terça-feira, 28 de abril de 2009

FENÔMENOS PSICO-FÍSICOS DE NATUREZA ESPIRITUAL


A doutrina espírita contém em seus fundamentos uma série de informações que nos permitem identificar uma classe especial de fenômenos que sugerimos tratar-se de fenômenos “psico-físicos de natureza espiritual”. Correspondem ao processo de atuação da alma no corpo físico.
É muito fácil reconhecermos os fenômenos da realidade física e da esfera psicológica que fazem parte de toda nossa vida. Queremos, no entanto, pôr em destaque, uma outra classe de fenômenos que só a atuação do Espírito é capaz de explicar.
No mundo físico conhecemos a natureza da matéria e os processos que regem seu movimento e suas combinações.
No mundo psicológico identificamos os mecanismos inconscientes que impõem nossos comportamentos e aprisionam nossos desejos.
No domínio espiritual a literatura, especialmente de Kardec, André Luiz e Emmanuel, já nos indicaram mecanismos interessantes que atuam na interface corpo/alma.
O paradigma atual da Medicina, embora tenha esclarecido grande parte da anatomia e da fisiologia do organismo humano, não tem abrangência suficiente para perceber ou interpretar o complexo mecanismo de atuação do Espírito sobre o corpo. Essa será, possivelmente, a maior descoberta da Ciência.
Um modelo interessante para exemplificar a extensão dessa dificuldade é visto na glândula pineal. Conhecemos sua anatomia minúscula, sua relação com os ritmos biológicos, sua sensibilidade à luz, sua precária ligação com o cérebro, sua produção química modesta e sua expressão clínica pouco significativa.
É por isso que causaram surpresa os relatos que nos chegaram da espiritualidade, apontando expressivas atividades da glândula pineal, que ultrapassam o que até hoje fomos capazes de constatar com nossos estudos macro ou microscópicos.
Precisamos deixar claro que o que enxergamos “do lado de cá”, é apenas a expressão anátomo-funcional da glândula. Por não termos os instrumentos de acesso ao mundo espiritual, não sabemos como é que se processa sua atividade na interação cérebro/mente.
Podemos identificar as células da pineal e sua microestrutura, registrarmos suas trocas metabólicas, identificarmos as secreções dos humores e a transmissão dos influxos nervosos. Entretanto, no domínio da atividade espiritual, os possíveis componentes e como atuam, são ainda indetectáveis pelos nossos instrumentos. Extrapolar nosso conhecimento “daqui para lá” ainda permanece no campo da metafísica.
Não seria prudente imaginarmos que “por aqui” poderemos um dia conhecer toda extensão desse fenômeno que chamamos de “psico-físico de natureza espiritual”. Pressupondo, de antemão, que “do lado de lá” a dinâmica espiritual do fenômeno é muito mais ampla e significativa do que nossa anatomia pode registrar.
Aprendemos com a doutrina espírita que existem três elementos fundamentais que direcionam a fisiologia dos processos orgânicos que nos condicionam a vida: o Espírito, o perispírito e os fluidos que intermedeiam a intercessão corpo/alma.
Parece-nos ser desnecessário anotar os detalhes já bem conhecidos dos três. Os livros básicos da Doutrina são suficientes. Nosso propósito será o de apontar alguns fenômenos que nos parecem ilustrativos para a apresentação da fisiologia metafísica que estamos interessados em estudar.
§ § A fixação do pensamento
§ § A coesão da população celular
§ § Os Centros de força
§ § A corrente sangüínea e a energia vital
§ § A glândula pineal e sua fisiologia espiritual
§ § A ectoplasmia
§ § A respiração restauradora
Nossa sugestão é que fenômenos desse tipo sejam rotulados de “fenômenos espírito-somáticos” . Seu estudo abrange uma grade de fenômenos que pode nos levar conhecer leis gerais da fisiologia que integra o corpo à alma.


A fixação do pensamento


A neurofisiologia sugere que o pensamento é um processo contínuo que se expressa na atividade dos neurônios do cérebro. Nossas idéias nascem a partir de estímulos externos que atingem os órgãos dos sentidos ou por mecanismos internos de percepção e memórias acumuladas no decorrer da vida.
O neurônio foi identificado como célula fundamental a partir do momento que técnicas de coloração permitiram o reconhecimento da sua estrutura. Quando Camillo Golgi em 1873 usou uma tintura de prata para corar o cérebro, foi possível perceber que alguns neurônios se impregnavam com essa coloração revelando o corpo celular e seus prolongamentos, inaugurando, a partir daí, uma revolução extraordinária no conhecimento do cérebro.
Nessa mesma época (final do século XIX), Franz Nissl, consegui corar os neurônios com o violeta de cresil, descobrindo no citoplasma o amontoado de uma substância de aparência “tigróide” que ficou conhecida como “corpúsculos de Nissl”. Os estudos atuais revelaram que esses corpúsculos correspondem a uma estrutura membranosa denominada Retículo Endoplasmático Rugoso que tem a função de construir proteínas dentro dos neurônios. Algumas dessas proteínas farão parte das membranas celulares e outras participarão de enzimas que atuam na produção de nurotransmissores.
A membrana que reveste os neurônios é formada por duas camadas de uma substância gordurosa fosfolipídica. Essa camada é impermeável, isolando o conteúdo interno dos neurônios dos fluidos extracelulares. Ela é, porém, interrompida por “portões” de proteínas que constroem os canais que permeabilizam as membranas. É através desses canais de constituição protéica que entram ou saem íons e substâncias que afetam a atividade dos neurônios (sódio, potássio, cálcio, neurotransmissores, tranqüilizantes, antidepressivos e drogas como a cocaína, para citar exemplos mais conhecidos) .
Por outro lado, as enzimas são indispensáveis para a produção dos neurotransmissores que realizam toda transmissão da informação entre os neurônios.
Pode-se depreender que os corpúsculos de Nissl, estando diretamente ligados a produção de proteínas, exercem um papel fundamental na fisiologia cerebral.
André Luiz, em psicografia de 1958 (Evolução em dois Mundos), destacou a importância dos corpúsculos de Nissl ensinando que aí a mente fixa seus propósitos transmitindo pelo pensamento as idéias que o Espírito projeta no cérebro. A partir das percepções dos sentidos, o Espírito renova suas idéias, projeta na rede de neurônios sua energia que resulta em pensamentos capazes de se adequarem no cérebro, produzindo nossos atos.
Um neurônio, em constante atividade, vai expandindo suas sinapses fixando o aprendizado que a experiência vai lhe fornecendo. Em cada sinapse se ajustam os canais de transporte químico fundamentais a troca de informações entre os neurônios. Tanto esses canais, como os neurotransmissores, são construídos a partir de proteínas montadas, principalmente, dentro dos corpúsculos de Nissl. Portanto, afirmar que o Espírito exerce atuação direta nos corpúsculos de Nissl, como ensinou André Luiz, nos permite supor que é o Espírito que em última análise constrói o tipo de neurônios que estrutura o cérebro de cada um de nós.

