribuir a ele a nossa amargura. Porque não é o mundo a causa do desânimo de uma pessoa, mas sim a atitude que ela própria tem perante o mundo.

Ser como uma criança é compreender que as virtudes não são artigos numa vitrine. São conquistas espirituais que se manifestam a cada nova oportunidade de fazer o bem, sem premeditação ou interesse.

Emerson Aguiar

Mestrando em Filosofia



endereço e imagem: internet




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SELO: BLOG INSTIGANTE


Ganhei esse selinho da amiga Maria José do blog (http://arcadoconhecimento.blogspot.com/).

Esse selo representa os blogs que além da assiduidade das postagens e do esmero com que são feitos, provoca-nos a necessidade de refletir, questionar, aprender e sobretudo que instigam almas e mentes à procura de conhecimento e sabedoria.

Presenteio os seguintes amigos:

- Espírito Azul
- Felipe
- Sara
- Viveka

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O RIO DA VIDA


Era uma vez um riacho de águas cristalinas, muito bonito, que serpenteava entre as montanhas.

Em certo ponto de seu percurso, notou que a sua frente havia um pântano imundo, por onde deveria passar. Olhou, então, para Deus e protestou:

- Senhor, que castigo! Eu sou um riacho tão límpido, tão formoso, e o Senhor me obriga a atravessar um pântano sujo como esse! Como faço agora?

Deus respondeu:

- Isso depende da sua maneira de encarar o pântano. Se ficar com medo, você vai diminuir o ritmo de seu curso, dará voltas e, inevitavelmente, acabará misturando suas águas com as do pântano, o que o tornará igual a ele. Mas, se você o enfrentar com velocidade, com força, com decisão, suas águas se espalharão sobre ele, a umidade as transformará em gotas que formarão nuvens, e o vento levará essas nuvens em direção ao oceano. Aí você se transformará em mar.

Assim é a vida. As pessoas engatinham nas mudanças. Quando ficam assustadas, paralisadas, pesadas, tornam-se tensas e perdem a fluidez e a força.

É PRECISO ENTRAR PRÁ VALER NOS PROJETOS DA VIDA, ATÉ QUE O RIO SE TRANSFORME EM MAR.

Se uma pessoa passar a vida toda evitando sofrimento, também acabará evitando o prazer que a vida oferece.Há milhares de tesouros guardados em lugares onde precisamos ir para descobri-los.Não procure o sofrimento. Mas, se ele fizer parte da conquista, enfrente-o e supere-o.Arrisque, ouse, avance na vida. Ela é uma aventura gratificante para quem tem coragem de arriscar.

Desconheço o autor



endereço: http://textos_legais.sites.uol.com.br/rio_da_vida.htm
imagem: missaoportasabertas.wordpress.com




terça-feira, 10 de novembro de 2009

DOIS SELOS

Recebi e agradeço este selo da minha amiga Sara do blog http://saracotear.blogspot.com.

A regra é repassá-lo à 2 Blogs ou mais e responder à seguinte pergunta:
"O que seria necessário fazer ou mudar, para vivermos num mundo melhor?"
Resp: Mudando o homem, muda-se o mundo.

Repasso para:

1- Arca do AutoConhecimento;
2- Espírito Azul;
3- Crescer dá trabalho;
4- Por uma vida melhor;
5- Sem fronteiras para o sagrado.


Um grande abraço à todos.
Good luck!


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Selo - Um pouco de mim



Sou grato à minha amiga JULI do blog http://julimarmurat.blogspot.com pelo selinho. Muito obrigado, anja amiga, pelo carinho e lembrança.

Agora, vamos às regras do selo.

REGRAS: Poste o selo, complete as frases abaixo e indique 5 blogs para recebê-lo.

1. Eu já... (fui pessimista).

2. Eu nunca... (teria crescido sem a família e amigos).

3. Eu sei... (sou o construtor do meu "destino").

4. Eu quero... (Aprofundar no estudo da psicologia humana).

5. Eu sonho... (em olhar no espelho e poder dizer: venci, a mim mesmo!)

Blogs que indico:

1- Ecos da alma
2- Saracotear
3- Espírito Azul
4- Crescer dá trabalho
5- Arca do AutoConhecimento

Um beijo!


domingo, 8 de novembro de 2009

PORTAS


É praticamente uma lei na vida que

quando uma porta se fecha para nós, outra se abre.

A dificuldade está em que, freqüentemente,

ficamos olhando com tanto pesar a porta fechada,

que não vemos aquela que abriu


Andrew Carnegie


Endereço: internet
imagem: docoracaodedeusparaoseucoracao.blogspot.com



sábado, 7 de novembro de 2009

SELOS






Recebi estes selos do Espírito Azul

1.) Agradecer quem te deu o selo
Espírito Azul, sou muito grato pelo carinho!
2.) Copiar e colar
Já está feito.
3.) Ser seguidor
Já sou há algum tempo, porque vale a pena sê-lo.

4.) Escrever 7 coisas interessantes sobre mim
- Sou bem-humorado;
- Me esforço continuamente para fazer o bem ao próximo como a mim mesmo;
- Gosto de enviar e-mails com belas mensagens;
- Amo ler;
- Evito ler notícias ruins;
- Busco falar coisas úteis apenas, mas ainda está difícil;
- Sou torcedor do Santos

5.) Presentear 7 amigos

Meus sete queridos amigos:
1) Arca do AutoConhecimento,
2) Crescer dá trabalho,
3) Saracotear,
4) Ecos da Alma,
5) Anseios da Vida,
6) Magnetismo,
7) Falando.com.

Abraços mil!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

FOME, SEDE E VONTADE DE LER


Fabiano Cambota

Os biólogos, cientistas, cientificistas - enfim, qualquer estudioso do corpo humano - não cansam de afirmar e reafirmar a perfeição do corpo humano. A mais completa máquina já criada. O complexo sistema de células, órgãos, substâncias que sintetizam a perfeição. Pois tratemos de discordar. O corpo necessita de combustíveis. Se precisamos de água, temos sede. De comida, temos fome. Nunca paramos de respirar. Por que nos falta uma necessidade de ler? Alias, não há sequer um nome pra isso. Simplesmente “a necessidade de ler”. Algo como a manutenção da intelectualidade, ou da saúde do cérebro. Ler. Ler como quem mata a sede. Como quem avança sobre um prato de comida. Um copo de água bem gelada e uma Clarice. Uma lasanha e um Machado. Para todos os dias, arroz, feijão e Allan Poe.

A falta de leitura deveria ser retratada em fotografia premiada pela National Geographic. Concorrentes do “Foto do ano de 2004”: O menino faminto da Etiópia, a baleia encalhada da Antártida e o Sem-livro do Brasil. Deveria estar estampado na cara do sujeito: “Sou subletrado”.

Não se justifica com a situação do nosso país. Não se trata aqui da falta de incentivo e de educação, já notória e discutida. Mas de atitude.

Os jovens - ah, sempre os jovens – não conseguem, ou não querem, enxergar o benefício da leitura. Qualquer leitura. E os jovens crescem, ou já cresceram, subletrados. Daí a pergunta: E se houvesse uma necessidade física? Penso que ainda há o que mudar na estrutura humana. Que tal essa dica? Hein! Na falta de uma terminologia melhor, fica a “fome de leitura”, ou a FOMURA. O menino grita: “Manhêêê, to com uma fomura danada”. E ela vem correndo com a Ruth Rocha que é pro menino parar de reclamar. O pai, no meio da noite, acorda com o choro do bebê. Dá a mamadeira, troca a fralda e lê o Ziraldo enquanto o neném não consegue sozinho. O casal de namorados vai sair a noite. Jantar, choppinho ou leitura? O rapaz mais afoito sugeriria um João Ubaldo. O divorciado um Nabokov. O mais esperto um Vinícius (sim, elas ainda adoram). E a combinação vinho, massa e Drummond? Irresistível.


O sonho enfim se concretizaria com o obeso-literato. Aquele que, de madrugada, assalta a estante. Acha que não faz mal um Parnasianismozinho durante as refeições. Vai ao médico, o letricionista, que lhe passa uma dieta a base de romance. Nada muito pesado. Depois das 20 horas, só Sidney Sheldon. Mas cai em tentação e é flagrado com “Crime e Castigo” nas mãos. A família se preocupa. Tornou-se um livrólatra. Só o L.A. poderá salvá-lo. Nas reuniões com o grupo de viciados em literatura, ele conta sua saga: “Bem, comecei aos 10 anos. Como todo mundo. Fadas, chapéus, narizes que cresciam. Depois eu parti pros livros menores. Mas quando você menos espera, já está devorando um Jorge Amado numa sentada só”. Um “ooh” ecoa na sala. Senhoras comentam entre si. “Tão novinho e tão letrado né!”
Bibliotecas lotadas. Um silêncio ensurdecedor. Filas enormes para entrar. É muita gente morrendo de fomura. Consegue uma mesa, pede o menu.

- Por favor, me vê duas Cecílias. E pro menino pode ser um Lobato, que ele adora!!

- Senhor! Nossas Cecílias acabaram.

- O quê? E o que você sugere?

- Nosso Eça é legítimo, senhor! E temos Camões

- É que os portugueses são caros né! E meu médico me proibiu Camões durante a semana.

- Algum Andrade?

- Não sei. Não sei. To indeciso ainda.

Depois de alguns minutos pensando e testando a paciência do rapaz que lhe servia...

- Ah, vou de Paulo coelho mesmo que é só pra matar a fomura.


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Fabiano Cambota é líder e vocalista da Banda Pedra Letícia. ,É goiano (mas urbano), inteligente e divertido....

Pra quem quiser conhecer a banda: www.pedraleticia.com.br



endereço: http://textos_legais.sites.uol.com.br

imagem: internet



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