A coesão da população celular


O organismo humano é formado por mais de 300 trilhões de células em constante renovação. Os diversos órgãos que o compõem, se estruturam em diferentes camadas de tecidos que reúnem células típicas e variadas. Temos em nosso corpo para mais de 250 tipos diferentes de células, incluindo os neurônios, as células da glia que sustentam o cérebro, os hepatócitos, as células musculares, as gordurosas, as epiteliais que revestem a pele e assim por diante.
A Ciência atribui ao programa impresso no genoma todo esse projeto de distribuição e organização do gigantesco universo celular que constrói nosso corpo. Falta-nos, entretanto, uma teoria adequada ao gigantismo dessa tarefa, já que, só de neurônios temos dezenas de tipos morfológicos, num total de 100 bilhões de células, exigindo conexões sinápticas que ultrapassam a trilhões de ligações absolutamente precisas. Precisamos lembrar que no útero materno o embrião constrói 250 mil neurônios por minuto. Torna-se uma tarefa espantosa para os poucos 33 mil genes que trazemos como patrimônio genético.
A doutrina espírita ensina que o molde que nos estrutura o corpo físico é função do perispírito que nos ajusta ao mundo espiritual. Estão nesse perispírito todos os traços que identificam nosso mundo mental. Entretanto, a feição física que aparentamos e os estigmas de doenças nos marcam não se reproduzem como uma cópia fotográfica fiel do nosso perispírito. As pessoas de aparência simples mas de Espírito nobre irradiam uma tessitura espiritual que se sobressai diante das imagens de beleza que a mídia costuma dar destaque, especialmente para o corpo feminino. A presença de deformidades físicas está ligada aos nossos méritos e necessidades, adequadas aos débitos pretéritos que acumulamos, mais do que a aparência do perispírito. Nem sempre os aleijões acompanharão o Espírito após a desencarnação.
Allan Kardec sugere que o conhecimento do perispírito tem muito a colaborar com a Medicina para esclarecimento de nossas doenças. Mas recorremos de novo a André Luiz para nos surpreender com suas revelações. Ele ensina que pela atuação de nossa mente, mantemos coesas as trilhões de células que compõem o nosso corpo. Essa atividade dá às nossas atitudes uma responsabilidade enorme no compromisso que temos em zelar pelo nosso equilíbrio físico. Porém, as surpresas não param por aqui. André Luiz afirma que cada uma dessas células é um universo microscópico onde estagia o princípio inteligente, constituindo cada célula que abrigamos em nosso corpo uma unidade com individualidade própria, sobre as quais temos imensa responsabilidade de sustentar e conservar. São “almas” irmãs, que em estágio primitivo, percorrem conosco as lutas da vida física, emprestando ao Espírito humano a dádiva do seu metabolismo.


Os centros de força


A cultura milenar do oriente registra em seus livros sagrados a existência de centros de força, ou chacras, de localização constante no corpo espiritual de todos nós. Eles se localizam no cérebro e em plexos distribuídos pelo nosso corpo nas regiões da laringe, do estômago, do baço, do plexo celíaco relacionado com o trato digestivo e região genital.
São em número de dois no cérebro, o chacra cerebral localizado na região frontal e o chacra coronário nas regiões centrais do cérebro.
Os lobos frontais passaram por um processo extraordinário de expansão quando se iniciou a evolução do ser humano na Terra. O lobo frontal é a região que mais nos distingue do cérebro de um chimpanzé. Estão relacionados com nossos pensamentos abstratos, com nossa capacidade de classificar os objetos, de organizar nossos atos e programar nosso futuro. Sem o lobo frontal o homem se torna irresponsável, perde a capacidade de organizar as coisas num ambiente, deixa de se preocupar com os outros, pode se tornar jocoso e não percebe a gravidade da situação em que vive. É o lobo frontal o que mais nos torna humanos.
André Luiz nos diz que o chacra cerebral, de localização frontal, nos permite estar em união com as esferas mais altas que direcionam nossos destinos na Terra. Através da oração, projetando a súplica piedosa ou o agradecimento sincero, mantemos contato com os seres sublimes que nos orientam e protegem.
Na região coronária podemos apontar três níveis estratificados anatomicamente. O córtex, os núcleos da base e o diencéfalo. O córtex cerebral da região coronária se relaciona com a atividade motora que nos facilita os movimentos voluntários. Nos núcleos basais (tálamo, putamem, globo pálido e caudado) são organizados nossos movimentos automáticos, que nos permitem realizar a respiração, a deglutição, a mastigação e a marcha, para citar exemplos fáceis de compreendermos. E, finalmente, o diencéfalo reúne um agrupamento de células que desempenham papel importantíssimo no controle de nossas funções metabólicas, intimamente associadas a nossa sobrevivência. No hipotálamo, que compõe parte importante do diencéfalo, são produzidas dezenas de substâncias que controlam a atividade das nossas glândulas, funcionando como estimuladores da produção de hormônios na hipófise, na tireóide, na supra-renal, nos ovários e nos testículos entre tantas outras glândulas.
André Luiz ensina que no chacra coronário estão situadas as forças que mantém em equilíbrio a atividade dos trilhões de células que obedecem nosso comando mental, mantendo a forma e as funções do nosso corpo físico.
Os milhares de anos que nos separam do espiritualismo oriental não trouxeram maiores esclarecimentos à ciência médica, que não consegue identificar em seus fundamentos qualquer sinal da existência dos chacras. Mesmo assim, convém considerarmos alguma hipótese para tentarmos relacionar os chacras com a atividade cerebral. É clássico estudarmos o cérebro em seu aspectos modulares destacando as funções motoras, sensoriais, linguagem, memória, calculo, emoções entre tantos outros. Essas atividades são processadas por circuitos limitados a uma determinada área cerebral. Existe, porém, um outro arranjo funcional que a neurologia destaca como um conjunto de agrupamentos neurais que exercem sua ação de modo difuso, incluindo múltiplas vias neurais e suas áreas de repercussão. É o caso, por exemplo, dos sistemas de ativação ascendente que tem a propriedade de nos manter alertas ou em pleno sono.
De maneira simplificada, podemos considerar pelo menos três sistemas de atuação global, habitualmente rotulados de “sistemas modulatórios de projeção difusa”. O sistema hipotálamo-secretor, o sistema neurovegetativo e, o sistema de relação com neurotransmissores como o dopaminérgico, o seratoninérgico e o noradrenérgico, estando os três fortemente relacionados com transtornos mentais diversos. São eles que, nesse artigo, queremos sugerir, com hipótese, estarem relacionados com os chacras cerebral e coronário.
Considerando os chacras que se expressam no cérebro, podemos notar sua coincidência com os “sistemas de atuação difusa”. No chacra frontal, predomina o sistema dopaminérgico responsável pela expressão do pensamento abstrato e insersão na realidade física. Doenças como a epilepsia e as demências frontais levam a uma deteriorização da mente desses pacientes que se tornam completamente dissociados do mundo físico em que vivemos. Na região do chacra coronário, vimos o significado do controle endócrino realizado pelo eixo diencéfalo-hipofisário. Essa atividade glandular orquestrada é indispensável para a manutenção do nosso metabolismo, sem o qual a vida nos seria impossível.


A Corrente Sanguínea e a Energia Vital


É muito fácil de se aceitar a idéia de que nossa vida está intimamente ligada ao coração. Aristóteles afirmava que a Alma aí se localiza porque qualquer ferimento nele leva imediatamente à morte.
Nos dias de hoje, alunos do primário já aprendem que os batimentos do coração impulsionam o sangue pelas aterias, que depois se difundem pelos capilares e retorna pelas veias. Nesse retorno o sangue passa pelos pulmões de onde retira o oxigênio que a respiração fornece. Temos cerca de seis litros de sangue circulando pelo nosso corpo e mais ou menos vinte por cento dele vai para o cérebro. Enquanto entra pelas artérias e sai pelas veias, o sangue circula dentro do cérebro em exatos seis segundos.
Assim que ocorre a morte, as artérias do cadáver estão vazias, já que a última batida impulsiona todo sangue para as veias. Essa observação levou Galeno a sugerir que as artérias estariam sempre cheias de ar. Ele propunha, também, que circula junto com o sangue um elemento imaterial que denominou pneuma vital. Esse fluido nasce no coração, distribui-se pelo corpo e, se transforma no pneuma animal ao atingir o cérebro, nos permitindo perceber o mundo pelos sentidos e a reagir com os nossos movimentos aos seus estímulos. A idéia de um “espírito animal” produzindo nossos reflexos, foi também adotada por René Descartes e por Thomas Willians, tendo aceitação médica por muitos séculos. Para Willians, os corpúsculos do “espírito animal”, percorreriam os nervos para pôr em ação os nossos movimentos.
Nos dias de hoje, sabemos da importância da circulação sanguínea distribuindo por todo organismo não só o oxigênio que nos sustenta a vida mas um número insuspeitável de substâncias ligadas à manutenção do metabolismo celular e de todo sistema imunológico.
André Luiz nos traz conhecimentos novos nessa área também. Diz o conhecido Espírito que junto com a circulação sanguínea circula o “princípio vital” indispensável à sustentação da vida. Ensina Kardec que é o princípio vital quem dá vida à matéria orgânica. Cada um de nós o tem disponível enquanto encarnados, consumindo nossa cota com o decorrer dos anos. Ele procede do “fluido cósmico universal” que nos abastece conforme nossas atitudes nos compromissos da vida. A meditação, a prece e o impulso que nos predispõe a amar ao próximo, fornecem a substância e a renovação do princípio vital. Ele nos penetra pela respiração, o que nos faz lembrar um dos mais belos versos da Bíblia – E Deus fez o Homem do barro da Terra e soprou em suas narinas o sopro da vida.
Anaxágoras considerava que o ar era a substância primitiva de onde procede tudo que existe. A relação do ar com a vida sempre foi aceita em muitas culturas. Nos livros de Galeno, as expressões espíritos e pneumas (ar) são equivalentes.
Aprendemos com André Luiz que o princípio vital é absorvido pela respiração e percorre todo organismo acompanhando a circulação do sangue.


A Glândula Pineal e sua fisiologia espiritual


Essa glândula situada no meio do cérebro já é conhecida há mais de dois mil anos e, mesmo assim, o que sabemos sobre ela é tão pouco que, nos tratados clássicos da neurologia, ela ainda não despertou interesse para merecer mais que citações curtas de algumas linhas sobre o hormônio que ela secreta - a melatonina.
A pineal é o relógio biológico que sinaliza um dos momentos mais importantes da vida, o despontar da sexualidade. Por ocasião da adolescência a pineal reduz a produção da melatonina ocorrendo, a partir daí, o desenvolvimento dos órgãos externos ligados a atividade sexual.
Até hoje é possível de se perceber, em determinados animais, que a pineal pode se comportar funcionalmente como um terceiro olho. Nesses animais a pineal está situada acima do crânio funcionando a modo de um periscópio que exerce um papel de vigilância para o animal. Não se deve estranhar, portanto, a forte sensibilidade que a nossa pineal tem para com a luz. A entrada da luz, que atinge a pineal pelas fibras nervosas que nosso nervo óptico conduz, reduz a produção de melatonina. No ambiente escuro, aumenta acentuadamente a produção do hormônio. Todos sabemos que os ursos hibernam em cavernas durante meses de escuridão e, nessa ocasião, o aumento da melatonina produz o entorpecimento do seu interesse sexual, que depois volta a se revelar no alvorecer da primavera.
O hormônio da pineal tem ligação direta com o depósito de melanina na nossa pele. Ele tem um efeito clareador diminuindo a pigmentação da pele. Isso justifica, por exemplo, a cor esbranquiçada dos bagres que vivem nas profundezas de águas escuras.
A melatonina tem sido utilizada como tranqüilizante produzindo relaxamento e sonolência. Foi experimentada também no tratamento de dores de cabeça e de epilepsia, mas em todos esses quadros o efeito da melatonina é muito pobre.
André Luiz, através de Chico Xavier, trouxe-nos informações inéditas e surpreendentes sobre o papel da pineal quando observada a partir do plano espiritual.
Sensível às irradiações eletromagnéticas, nossa pineal é sintonizador dos fenômenos de comunicação mental, mantendo-nos em permanente ligação com todos aqueles que compartilham conosco a mesma faixa de vibração.
Nos processos mediúnicos, a aproximação espiritual se vale da pineal para difundir sua mensagem até as diversas áreas cerebrais que ressoam sua transmissão.
Nas encarnações, que a misericórdia divina nos permitiu transitar pela Terra, nos enredamos em situações onde tivemos oportunidade de cultivar relações afetivas profundas, ao mesmo tempo em que fomentamos rivalidades e discórdias das mais variadas conseqüências. Como a Lei divina não exclui ninguém dos reajustes necessários, será através da pineal que iremos encontrar, mais cedo ou mais tarde, aqueles mesmos amores sinceros que nos incentivarão a progredir e os inimigos do passado que nos exigirão saldar as dívidas e os compromissos.
Entretanto, por mais que a anatomia cerebral possa nos revelar, não reconhecemos nas vias que emergem da pineal qualquer indicação dessa extraordinária participação da glândula em nossa vida mental. Como explicar, em vista disso, o que nos esclarece André Luiz? Pressuponho que será necessário conhecermos qual é o mecanismo de atuação do Espírito sobre o cérebro. Daí, nosso propósito de reunirmos esse conjunto de fenômenos que sugerimos sejam tratados de fenômenos “espírito-somático”.
No quadro dessa notória “fisiologia espiritual” que André Luiz dá destaque, creio que a chave para sua compreensão está na participação do chamado “fluido universal”, tão conhecido no meio espírita.
Ensinam os Espíritos que elaboraram a doutrina com Allan Kardec que os fluidos servem de veículos para a transmissão do pensamento. Derivado do fluido cósmico universal, ele inunda o Universo, nos envolvendo a todos, nos permitindo compartilhar do “Hálito Divino” que nos alimenta.
Na vida física, atuamos pelas vias nervosas que nos estrutura os neurônios, suas imensas redes de comunicação e sua extraordinária química que sintetiza e conjuga os neurotransmissores. Na dimensão espiritual estaremos usando esse elemento sutil, fluídico, que obedece a vontade que a mente direciona, permitindo-nos criar através da fisiologia espiritual uma dispersão muito mais ampla nos seus efeitos fisiológicos.
Quando Louis Pasteur, descortinou o imenso campo da microbiologia, esse conhecimento novo nos permitiu esclarecer a dinâmica da etiologia das doenças infecciosas. A descoberta do DNA abriu novas áreas para esclarecimento das chamadas doenças de origem genética. Entretanto, o estudo dos fluidos e suas propriedades poderá nos revelar uma nova fisiologia e, como conseqüência, as doenças que seus desvios provocam. A presença desses fluidos, está intimamente relacionada com nosso padrão de atividade mental. A literatura espírita é farta em afirmar que, todos nós, somos expressão da vida mental que nós mesmos escolhemos construir e refletimos em nossa aparência a composição fluídica que selecionamos.
Os desequilíbrios mentais, que a neurobiologia de hoje entende como decorrentes das alterações em neurotransmissores, com certeza, iniciam sua perturbação a partir dos fluidos que permitimos nossa mente projetar no cérebro, desviando a química que nos preside o equilíbrio do pensamento.


A Ectoplasmia


A partir dos fenômenos das mesas girantes, a mediunidade proporcionou aos pesquisadores do século XIX uma imensa variedade de manifestações físicas, entre elas a materializações de entidades espirituais. Nessa fenomenologia é mobilizada uma grande quantidade de ectoplasma permitindo o estudo da sua elaboração e constituição química. Todos os que estão presentes no ambiente da experimentação estarão doando uma cota maior ou menor de fluidos mas é do médium que sae, por todos seus poros e orifícios de excreção, o material mais ou menos denso que permitirá a presença das silhuetas que se corporificarão no ambiente onde o público aguarda.
No âmbito do estudo que estamos abordando, interessa anotar que o conteúdo bioquímico do ectoplasma procede na esfera física, do citoplasma das células do aparelho mediúnico. Em conjugação com os fluidos dos dois planos da vida é que o fenômeno adquire as propriedades de transição que permitem aos espíritos adentrarem a nossa dimensão.


A Respiração restauradora


O ar, como fonte insubstituível de vida, é percepção do senso comum a qualquer de nós. O ato de respirar está intimamente ligado a nossa sobrevivência. Anaxágoras atribuía ao ar a origem de tudo. A Bíblia registra que recebemos a vida a partir do sopro de Deus. Nos textos de Galeno, como já notamos, as expressões espírito e pneuma (ar) eram equivalentes. Para ele o pneuma vital era absorvido pelos pulmões e circulava do coração até ao cérebro para nos manter vivos. Na cultura oriental os exercícios respiratórios têm indicação mais importante que a atividade muscular.
Um dos fundamentos da doutrina espírita é de que a vida decorre da presença do principio vital que vivifica a matéria orgânica dando-lhe a propriedades de reagir.
A atividade constante dos nossos órgãos se faz as custas desse princípio vital e seu esgotamento leva o corpo a morte. Por outro lado, nossa atividade mental nos permite absorver da espiritualidade os fluidos que agregam elementos para sustentação do principio vital. Mais atividade corresponde a mais vida, tanto do ponto de vista físico como espiritual.
André Luiz nos aponta em seus textos que a respiração é porta de entrada restauradora para a realimentação de nossas energias vitais.

Prof. Dr. Nubor Orlando Facure

imagem: Internet

domingo, 26 de abril de 2009

PENSAMENTO DE MARTIN LUTHER KING



- A hora é sempre certa para fazer o que é certo.
- A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas como ele se mantém em tempos de controvérsia e desafio.
- Mesmo a noite mais desprovida de estrelas pode anunciar a aurora de um acontecimento muito grande.
- Ocasionalmente, existem na vida momentos de plenitude inexprimível, que não podem ser de todo explicados pelos símbolos a que chamamos palavras. Seu sentido só pode ser articulado pela linguagem inaudível do coração.
- Todas as pessoas podem ser grandes porque todas podem servir. Não é preciso ter um diploma universitário para servir. Não é preciso fazer concordar o sujeito e o verbo para servir. Basta um coração cheio de graça. Uma alma gerada pelo amor.

imagem: Internet


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SELO: CAMINHO DA LUZ

Recebi este selo da minha amiga Jeanne do blog (http://conscienciaevida.blogspot.com/)
Sou lhe grato por ser lembrado para receber este selo.
Este selo é oferecido aos blogs que de alguma maneira ajudam os leitores no seu aprimoramento espiritual.
Levando o nome de "Prémio Caminho da Luz", dirige-se àqueles "cujo cada palavra, gesto e actitude, são feitos numa sintonia de Amor Incondicional que nos leva a desejar mais e mais seguir a estrada que nos leva ao reencontro com a Luz Primordial de onde um dia todos nós emergimos, através do Grande Sol Central"...
Conforme as regras devo repassar a cinco amigos, gostaria de escolher muito mais, mas regras são regras...

Repasso para:



sábado, 25 de abril de 2009

REPROGRAMAÇÃO



Nasceste no lar de que precisavas.
Vestiste o corpo físico que merecias.
Moras no melhor lugar que Deus poderia te proporcionar, de acordo com teu adiantamento.
Possuis os recursos financeiros coerentes com as tuas necessidades; nem mais nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas.
Teu ambiente de trabalho é o que elegeste espontaneamente para a tua realização.
Teus parentes e amigos são as almas que atraíste com tuas próprias afinidades.
Portanto, teu destino está constantemente sob teu controle.
Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais, buscas, expulsas, modificas tudo aquilo que te rodeia a existência.
Teus pensamentos e vontades são a chave de teus atos e atitudes, são as fontes de atração e de repulsão na tua jornada vivencial.
Não reclames nem te faças de vítima. Antes de tudo, analisa e observa. A mudança está em tuas mãos.
Reprograma tua meta. Busca o bem e viverás melhor.

Francisco do Espírito Santo Neto, pelo Espírito Hammed, retirado do livro “Um modo de entender, uma nova forma de viver”, Ed.Boa Nova.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

AS CORES DO OUTONO



Junho 25, 2008 por contadores.destorias


No Outono, como se regidas por um misterioso maestro, as folhas despem-se do verde que lhes é comum e tomam emprestadas as cores do sol.


O universo é cheio de segredos. No entanto, ao longo dos séculos, Deus foi iluminando certos homens para desvendarem os arcanos da Criação. Por exemplo, Arquimedes e Leibniz fizeram-no no campo nas ciências exactas; Hipócrates e Andreas Vesalius na medicina; e Aristóteles e São Tomás de Aquino na filosofia. As suas descobertas, e as de muitos outros, passaram para o património dos conhecimentos humanos, e hoje tanto jovens como adultos podem beneficiar-se dessa ciência nas diversas instituições de ensino disseminadas pelo mundo afora.
É bom ter presente, porém, que nem todos os ensinamentos se adquirem na escola ou na universidade; muitos deles, assaz úteis tanto para o intelecto quanto para a alma, estão postos ao alcance da nossa vista, e mesmo das nossas mãos.
Assim, ao contemplar a imensidão do oceano, podemos ter uma noção profunda a respeito da grandeza, como muitos tratados filosóficos não são capazes de dar. O cachorrinho que continua a seguir o seu dono empobrecido, mesmo quando a comida não é abundante e o trato é pouco bondoso, pode falar-nos de fidelidade melhor do que muitos escritos bem alinhavados. Para não irmos mais longe, lembremos os insuperáveis exemplos do labor da formiga, da mansidão do cordeiro e da astúcia da raposa.
Contudo, vale a pena dar uma vista de olhos também no reino vegetal.
As plantas obedecem ao ciclo das estações. Ao despontar da Primavera, os galhos das árvores cobrem-se de uma miríade de tenros e pequeninos pontos verdes, os quais de início surgem modestamente, mas, passados alguns dias, crescem com espantosa rapidez numa explosão de vida que o rigor do Inverno parecia ter sobrepujado.
As macias folhas primaveris estão, por assim dizer, na sua infância. Entretanto, o calor do Verão traz-lhes logo cores mais densas, elas tornam-se mais rígidas e o seu tamanho chega ao auge: atingem a sua maturidade. Agora exuberantes, elas, contudo, não descansam, na sua incessante tarefa de proporcionar ar e luz para a árvore que as gerou. Poderiam olhar com certo orgulho para os suculentos frutos pendentes dos ramos, pois esses doces elementos são, em parte, resultantes do seu trabalho.
Mas seguem-se as semanas. A colheita já foi feita. Um discreto vento frio começa a soprar… As folhas talvez percebam que a sua missão está encerrada, e pouco tempo lhes resta de vida. A árvore da qual todas nasceram começa a recolher a sua seiva, e o pedúnculo que prende cada uma delas ao galho torna-se aos poucos mais ressequido e quebradiço.
É o momento delas darem o seu derradeiro lance. Como se regidas por um misterioso maestro, todas as folhas, quase ao mesmo tempo e numa mágica sinfonia, despem-se do verde comum a todas elas e tomam emprestadas as cores do sol… Disputando entre si numa maravilhosa competição de beleza, umas vestem um amarelo radiante, outras um laranja incomparável, outras tingem-se ainda de um vermelho mais vivo que o sangue. Mesmo depois de terem sido arrancadas impiedosamente dos galhos, pelo vento, e atiradas ao chão, elas continuam por mais algum tempo a exibir as suas cores fascinantes, num encantador mosaico que cobre o solo.
Na hora de se despedirem da vida, tornam-se mais belas do que jamais o foram em toda a sua existência. Em vez de trazer melancolia, o seu adeus inspira-nos uma alegre aceitação das regras simples e naturais, inerentes ao ciclo da existência nesta terra.
O singelo exemplo das folhas fala por si. Se as pobrezinhas chegam aos seus últimos dias com tanta “nobreza”, porque não haveremos nós, homens, de fazer o mesmo?
Deus deu a cada ser humano uma alma imortal. Assim, muito se engana quem imagina que, quando passam a pesar sobre os ombros de uma pessoa os anos e os incómodos da velhice, a vida já não tem para ela encanto nem razão de ser.
Sem dúvida, o físico decai, mas o espírito pode e deve buscar um contínuo aperfeiçoamento; e alguém que com sinceridade de coração almeja a verdade e o bem, no entardecer da vida poderá com despretensão oferecer aos seus irmãos e semelhantes a generosa dádiva das virtudes, do bom exemplo e da experiência, cuja beleza sobrenatural supera em brilho as cores de todos os Outonos…

Carlos Toniolo

terça-feira, 21 de abril de 2009

ATITUDES POSITIVAS

· São as suas atitudes e não as suas habilidades que determinam a sua altitude.
· Você se torna bem sucedido ao ajudar outras pessoas a serem bem-sucedidas.
· Oportunidades nunca são perdidas: elas simplesmente são achadas por outras pessoas.
· Ter idéias é uma coisa, porém aquilo que você faz com as suas idéias é uma coisa totalmente diferente.
· Busque a paz interior.
· Perdão substitui a amargura.
· Camadas de ressentimento sepultam a alegria.
· Não se renda à auto-piedade.
· Substitua negativos com positivos.
· Deixe que a verdade tome o seu lugar.
· Faça de uma maneira eficiente aquilo que tem que ser feito.
· Oração permite você falar com Deus.Meditação permite que Deus fale com você.
· A sua mente trabalha muito melhor quando está aberta.
· Alvos sem uma data limite são apenas boas intenções.
· Enfrente os seus problemas e lide com eles.
· Sempre busque o melhor.
· Não continue a fazer as coisas da mesma maneira se você não está gostando dos resultados que tem obtido.
· Reconheça os seus erros.
· Aceitar o fato de que você perdeu é um sinal seguro de um grande vencedor.
· Ataque o problema e não a pessoa.
· Novas experiências criam novas realidades.
· Não permita que os seus amigos se tornem seus inimigos.
· Aquilo que funciona para uma pessoa pode não funcionar para você.
· Torne-se 100% comprometido a adquirir aquilo que você deseja.
· Você é a única pessoa que pode lhe parar permanentemente.
· Não crie desculpas para não fazer ou não ter.
· Não se prepare para a velhice cedo demais.
· Você não pode resolver os seus problemas simplesmente fugindo deles.
· Fumar com moderação é impossível.
· Não exagere, isso lhe enfraquece.
· Glória compartilhada cria unidade.
· Não assumir riscos é um risco.
· Tempos difíceis criam sofrimento. Sofrimento criam mudanças.
· Benção é acordar mais uma vez.
· Seja você mesmo.
· Encontre tempo para fazer aquilo que você gosta.
· Nunca pare de educar a si mesmo.
· Trate as pessoas da maneira que você gostaria de ser tratado.
· Esteja aberto a renunciar o seu passado.
· Não seja cruel com ninguém.
· Mude para melhor.
· Cresça continuamente.
· Ame com paixão.
· Seja pontual.
· Planeje antecipadamente.
· Creia nos seus sonhos.
· Dê tempo ao seu cônjuge.
· Liberte-se de relacionamentos abusivos.
· Compartilhe os seus pensamentos.
· É tempo de curar-se interiormente.
· Paciência. Seja sempre paciente. Nunca desista.
· As pessoas que não podem encarar a realidadese voltam para a mentira.
· Seja profissional.
· Assuma responsabilidade pelos seus erros.
· Coloque crescimento espiritual no topo da sua lista de prioridades.
· Liderança é a sua influência sobre a vida de outras pessoas.
· Jamais peça nada em retorno ao dar presentes.
· Vá muito além do seu dever.
· Lembre-se que todas as pessoas tem um passado.
· Fale menos de si mesmo.
· Ouça música que lhe motive.
· Evite palavrões e xingamentos.
· Pense positivamente.
· Você pode conseguir, se você tentar.
· Mantenha o seu cérebro ativo, motivado e alerta.
· Não fira deliberadamente as outras pessoas.
· Mude de dentro para fora.
· Separe um tempo diariamente para agradecer a Deus
· Seja um edificador.
· Não culpe os outros.
· Não torça a verdade.
· O amor não tem substituto.
· Seja prático. Pense praticamente.
· Seja você mesmo. Dura muito mais.
· Nunca pare de explorar novas maneiras enovos métodos de se aprimorar.
· Não ponha as pessoas para baixo.
· Comporte-se profissionalmente.
· Esteja aberto à crítica. Você poderá identificaros problemas muito melhor.
· Não abuse do álcool.
· Seja responsável.
· Seja confiável.
· Mantenha-se motivado.
· Não confie na sua memória. Tome notas.
· Faça mais do que lhe é esperado.
· Dê mais do que receba.
· Faça perguntas.
· Busque por excelência em você e nos outros.
· Não desperdice energia.
· Seja capaz de fazer claras distinções.Isso lhe ajudará a ser mais tolerante.
· Não viva no passado.
· Leia bons livros. Aprenda com eles.
· Seja justo.
· Seja agradável
· Não permita que obstáculos o coloquem para baixo.
· Seja humilde.
· Não seja um murmurador.
· Evite o mau humor.
· Controle o seu peso.
· Busque motivação diariamente.
· Aprenda diariamente.
· Não seja arrogante.
· Ao lidar consigo use a sua mente.Ao lidar com as outras pessoas use o coração.
· Trabalhe constantemente em aprimorar as suas atitudes.
· Preste atenção nos detalhes.
· Não manipule as pessoas.
· Péssimas atitudes anulam brilhantes habilidades.
· Não tenha vergonha de chorar.
· Esteja aberto a mudanças.
· Sonhe.
· Pense bons pensamentos, puros e positivos.
· Sorria.
· Tenha fé em Deus
· Seja honesto consigo mesmo
· Cerque-se de amigos que pensem positivamente
· Compartilhe com outros o que você tem recebido.
· Não abandone o seu sonho
· Cumpra aquilo que você prometeu
· Crie o hábito de admitir quando estiver errado
· Todas as pessoas trazem consigo algum tipo de preconceito.Não permita que o seu venha a controlar-lhe.
· Todas as coisas são difíceis antes de se tornarem fáceis. Portanto, não desista!
· Mantenha consigo os segredos que lhe foram confiados.
· Sorria freqüentemente.
· Leia diariamente.
· Ore diariamente.
· Pense antes de falar.
· Encoraje outras pessoas.
· Escreva os seus alvos.
· Creia em si mesmo.
· Ouça os fatos.
· Aprenda a conviver com as diferenças.
· Recupere-se de um fracasso.
· Transforme o seu medo em fé.
· Seja pontual.
· Responda imediatamente as suas correspondências.
· Fracassar não significa evitar de cair. Você fracassa quando não se levanta.
· Não gaste tempo e energia se preocupando com coisas que você não tem nenhum controle.
· Você é uma linda história esperando ainda para ser contada a alguém.
· Afirmação e apreciação produz maravilhas.Afirme e aprecie pelo menos uma pessoa por dia.
· Confissão traz saúde para a alma.
· Pague as suas dívidas.
· Simplifique a sua vida.
· Existem 86.400 segundos em cada novo dia.Tente usá-los com sabedoria.
· Pedir ajuda é o primeiro sinal de coragem.
· Nunca prometa algo que você não possa cumprir.
· Você fará da sua vida um inferno se você desistir.
· Trate as outras pessoas como se você fosse as outras pessoas.
· Mantenha-se entusiasmado com as incríveis possibilidades que a vida lhe oferece.
· A única coisa impossível é aquilo que ainda não foi tentado realizar.
· Para se livrar de maus hábitos, confesse as suas faltas a alguém de sua inteira confiança.
· Se você crê que alguma coisa é possível, ela será.


imagem: Internet



SELO



Recebi um selinho da Jeanne, do blog:http://conscienciaevida.blogspot.com/
Obrigado, Jeanne pelo carinho!

Regras:
1 - Exibir a imagem;
2 - Postar o link do blog que o premiou;
3 - Publicar regras;
4 - Indicar 10 blogs para receber o selo;
5 - Avisar aos indicados.
Repasso o selo para:
http://conscienciaevida.blogspot.com/
http://sempre-umpoucodetudo.blogspot.com/
http://shekynah.blog.uol.com.br/
http://blogluzinterior.blogspot.com/

segunda-feira, 20 de abril de 2009

A ESPERANÇA NUNCA MORRE


O asilo de idosos recebeu naquela manhã mais uma senhora.

Chegou calada, sentou-se em uma cadeira de rodas e mergulhou em lágrimas. O semblante traduzia a desesperança e a mágoa pelo abandono. Notava-se que o seu único intuito era aguardar a morte. Parecia que a sua volta tudo já morrera, igualmente.

Foi então que um jovem, que costumava visitar os idosos com regularidade, se aproximou. Tentou conversar. Mas ela se mantinha calada, num protesto mudo de rejeição aos homens que a haviam deixado ali. Longos suspiros escapavam do seu peito e as lágrimas rolavam, silenciosas. O rapaz brincou, perguntou e insistiu. Ela não conseguiu resistir. Sorriu e acabou por contar a triste história de sua vida.

Fora uma mulher muito rica. Com o marido, administrava sete fazendas. Com a morte dele, ela assumira os compromissos, ao tempo que cuidava da única filha. Quando a filha se casou, estranhamente foi se acercando da mãe. Começou a se interessar pelos negócios. Depois, foi a vez do genro. Tarefas divididas. Esforços somados.

Ela pensava em como tudo, um dia, deveria ficar para a filha e os netos. Talvez ela, em sua velhice, pudesse realizar algumas viagens que nunca se permitira. Aos setenta e dois anos, por insistência da filha, passou-lhe uma procuração, concedendo-lhe amplos poderes. Fora seu erro. Em plena posse de tudo o que um dia seria seu por direito, a filha aliou-se ao marido e em doloroso processo, conseguiu que a mãe fosse declarada incapaz.

Por fim, a colocaram naquele asilo, sem recursos. Não era para morrer de desgosto? Concluiu a senhora. O jovem, reconhecendo nela os valores da liderança, da capacidade de trabalho, lhe falou do quanto ela poderia enriquecer outras vidas. Ela era uma pessoa com experiência administrativa.

Por que não se dispor ao trabalho naquela instituição, auxiliando o serviço de voluntários e funcionários?

Por que não reunir aqueles idosos todos, sem esperança, e lhes falar da terra, de grãos, produção, gado, semeaduras?

Afinal, muitos deles vinham do campo e com certeza gostariam de ouvir sobre o que fora a tônica das suas vidas, por um largo tempo.

Ela ouviu, ouviu e aceitou a idéia.

Levantou-se da cadeira de rodas onde se jogara e começou a agir.

Sua filha e seu genro lhe haviam usurpado os bens, arrancando-lhe as possibilidades de viver como desejasse.

Mas não podiam lhe destruir as conquistas interiores.

Ela tinha valor e esse valor podia ser usado em prol de outros desesperançados.

Ergueu-se, sacudiu a poeira da mágoa e começou a fazer sol em outras vidas, inundando-se de luz.

***

Se você está triste porque foi abandonado, lembre-se dos que nunca tiveram família, lar e afetos. Se você está magoado porque lhe feriram, não permita que isso destrua o restante da sua vida. Ninguém lhe pode tirar as conquistas realizadas, os talentos conseguidos e a imensa capacidade de amar que temos todos nós, espíritos imortais, filhos de Deus.


(texto da equipe de redação do Momento Espírita)



quarta-feira, 15 de abril de 2009

OS HOMENS-ILHA


As cidades têm conhecido, através do tempo, modalidades diversas de diferenciação social. Nos tempos de hoje, às portas do novo milénio, podemos afirmar, convictamente, que o projecto de modernidade invadiu tudo e todos. Apesar de tal afirmação não poder ser contestada nem pelos mais críticos, devemos ter também consciência dos custos dessa modernidade.
Com efeito, em termos sociais tem existido também uma evolução, mas no sentido inverso ao desejado. As assimetrias, cada vez mais têm sido postas em relevo, de tal modo, que, hoje, a cidade está cheia de “ilhas de exclusão”, bem visíveis, mesmo aos olhos dos menos atentos. Ilhas onde vivem seres humanos, afinal homens que também merecem ter oportunidades para serem felizes. Homens que aguardam a sua vez para fugir ao estado de Exclusão Social a que foram “condenados” por alguns daqueles que vivem no exterior dessas ilhas. Homens que aguardam o auxílio de outros homens, afinal seus companheiros da viagem.
De acordo com esta realidade, os rostos excluídos vão-se multiplicando a um ritmo assustador, que vão tornando a viagem, que se pretendia harmoniosa e bonita, carregada de contornos sombrios onde cada vez menos se sorri.

Paulo Alexandre Brito Pais Gaspar

In: As cidades e os rostos da exclusão
Universidade Portucalense – Educação Social, Porto, 1999

domingo, 12 de abril de 2009

ALGUNS E NÓS


Nunca influenciaremos a todos,

Mas sempre influenciaremos alguns.

Reflitamos no assunto,

Revendo o que transmitimos.

A descrença suscita a descrença,

A dúvida gera a dúvida.

O desânimo sugere o desânimo,

A tristeza espalha a tristeza.

A fé atraí a fé,

A esperança acende a esperança.

A bondade cria a bondade,

O amor estende o amor.



imagem: Internet

segunda-feira, 6 de abril de 2009

A ROUPA DE GANDHI


Mahatma Gandhi só usava uma tanga a fim de se identificar com as massas simples da Índia, pra ele as vestimentas nunca foram importantes.

Certa vez ele foi convidado pelo governador inglês para uma festa beneficente e chegou vestido como de hábito, como uma tanga.

Os criados vendo-o não o deixaram entrar, pois era uma festa de gala.

Ele tranqüilamente, voltou para casa e enviou um pacote ao governador, por um mensageiro. Dentro continha um terno.

O governador ligou para a casa dele e lhe perguntou o significado do embrulho.

O grande homem respondeu:- Fui convidado para a sua festa, mas não me permitiram entrar por causa da minha roupa. Se for a roupa que vale, eu lhe enviei o meu terno.

Desta forma, Mahatma Gandhi provou que a "roupa não faz o homem"... e nós ainda temos o hábito de "olhar" as pessoas pela sua maneira de vestir ou calçar, ou seja, continuamos vendo o externo, sem nos importar o conteúdo.



imagem: Internet

quinta-feira, 2 de abril de 2009

QUERO SILÊNCIO


ANNA VERONICA MAUTNER

Silêncio. Silêncio, por favor. Psiu. Gritamos e colocamos janelas à prova de som, paredes almofadadas, tapetes, forros etc. O barulho de construção, de serra elétrica, de motores de carro, de buzinas -é o preço da modernidade, mas não é sobre isso que eu quero falar, e sim sobre o barulho humano de crianças e jovens. Quero falar dos sons das gentes.
Há anos, fala-se sobre a dificuldade de conciliar modernidade com ausência de silêncio e falta de espaço. Amplo espaço silencioso virou artigo de luxo.Contudo, tenho que confessar que somos nós, adultos, que liberamos e orquestramos esse inferno em que o barulho humano transformou o nosso mundo. Assentimos que ruídos ensurdecedores feitos por crianças, jovens e jovens adultos dominem.
Existem certos recintos que não conseguimos evitar, e, assim, ninguém consegue um encontro consigo mesmo, que sem silêncio é impossível.Nada contra a alegria e tudo contra o som pelo som, só para fazer companhia e evitar esse encontro. Musiquinha de fundo invade o planeta. Ficamos sem refúgio. Solidão e silêncio viraram palavrão?
Creiam-me, mesmo em hotéis grandões, é difícil encontrar lugar onde a criança entra sem fazer barulho. Só no bar, onde o escurinho à meia-luz é sinal, aliás o único respeitado pelas crianças. Em todos os lugares, seja ônibus, avião, lanchonete, cantina, somos envolvidos por gritos e por música, jamais por sussurros.
Como é que as crianças, as mesmas que gritam e galopam pelos corredores, conseguem manter-se em silêncio na missa, no culto, em enterros e em velórios? Como é que respeitam também o cinema?
Pode parecer até que sou contra criança, mas não sou, não, pois acho que somos nós, os adultos, por temer o silêncio, que instigamos ou deixamos o barulho vingar em volta de nós.
Quando vem uma ordem de silêncio pra valer, elas se calam e param de correr. Vivemos um momento e em um universo em que a aversão ao silêncio não se manifesta só com música de fundo, com escapamento desregulado, com os motoqueiros, mas ainda nos damos ao luxo de liberar qualquer barulhento em qualquer lugar.
O que aconteceria se, de repente, o silêncio caísse sobre nós? Respondo: discursos interiores, voz da "consciência", emergiriam. Talvez sejamos todos culpados por maus pensamentos e/ou intenções, o que nos leva a viver em permanente esquiva de nós mesmos.
Com a barulheira que nos rodeia, tornamo-nos surdos a nós mesmos. Parece que o lema atual é: evitar o silêncio é o dever de todos. Deseduquem-se os outros. Silêncio é necessário para que se possa manter os homens como seres pensantes, criativos, dotados de memória e livres do excesso de estresse.Não quero que o silêncio só exista na calada da noite, no alto das montanhas, no ermo das matas. Quero-o no contato com as pessoas queridas, ricas e coloridas -meus semelhantes. Não quero ser misantropa, quero ruído normal que me permita falar, sentir e pensar.

ANNA VERONICA MAUTNER, psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, é autora de "Cotidiano nas Entrelinhas" (ed. Ágora)

Imagem: Internet

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